Antes de entrar no tema de dom de profecia tratemos um pouco sobre os dons do ES em geral
Pergunta: "Existe uma lista bíblica de dons espirituais?"
Resposta:Na verdade, existem três listas bíblicas dos "dons do Espírito", também conhecidos como dons espirituais. As três principais passagens que descrevem os dons espirituais são Romanos 12:6-8, 1 Coríntios 12:4-11 e 1 Coríntios 12:28. Os dons espirituais identificados em Romanos 12 são profetizar, servir, ensinar, incentivar, dar, liderança e misericórdia. A lista em 1 Coríntios 12:4-11 inclui a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento, fé, cura, poderes miraculosos, profecia, discernimento dos espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas. A lista em 1 Coríntios 12:28 inclui curar, ajuda, governos, variedade de línguas. Uma breve descrição de cada dom segue:
Profecia - A palavra grega traduzida como "profetizar" ou "profecia" em ambas as passagens corretamente significa "proclamar" ou declarar a vontade divina, interpretar os propósitos de Deus, ou tornar conhecida de forma alguma a verdade de Deus que é projetada para influenciar as pessoas. A ideia de predizer o futuro foi adicionada em algum momento da Idade Média e é uma contradição de outras passagens bíblicas que condenam adivinhação ou predizer o futuro (Atos 16:16-18).
Servir - Também conhecida como "ministério", a palavra grega diakonian, da qual obtemos a palavra "diácono", significa um serviço de qualquer espécie, a aplicação generalizada de uma ajuda concreta às pessoas necessitadas.
Ensinar - Este dom envolve a análise e a proclamação da Palavra de Deus, explicando o seu significado, contexto e aplicação à vida do ouvinte. O mestre talentoso é aquele que tem a capacidade especial de instruir e comunicar conhecimento de forma clara, especificamente as doutrinas da fé.
Encorajamento - Também chamado de "exortação", este dom é evidente naqueles que consistentemente encorajam outras pessoas a prestar atenção e seguir a verdade de Deus. Isso pode envolver correção ou edificar outras pessoas através do reforço da fé fraca ou do conforto durante tribulações.
Repartir – Ter o dom de repartir se aplica àqueles que alegremente compartilham o que têm com os outros, quer seja de forma material, financeira, ou o seu tempo e atenção pessoal. O doador se preocupa com as necessidades dos outros e procura oportunidades de compartilhar os bens, dinheiro e tempo conforme a necessidade surja.
Liderança - O líder talentoso é aquele que governa, preside ou tem a gestão de outras pessoas na igreja. A palavra significa literalmente "guia" e traz consigo a ideia de alguém que dirige um navio. O que possui o dom de liderança governa com sabedoria e graça e exibe o fruto do Espírito em sua vida ao liderar com o próprio exemplo.
Misericórdia - Intimamente ligado com o dom de encorajamento, o dom de misericórdia é óbvio naqueles que são compassivos com pessoas que estão em angústia, mostrando simpatia e sensibilidade juntamente com o desejo e os recursos para diminuir seu sofrimento de uma maneira afável e alegre.
Palavra de sabedoria - O fato de que este dom é descrito como a "palavra" de sabedoria indica que é um dos dons de falar. Este dom descreve alguém que pode compreender e proclamar a verdade bíblica de tal forma a aplicá-la habilmente a situações da vida com todo o discernimento.
Palavra de conhecimento - Este é um outro dom de falar que envolve compreender a verdade com um entendimento que só vem por revelação de Deus. Aqueles com o dom do conhecimento entendem as coisas profundas de Deus e os mistérios de Sua Palavra.
Fé - Todos os crentes possuem fé em alguma medida porque é um dos dons do Espírito concedidos a todos os que vêm a Cristo por fé (Gálatas 5:22-23). O dom espiritual da fé é exibido por aquele que possui uma forte e inabalável confiança em Deus, sua Palavra, suas promessas e o poder da oração para efetuar milagres.
Cura - Embora Deus ainda cure hoje, a capacidade dos homens para produzir curas milagrosas pertencia aos apóstolos da igreja do primeiro século com o propósito de afirmar que sua mensagem era de Deus. Os cristãos de hoje não têm o poder de curar os doentes ou ressuscitar os mortos. Se tivessem, os hospitais e necrotérios estariam cheios dessas pessoas "dotadas" esvaziando as camas e caixões em toda parte.
