Bíblia é uma palavra de origem grega que significa "livros". Daí que se deu o título Bíblia à coleção dos livros que, sendo de diversas origens, extensão e conteúdo, estão essencialmente unidos pelo significado religioso que têm para o povo de Israel e para todo o mundo cristão: unidade e diversidade que não se opõem entre si, mas que se complementam para dar à Bíblia o seu especialíssimo caráter.
Diversidade de designações:
Desde tempos remotos, este livro sem igual tem sido conhecido com diferentes designações. Assim, os judeus, para os quais a Bíblia somente consta da parte que os cristãos conhecem como o Antigo Testamento, referem-se a ela como Lei, Profetas e Escritos (cf. Lc 24.44), termos representativos de cada um dos blocos em que, para o Judaísmo, se divide o texto bíblico transmitido na língua hebraica:
a) Lei (hebr. torah), que compreende os cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio
b) Profetas (hebr. nebiim), agrupados em: Profetas anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2Samuel, 1 e 2Reis; Profetas posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias
c) Escritos (hebr. ketubim): Jó, Salmos, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias, 1 e 2Crônicas.
O título referido, Lei, Profetas e Escritos, aparece reduzido em ocasiões como a Lei e os Profetas (cf. Mt 5.17) ou, de modo mais singelo, a Lei (cf. Jo 10.34).
No Cristianismo, com a incorporação dos livros do Novo Testamento e justamente a partir da maneira que ali são citadas passagens do Antigo, é comum referir-se à Bíblia como as Sagradas Escrituras ou, de forma alternativa, como a Sagrada Escritura, as Escrituras ou a Escritura (cf. Mt 21.42; Jo 5.39; Rm 1.2). Freqüentemente, com essa última designação mais breve, faz-se referência a alguma passagem bíblica concreta (cf. Mc 12.10; Jo 19.24).
As locuções Antigo Testamento e Novo Testamento, respectivamente, no seu sentido de títulos respectivos da primeira e da segunda parte da Bíblia, começaram a ser utilizadas entre os cristãos no final do séc. II d.C. com base em textos como 2Co 3.14. A palavra "testamento" representa aqui a aliança ou pacto que Deus estabelece com o seu povo: em primeiro lugar, a aliança com Israel (cf. Êx 24.8; Sl 106.45); depois, a nova aliança anunciada pelos profetas e selada com o sangue de Jesus Cristo (cf. Jr 31.31-34; Mt 26.28; Hb 10.29).
Classificação dos livros da Bíblia:
Os livros da Bíblia nem sempre são classificados na mesma ordem. Ainda hoje aparecem dispostos de maneiras distintas, seguindo para isso os critérios sustentados a esse respeito por diferentes tradições.
A versão de João Ferreira de Almeida, em todas as suas edições, tem-se sujeitado à norma de ordenar os livros de acordo com o seu caráter e conteúdo, na seguinte forma:
A versão de João Ferreira de Almeida, em todas as suas edições, tem-se sujeitado à norma de ordenar os livros de acordo com o seu caráter e conteúdo, na seguinte forma:
ANTIGO TESTAMENTO:
a) Literatura histórico-narrativa:Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 e 2Samuel, 1 e 2Reis, 1 e 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester
b) Literatura poética e sapiencial (ou de sabedoria):
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos
c) Literatura profética:
Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel Profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
NOVO TESTAMENTO:
a) Literatura histórico-narrativa:
Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas, João Atos dos Apóstolos
b) Literatura epistolar:
Epístolas paulinas: Romanos, 1 e 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2Tessalonicenses, 1 e 2Timóteo, Tito, Filemom
Epístola aos Hebreus: Hebreus
Epístolas universais: Tiago, 1 e 2Pedro, 1, 2 e 3João, Judas
c) Literatura apocalíptica:
Apocalipse (ou Revelação) de João
A formação da Bíblia
Para compreender os distintos aspectos do processo de formação deste conjunto de livros que chamamos de Bíblia, é necessário atentar para o fato básico da sua divisão em duas grandes partes indissoluvelmente vinculadas entre si por razões culturais e espirituais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento.
O Antigo Testamento recolhe e transmite a experiência religiosa do povo israelita desde as suas origens até a vinda de Jesus Cristo. Os livros que o compõem são o testemunho permanente da fé Israelita no único e verdadeiro Deus, Criador do universo. É o Deus que quis revelar-se de maneira especial na história do seu povo, guiando-o com a sua Lei, beneficiando-o com a aliança da sua graça e fazendo-o objeto das suas promessas. Passo a passo, Deus converteu o seu povo numa nação unida pela fé, sustentou-a e, em todo tempo, mostrou o caminho da justiça e santidade que devia seguir para que não perdesse a sua identidade como povo escolhido. Assim, o Antigo Testamento documenta a história de Israel desde a perspectiva do sentimento religioso, mantém viva a expressão de adoração da sua fé através do culto e recolhe as instruções dos seus profetas e as inspiradas reflexões dos seus sábios e poetas.
O Novo Testamento é a referência definitiva da fé cristã. Nele, se encontram consignados os acontecimentos que deram origem à Igreja de Jesus Cristo, o Filho eterno de Deus. Os Evangelhos narram o nascimento de Jesus no tempo do rei Herodes, os seus atos e ensinamentos, a sua morte numa cruz por ordem de Pôncio Pilatos, governador da Judéia, e a sua ressurreição, depois da qual manifestou-se vivo àqueles que havia antes escolhido para que anunciassem a mensagem universal da salvação. Está também no Novo Testamento o relato dos primeiros movimentos de expansão da fé cristã, como viveram e atuaram os primeiros discípulos e apóstolos, como nasceram e se desenvolveram as primeiras comunidades e como o Espírito Santo impulsionou os cristãos de então a darem testemunho da sua esperança em Jesus Cristo para todas as raças, nações e culturas.
O processo de redigir, selecionar e compilar os textos da Bíblia prolongou-se pelo espaço de muitos séculos. Com o decorrer dos anos, foram desaparecendo os dados relativos à origem de grande parte dos livros, isto é, o momento em que os relatos e ensinamentos foram fixados por escrito, os quais até então e talvez durante muitas gerações tinham sido transmitidos oralmente.
Por outro lado, nesse longo e complexo processo de formação, é muito difícil e até mesmo impossível fixar os autores. Isso ocorre especialmente nos casos em que foram vários redatores que escreveram textos, os quais, posteriormente, foram compilados num único livro ou quando também, na composição da literatura bíblica, são utilizados ou incluídos documentos da época (p. ex., Nm 21.14; Js 10.13; Jd 14-15).
Valor religioso da Bíblia
A Bíblia é, sem dúvida, um dos mais apreciados legados literários da humanidade. Contudo, o seu verdadeiro valor não se firma de maneira substancial no fato literário. A riqueza da Bíblia consiste no caráter essencialmente religioso da sua mensagem, que a transforma no livro sagrado por excelência, tanto para o povo de Israel quanto para a Igreja cristã.
Nessa coleção de livros, a Lei se apresenta como uma ordenação divina (Êx 20; Sl 119), os Profetas têm a consciência de serem portadores de mensagens da parte de Deus (Is 6; Jr 1.2; Ez 2-3) e os Escritos ensinam que a verdadeira sabedoria encontra em Deus a sua origem (Pv 8.22-31).
Esses valores religiosos aparecem não só no título de Sagradas Escrituras, mas também na forma que Jesus e, em geral, os autores do Novo Testamento se referem ao Antigo, isto é, aos textos bíblicos escritos em épocas precedentes. Isso ocorre, p. ex., quando lemos que Deus fala por meio dos profetas ou por meio de algum dos outros livros (cf. Mt 1.22; 2.15; Rm 1.2; 1Co 9.9) ou quando os profetas aparecem como aquelas pessoas mediante as quais "se diz" algo ou "se anuncia" algum acontecimento, forma hebraica de expressar que é o próprio Deus quem diz ou anuncia (cf. Mt 2.17; 3.3; 4.14); também quando se afirma a permanente autoridade das Escrituras (Mt 5.17-18; Jo 10.35; At 23.5), ou quando as relaciona especialmente com a ação do Espírito Santo (cf. At 1.16; 28.25). Formas magistrais de expressar a convicção comum a todos os cristãos em relação ao valor das Escrituras são encontradas em passagens como 2Tm 3.15-17 e 2Pe 1.19-21.
A Igreja cristã, desde as suas origens, tem descoberto na mensagem do evangelho o mesmo valor da palavra de Deus e a mesma autoridade do Antigo Testamento (Mc 16.15-16, Lc 1.1-4, Jo 20.31, 1Ts 2.13). Por isso, em 2Pe 3.16, se equiparam as epístolas de "nosso amado irmão Paulo" (v. 15) às "demais Escrituras". Gradativamente, a partir do séc. II d.C., foi sendo reconhecida aos 27 livros que formam o Novo Testamento a sua categoria de livros sagrados e, em conseqüência, a plenitude da sua autoridade definitiva e o seu valor religioso.
Tal reconhecimento, que implica o próprio tempo da presença, direção e inspiração do Espírito Santo na formação das Escrituras, não descarta, em absoluto, a atividade física e criativa das pessoas que redigiram os textos. Elas mesmas se referem a essa atividade em diversas ocasiões (Ec 1.13, Lc 1.1-4, 1Co 15.1-3,11, Gl 6.11). A presença de numerosos autores materiais é, precisamente, a causa da extraordinária riqueza de línguas, estilos, gêneros literários, conceitos culturais e reflexões teológicas que caracterizam a Bíblia.
a) Literatura histórico-narrativa:Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 e 2Samuel, 1 e 2Reis, 1 e 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester
b) Literatura poética e sapiencial (ou de sabedoria):
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos
c) Literatura profética:
Profetas maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel Profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
NOVO TESTAMENTO:
a) Literatura histórico-narrativa:
Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas, João Atos dos Apóstolos
b) Literatura epistolar:
Epístolas paulinas: Romanos, 1 e 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2Tessalonicenses, 1 e 2Timóteo, Tito, Filemom
Epístola aos Hebreus: Hebreus
Epístolas universais: Tiago, 1 e 2Pedro, 1, 2 e 3João, Judas
c) Literatura apocalíptica:
Apocalipse (ou Revelação) de João
A formação da Bíblia
Para compreender os distintos aspectos do processo de formação deste conjunto de livros que chamamos de Bíblia, é necessário atentar para o fato básico da sua divisão em duas grandes partes indissoluvelmente vinculadas entre si por razões culturais e espirituais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento.
O Antigo Testamento recolhe e transmite a experiência religiosa do povo israelita desde as suas origens até a vinda de Jesus Cristo. Os livros que o compõem são o testemunho permanente da fé Israelita no único e verdadeiro Deus, Criador do universo. É o Deus que quis revelar-se de maneira especial na história do seu povo, guiando-o com a sua Lei, beneficiando-o com a aliança da sua graça e fazendo-o objeto das suas promessas. Passo a passo, Deus converteu o seu povo numa nação unida pela fé, sustentou-a e, em todo tempo, mostrou o caminho da justiça e santidade que devia seguir para que não perdesse a sua identidade como povo escolhido. Assim, o Antigo Testamento documenta a história de Israel desde a perspectiva do sentimento religioso, mantém viva a expressão de adoração da sua fé através do culto e recolhe as instruções dos seus profetas e as inspiradas reflexões dos seus sábios e poetas.