Poderes miraculosos - Também conhecido como a operação de milagres, este é um outro temporário dom de sinal que envolvia a realização de eventos sobrenaturais que só poderiam ser atribuídos ao poder de Deus (Atos 2:22). Este dom foi exibido por Paulo (Atos 19:11-12), Pedro (Atos 3:6), Estêvão (Atos 6:8), Filipe (Atos 8:6-7), entre outros.
Distinguir (discernir) os espíritos - Algumas pessoas possuem a habilidade única para distinguir a verdadeira mensagem de Deus da do enganador, Satanás, cujos métodos incluem doutrina enganosa e errada. Jesus disse que muitos viriam em seu nome e enganariam a muitos (Mateus 24:4-5), mas o dom de discernir espíritos é dado à Igreja para protegê-la de falsos mestres.
Falar em línguas - O dom de línguas é um dos temporários "dons de sinais" dados à Igreja primitiva para permitir que o evangelho fosse pregado em todo o mundo a todas as nações e em todas as línguas conhecidas. Envolvia a capacidade divina de falar em línguas até então desconhecidas ao falante. Este dom autenticava a mensagem do evangelho e aqueles que a pregavam como provenientes de Deus. A frase "diversidade de línguas" ou "diferentes tipos de línguas" efetivamente elimina a ideia de uma "linguagem de oração pessoal" como um dom espiritual.
Interpretação de línguas - Uma pessoa com o dom de interpretação de línguas podia entender o que o falador em línguas estava dizendo embora não conhecesse a língua que estava sendo falada. O intérprete de línguas então comunicaria a mensagem do falador para todos os outros, para que todos pudessem entender.
Ajuda – Esse dom é intimamente relacionado com o dom de misericórdia. Aqueles com o dom de ajuda são os que podem ajudar ou prestar assistência a outros na igreja com compaixão e graça. Isso tem uma ampla gama de possibilidades de aplicação. Mais importante, esta é a capacidade especial de identificar aqueles que estão lutando com dúvidas, medos e outras batalhas espirituais; de se aproximar daqueles em necessidade espiritual com uma palavra gentil e uma atitude compreensiva e compassiva; de falar verdade bíblica que seja ao mesmo tempo convencedora e amorosa.
Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/lista-dons-espirituais.html#ixzz2ojhkUqvJ
Pergunta: "Como saber qual o meu dom espiritual?"
Resposta:Não há fórmula mágica ou “teste” para sabermos quais são nossos dons espirituais. O Espírito Santo distribui os dons como Ele mesmo determina (I Coríntios 12:7-11). Ao mesmo tempo, Deus não quer que sejamos ignorantes em como Ele quer que nós o sirvamos. O problema é que é muito fácil que fiquemos tão presos à idéia de dons espirituais que busquemos apenas servir a Deus na área em que sentimos ter um dom espiritual. Não é assim que os dons espirituais funcionam. Deus nos chama para servirmos a Ele com obediência. Ele nos equipará com qualquer dom ou dons que precisarmos para realizar a tarefa ou tarefas que Ele nos chamar a fazer.
Identificar nosso dom espiritual é algo que podemos conseguir de várias formas. “Testes” e avaliações, nos quais não podemos confiar totalmente, podem, entretanto, nos ajudar a compreender onde pode estar nosso dom. A confirmação por parte de outras pessoas também pode dar uma luz quanto ao nosso dom espiritual. Outras pessoas que nos vêem servindo ao Senhor podem freqüentemente identificar um dom espiritual em uso que nós mesmos não percebemos ou reconhecemos. A oração também é importante. A única pessoa que sabe exatamente como somos espiritualmente capacitados é o mesmo que nos capacita com dons: o Espírito Santo. Podemos pedir a Deus que nos mostre como somos capacitados, para que possamos melhor usar esses dons espirituais para Sua glória.
Sim, Deus chama alguns para serem professores e dá a eles o dom do ensino. Deus chama alguns para serem servos e os abençoa com o dom de generosidade. Entretanto, saber especificamente nosso dom espiritual não é desculpa para que não sirvamos a Deus em áreas fora de nosso dom. É então proveitoso saber que dons espirituais Deus nos deu? Claro que sim. É errado se concentrar tanto nos dons espirituais que perdemos outras oportunidades de servir a Deus? Sim! Se formos dedicados, com disposição para sermos usados por Deus, Ele nos equipará com os dons espirituais de que precisamos.
Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/dom-spiritual.html#ixzz2ojiYUl8E
A profecia é o mais importante dos três dons de inspiração ou de expressão vocal e a razão por que ela é o mais importante é porque são necessários os outros dois juntos – a variedades de línguas e a interpretação de línguas – para igualar-se à profecia. Paulo disse em I Co. 14:5: “...quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar...”. Dá a entender que o falar em línguas e a interpretação equivalem-se á profecia. Assim sendo, a profecia é realmente o mais importante destes três dons de inspiração ou expressão vocal. A profecia é a expressão vocal sobrenatural num idioma conhecido e as variedades de línguas são a expressão vocal sobrenatural num idioma desconhecido. A interpretação de línguas é uma exposição sobrenatural daquilo que foi dito em línguas. A palavra hebraica que é traduzida “profetizar” significa “sair fluindo” e transmite o pensamento de “borbulhar” como uma fonte, gotejar, sair aos borbulhes, jorrar. A palavra grega que é traduzida “profetizar” significa “falar em prol de outrem”. Significa falar em nome de Deus, ou ser Seu porta-voz.
O DOM DE PROFECIA PARA TODOS - 1 Co. 14:1-5
Nesse trecho das Escrituras, Paulo nos manda procurar com zelo os dons espirituais, mas especialmente que profetizemos. Isso não significa que não devemos desejar os demais dons, mas que devemos colocar esse dom em primeiro lugar. No fim desse capítulo, Paulo repetiu: “Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar”. Dessa maneira, Paulo, escrevendo pela inspiração do Espírito Santo, enfatizou a importância da profecia.
O DOM DA PROFECIA E O MINISTÉRIO DO PROFETA
O simples dom da profecia não deve ser confundido com o cargo profético. (I Co. 14:3). Dessa maneira, percebemos facilmente que no simples dom de profecia não há revelação. No cargo de profeta, porém, freqüentemente vemos a revelação sair até mesmo como profecia. É interessante notar, também, a diferença entre a profecia no Antigo e no Novo Testamento. No Antigo Testamento, a profecia é essencialmente PREDIZER eventos futuros, ao passo que no Novo Testamento, há uma mudança forte para a PROCLAMAÇÃO. No simples dom da profecia, não há nenhuma predição. Paulo está dizendo a igreja em Corinto que ela deve procurar profetizar e desejar os dons espirituais – mais muito mais que profetizem. Mas Paulo acabou de dizer-lhes no capítulo doze de 1º Coríntios que Deus colocara na Igreja: “...em primeiro lugar apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres...”(v.28). Depois, Paulo perguntou: “Porventura são todos apóstolos?” A resposta é não. Se o profetizar transformasse uma pessoa em profeta, Paulo estaria contradizendo a si mesmo. Entretanto, o fato de alguém ter profetizado não o transforma em profeta. Significa que a pessoa exerceu o simples dom da profecia.
Por exemplo, um rico tem dinheiro e todos nós temos pelo menos algum dinheiro, mas isso não nos torna ricos. Semelhantemente, um profeta profetiza, mas nem sempre uma pessoa que profetiza é profeta. O profeta, por exemplo, terá mais dons do Espírito Santo em operação do que apenas o dom de profecia. Ele tem dons de revelação operando juntamente com a profecia. Paulo disse em I Co. 14:29: “Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem”. Depois no verso 30: “Se, porém, vier revelação a outrem (isso é: a outro profeta), cale-se o primeiro”. Aqui, Paulo está falando a respeito da revelação. O profeta teria esses outros dons da revelação em operação. Sedo assim, para ocupar o cargo de profeta, a pessoa precisa ter, operando no seu ministério, o dom de profecia, mais pelo menos dois dos dons da revelação: palavra de sabedoria, palavra de conhecimento ou discernimento de espíritos. Não devemos, portanto, confundir o cargo de profeta com o simples dom da profecia que todos os fieis são exortados a procurar com zelo. Todos podem ter o dom de profecia, pois Deus não nos teria mandado procurar com zelo aquilo que não está dentro do nosso alcance.