O Novo Testamento é a referência definitiva da fé cristã. Nele, se encontram consignados os acontecimentos que deram origem à Igreja de Jesus Cristo, o Filho eterno de Deus. Os Evangelhos narram o nascimento de Jesus no tempo do rei Herodes, os seus atos e ensinamentos, a sua morte numa cruz por ordem de Pôncio Pilatos, governador da Judéia, e a sua ressurreição, depois da qual manifestou-se vivo àqueles que havia antes escolhido para que anunciassem a mensagem universal da salvação. Está também no Novo Testamento o relato dos primeiros movimentos de expansão da fé cristã, como viveram e atuaram os primeiros discípulos e apóstolos, como nasceram e se desenvolveram as primeiras comunidades e como o Espírito Santo impulsionou os cristãos de então a darem testemunho da sua esperança em Jesus Cristo para todas as raças, nações e culturas.
O processo de redigir, selecionar e compilar os textos da Bíblia prolongou-se pelo espaço de muitos séculos. Com o decorrer dos anos, foram desaparecendo os dados relativos à origem de grande parte dos livros, isto é, o momento em que os relatos e ensinamentos foram fixados por escrito, os quais até então e talvez durante muitas gerações tinham sido transmitidos oralmente.
Por outro lado, nesse longo e complexo processo de formação, é muito difícil e até mesmo impossível fixar os autores. Isso ocorre especialmente nos casos em que foram vários redatores que escreveram textos, os quais, posteriormente, foram compilados num único livro ou quando também, na composição da literatura bíblica, são utilizados ou incluídos documentos da época (p. ex., Nm 21.14; Js 10.13; Jd 14-15).
Valor religioso da Bíblia
A Bíblia é, sem dúvida, um dos mais apreciados legados literários da humanidade. Contudo, o seu verdadeiro valor não se firma de maneira substancial no fato literário. A riqueza da Bíblia consiste no caráter essencialmente religioso da sua mensagem, que a transforma no livro sagrado por excelência, tanto para o povo de Israel quanto para a Igreja cristã.
Nessa coleção de livros, a Lei se apresenta como uma ordenação divina (Êx 20; Sl 119), os Profetas têm a consciência de serem portadores de mensagens da parte de Deus (Is 6; Jr 1.2; Ez 2-3) e os Escritos ensinam que a verdadeira sabedoria encontra em Deus a sua origem (Pv 8.22-31).
Esses valores religiosos aparecem não só no título de Sagradas Escrituras, mas também na forma que Jesus e, em geral, os autores do Novo Testamento se referem ao Antigo, isto é, aos textos bíblicos escritos em épocas precedentes. Isso ocorre, p. ex., quando lemos que Deus fala por meio dos profetas ou por meio de algum dos outros livros (cf. Mt 1.22; 2.15; Rm 1.2; 1Co 9.9) ou quando os profetas aparecem como aquelas pessoas mediante as quais "se diz" algo ou "se anuncia" algum acontecimento, forma hebraica de expressar que é o próprio Deus quem diz ou anuncia (cf. Mt 2.17; 3.3; 4.14); também quando se afirma a permanente autoridade das Escrituras (Mt 5.17-18; Jo 10.35; At 23.5), ou quando as relaciona especialmente com a ação do Espírito Santo (cf. At 1.16; 28.25). Formas magistrais de expressar a convicção comum a todos os cristãos em relação ao valor das Escrituras são encontradas em passagens como 2Tm 3.15-17 e 2Pe 1.19-21.
A Igreja cristã, desde as suas origens, tem descoberto na mensagem do evangelho o mesmo valor da palavra de Deus e a mesma autoridade do Antigo Testamento (Mc 16.15-16, Lc 1.1-4, Jo 20.31, 1Ts 2.13). Por isso, em 2Pe 3.16, se equiparam as epístolas de "nosso amado irmão Paulo" (v. 15) às "demais Escrituras". Gradativamente, a partir do séc. II d.C., foi sendo reconhecida aos 27 livros que formam o Novo Testamento a sua categoria de livros sagrados e, em conseqüência, a plenitude da sua autoridade definitiva e o seu valor religioso.
Tal reconhecimento, que implica o próprio tempo da presença, direção e inspiração do Espírito Santo na formação das Escrituras, não descarta, em absoluto, a atividade física e criativa das pessoas que redigiram os textos. Elas mesmas se referem a essa atividade em diversas ocasiões (Ec 1.13, Lc 1.1-4, 1Co 15.1-3,11, Gl 6.11). A presença de numerosos autores materiais é, precisamente, a causa da extraordinária riqueza de línguas, estilos, gêneros literários, conceitos culturais e reflexões teológicas que caracterizam a Bíblia.
Introdução ao Antigo Testamento
Antigo testamento (AT) é o nome que os cristãos dão ao conjunto das Escrituras Sagradas do povo de Israel. Esses livros, originalmente escrito em hebraico, fazem parte também da Bíblia Sagrada dos cristãos.
O Antigo Testamento fala sobre a antiga aliança de Deus, por meio dos patriarcas e de Moisés, fez com o seu povo. Já o Novo Testamento trata da nova aliança que Deus, por meio de Jesus Cristo, fez com o seu povo.
Os israelitas agrupam os livros do antigo Testamento em três divisões:
1- Lei:
A Lei agrupa os primeiros cinco livros do AT.
2- Profetas:
Os profetas têm duas divisões: Os Profetas Anteriores (de Josué a 2Reis), e os Posteriores (Isaias a Malaquias). Os profetas de Oséias a Malaquias recebem dos israelitas o nome de “O Livro dos Doze”.
3- Escritos:
fazem parte desta divisão os seguintes livros: Salmos, Jó, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.
fazem parte desta divisão os seguintes livros: Salmos, Jó, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.
As três divisões correspondem à ordem histórica em que os seus livros foram aceitos como autorizados a fazerem parte do cânon dos israelitas. “Cânon” é a coleção de livros aceitos como Escrituras Sagradas.
As Igrejas Cristãs seguem, em geral, um arranjo diferente do dos israelitas, mas os livros são os mesmos, em número de trinta e nove. Essa ordem se encontra nas antigas versões gregas e latinas usadas pela igreja primitiva.
Os primeiros cinco livros do AT são chamados de “Pentateuco” ou “Os Livros da Lei”. A palavra “Pentateuco” quer dizer “cinco volumes”. Eles falam sobre a criação do mundo e da humanidade e contam a história dos hebreus, começando com a chamada de Abraão e continuando até a morte de Moisés, que aconteceu quando o povo de Israel estava para entrar em Canaã, a Terra Prometida.
Os doze livros seguintes, de Josué até Ester, são livros históricos, que narram os principais acontecimentos da história de Israel desde a sua entrada na Terra Prometida até o tempo em que as muralhas de Jerusalém foram reconstruídas, depois da volta dos israelitas do cativeiro. Isso aconteceu uns quatrocentos e quarenta e cinco anos antes do nascimento de Cristo.
Os livros de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações de Jeremias são chamados de Livros Poéticos.
Os últimos dezessete livros do AT contêm mensagens de Deus anunciadas ao povo de Israel pelos profetas. Esses mensageiros de Deus condenavam os pecados do povo, exigiam o arrependimento e prometiam as bênçãos divinas para as pessoas que confiassem em Deus e vivessem de acordo com a vontade dele. Es livros estão divididos em dois grupos: Profetas Maiores (Isaias a Daniel) e Profetas Menores (Oséias a Malaquias).
Algumas versões antigas, tais como a Septuaginta, em grego, e a Vulgata, em latim, incluem no AT alguns livros que não se encontram na Bíblia Hebraica de Israel. Esses livros foram escritos no período intertestamentário. A Igreja Romana os aceita e os chama de “Deuterocanônicos”, isto é, pertencem a um “segundo cânon”. São eles: Tobias, Judite, Ester Grego, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Carta de Jeremias e os acréscimos a Daniel, que são a Oração de Azarias e as histórias de Suzana, de Bel e do Dragão.
A formação do Antigo Testamento
Os trinta e nove livros que compõem o AT foram escritos durante um período de mais de mil anos. As histórias, os hinos, as mensagens dos profetas e as palavras de sabedoria foram agrupadas em coleções, que, com o tempo foram juntadas e aceitas como escritura sagrada.
Alguns livros de história que são mencionados no AT se perderam. São eles: Livro do Justo (Js 10.13), a História de Salomão (1Rs 11.41), a História dos Reis de Israel (1Rs 14.19) e a História dos Reis de Judá (1Rs 14.29).
Os livros de Salmos e de Provérbios são obra de vários autores.
Para o povo de Israel conhecer o autor de determinado livro das Escrituras não era tão importante como reconhecer que se tratava de livro que tinha sido escrito por inspiração divina e que continha mensagem ou mensagens de valor permanente a respeito de Deus e de seus relacionamentos com o povo de Israel em particular e com os povos do mundo em geral. São variadas e divididas as opiniões dos estudiosos das Escrituras quanto à autoria de cada livro em particular.
Prosa e Poesia no Antigo Testamento
Boa parte do AT está escrita em prosa. Estão escritos em prosa os relatos da vida de pessoas, como se pode ver em Gênesis e Rute. Outros livros narram a história de Israel, por exemplo, Êxodo 1-19, partes de Números, Josué, Juizes, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras, Neemias e Ester. Estão em prosa os registros das leis dadas por Deus a Israel, bem como os assuntos relacionados ao culto.
O Livro de Deuteronômio consta principalmente de discurso pronunciados por Moisés.
Há livros de profetas escritos em prosa, como, por exemplo, Jeremias (boa parte), Ezequiel, Daniel e os profetas menores, menos Naum e Habacuque.
Nos livros de Provérbios e Eclesiastes, aparece uma forma especial de prosa apropriada à literatura de sabedoria.
Há vários livros e partes de livros que foram escritos em forma de poesia. A poesia hebraica se expressa de uma forma especial chamada de paralelismo. As características desse tipo de poesia são tratadas em Salmos, ela se chama litúrgica, porque os Salmos forma escritos para serem usados no culto.
O livro de Jó também é poético. Há livros proféticos que empregam a linguagem poética, como Isaías, partes de Jeremias, Lamentações, Naum e Habacuque.
Geografia de Israel
Incluindo-se os territórios dos dois lados do rio Jordão, o Israel antigo ocupava uma área de mais ou menos 16.000 km quadrados. De norte a sul, isto é, de Dã até Berseba, a distância era de 240 km. De leste a oeste, isto é, de Gaza até o mar Morto, a distância é de 86 km. Mas é impressionante o fato de que um país tão pequeno tenha exercido uma influência religiosa tão poderosa que se estende pelo mundo inteiro até hoje.
Os vizinhos mais próximos de Israel eram, no litoral, os filisteus e os fenícios; ao norte, estavam os heteus e os arameus (sírios); a leste do Jordão, habitavam os amonitas e os moabitas; e, ao sul, os edomitas. Os vizinhos mais distantes eram o Egito e a Assíria.
Durante o período da conquista dos Juízes, o país foi dividido pelas tribos de Israel. No período do Reino unido, a capital era Jerusalém. Após a divisão a capital de Judá (Reino do Sul), era Jerusalém e capital de Israel (Reino do Norte), era Samaria.
Na terra de Israel, observam-se quatro zonas paralelas, na direção norte-sul. A primeira zona é a planície costeira. A segunda, no centro, é a região montanhosa. A terceira é o vale do Jordão, rio que desemboca no mar Morto. E a quarta é o planalto onde hoje está a Jordânia.