Todos podem profetizar, mas nem todos podem ser profetas!!! Em Atos 21 vemos uma ilustração bíblica do dom de profecia. (8-11). Note que todas as quatro filhas de Filipe tinham esse simples dom de profecia. Essas jovens devem, por certo, ter profetizado nos cultos realizados na casa delas; de outra forma, Paulo e seu grupo não teriam sabido que profetizavam. Falavam ao grupo inteiro, edificando, exortando e consolando. Segundo parece, não fizeram nenhuma profecia quanto a Paulo. Quando, porém, chegou o profeta Ágabo, trouxe algo de ordem superior que transmita REVELAÇÃO. Vemos, portanto, que o profeta pode profetizar – mas a mensagem que ele traz não tenha nada de profecia. Pode vir através do dom de profecia, a medida que simplesmente fala aquilo que recebeu da parte do Senhor: “Assim diz o Senhor” . Em Atos 21:10-11 foi um dom da revelação – a palavra da sabedoria – em operação através do dom da profecia. Alguns pensam que profetizar significa pregar. Toda a expressão vocal inspirada é profecia, de alguma ou de outra forma, mas a profecia não é pregação. Às vezes, há um elemento de profecia na pregação, quando a pessoa é ungida pelo Espírito Santo e inspirada a dizer coisas que provêm do coração ao invés da cabeça; mas essa é apenas uma fase da operação do dom de profecia. Pregar significa proclamar, anunciar, clamar ou contar. O propósito bíblico do dom da profecia é diferente do propósito da pregação. Jesus não disse que os homens seriam salvos pela loucura da profecia, mas pela loucura da pregação. Os dons sobrenaturais são dados para atrair a atenção das pessoas, e não para salvá-las. Mesmo no Dia de Pentecostes, quando as pessoas falavam em línguas, ninguém foi salvo a não ser quando Pedro se colocou em pé e pregou a elas.
USO ERRÓNEO DO DOM - 1 Ts. 5:19-21
Outra área de confusão no tocante ao dom de profecia é causada pelo abuso desse dom. A Igreja em Tessalônica tinha visto tanto abuso do dom de profecia que quase o desprezavam. Por isso Paulo, escrevendo pelo Espírito Santo de Deus, tinha que dizer aos membros: “Não desprezeis profecias”. Se as pessoas usassem esse dom conforme ensinam as Escrituras, seria uma grande benção. Mas alguns escutam um pastor que tem o ministério de profeta transmitindo revelações, e pensam que podem fazer o mesmo. Procuram, portanto, produzir algumas previsões, ao invés de simplesmente proclamar, e se metem em apuros. Conforme vemos, o dom de profecia é dado para edificar a Igreja. Esse dom também é dado para exortar a Igreja. A palavra “exortar” significa aqui, segundo o texto grego, “chamar para mais perto de Deus”. Em seguida, nosso texto diz que o dom da profecia é dado para consolar. Muita coisa que algumas pessoas chamam de profecia nunca consola a ninguém; pelo contrário, os desconsola.
A PROFECIA E A VIDA DE ORAÇÃO
O dom de profecia, assim, como as línguas, tem a ver com mais do que expressões vocais públicas. A profecia pode ser usada em nossa vida de oração. Muitas vezes, enquanto estamos em oração, Deus nos enche do Espírito Santo e falamos em línguas. Falar em línguas é o começo de todas essas coisas, mas Deus quer que todo crente cheio do Espírito Santo faça mais do que falar em línguas. Ele quer que saibamos interpretar. E Ele quer que profetizamos. Paulo não inferiu que apenas uns poucos crentes falariam em outras línguas. Encorajava a totalidade da Igreja em Corinto a orar em línguas e a adorar a Deus. Disse em seguida, “Pelo que, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar” (I Co. 14:13). Deus não nos mandaria orar pedindo algo que não podemos receber. E ele também deseja que profetizamos, pois Ele disse com clareza: “Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar”.1 Co. 14:1. Ele mandou procurar com zelo o dom de profetizar. Mediante esse dom de profecia, podemos falar sobrenaturalmente, não somente com os homens, mas também cm Deus. Mediante a profecia, podemos desfrutar de uma comunhão com Deus no Espírito Santo que ultrapassa qualquer coisa que tenhamos conhecido antes.
http://www.ifamilia.com.br/index/index.php?view=article&catid=68%3Aespirito-santo&id=178%3Adom-de-profecia&option=com_content&Itemid=111
O ensino bíblico sobre a profecia
Aspectos distintos da atividade profética
Quando estudamos a atividade profética na Bíblia Sagrada, encontramo-la manifestando-se em três aspectos distintos.