Os Israelitas dividiam o ano em duas estações. No verão, fazia calor e se colhiam frutas; no inverno, terminavam as colheitas, chovia e fazia frio.
Períodos da História de Israel
A história do povo de Deus no AT divide-se em oito períodos.
1º Período: De mais ou menos 1900 a 1700 aC, e nele viveram os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó.
2º Período: Escravidão no Egito e êxodo, mais ou menos de 1250 a 1030 aC. O líder nesse período é Moisés.
3º Período: Conquista e posse de Canaã, mais ou menos de 1250 a 1030 aC. O povo é comandado por Josué e pelos Juízes. O último juiz foi Samuel.
4º Período: O Reino unido, mais ou menos de 1030 a 932 aC. O povo é governado por três reis: Saul, Davi e Salomão.
5º Período: O Reino dividido, de 931 a 586 aC. O Reino de Israel, ao norte, durou 200 anos. Samaria, sua capital, caiu em 722 aC. Conquistada pelos assírios. O Reino de Judá, ao sul, durou 345 anos, tendo chegado ao fim com a conquista de Jerusalém pelos babilônios em 587 ou 586 aC.
6º Período: O período do cativeiro, também chamado de exílio, começou em 722, com a conquista de Samaria. Os moradores do Reino do norte foram levados como prisioneiros para a Assíria. 136 anos depois, em 587 ou 586, Jerusalém foi conquistada, e os moradores do Reino do sul foram levados para a Babilônia.
7º Período: A volta do povo de Deus à Terra Prometida começou em 538 aC, por ordem de Ciro, rei da Pérsia, que havia dominado a Babilônia. Vários grupos de judeus voltaram para a terra de Israel, ficaram morando nela e reconstruíram o templo (520 aC) e as muralhas de Jerusalém (445-443 aC).
8º Período: É o intertestamentário, isto é, o que fica entre o fim do Antigo Testamento e o começo do Novo Testamento. Ele vai de Malaquias, o último profeta, que profetizou entre 500 e 450 aC, até o nascimento de Cristo.
Este período é chamado de helenístico por causa do domínio e da cultura grega. O rei grego Alexandre, o Grande, começou a governar Israel em 333 aC.
De 323 a 198, o governo foi exercido pelos ptolomeus, descendentes de um general de Alexandre. De 198 a 166, o domínio foi dos selêucidas, descendentes de um general de Alexandre que havia governado a Síria. De 166 a 63, Israel viveu 123 anos de independência, sendo o país governado pelos asmoneus, que eram descendentes de Judas Macabeu, o líder da libertação de Israel. Em 63 aC, Jerusalém caiu em poder dos romanos e passou a fazer parte do Império Romano. O governo em Israel era exercido por reis nomeados pelo Imperador de Roma. Um desses reis foi Herodes, o Grande, que governou de 37 a 4 aC.
Valores Religiosos
O Antigo Testamento registra a experiência que os seus autores e o povo de Israel tiveram com Javé, o verdadeiro Deus. As nações vizinhas tinham vários deuses e deusas, que eram adorados na forma de imagens (ídolos). A crença de Israel era diferente. Javé era o único Deus de Israel, e dele não se faziam imagens. Javé era o Deus único, Criador e Senhor do Universo. Ele era um Deus vivo e salvador, sempre vivendo com o seu povo.
Esse Deus impunha aos seus adoradores leis e normas morais que tinha em vista um procedimento correto nos relacionamentos da vida. E havia leis sociais que protegiam interesses das outras pessoas, inclusive as marginalizadas, e do povo como um todo. Javé perdoava as pessoas que quebravam suas leis. Mas o perdão era somente concedido na condição de as pessoas se arrependerem, confessarem os seus erro e se disporem a corrigir-se. As pessoas que permaneciam em pecado, eram julgadas por Deus e castigadas.
Javé fez com o povo de Israel uma aliança, pela qual ele prometeu ser o Deus de Israel; e o povo, por sua vez, prometeu ser fiel a Deus, disposto a seguir e obedecer às suas leis. Essa doutrina fundamental da crença do povo de Israel é complementada por estas palavras que Jesus pronunciou na ocasião da instituição da Ceia: “Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês” (Lc 22.20).
Por meio de símbolos e de profecias, o AT preparou o povo de Deus para a vinda do Messias, aquele que Deus iria enviar a fim de trazer a salvação completa para as pessoas.
Para se entender bem o Novo Testamento, é necessário recorrer ao AT, porque este forma a base para os ensinamentos encontrados no Novo Testamento. Mas nem todo os ensinamentos encontrados no AT têm validade para os cristãos. O cristão lê o AT com a luz que vem da maneira de Jesus interpretá-lo e completá-lo. Jesus disse: “Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo” (Mt 5.17). E, logo adiante Jesus afirmou algo que é totalmente novo: “Vocês sabem o que foi dito: ‘Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos.’ Mas eu lhes digo: ‘Ame os seus inimigos e amem os que perseguem vocês’” (Mt 5.43,44). Essas palavras de Jesus sobre inimigos vão muito além dos ensinamentos do AT sobre o assunto.
Os ensinamentos do AT sobre a lei, o culto, a conduta das pessoas, a sua vida, a sua morte e a sua vida após a morte são entendidos e vividos pelos cristãos à luz da revelação completa e final que se encontra no Novo Testamento.
Bíblia - Antigo Testamento
TEXTO E FORMA
Antigo Testamento é o nome dado, desde os primórdios do Cristianismo, às escrituras sagradas do povo de Israel, formadas por um conjunto de livros muito diferentes uns dos outros em caráter e gênero literário e pertencentes a diversas épocas e autores.
O Antigo Testamento ocupa, sem dúvida, um lugar preeminente no quadro geral da importante literatura surgida no Antigo Oriente Médio. No decorrer da sua longa história, egípcios, sumérios, assírios, babilônicos, fenícios, hititas, persas e outros povos da região produziram um importante tesouro de obras literárias porém nenhuma delas se compara ao Antigo Testamento quanto à riqueza dos temas e beleza de expressão e, muito menos, quanto ao valor religioso.
Os gêneros literários do Antigo Testamento
Em termos gerais, todos os escritos do Antigo Testamento podem ser incluídos em um ou outro dos dois grandes gêneros literários que são a prosa e a poesia em tudo, uma segunda aproximação permite apreciar a grande diversidade de classes e estilos que, muitas vezes misturados entre si, configuram ambos os gêneros.
Quanto à prosa, é o gênero no qual estão escritos textos como os seguintes:
a) relatos históricos, presentes sobretudo nos livros de caráter narrativo e que, a partir de Abraão (Gn 11.27-25.11), referem-se ou diretamente ao povo de Israel e aos seus personagens mais significativos ou indiretamente aos povos e nações cuja história está relacionada muito de perto com Israel;
b) o relato de Gn 1-3 sobre as origens do mundo e da humanidade, o qual, do ponto de vista literário, merece referência à parte;
c) passagens especiais (p. ex., a história dos patriarcas), narrações épicas (p. ex., o êxodo do Egito e a conquista de Canaã), quadros familiares (p. ex., o livro de Rute), profecias (em parte), visões, crônicas oficiais, diálogos, discursos, instruções, exortações e genealogias;
d) textos legais e normas de conduta e regulamentação da prática religiosa coletiva e pessoal.
Quanto à poesia, o Antigo Testamento oferece vários modelos literários, que podem ser resumidos em:
a) cúlticos (p. ex., Salmos e Lamentações);
b) proféticos (uma parte muito importante dos textos dos profetas de Israel);
c) sapienciais, os quais recolhem reflexões e ensinamentos relativos à vida diária (Provérbios e Eclesiastes) ou que giram em torno de algum problema de caráter teológico (Jó).
Autores e tradição
De acordo com a sua origem, os livros do Antigo Testamento podem ser classificados em dois grandes grupos. O primeiro é formado pelos escritos que deixam transparecer a atividade criadora do autor e parecem ser marcados pelo selo da sua personalidade. Tal é o caso de boa parte dos textos proféticos, cuja mensagem inicial foi, às vezes, ampliada, chegando, posteriormente, ao seu pleno desenvolvimento em âmbitos onde a inspiração do profeta original se deixava sentir com intensidade.
No segundo grupo são incluídos os livros nos quais, não tendo permanecido marcas próprias do autor, foram as tradições que se encarregaram de transmitir a mensagem preservada pelo povo, proclamando-a e aplicando-a às circunstâncias próprias de cada tempo novo. A esse grupo pertence uma boa parte da narrativa histórica e da literatura cúltica e sapiencial.
Transmissão do texto
A passagem da tradição oral para a escrita chega ao Antigo Testamento num tempo em que o papiro e o pergaminho já estavam em uso como materiais de escrita. Deles se faziam longas tiras que, convenientemente unidas, formavam os chamados "rolos", uma espécie de cilindros de peso e volume às vezes consideráveis. Assim, chegaram até nós os textos do Antigo Testamento (cf. Jr 36), ainda que não nos seus manuscritos hebraicos originais, porque com o tempo todos desapareceram, mas graças à grande quantidade de cópias feitas ao longo de muitos séculos. Dentre elas, as mais antigas que temos pertencem ao séc. I a.C. Foram descobertas em lugares como Qumran, a oeste do mar Morto, algumas em muito bom estado de conservação e outras, muito deterioradas e reduzidas a fragmentos.
Das cópias que contêm o texto integral da Bíblia Hebraica, a mais antiga é o Códice de Alepo, que data do séc. X d.C. e é o reflexo da tradição tiberiense.
O sistema alfabético utilizado nos primitivos manuscritos hebraicos carecia de vogais: na sua época e de acordo com um uso comum de diversas línguas semíticas, somente as consoantes tinham representação gráfica. Essa peculiaridade era, obviamente, uma fonte de sérios problemas de leitura e interpretação dos escritos bíblicos, cuja unificação realizaram os especialistas judeus do final do séc. I d.C.
O trabalho daqueles sábios foi favorecido na última parte do séc. V a.C. pelo desenvolvimento, sobretudo em Tiberíades e Babilônia, de um sistema de leitura que culminou entre os séculos VIII e XI d.C. com a composição do texto chamado "massorético". Nele, fruto do intenso trabalho realizado pelos "massoretas" (ou "transmissores da tradição"), ficou definitivamente fixada a leitura da Bíblia Hebraica através de um complicado conjunto de sinais vocálicos e entonação.
Apesar do excelente cuidado que os copistas tiveram para fazer e conservar as cópias do texto bíblico, nem sempre puderam evitar que aqui e ali fossem introduzidas pequenas variantes na escrita. Por isso, a fim de descobrir e avaliar tais variantes, o estudo dos antigos manuscritos implica uma minuciosa tarefa de comparação de textos, não somente entre umas ou outras cópias hebraicas, mas também em antigas traduções para outras línguas:
o texto samaritano do Pentateuco (escrita samaritana)
as versões gregas, especialmente a LXX (feita em Alexandria entre os séculos III e II a.C. e utilizada freqüentemente pelos escritores do Novo Testamento)
as aramaicas (os targumim, versões parafrásticas)
as latinas, em especial a Vulgata
as siríacas, as coptas ou a armênia. Os resultados desse trabalho de fixação do texto se encontram sintetizados nas edições críticas da Bíblia Hebraica.
GEOGRAFIA E RELIGIÃO
A Palestina do Antigo Testamento
A região onde se desenrolaram os acontecimentos mais importantes registrados no Antigo Testamento está situada na zona imediatamente a leste da bacia do Mediterrâneo. O nome mais antigo dela registrado na Bíblia é "terra de Canaã" (Gn 11.31), substituído posteriormente, entre os israelitas, por "terra de Israel" (1Sm 13.19 Ez 11.17 Mt 2.20). Os gregos e romanos preferiram chamá-la de "Palestina", termo derivado do apelativo "filisteu", pelo qual era conhecido o povo que habitava a costa do Mediterrâneo. No tempo em que o Império Romano dominou o país, pelo menos uma região deste recebeu o nome de "Judéia". Durante a maior parte do período monárquico (931-586 a.C.), a terra de Israel esteve dividida em duas: ao sul, o reino de Judá, sendo Jerusalém sua capital e ao norte, o reino de Israel, tendo a cidade de Samaria como capital. As grandes diferenças políticas que separavam ambos os reinos aumentaram ainda mais quando, em 721 a.C., o reino do Norte foi conquistado pelo exército assírio.
O território palestino é formado por três grandes faixas paralelas que se estendem do Norte ao Sul. A ocidental, uma planície banhada pelo Mediterrâneo, estreita-se em direção ao Norte, na Galiléia, e depois fica cercada pelo monte Carmelo. Nessa planície se encontravam as antigas cidades de Gaza, Asquelom, Asdode e Jope (atualmente um subúrbio de Tel Aviv) e a Cesaréia romana, de construção mais recente.
A faixa central é formada por uma série de montanhas que, desde o Norte, como que se desprendendo da cordilheira do Líbano, descem paralelas pela costa até penetrar no Sul, no deserto de Neguebe. O vale de Jezreel (ou de Esdrelom), entre a Galiléia e Samaria, cortava a cadeia montanhosa, cujas duas alturas máximas estão uma (1.208 m) na Galiléia e a outra (1.020 m), na Judéia. Nessa faixa central do país, encontra-se a cidade de Jerusalém (cerca de 800 m acima do nível do mar) e outras importantes da Judéia, Samaria e Galiléia.
A oriente da região montanhosa serpenteia o rio Jordão, o maior rio da Palestina, o qual nasce ao norte da Galiléi
Antigo Testamento é o nome dado, desde os primórdios do Cristianismo, às escrituras sagradas do povo de Israel, formadas por um conjunto de livros muito diferentes uns dos outros em caráter e gênero literário e pertencentes a diversas épocas e autores.
O Antigo Testamento ocupa, sem dúvida, um lugar preeminente no quadro geral da importante literatura surgida no Antigo Oriente Médio. No decorrer da sua longa história, egípcios, sumérios, assírios, babilônicos, fenícios, hititas, persas e outros povos da região produziram um importante tesouro de obras literárias porém nenhuma delas se compara ao Antigo Testamento quanto à riqueza dos temas e beleza de expressão e, muito menos, quanto ao valor religioso.
Os gêneros literários do Antigo Testamento
Em termos gerais, todos os escritos do Antigo Testamento podem ser incluídos em um ou outro dos dois grandes gêneros literários que são a prosa e a poesia em tudo, uma segunda aproximação permite apreciar a grande diversidade de classes e estilos que, muitas vezes misturados entre si, configuram ambos os gêneros.
Quanto à prosa, é o gênero no qual estão escritos textos como os seguintes:
a) relatos históricos, presentes sobretudo nos livros de caráter narrativo e que, a partir de Abraão (Gn 11.27-25.11), referem-se ou diretamente ao povo de Israel e aos seus personagens mais significativos ou indiretamente aos povos e nações cuja história está relacionada muito de perto com Israel;
b) o relato de Gn 1-3 sobre as origens do mundo e da humanidade, o qual, do ponto de vista literário, merece referência à parte;
c) passagens especiais (p. ex., a história dos patriarcas), narrações épicas (p. ex., o êxodo do Egito e a conquista de Canaã), quadros familiares (p. ex., o livro de Rute), profecias (em parte), visões, crônicas oficiais, diálogos, discursos, instruções, exortações e genealogias;
d) textos legais e normas de conduta e regulamentação da prática religiosa coletiva e pessoal.
Quanto à poesia, o Antigo Testamento oferece vários modelos literários, que podem ser resumidos em:
a) cúlticos (p. ex., Salmos e Lamentações);
b) proféticos (uma parte muito importante dos textos dos profetas de Israel);
c) sapienciais, os quais recolhem reflexões e ensinamentos relativos à vida diária (Provérbios e Eclesiastes) ou que giram em torno de algum problema de caráter teológico (Jó).
Autores e tradição
De acordo com a sua origem, os livros do Antigo Testamento podem ser classificados em dois grandes grupos. O primeiro é formado pelos escritos que deixam transparecer a atividade criadora do autor e parecem ser marcados pelo selo da sua personalidade. Tal é o caso de boa parte dos textos proféticos, cuja mensagem inicial foi, às vezes, ampliada, chegando, posteriormente, ao seu pleno desenvolvimento em âmbitos onde a inspiração do profeta original se deixava sentir com intensidade.
No segundo grupo são incluídos os livros nos quais, não tendo permanecido marcas próprias do autor, foram as tradições que se encarregaram de transmitir a mensagem preservada pelo povo, proclamando-a e aplicando-a às circunstâncias próprias de cada tempo novo. A esse grupo pertence uma boa parte da narrativa histórica e da literatura cúltica e sapiencial.
Transmissão do texto
A passagem da tradição oral para a escrita chega ao Antigo Testamento num tempo em que o papiro e o pergaminho já estavam em uso como materiais de escrita. Deles se faziam longas tiras que, convenientemente unidas, formavam os chamados "rolos", uma espécie de cilindros de peso e volume às vezes consideráveis. Assim, chegaram até nós os textos do Antigo Testamento (cf. Jr 36), ainda que não nos seus manuscritos hebraicos originais, porque com o tempo todos desapareceram, mas graças à grande quantidade de cópias feitas ao longo de muitos séculos. Dentre elas, as mais antigas que temos pertencem ao séc. I a.C. Foram descobertas em lugares como Qumran, a oeste do mar Morto, algumas em muito bom estado de conservação e outras, muito deterioradas e reduzidas a fragmentos.
Das cópias que contêm o texto integral da Bíblia Hebraica, a mais antiga é o Códice de Alepo, que data do séc. X d.C. e é o reflexo da tradição tiberiense.
O sistema alfabético utilizado nos primitivos manuscritos hebraicos carecia de vogais: na sua época e de acordo com um uso comum de diversas línguas semíticas, somente as consoantes tinham representação gráfica. Essa peculiaridade era, obviamente, uma fonte de sérios problemas de leitura e interpretação dos escritos bíblicos, cuja unificação realizaram os especialistas judeus do final do séc. I d.C.
O trabalho daqueles sábios foi favorecido na última parte do séc. V a.C. pelo desenvolvimento, sobretudo em Tiberíades e Babilônia, de um sistema de leitura que culminou entre os séculos VIII e XI d.C. com a composição do texto chamado "massorético". Nele, fruto do intenso trabalho realizado pelos "massoretas" (ou "transmissores da tradição"), ficou definitivamente fixada a leitura da Bíblia Hebraica através de um complicado conjunto de sinais vocálicos e entonação.
Apesar do excelente cuidado que os copistas tiveram para fazer e conservar as cópias do texto bíblico, nem sempre puderam evitar que aqui e ali fossem introduzidas pequenas variantes na escrita. Por isso, a fim de descobrir e avaliar tais variantes, o estudo dos antigos manuscritos implica uma minuciosa tarefa de comparação de textos, não somente entre umas ou outras cópias hebraicas, mas também em antigas traduções para outras línguas:
o texto samaritano do Pentateuco (escrita samaritana)
as versões gregas, especialmente a LXX (feita em Alexandria entre os séculos III e II a.C. e utilizada freqüentemente pelos escritores do Novo Testamento)
as aramaicas (os targumim, versões parafrásticas)
as latinas, em especial a Vulgata
as siríacas, as coptas ou a armênia. Os resultados desse trabalho de fixação do texto se encontram sintetizados nas edições críticas da Bíblia Hebraica.
GEOGRAFIA E RELIGIÃO
A Palestina do Antigo Testamento
A região onde se desenrolaram os acontecimentos mais importantes registrados no Antigo Testamento está situada na zona imediatamente a leste da bacia do Mediterrâneo. O nome mais antigo dela registrado na Bíblia é "terra de Canaã" (Gn 11.31), substituído posteriormente, entre os israelitas, por "terra de Israel" (1Sm 13.19 Ez 11.17 Mt 2.20). Os gregos e romanos preferiram chamá-la de "Palestina", termo derivado do apelativo "filisteu", pelo qual era conhecido o povo que habitava a costa do Mediterrâneo. No tempo em que o Império Romano dominou o país, pelo menos uma região deste recebeu o nome de "Judéia". Durante a maior parte do período monárquico (931-586 a.C.), a terra de Israel esteve dividida em duas: ao sul, o reino de Judá, sendo Jerusalém sua capital e ao norte, o reino de Israel, tendo a cidade de Samaria como capital. As grandes diferenças políticas que separavam ambos os reinos aumentaram ainda mais quando, em 721 a.C., o reino do Norte foi conquistado pelo exército assírio.
O território palestino é formado por três grandes faixas paralelas que se estendem do Norte ao Sul. A ocidental, uma planície banhada pelo Mediterrâneo, estreita-se em direção ao Norte, na Galiléia, e depois fica cercada pelo monte Carmelo. Nessa planície se encontravam as antigas cidades de Gaza, Asquelom, Asdode e Jope (atualmente um subúrbio de Tel Aviv) e a Cesaréia romana, de construção mais recente.
A faixa central é formada por uma série de montanhas que, desde o Norte, como que se desprendendo da cordilheira do Líbano, descem paralelas pela costa até penetrar no Sul, no deserto de Neguebe. O vale de Jezreel (ou de Esdrelom), entre a Galiléia e Samaria, cortava a cadeia montanhosa, cujas duas alturas máximas estão uma (1.208 m) na Galiléia e a outra (1.020 m), na Judéia. Nessa faixa central do país, encontra-se a cidade de Jerusalém (cerca de 800 m acima do nível do mar) e outras importantes da Judéia, Samaria e Galiléia.
A oriente da região montanhosa serpenteia o rio Jordão, o maior rio da Palestina, o qual nasce ao norte da Galiléi
a, no monte Hermom, e caminha em direção ao sul ao longo de 300 km, (pouco mais de 100 km, em linha reta). No seu curso, atravessa o lago Merom e depois o mar ou lago da Galiléia (ou ainda "mar de Tiberíades") e corre por uma depressão que se torna cada vez mais profunda, até desembocar no mar Morto, a 392 m abaixo do nível do Mediterrâneo.
Mais além da depressão do Jordão, no seu lado oriental, o terreno torna a elevar-se. Sobretudo na região norte há cumes importantes, como, já fora da Palestina, o monte Hermom, com até 2.758 m de altura.