Em primeiro lugar, vemos a profecia como ministério permanente recebido de Deus no Antigo Testamento, em Israel (Hb 1.1; 2Pe 1.19 e Jr 35.15).
Em segundo lugar, identificamos no Novo Testamento a profecia como um dom ministerial na Igreja (Ef 4.11-13; 1Co 12.28-29 e Ef 2.20).
Por fim, vemos ainda no Novo Testamento a profecia como dom espiritual na Igreja, na congregação (At 2.17-18; 1Co 12.10; 14.1-4, 29-40; Rm 12.6-8).
Em primeiro lugar, vemos a profecia como ministério permanente recebido de Deus no Antigo Testamento, em Israel (Hb 1.1; 2Pe 1.19 e Jr 35.15).
Em segundo lugar, identificamos no Novo Testamento a profecia como um dom ministerial na Igreja (Ef 4.11-13; 1Co 12.28-29 e Ef 2.20).
Por fim, vemos ainda no Novo Testamento a profecia como dom espiritual na Igreja, na congregação (At 2.17-18; 1Co 12.10; 14.1-4, 29-40; Rm 12.6-8).
Profecia no Novo Testamento
Falaremos nesse ponto sobre o dom ministerial de profeta no Novo Testamento. Trata-se do ministério profético na Nova Aliança. Não confundir com o dom de profecia.
O termo profeta, como já vimos, significa literalmente porta-voz, como em Êxodo 7.1 e Lucas 1.70. Essa é a idéia do ministério profético.
As diferenças entre o ministério profético (dom ministerial) e o dom de profecia são as seguintes:
O termo profeta, como já vimos, significa literalmente porta-voz, como em Êxodo 7.1 e Lucas 1.70. Essa é a idéia do ministério profético.
As diferenças entre o ministério profético (dom ministerial) e o dom de profecia são as seguintes:
1) O ministério profético não é para todos. “São todos profetas?”, 1Co 12.29. Em Éfesios 4.11, Paulo diz que Deus “deu uns” para profetas. O dom espiritual de profecia, ao contrário, é para todos: “Todos podereis profetizar”, 1Co 14.31.
2) O dom de profecia é uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo concedida a uma pessoa da congregação, do povo, para transmitir a mensagem de Deus. O ministério profético resultante do respectivo dom ministerial é, por sua vez, exercido através de um ministro dado por Deus à Igreja.
A profecia no ministério profético, como aqui abordado, não é a pregação comum. É uma mensagem divina revelada no momento, ao passo que a pregação habitual é estudada, preparada (1Tm 5.17b).
2) O dom de profecia é uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo concedida a uma pessoa da congregação, do povo, para transmitir a mensagem de Deus. O ministério profético resultante do respectivo dom ministerial é, por sua vez, exercido através de um ministro dado por Deus à Igreja.
A profecia no ministério profético, como aqui abordado, não é a pregação comum. É uma mensagem divina revelada no momento, ao passo que a pregação habitual é estudada, preparada (1Tm 5.17b).
3) No dom de profecia, Deus usa principalmente o aparelho fonador da pessoa; no ministério profético, Deus usa principalmente a mente da pessoa.
4) O dom de profecia tem âmbito local, congregacional; o dom ministerial tem âmbito geral e itinerante (At 11.27; 13.1,3 e 15.32-34).
Precisamos de ambos hoje na Igreja! (Pv 29.18; At 15.32). A Bíblia diz, em Atos, que os “profetas exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras”.
A unção divina sobre o profeta costuma ser repentina. No mestre, costuma ser durativa.
O forte do profeta como dom ministerial é expor os padrões de justiça divina para o povo. O profeta é um arauto da santidade de Deus. O seu espírito ferve com isso. Ele foi chamado para isso, geme por causa disso, da santidade de Deus e de tudo o que é dEle!