A Palestina é predominantemente seca, desértica em extensas regiões do Leste e Sul do país, com montanhas muito pedregosas e poucos espaços com condições favoráveis para o cultivo. Os terrenos férteis, próprios para a agricultura, encontram-se, sobretudo, na planície de Jezreel, ao norte, no vale do Jordão e nas terras baixas que, ao ocidente, acompanham a costa. As altas temperaturas predominantes se atenuam nas partes elevadas, onde as noites podem chegar a ser frias. As duas estações mais importantes são o inverno e o verão (cf. Gn 8.22 Mt 24.20,32), mas, quanto ao clima, o essencial para os trabalhos agrícolas é a regularidade na chegada das chuvas: as temporãs (entre outubro e novembro) e as serôdias (entre dezembro e janeiro). Armazena-se, então, a água em algibes (ou cisternas), para poder tê-la durante os outros meses do ano.
Valorização religiosa do Antigo Testamento
No Antigo Testamento, como em toda a Bíblia, é reconhecida, em sua origem, uma autêntica experiência religiosa. Deus se revelou ao povo de Israel na realidade da sua história e fez isso como o único Deus, Criador e Senhor do universo e da história, não se assemelhando a nenhuma outra experiência humana, nem identificando-se com alguma imagem feita pelos homens. Deus é o Autor da vida, o Criador da existência de todos os seres e é um Deus salvador, que está sempre ao lado do seu povo, mas que não se deixa manipular por ele que impõe obrigações morais e sociais, que não se deixa subornar, que protege os fracos e ama a justiça. É um Deus que se achega ao povo, especialmente no culto um Deus perdoador, que quer que o pecador viva, porém julga com justiça e castiga a maldade. As idéias e a linguagem do Antigo Testamento transparecem nos escritos do Novo Testamento, em cujo pano de fundo está sempre presente o Deus do Antigo Testamento, o Pai de Jesus Cristo, em quem é revelado, definitivamente, o seu amor e a sua vontade salvadora para todo aquele que o recebe pela fé.
O Antigo Testamento dá especial atenção ao relacionamento de Deus com Israel, o seu povo escolhido. Um dos mais importantes aspectos desse relacionamento é a Aliança com Israel, mediante a qual Javé se compromete a ser o Deus daquele povo que tomou como a sua possessão particular e dele exige o cumprimento religioso dos mandamentos e das leis divinas. Assim, a fé comum, as celebrações cúlticas e a observância da Lei são os elementos que configuram a unidade de Israel, uma unidade que se rompe quando se torna infiel ao Deus ao qual pertence. A história de Israel como povo escolhido revela que o mais importante é manter a sua identidade religiosa em meio ao mundo ao seu redor, passo necessário que será dado em direção à mensagem universal que depois, em Jesus Cristo, será proclamada pelo Novo Testamento.
Nem todos os aspectos do Antigo Testamento mantêm igual vigência para o cristão. O Antigo Testamento deve ser interpretado à luz da sua máxima instância, que é Jesus Cristo. A projeção histórica e profética do povo de Israel no Antigo Testamento é uma etapa precursora no caminho que conduz à plena revelação divina em Cristo (Hb 1.1-2). Por outro lado, o Novo Testamento é o testemunho de fé de que as promessas feitas por Deus a Israel são cumpridas com a vinda do Messias (cf., p. ex., Mt 1.23 Lc 3.4-6 At 2.16-21 Rm 15.9-12). Por isso, certas instruções absolutamente válidas para o povo judeu deixam de ser igualmente vigentes para o novo povo de Deus, que é a Igreja (cf. At 15 Gl 3.23-29 Cl 2.16-17 Hb 7.11-10.18) e alguns aspectos da lei de Moisés, do culto do Antigo Testamento e da doutrina sobre o destino do ser humano, pessoal e comunitariamente considerado, devem ser interpretados à luz do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
HISTÓRIA E CULTURA
A existência de Israel como povo remonta, provavelmente, ao último período do séc. XI a.C. Era o tempo do nascimento da monarquia e da unificação das diversas tribos, que viviam separadas entre si até que, sob o governo do rei Davi, constituiu-se o Estado nacional, com Jerusalém por capital.
Até chegar a esse momento, a formação do povo havia sido lenta e difícil, mesclada freqüentemente com a história das mais antigas civilizações que floresceram no Egito, às margens do Nilo e na Mesopotâmia, nas terras regadas pelo Tigre e o Eufrates. As fontes extrabíblicas da história de Israel naquela época são muito limitadas, carentes da base documental necessária para se estabelecerem com precisão as origens do povo hebreu. Nesse aspecto, o livro de Gênesis proporciona alguns dados de valor inestimável, pois o estudo dos relatos patriarcais permite descobrir alguns aspectos fundamentais da origem do povo israelita.
A época dos patriarcas Os personagens do Antigo Testamento, habitualmente denominadas "patriarcas", eram chefes de grupos familiares seminômades que iam de um lugar a outro em busca de comida e água para os seus rebanhos. Não havendo chegado ainda à fase cultural do sedentarismo e dos trabalhos agrícolas, os seus assentamentos eram, em geral, eventuais: duravam o tempo em que os seus gados demoravam para consumir os pastos.
Gênesis oferece uma visão particular do começo da história de Israel, que é mais propriamente a história de uma família. Procedentes da cidade mesopotâmica de Ur dos caldeus, situada junto ao Eufrates, Abraão e a sua esposa chegaram ao país de Canaã. Deus havia prometido a Abraão que faria dele uma grande nação (Gn 12.1-3 cf. 15.1-21 17.1-4) e, conforme essa promessa, nasceu o seu filho Isaque, que, por sua vez, foi o pai de Jacó. Durante a sua longa viagem, primeiro na direção norte e depois na direção sul, Abraão deteve-se em diversos lugares mencionados na Bíblia: Harã, Siquém, Ai e Betel (Gn 11.31-12.9) atravessou a região desértica do Neguebe e chegou até o Egito, de onde, mais tarde, regressou para, finalmente, estabelecer-se em um lugar conhecido como "os carvalhais de Manre", junto a Hebrom (Gn 13.1-3,18). Ao morrer Abraão (Gn 25.7-11 cf. 23.2,17-20), Isaque converte-se no protagonista do relato bíblico, que o apresenta como habitante de Gerar e Berseba (Gn 26.6,23), lugares do Neguebe (Gn 24.62), na região meridional da Palestina. Isaque, herdeiro das promessas de Deus a Abraão, aparece no meio de um quadro descritivo da vida seminômade do segundo milênio a.C.: busca de campos de pastoreio, assentamentos provisórios, ocasionais trabalhos agrícolas nos limites de povoados fronteiriços e discussões por causa dos poços de água onde se dava de beber ao gado (Gn 26).
Depois de Isaque, a atenção do relato concentra-se nos conflitos pessoais surgidos entre Jacó e o seu irmão Esaú, que são como que uma visão antecipada dos graves problemas que, posteriormente, haveriam de acontecer entre os israelitas, descendentes de Jacó, e os edomitas, descendentes de Esaú. A história de Jacó é mais longa e complicada que as anteriores. Consta de uma série de relatos entrelaçados: a fuga do patriarca para a região mesopotâmica de Padã-Arã a inteligência e a riqueza de Jacó o regresso a Canaã o episódio de Peniel, onde Deus mudou o nome de Jacó para Israel (Gn 32.28) a revelação de Deus e a renovação das suas promessas (Gn 35.1-15) a história de José e a morte de Jacó no Egito (Gn 37.1-50.14).
A saída do Egito
A situação política e social das tribos israelitas, do Egito e dos países do Oriente Médio, no período que vai da morte de José à época de Moisés, sofreu mudanças consideráveis.
O Egito viveu um tempo de prosperidade depois de expulsar do país os invasores hicsos. Este povo oriundo da Mesopotâmia, depois de passar por Canaã, havia se apropriado, no início do séc. XVIII a.C., da fértil região egípcia do delta do Nilo. Os hicsos dominaram no Egito cerca de um século e meio, e, provavelmente, foi nesse tempo que Jacó se instalou ali com toda a sua família. Esta poderia ser a explicação da acolhida favorável que foi dispensada ao patriarca, e de que alguns dos seus descendentes, como aconteceu com José (Gn 41.37-43), chegaram a ocupar postos importantes no governo do país.
A situação mudou quando os hicsos foram finalmente expulsos do Egito. Os estrangeiros residentes, entre os quais encontravam-se os israelitas, foram submetidos a uma dura opressão. Essa mudança na situação política está registrada em Êx 1.8, que diz que subiu ao trono do Egito um novo rei "que não conhecera a José." Durante o mandato daquele faraó, os israelitas foram obrigados a trabalhar em condições subumanas na edificação das cidades egípcias de Pitom e Ramessés (Êx 1.11). Porém, em tais circunstâncias, teve lugar um acontecimento que haveria de permanecer gravado, para sempre, nos anais de Israel: Deus levantou um homem, Moisés, para constituí-lo libertador do seu povo.
Moisés, apesar de hebreu por nascimento, recebeu uma educação esmerada na própria corte do faraó. Certo dia, Moisés viu-se obrigado a fugir para o deserto, e ali Javé (nome explicado em Êx 3.14 como "EU SOU O QUE SOU") revelou-se a ele e lhe deu a missão de libertar os israelitas da escravidão a que estavam submetidos no Egito (Êx 3.1-4.17). Regressou Moisés ao Egito e, depois de vencer com palavras e ações maravilhosas a resistência do faraó, conseguiu que a multidão dos israelitas se colocasse em marcha em direção ao deserto do Sinai.
Esse capítulo da história de Israel, a libertação do jugo egípcio, marcou indelevelmente a vida e a religião do povo. A data precisa desse acontecimento não pode ser determinada. Têm-se sugerido duas possibilidades: até meados do séc. XV e até meados do séc. XIII. (Neste último caso seria durante o reinado de Ramsés II ou do seu filho Meneptá.).
Durante os anos de permanência no deserto do Sinai, enquanto os israelitas dirigiam-se para Canaã, produziu-se um acontecimento de importância capital: Deus instituiu a sua Aliança com o seu povo escolhido (Êx 19). Essa Aliança significou o estabelecimento de um relacionamento singular entre Javé e Israel, com estipulações fundamentais que ficaram fixadas na lei mosaica, cuja síntese é o Decálogo (Êx 20.1-17). A conquista de Canaã e o período dos juízes.
Depois da morte de Moisés (Dt 34), a direção do povo foi colocada nas mãos de Josué, a quem coube guiá-lo ao país de Canaã, a Terra Prometida. A entrada naqueles territórios iniciou-se com a passagem do Jordão, fato de grande significação histórica, porque com ela inaugurava-se um período decisivo para a constituição da futura nação israelita (Js 1-3).
Conquistar e assentar-se em Canaã não se tornou empresa fácil. Foi um longo e duro processo (cf. Jz 1), às vezes, de avanço pacífico, mas, às vezes, de inflamados choques com os hostis povos cananeus (cf. Jz 4-5), formados por populações diferentes entre si, ainda que todas pertencentes ao comum tronco semítico muitas delas terminaram absorvidas por Israel (cf. Js 9).
Naquele tempo da chegada e conquista de Canaã, os grandes impérios do Egito e da Mesopotâmia já haviam iniciado a sua decadência. Destes eram vassalos os pequenos Estados cananeus, de economia agrícola e cuja administração política limitava-se, geralmente, a uma cidade de relativa importância nos limites das suas terras. Em relação à religião, caracterizava-se sobretudo pelos ritos em honra a Baal, Aserá e Astarote, e a deuses secundários, geralmente divindades da fecundidade.
A etapa conhecida como "período dos juízes de Israel" sucedeu à morte de Josué (Js 24.29-32). Desenvolveu-se entre os anos 1200 e 1050 a.C., e a sua característica mais evidente foi, talvez, a distribuição dos israelitas em grupos tribais, mais ou menos independentes e sem um governo central que lhes desse um mínimo sentido de organização política. Naquelas circunstâncias surgiram alguns personagens que assumiram a direção de Israel e que, ocasionalmente, atuaram como estrategistas e o guiaram nas suas ações de guerra (ver, p. ex., em Jz 5, o Cântico de Débora, que celebra o triunfo de grupos israelitas aliados contra as forças cananéias). Entre todos os povos vizinhos, foram, provavelmente, os filisteus que representaram para Israel a mais grave ameaça. Procedentes de Creta e de outras ilhas do Mediterrâneo oriental, os filisteus, conhecidos também como "os povos do mar", que primeiramente haviam intentado sem êxito penetrar no Egito, apoderaram-se depois (por volta de 1175 a.C.) das planícies costeiras da Palestina meridional. Ali estabeleceram-se e constituíram a "Pentápolis", o grupo das cinco cidades filistéias: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (1Sm 6.17), cujo poder reforçou-se com a sua aliança e também com o monopólio da manufatura do ferro, utilizado tanto nos seus trabalhos agrícolas quanto nas suas ações militares (1Sm 13.19-22).
O início da monarquia de Israel
A figura política dos "juízes", apta para resolver assuntos de caráter tribal, mostrou-se ineficaz ante os problemas que, mais tarde, haveriam de ameaçar a sobrevivência do conjunto de Israel no mundo palestino. Assim, pouco a pouco, veio a implantação da monarquia e, com ela, uma forma de governo unificado, dotado da autoridade necessária para manter uma administração nacional estável. Ainda que a monarquia tenha enfrentado, no início, fortes resistências internas (1Sm 8), paulatinamente chegou a impor-se e consolidar-se. Samuel, o último dos juízes de Israel, foi sucedido por Saul, que em 1040 a.C. iniciou o período da monarquia, que se prolongou até 586 a.C., quando, durante o reinado de Zedequias, os babilônios sitiaram e destruíram Jerusalém, tendo Nabucodonosor à frente. Saul, que começou a reinar depois de ter obtido uma vitória militar (1Sm 11) e de ter triunfado em outras ocasiões, todavia, nunca conseguiu acabar com os filisteus, e foi lutando contra eles no monte Gilboa que morreram os seus três filhos e ele próprio (1Sm 31.1-6).
Saul foi sucedido por Davi, proclamado rei pelos homens de Judá na cidade de Hebrom (2Sm 2.4-5). O seu reinado iniciou-se, pois, na região meridional da Palestina, mas depois estendeu-se em direção ao norte. Reconhecido como rei por todas as tribos israelitas, conseguiu unificá-las sob o seu governo. Durante o tempo em que Davi viveu, produziram-se acontecimentos de grande importância: a anexação à nova entidade nacional de algumas cidades cananéias antes independentes, a submissão de povos vizinhos e a conquista de Jerusalém, convertida desde então na capital do reino e centro religioso por excelência. Próximo já da sua morte, Davi designou por sucessor o seu filho Salomão, sob cujo governo alcançou o reino as mais altas cotas de esplendor. Salomão soube estabelecer importantes relacionamentos políticos e comerciais, geradores de grandes benefícios para Israel. As riquezas acumuladas sob o seu governo permitiram realizar em Jerusalém construções de enorme envergadura, como o Templo e o palácio real. O prestígio de Salomão fez-se proverbial, e a fama da sua prudência e sabedoria nunca tiveram paralelo na história dos reis de Israel (1Rs 5-10).
A ruptura da unidade nacional
A despeito de todas as circunstâncias favoráveis que rodearam o reinado de Salomão, foi precisamente aí que a unidade do reino começou a fender-se. Por um e outro lado do país, surgiam vozes de protesto pelos abusos de autoridade, pelos maus tratos infligidos à classe trabalhadora e pelo agravamento dos tributos destinados a cobrir os gastos que originavam as grandes construções. Tudo isso, fomentando atitudes de descontentamento e rebeldia, foi causa do ressurgimento de antigas rivalidades entre as tribos do Norte e do Sul.
Os problemas chegaram ao extremo quando, morto Salomão, ocupou o trono o seu filho Roboão (1Rs 12.1-24). Sem a sensatez do seu pai, Roboão provocou, com imprudentes atitudes pessoais, a ruptura do reino: de um lado, a tribo de Judá, que seguiu fiel a Roboão e manteve a capital em Jerusalém de outro, as tribos do Norte, que proclamaram rei a Jeroboão, antigo funcionário da corte de Salomão. Desde esse momento, a divisão da nação em reino do Norte e reino do Sul se fez inevitável.
Judá, sempre governada por um membro da dinastia davídica, subsistiu por mais de trezentos anos, ainda que a sua independência nacional tivesse sofrido importantes oscilações desde que, no final do séc. VIII a.C., a Assíria a submeteu a uma dura vassalagem. Aquele antigo império dominou a Palestina até que medos e caldeus, já próximo do séc. VI a.C., apagaram-na do panorama da história (Na 1-3). Então, em Judá, onde reinava Josias, renasceram as esperanças de recuperar a perdida independência mas, depois da batalha de Megido (609 a.C.), com a derrota de Judá e a morte de Josias (2Cr 35.20-24), o reino entrou em uma rápida decadência, que terminou com a destruição de Jerusalém em 586 a.C. O Templo e toda a capital foram arrasados, um número grande dos seus habitantes foi levado ao exílio, e a dinastia davídica chegou ao seu fim (2Rs 25.1-21). Ao que parece, a perda da independência de Judá supôs a sua incorporação à província babilônica de Samaria mas, além disso, o país havia ficado arruinado, primeiro pela devastação que causaram os invasores e em seguida pelos saques a que o submeteram os seus povos vizinhos, Edom (Ob 11), Amom e outros (Ez 25.1-4).
O reino do Norte, Israel, nunca chegou a gozar uma situação politicamente estável. A sua capital mudou de lugar em diversas ocasiões, antes de ficar finalmente instalada na cidade de Samaria (1Rs 16.24), e várias tentativas para constituir dinastias duradouras terminaram em fracasso, freqüentemente de modo violento (Os 8.4). A aniquilação do reino do Norte sob a dominação assíria ocorreu gradualmente: primeiro foi a imposição de um grande tributo (2Rs 15.19-20) em seguida, a conquista de algumas povoações e a conseqüente redução das fronteiras do reino e, por último, a destruição de Samaria, o exílio de uma parte da população e a instalação de um governo estrangeiro no país conquistado.
O exílio
Os babilônios permitiram que os exilados do reino de Judá formassem famílias, construíssem casas, cultivassem pomares (Jr 29.5-7) e chegassem a consultar os seus próprios chefes e anciãos (Ez 20.1-44) e, igualmente, permitiram-lhes viver em comunidade, em um lugar chamado Tel-Abibe, às margens do rio Quebar (Ez 3.15). Assim, pouco a pouco, foram-se habituando à sua situação de exilados na Babilônia. Em semelhantes circunstâncias, a participação comum nas práticas da religião foi, provavelmente, o vínculo mais forte de união entre os membros da comunidade exilada e a instituição da sinagoga teve um papel relevante como ponto de encontro para a oração, a leitura e o ensinamento da Lei, o canto dos Salmos e o comentário dos escritos dos profetas.
Desta maneira, com o exílio, a Babilônia converteu-se num centro de atividade religiosa, onde um grupo de sacerdotes entregou-se com empenho à tarefa de reunir e preservar os textos sagrados que constituíam o patrimônio espiritual de Israel. Entre os componentes desse grupo se contava Ezequiel, que, na sua dupla condição de sacerdote e profeta (Ez 1.1-3 2.1-5), exerceu uma influência singular.
Dadas as condições de tolerância e até de bem-estar em que viviam os exilados na Babilônia, não é de estranhar que muitos deles renunciassem, no seu tempo, regressar ao seu país. Outros, pelo contrário, mantendo vivo o ressentimento contra a nação que os havia arrancado da sua pátria e que era causa dos males que lhes haviam sobrevindo, suspiravam pelo momento do regresso ao seu longínquo país (Sl 137 Is 47.1-3).
Retorno e restauração
A esperança de uma rápida libertação cresceu entre os exilados quando Ciro, rei de Anshan, empreendeu a sua carreira de conquistador e fundador de um novo império. Elevado já ao trono da Pérsia (559-530 a.C.), as suas qualidades de estrategista e de político permitiram-lhe superar rapidamente três etapas decisivas: primeiro, a fundação do reino medo-persa, com a sua capital Ecbatana (553 a.C.) segundo, a conquista de quase toda a Ásia Menor, culminada com a vitória sobre o rei de Lídia (546 a.C.) terceiro, a entrada triunfal na Babilônia (539 a.C.). Desse modo, ficou configurado o império persa, que, durante mais de dois séculos, dominou o panorama político do Oriente Médio.
Ciro praticou uma política de bom relacionamento com os povos submetidos. Permitiu que cada um conservasse os seus usos, costumes e tradições e que praticasse a sua própria religião, atitude que redundou em benefício aos judeus residentes na Babilônia, os quais, por decreto real, ficaram com a liberdade de regressar à Palestina.
O livro de Esdras contém duas versões do referido decreto (Ed 1.2-4 e 6.3-12), no qual se ampararam os exilados que quiseram voltar à pátria. E é importante assinalar que o imperador persa não somente permitiu aquele regresso, mas também devolveu aos judeus os ricos utensílios do culto que Nabucodonosor lhes havia arrebatado e levado à Babilônia. Para maior abundância, Ciro ordenou também uma contribuição de caráter oficial para apoiar economicamente a reconstrução do templo de Jerusalém.
O retorno dos exilados realizou-se de forma paulatina, por grupos, o primeiro dos quais chegou a Jerusalém sob a liderança de Sesbazar (Ed 1.11). Tempos depois iniciaram-se as obras de reconstrução do Templo, que se prolongaram até 515 a.C. Para dirigir o trabalho e animar os operários contribuíram o governador Zorobabel e o sumo sacerdote Josué, apoiados pelos profetas Ageu e Zacarias (Ed 5.1). O passar do tempo deu lugar a muitos problemas de índole muito diversa. As duras dificuldades econômicas às quais tiveram que fazer frente, as divisões no seio da comunidade e, muito particularmente, as atitudes hostis dos samaritanos foram causa da degradação da convivência entre os repatriados em Jerusalém e em todo Judá.
Ao conhecer os problemas que afligiam o seu povo, um judeu chamado Neemias, residente na cidade de Susã, copeiro do rei persa Artaxerxes (Ne 2.1), solicitou que, com o título de governador de Judá, tivesse a permissão de ajudar o seu povo (445 a.C.). Neemias revelou-se um grande reformador, que atuou com capacidade e eficácia. A sua presença na Palestina foi decisiva, não somente para que se reconstruíssem os muros de Jerusalém, mas também para que a vida da comunidade judaica experimentasse uma mudança profunda e positiva (cf. Ne 8-10).