A mensagem de Deus sai da mente e da boca do profeta como chamas de fogo santo e divino. João 5.35 diz de João Batista, o profeta: “Ele era candeia que ardia”. O profeta de Deus faz o carnal estremecer, parar e considerar o seu mau e tortuoso caminho (At 24.24-25). O profeta recebe de Deus amplas revelações divinas (Ef 3.5).
Vejamos, agora, um pouco sobre o dom de profecia.
A finalidade do dom de profecia (1Co 12.10 e 14.3,31) na congregação é edificar, consolar, exortar e predizer. Paulo apresenta razões pelas quais o dom de profecia é o principal dom espiritual (1Co 13.2 e 14.1,5,39).
A profecia edifica a congregação como um corpo, e não apenas como indivíduos (1Co 14.4). Ela é um meio de expressão dos demais dons (1Tm 4.14).
A profecia é também um sinal para a Igreja, ao passo que as línguas são um sinal para os fiéis (1Co 14.22). A profecia não se destina a dirigir pessoas e congregações. Em Atos 15, vemos uma assembléia cristã reunida, tendo profetas presentes (At 15.32), mas quem dirigiu a assembléia foi Tiago, o pastor (At 15.15). No Antigo Testamento, não era o profeta que dirigia a congregação, mas o sacerdote.
Os dois aspectos da profecia são a profecia das Escrituras, a qual é inerrante (2Pd 1.20 e Jo 10.35b), e a profecia da Igreja. Esta última pode ser julgada (1Co 14.29), isso porque o profeta pode vir a falar do seu próprio espírito (Ez 13.3 e 1Cr 17.2-5,11-12).
Não é Deus mesmo quem fala no momento da profecia hoje. É o profeta quem fala, transmitindo a mensagem de Deus (1Co 14.29). Se fosse Deus mesmo quem falasse, a mensagem não precisaria ser julgada (1Ts 5.21; 2Pd 2.1-3; 1Jo4.1 e Pv 14.15).
A manifestação do dom de profecia (bem como os demais dons) durante o culto deve ter limite: “Falem dois ou três profetas”, 1Co 14.29. Isso significa que a maior parte do tempo do culto deve ser para exposição da Palavra de Deus.
O forte do profeta como dom ministerial é expor os padrões de justiça divina para o povo. O profeta é um arauto da santidade de Deus. O seu espírito ferve com isso. Ele foi chamado para isso, geme por causa disso, da santidade de Deus e de tudo o que é dEle!
Vejamos, agora, um pouco sobre o dom de profecia.
A finalidade do dom de profecia (1Co 12.10 e 14.3,31) na congregação é edificar, consolar, exortar e predizer. Paulo apresenta razões pelas quais o dom de profecia é o principal dom espiritual (1Co 13.2 e 14.1,5,39).
A profecia edifica a congregação como um corpo, e não apenas como indivíduos (1Co 14.4). Ela é um meio de expressão dos demais dons (1Tm 4.14).
A profecia é também um sinal para a Igreja, ao passo que as línguas são um sinal para os fiéis (1Co 14.22). A profecia não se destina a dirigir pessoas e congregações. Em Atos 15, vemos uma assembléia cristã reunida, tendo profetas presentes (At 15.32), mas quem dirigiu a assembléia foi Tiago, o pastor (At 15.15). No Antigo Testamento, não era o profeta que dirigia a congregação, mas o sacerdote.
Os dois aspectos da profecia são a profecia das Escrituras, a qual é inerrante (2Pd 1.20 e Jo 10.35b), e a profecia da Igreja. Esta última pode ser julgada (1Co 14.29), isso porque o profeta pode vir a falar do seu próprio espírito (Ez 13.3 e 1Cr 17.2-5,11-12).
Não é Deus mesmo quem fala no momento da profecia hoje. É o profeta quem fala, transmitindo a mensagem de Deus (1Co 14.29). Se fosse Deus mesmo quem falasse, a mensagem não precisaria ser julgada (1Ts 5.21; 2Pd 2.1-3; 1Jo4.1 e Pv 14.15).
A manifestação do dom de profecia (bem como os demais dons) durante o culto deve ter limite: “Falem dois ou três profetas”, 1Co 14.29. Isso significa que a maior parte do tempo do culto deve ser para exposição da Palavra de Deus.