Artaxerxes investiu, também de poderes extraordinários, ao sacerdote e escriba Esdras, a fim de que este, dotado de plena autoridade, se ocupasse de todas as necessidades do Templo e do culto em Jerusalém e cuidasse de colocar sob a lei de Deus tanto os judeus recém-repatriados como os que nunca haviam saído da Palestina (Ed 7.12-26). Entre eles, promoveu Esdras uma mudança religiosa e moral tão profunda, que, a partir de então, Israel converteu-se no "povo do Livro". A sua figura ocupa nas tradições judaicas um lugar comparável ao de Moisés. Com relação às referências a Artaxerxes no livro de Esdras (7.7) e no de Neemias (2.1), se correspondem a um só personagem ou a dois, os historiadores não têm chegado a uma conclusão definitiva.
O período helenístico
O domínio persa no Oriente Médio chegou ao seu fim quando o exército de Dario III sucumbiu em Isso (333 a.C.) ante as forças de Alexandre Magno (356-323 a.C.). Ali começou a hegemonia do helenismo, que se manteve até 63 a.C. e que entre os seus sucessos contou com o estabelecimento de importantes vínculos entre Oriente e Ocidente. Mas as rivalidades surgidas entre os sucessores de Alexandre (os Diádocos) impediram o estabelecimento de uma unidade política eficaz nos territórios que ele havia conquistado. De tais divisões originou-se, com referência à Palestina, a que fora dominada primeiro pelos ptolomeus (ou lágidas) do Egito e depois pelos selêucidas da Síria, duas das dinastias fundadas pelos generais sucessores de Alexandre. Durante a época helenística estendeu-se consideravelmente o uso do grego, e muitos judeus residentes na "diáspora" (ou "dispersão") habituaram-se a utilizá-lo como língua própria. Chegou um momento em que se fez necessário traduzir a Bíblia Hebraica para atender às necessidades religiosas das colônias judaicas de fala grega. Essa tradução, chamada de Septuaginta ou Versão dos Setenta, foi feita aproximadamente entre os anos 250 e 150 a.C.
Durante o reinado do selêucida Antíoco IV Epífanes (175-163 a.C.), produziu-se na Palestina um intento de helenização do povo judeu, que causou entre os seus membros uma grave dissensão. Muitos adotaram abertamente costumes próprios da cultura grega, divergentes das práticas judaicas tradicionais, enquanto que outros se agarraram com tenaz fanatismo à lei mosaica. A tensão entre eles foi crescendo até desembocar na rebelião dos macabeus. Essa rebelião desencadeou-se quando um ancião sacerdote chamado Matatias e os seus cinco filhos organizaram a luta contra o exército sírio. Depois da morte de Matatias, Judas, o seu terceiro filho, ficou à frente da resistência e, chefiando os seus, reconquistou o templo de Jerusalém, que havia sido profanado pelos sírios, e o purificou e o dedicou. A Hannuká ou Festa da Dedicação (Jo 10.22) comemora esse fato. Convertido em herói nacional, Judas foi o primeiro a receber o sobrenome de "macabeu" (provavelmente "martelo"), que depois foi dado também aos seus irmãos.
Depois da morte de Simão, o último dos macabeus, a sucessão recaiu sobre o seu filho João Hircano I (134-104 a.C.), com quem teve início a dinastia hasmonéia. Ainda viveu a Judéia alguns dias de esplendor, mas, em geral, durante o governo dos hasmoneus, a estabilidade política deteriorou-se progressivamente. Mais tarde, entrou em jogo o Império Romano, e, no ano 63 a.C., o general Pompeu conquistou Jerusalém e a anexou, com toda a Palestina, à que já era oficialmente província da Síria. A partir desse momento, a própria vida religiosa judaica ficou hipotecada, dirigida aparentemente pelo sumo sacerdote em exercício, mas submetida, em última instância, à autoridade imperial.
Mais além da depressão do Jordão, no seu lado oriental, o terreno torna a elevar-se. Sobretudo na região norte há cumes importantes, como, já fora da Palestina, o monte Hermom, com até 2.758 m de altura.
A Palestina é predominantemente seca, desértica em extensas regiões do Leste e Sul do país, com montanhas muito pedregosas e poucos espaços com condições favoráveis para o cultivo. Os terrenos férteis, próprios para a agricultura, encontram-se, sobretudo, na planície de Jezreel, ao norte, no vale do Jordão e nas terras baixas que, ao ocidente, acompanham a costa. As altas temperaturas predominantes se atenuam nas partes elevadas, onde as noites podem chegar a ser frias. As duas estações mais importantes são o inverno e o verão (cf. Gn 8.22 Mt 24.20,32), mas, quanto ao clima, o essencial para os trabalhos agrícolas é a regularidade na chegada das chuvas: as temporãs (entre outubro e novembro) e as serôdias (entre dezembro e janeiro). Armazena-se, então, a água em algibes (ou cisternas), para poder tê-la durante os outros meses do ano.
Valorização religiosa do Antigo Testamento
No Antigo Testamento, como em toda a Bíblia, é reconhecida, em sua origem, uma autêntica experiência religiosa. Deus se revelou ao povo de Israel na realidade da sua história e fez isso como o único Deus, Criador e Senhor do universo e da história, não se assemelhando a nenhuma outra experiência humana, nem identificando-se com alguma imagem feita pelos homens. Deus é o Autor da vida, o Criador da existência de todos os seres e é um Deus salvador, que está sempre ao lado do seu povo, mas que não se deixa manipular por ele que impõe obrigações morais e sociais, que não se deixa subornar, que protege os fracos e ama a justiça. É um Deus que se achega ao povo, especialmente no culto um Deus perdoador, que quer que o pecador viva, porém julga com justiça e castiga a maldade. As idéias e a linguagem do Antigo Testamento transparecem nos escritos do Novo Testamento, em cujo pano de fundo está sempre presente o Deus do Antigo Testamento, o Pai de Jesus Cristo, em quem é revelado, definitivamente, o seu amor e a sua vontade salvadora para todo aquele que o recebe pela fé.
O Antigo Testamento dá especial atenção ao relacionamento de Deus com Israel, o seu povo escolhido. Um dos mais importantes aspectos desse relacionamento é a Aliança com Israel, mediante a qual Javé se compromete a ser o Deus daquele povo que tomou como a sua possessão particular e dele exige o cumprimento religioso dos mandamentos e das leis divinas. Assim, a fé comum, as celebrações cúlticas e a observância da Lei são os elementos que configuram a unidade de Israel, uma unidade que se rompe quando se torna infiel ao Deus ao qual pertence. A história de Israel como povo escolhido revela que o mais importante é manter a sua identidade religiosa em meio ao mundo ao seu redor, passo necessário que será dado em direção à mensagem universal que depois, em Jesus Cristo, será proclamada pelo Novo Testamento.
Nem todos os aspectos do Antigo Testamento mantêm igual vigência para o cristão. O Antigo Testamento deve ser interpretado à luz da sua máxima instância, que é Jesus Cristo. A projeção histórica e profética do povo de Israel no Antigo Testamento é uma etapa precursora no caminho que conduz à plena revelação divina em Cristo (Hb 1.1-2). Por outro lado, o Novo Testamento é o testemunho de fé de que as promessas feitas por Deus a Israel são cumpridas com a vinda do Messias (cf., p. ex., Mt 1.23 Lc 3.4-6 At 2.16-21 Rm 15.9-12). Por isso, certas instruções absolutamente válidas para o povo judeu deixam de ser igualmente vigentes para o novo povo de Deus, que é a Igreja (cf. At 15 Gl 3.23-29 Cl 2.16-17 Hb 7.11-10.18) e alguns aspectos da lei de Moisés, do culto do Antigo Testamento e da doutrina sobre o destino do ser humano, pessoal e comunitariamente considerado, devem ser interpretados à luz do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
HISTÓRIA E CULTURA
A existência de Israel como povo remonta, provavelmente, ao último período do séc. XI a.C. Era o tempo do nascimento da monarquia e da unificação das diversas tribos, que viviam separadas entre si até que, sob o governo do rei Davi, constituiu-se o Estado nacional, com Jerusalém por capital.
Até chegar a esse momento, a formação do povo havia sido lenta e difícil, mesclada freqüentemente com a história das mais antigas civilizações que floresceram no Egito, às margens do Nilo e na Mesopotâmia, nas terras regadas pelo Tigre e o Eufrates. As fontes extrabíblicas da história de Israel naquela época são muito limitadas, carentes da base documental necessária para se estabelecerem com precisão as origens do povo hebreu. Nesse aspecto, o livro de Gênesis proporciona alguns dados de valor inestimável, pois o estudo dos relatos patriarcais permite descobrir alguns aspectos fundamentais da origem do povo israelita.
A época dos patriarcas Os personagens do Antigo Testamento, habitualmente denominadas "patriarcas", eram chefes de grupos familiares seminômades que iam de um lugar a outro em busca de comida e água para os seus rebanhos. Não havendo chegado ainda à fase cultural do sedentarismo e dos trabalhos agrícolas, os seus assentamentos eram, em geral, eventuais: duravam o tempo em que os seus gados demoravam para consumir os pastos.
Gênesis oferece uma visão particular do começo da história de Israel, que é mais propriamente a história de uma família. Procedentes da cidade mesopotâmica de Ur dos caldeus, situada junto ao Eufrates, Abraão e a sua esposa chegaram ao país de Canaã. Deus havia prometido a Abraão que faria dele uma grande nação (Gn 12.1-3 cf. 15.1-21 17.1-4) e, conforme essa promessa, nasceu o seu filho Isaque, que, por sua vez, foi o pai de Jacó. Durante a sua longa viagem, primeiro na direção norte e depois na direção sul, Abraão deteve-se em diversos lugares mencionados na Bíblia: Harã, Siquém, Ai e Betel (Gn 11.31-12.9) atravessou a região desértica do Neguebe e chegou até o Egito, de onde, mais tarde, regressou para, finalmente, estabelecer-se em um lugar conhecido como "os carvalhais de Manre", junto a Hebrom (Gn 13.1-3,18). Ao morrer Abraão (Gn 25.7-11 cf. 23.2,17-20), Isaque converte-se no protagonista do relato bíblico, que o apresenta como habitante de Gerar e Berseba (Gn 26.6,23), lugares do Neguebe (Gn 24.62), na região meridional da Palestina. Isaque, herdeiro das promessas de Deus a Abraão, aparece no meio de um quadro descritivo da vida seminômade do segundo milênio a.C.: busca de campos de pastoreio, assentamentos provisórios, ocasionais trabalhos agrícolas nos limites de povoados fronteiriços e discussões por causa dos poços de água onde se dava de beber ao gado (Gn 26).
Depois de Isaque, a atenção do relato concentra-se nos conflitos pessoais surgidos entre Jacó e o seu irmão Esaú, que são como que uma visão antecipada dos graves problemas que, posteriormente, haveriam de acontecer entre os israelitas, descendentes de Jacó, e os edomitas, descendentes de Esaú. A história de Jacó é mais longa e complicada que as anteriores. Consta de uma série de relatos entrelaçados: a fuga do patriarca para a região mesopotâmica de Padã-Arã a inteligência e a riqueza de Jacó o regresso a Canaã o episódio de Peniel, onde Deus mudou o nome de Jacó para Israel (Gn 32.28) a revelação de Deus e a renovação das suas promessas (Gn 35.1-15) a história de José e a morte de Jacó no Egito (Gn 37.1-50.14).
A saída do Egito
A situação política e social das tribos israelitas, do Egito e dos países do Oriente Médio, no período que vai da morte de José à época de Moisés, sofreu mudanças consideráveis.