A profecia é o mais importante dos três dons de inspiração ou de expressão vocal e a razão por que ela é o mais importante é porque são necessários os outros dois juntos – a variedades de línguas e a interpretação de línguas – para igualar-se à profecia. Paulo disse em I Co. 14:5: “...quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar...”. Dá a entender que o falar em línguas e a interpretação equivalem-se á profecia. Assim sendo, a profecia é realmente o mais importante destes três dons de inspiração ou expressão vocal. A profecia é a expressão vocal sobrenatural num idioma conhecido e as variedades de línguas são a expressão vocal sobrenatural num idioma desconhecido. A interpretação de línguas é uma exposição sobrenatural daquilo que foi dito em línguas. A palavra hebraica que é traduzida “profetizar” significa “sair fluindo” e transmite o pensamento de “borbulhar” como uma fonte, gotejar, sair aos borbulhes, jorrar. A palavra grega que é traduzida “profetizar” significa “falar em prol de outrem”. Significa falar em nome de Deus, ou ser Seu porta-voz.
O DOM DE PROFECIA PARA TODOS - 1 Co. 14:1-5
Nesse trecho das Escrituras, Paulo nos manda procurar com zelo os dons espirituais, mas especialmente que profetizemos. Isso não significa que não devemos desejar os demais dons, mas que devemos colocar esse dom em primeiro lugar. No fim desse capítulo, Paulo repetiu: “Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar”. Dessa maneira, Paulo, escrevendo pela inspiração do Espírito Santo, enfatizou a importância da profecia.
O DOM DA PROFECIA E O MINISTÉRIO DO PROFETA
O simples dom da profecia não deve ser confundido com o cargo profético. (I Co. 14:3). Dessa maneira, percebemos facilmente que no simples dom de profecia não há revelação. No cargo de profeta, porém, freqüentemente vemos a revelação sair até mesmo como profecia. É interessante notar, também, a diferença entre a profecia no Antigo e no Novo Testamento. No Antigo Testamento, a profecia é essencialmente PREDIZER eventos futuros, ao passo que no Novo Testamento, há uma mudança forte para a PROCLAMAÇÃO. No simples dom da profecia, não há nenhuma predição. Paulo está dizendo a igreja em Corinto que ela deve procurar profetizar e desejar os dons espirituais – mais muito mais que profetizem. Mas Paulo acabou de dizer-lhes no capítulo doze de 1º Coríntios que Deus colocara na Igreja: “...em primeiro lugar apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres...”(v.28). Depois, Paulo perguntou: “Porventura são todos apóstolos?” A resposta é não. Se o profetizar transformasse uma pessoa em profeta, Paulo estaria contradizendo a si mesmo. Entretanto, o fato de alguém ter profetizado não o transforma em profeta. Significa que a pessoa exerceu o simples dom da profecia.
Por exemplo, um rico tem dinheiro e todos nós temos pelo menos algum dinheiro, mas isso não nos torna ricos. Semelhantemente, um profeta profetiza, mas nem sempre uma pessoa que profetiza é profeta. O profeta, por exemplo, terá mais dons do Espírito Santo em operação do que apenas o dom de profecia. Ele tem dons de revelação operando juntamente com a profecia. Paulo disse em I Co. 14:29: “Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem”. Depois no verso 30: “Se, porém, vier revelação a outrem (isso é: a outro profeta), cale-se o primeiro”. Aqui, Paulo está falando a respeito da revelação. O profeta teria esses outros dons da revelação em operação. Sedo assim, para ocupar o cargo de profeta, a pessoa precisa ter, operando no seu ministério, o dom de profecia, mais pelo menos dois dos dons da revelação: palavra de sabedoria, palavra de conhecimento ou discernimento de espíritos. Não devemos, portanto, confundir o cargo de profeta com o simples dom da profecia que todos os fieis são exortados a procurar com zelo. Todos podem ter o dom de profecia, pois Deus não nos teria mandado procurar com zelo aquilo que não está dentro do nosso alcance.
Todos podem profetizar, mas nem todos podem ser profetas!!! Em Atos 21 vemos uma ilustração bíblica do dom de profecia. (8-11). Note que todas as quatro filhas de Filipe tinham esse simples dom de profecia. Essas jovens devem, por certo, ter profetizado nos cultos realizados na casa delas; de outra forma, Paulo e seu grupo não teriam sabido que profetizavam. Falavam ao grupo inteiro, edificando, exortando e consolando. Segundo parece, não fizeram nenhuma profecia quanto a Paulo. Quando, porém, chegou o profeta Ágabo, trouxe algo de ordem superior que transmita REVELAÇÃO. Vemos, portanto, que o profeta pode profetizar – mas a mensagem que ele traz não tenha nada de profecia. Pode vir através do dom de profecia, a medida que simplesmente fala aquilo que recebeu da parte do Senhor: “Assim diz o Senhor” . Em Atos 21:10-11 foi um dom da revelação – a palavra da sabedoria – em operação através do dom da profecia. Alguns pensam que profetizar significa pregar. Toda a expressão vocal inspirada é profecia, de alguma ou de outra forma, mas a profecia não é pregação. Às vezes, há um elemento de profecia na pregação, quando a pessoa é ungida pelo Espírito Santo e inspirada a dizer coisas que provêm do coração ao invés da cabeça; mas essa é apenas uma fase da operação do dom de profecia. Pregar significa proclamar, anunciar, clamar ou contar. O propósito bíblico do dom da profecia é diferente do propósito da pregação. Jesus não disse que os homens seriam salvos pela loucura da profecia, mas pela loucura da pregação. Os dons sobrenaturais são dados para atrair a atenção das pessoas, e não para salvá-las. Mesmo no Dia de Pentecostes, quando as pessoas falavam em línguas, ninguém foi salvo a não ser quando Pedro se colocou em pé e pregou a elas.
USO ERRÓNEO DO DOM - 1 Ts. 5:19-21
Outra área de confusão no tocante ao dom de profecia é causada pelo abuso desse dom. A Igreja em Tessalônica tinha visto tanto abuso do dom de profecia que quase o desprezavam. Por isso Paulo, escrevendo pelo Espírito Santo de Deus, tinha que dizer aos membros: “Não desprezeis profecias”. Se as pessoas usassem esse dom conforme ensinam as Escrituras, seria uma grande benção. Mas alguns escutam um pastor que tem o ministério de profeta transmitindo revelações, e pensam que podem fazer o mesmo. Procuram, portanto, produzir algumas previsões, ao invés de simplesmente proclamar, e se metem em apuros. Conforme vemos, o dom de profecia é dado para edificar a Igreja. Esse dom também é dado para exortar a Igreja. A palavra “exortar” significa aqui, segundo o texto grego, “chamar para mais perto de Deus”. Em seguida, nosso texto diz que o dom da profecia é dado para consolar. Muita coisa que algumas pessoas chamam de profecia nunca consola a ninguém; pelo contrário, os desconsola.
A PROFECIA E A VIDA DE ORAÇÃO
O dom de profecia, assim, como as línguas, tem a ver com mais do que expressões vocais públicas. A profecia pode ser usada em nossa vida de oração. Muitas vezes, enquanto estamos em oração, Deus nos enche do Espírito Santo e falamos em línguas. Falar em línguas é o começo de todas essas coisas, mas Deus quer que todo crente cheio do Espírito Santo faça mais do que falar em línguas. Ele quer que saibamos interpretar. E Ele quer que profetizamos. Paulo não inferiu que apenas uns poucos crentes falariam em outras línguas. Encorajava a totalidade da Igreja em Corinto a orar em línguas e a adorar a Deus. Disse em seguida, “Pelo que, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar” (I Co. 14:13). Deus não nos mandaria orar pedindo algo que não podemos receber. E ele também deseja que profetizamos, pois Ele disse com clareza: “Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar”.1 Co. 14:1. Ele mandou procurar com zelo o dom de profetizar. Mediante esse dom de profecia, podemos falar sobrenaturalmente, não somente com os homens, mas também cm Deus. Mediante a profecia, podemos desfrutar de uma comunhão com Deus no Espírito Santo que ultrapassa qualquer coisa que tenhamos conhecido antes.
http://www.ifamilia.com.br/index/index.php?option=com_content&view=article&id=178:dom-de-profecia&catid=68:espirito-santo&Itemid=61
Excelente palestra sobre o assunto
Nenhum comentário:
Postar um comentário