O Egito viveu um tempo de prosperidade depois de expulsar do país os invasores hicsos. Este povo oriundo da Mesopotâmia, depois de passar por Canaã, havia se apropriado, no início do séc. XVIII a.C., da fértil região egípcia do delta do Nilo. Os hicsos dominaram no Egito cerca de um século e meio, e, provavelmente, foi nesse tempo que Jacó se instalou ali com toda a sua família. Esta poderia ser a explicação da acolhida favorável que foi dispensada ao patriarca, e de que alguns dos seus descendentes, como aconteceu com José (Gn 41.37-43), chegaram a ocupar postos importantes no governo do país.
A situação mudou quando os hicsos foram finalmente expulsos do Egito. Os estrangeiros residentes, entre os quais encontravam-se os israelitas, foram submetidos a uma dura opressão. Essa mudança na situação política está registrada em Êx 1.8, que diz que subiu ao trono do Egito um novo rei "que não conhecera a José." Durante o mandato daquele faraó, os israelitas foram obrigados a trabalhar em condições subumanas na edificação das cidades egípcias de Pitom e Ramessés (Êx 1.11). Porém, em tais circunstâncias, teve lugar um acontecimento que haveria de permanecer gravado, para sempre, nos anais de Israel: Deus levantou um homem, Moisés, para constituí-lo libertador do seu povo.
Moisés, apesar de hebreu por nascimento, recebeu uma educação esmerada na própria corte do faraó. Certo dia, Moisés viu-se obrigado a fugir para o deserto, e ali Javé (nome explicado em Êx 3.14 como "EU SOU O QUE SOU") revelou-se a ele e lhe deu a missão de libertar os israelitas da escravidão a que estavam submetidos no Egito (Êx 3.1-4.17). Regressou Moisés ao Egito e, depois de vencer com palavras e ações maravilhosas a resistência do faraó, conseguiu que a multidão dos israelitas se colocasse em marcha em direção ao deserto do Sinai.
Esse capítulo da história de Israel, a libertação do jugo egípcio, marcou indelevelmente a vida e a religião do povo. A data precisa desse acontecimento não pode ser determinada. Têm-se sugerido duas possibilidades: até meados do séc. XV e até meados do séc. XIII. (Neste último caso seria durante o reinado de Ramsés II ou do seu filho Meneptá.).
Durante os anos de permanência no deserto do Sinai, enquanto os israelitas dirigiam-se para Canaã, produziu-se um acontecimento de importância capital: Deus instituiu a sua Aliança com o seu povo escolhido (Êx 19). Essa Aliança significou o estabelecimento de um relacionamento singular entre Javé e Israel, com estipulações fundamentais que ficaram fixadas na lei mosaica, cuja síntese é o Decálogo (Êx 20.1-17). A conquista de Canaã e o período dos juízes.
Depois da morte de Moisés (Dt 34), a direção do povo foi colocada nas mãos de Josué, a quem coube guiá-lo ao país de Canaã, a Terra Prometida. A entrada naqueles territórios iniciou-se com a passagem do Jordão, fato de grande significação histórica, porque com ela inaugurava-se um período decisivo para a constituição da futura nação israelita (Js 1-3).
Conquistar e assentar-se em Canaã não se tornou empresa fácil. Foi um longo e duro processo (cf. Jz 1), às vezes, de avanço pacífico, mas, às vezes, de inflamados choques com os hostis povos cananeus (cf. Jz 4-5), formados por populações diferentes entre si, ainda que todas pertencentes ao comum tronco semítico muitas delas terminaram absorvidas por Israel (cf. Js 9).
Naquele tempo da chegada e conquista de Canaã, os grandes impérios do Egito e da Mesopotâmia já haviam iniciado a sua decadência. Destes eram vassalos os pequenos Estados cananeus, de economia agrícola e cuja administração política limitava-se, geralmente, a uma cidade de relativa importância nos limites das suas terras. Em relação à religião, caracterizava-se sobretudo pelos ritos em honra a Baal, Aserá e Astarote, e a deuses secundários, geralmente divindades da fecundidade.
A etapa conhecida como "período dos juízes de Israel" sucedeu à morte de Josué (Js 24.29-32). Desenvolveu-se entre os anos 1200 e 1050 a.C., e a sua característica mais evidente foi, talvez, a distribuição dos israelitas em grupos tribais, mais ou menos independentes e sem um governo central que lhes desse um mínimo sentido de organização política. Naquelas circunstâncias surgiram alguns personagens que assumiram a direção de Israel e que, ocasionalmente, atuaram como estrategistas e o guiaram nas suas ações de guerra (ver, p. ex., em Jz 5, o Cântico de Débora, que celebra o triunfo de grupos israelitas aliados contra as forças cananéias). Entre todos os povos vizinhos, foram, provavelmente, os filisteus que representaram para Israel a mais grave ameaça. Procedentes de Creta e de outras ilhas do Mediterrâneo oriental, os filisteus, conhecidos também como "os povos do mar", que primeiramente haviam intentado sem êxito penetrar no Egito, apoderaram-se depois (por volta de 1175 a.C.) das planícies costeiras da Palestina meridional. Ali estabeleceram-se e constituíram a "Pentápolis", o grupo das cinco cidades filistéias: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (1Sm 6.17), cujo poder reforçou-se com a sua aliança e também com o monopólio da manufatura do ferro, utilizado tanto nos seus trabalhos agrícolas quanto nas suas ações militares (1Sm 13.19-22).
O início da monarquia de Israel
A figura política dos "juízes", apta para resolver assuntos de caráter tribal, mostrou-se ineficaz ante os problemas que, mais tarde, haveriam de ameaçar a sobrevivência do conjunto de Israel no mundo palestino. Assim, pouco a pouco, veio a implantação da monarquia e, com ela, uma forma de governo unificado, dotado da autoridade necessária para manter uma administração nacional estável. Ainda que a monarquia tenha enfrentado, no início, fortes resistências internas (1Sm 8), paulatinamente chegou a impor-se e consolidar-se. Samuel, o último dos juízes de Israel, foi sucedido por Saul, que em 1040 a.C. iniciou o período da monarquia, que se prolongou até 586 a.C., quando, durante o reinado de Zedequias, os babilônios sitiaram e destruíram Jerusalém, tendo Nabucodonosor à frente. Saul, que começou a reinar depois de ter obtido uma vitória militar (1Sm 11) e de ter triunfado em outras ocasiões, todavia, nunca conseguiu acabar com os filisteus, e foi lutando contra eles no monte Gilboa que morreram os seus três filhos e ele próprio (1Sm 31.1-6).
Saul foi sucedido por Davi, proclamado rei pelos homens de Judá na cidade de Hebrom (2Sm 2.4-5). O seu reinado iniciou-se, pois, na região meridional da Palestina, mas depois estendeu-se em direção ao norte. Reconhecido como rei por todas as tribos israelitas, conseguiu unificá-las sob o seu governo. Durante o tempo em que Davi viveu, produziram-se acontecimentos de grande importância: a anexação à nova entidade nacional de algumas cidades cananéias antes independentes, a submissão de povos vizinhos e a conquista de Jerusalém, convertida desde então na capital do reino e centro religioso por excelência. Próximo já da sua morte, Davi designou por sucessor o seu filho Salomão, sob cujo governo alcançou o reino as mais altas cotas de esplendor. Salomão soube estabelecer importantes relacionamentos políticos e comerciais, geradores de grandes benefícios para Israel. As riquezas acumuladas sob o seu governo permitiram realizar em Jerusalém construções de enorme envergadura, como o Templo e o palácio real. O prestígio de Salomão fez-se proverbial, e a fama da sua prudência e sabedoria nunca tiveram paralelo na história dos reis de Israel (1Rs 5-10).
A ruptura da unidade nacional
A despeito de todas as circunstâncias favoráveis que rodearam o reinado de Salomão, foi precisamente aí que a unidade do reino começou a fender-se. Por um e outro lado do país, surgiam vozes de protesto pelos abusos de autoridade, pelos maus tratos infligidos à classe trabalhadora e pelo agravamento dos tributos destinados a cobrir os gastos que originavam as grandes construções. Tudo isso, fomentando atitudes de descontentamento e rebeldia, foi causa do ressurgimento de antigas rivalidades entre as tribos do Norte e do Sul.
Os problemas chegaram ao extremo quando, morto Salomão, ocupou o trono o seu filho Roboão (1Rs 12.1-24). Sem a sensatez do seu pai, Roboão provocou, com imprudentes atitudes pessoais, a ruptura do reino: de um lado, a tribo de Judá, que seguiu fiel a Roboão e manteve a capital em Jerusalém de outro, as tribos do Norte, que proclamaram rei a Jeroboão, antigo funcionário da corte de Salomão. Desde esse momento, a divisão da nação em reino do Norte e reino do Sul se fez inevitável.
Judá, sempre governada por um membro da dinastia davídica, subsistiu por mais de trezentos anos, ainda que a sua independência nacional tivesse sofrido importantes oscilações desde que, no final do séc. VIII a.C., a Assíria a submeteu a uma dura vassalagem. Aquele antigo império dominou a Palestina até que medos e caldeus, já próximo do séc. VI a.C., apagaram-na do panorama da história (Na 1-3). Então, em Judá, onde reinava Josias, renasceram as esperanças de recuperar a perdida independência mas, depois da batalha de Megido (609 a.C.), com a derrota de Judá e a morte de Josias (2Cr 35.20-24), o reino entrou em uma rápida decadência, que terminou com a destruição de Jerusalém em 586 a.C. O Templo e toda a capital foram arrasados, um número grande dos seus habitantes foi levado ao exílio, e a dinastia davídica chegou ao seu fim (2Rs 25.1-21). Ao que parece, a perda da independência de Judá supôs a sua incorporação à província babilônica de Samaria mas, além disso, o país havia ficado arruinado, primeiro pela devastação que causaram os invasores e em seguida pelos saques a que o submeteram os seus povos vizinhos, Edom (Ob 11), Amom e outros (Ez 25.1-4).
O reino do Norte, Israel, nunca chegou a gozar uma situação politicamente estável. A sua capital mudou de lugar em diversas ocasiões, antes de ficar finalmente instalada na cidade de Samaria (1Rs 16.24), e várias tentativas para constituir dinastias duradouras terminaram em fracasso, freqüentemente de modo violento (Os 8.4). A aniquilação do reino do Norte sob a dominação assíria ocorreu gradualmente: primeiro foi a imposição de um grande tributo (2Rs 15.19-20) em seguida, a conquista de algumas povoações e a conseqüente redução das fronteiras do reino e, por último, a destruição de Samaria, o exílio de uma parte da população e a instalação de um governo estrangeiro no país conquistado.
O exílio
Os babilônios permitiram que os exilados do reino de Judá formassem famílias, construíssem casas, cultivassem pomares (Jr 29.5-7) e chegassem a consultar os seus próprios chefes e anciãos (Ez 20.1-44) e, igualmente, permitiram-lhes viver em comunidade, em um lugar chamado Tel-Abibe, às margens do rio Quebar (Ez 3.15). Assim, pouco a pouco, foram-se habituando à sua situação de exilados na Babilônia. Em semelhantes circunstâncias, a participação comum nas práticas da religião foi, provavelmente, o vínculo mais forte de união entre os membros da comunidade exilada e a instituição da sinagoga teve um papel relevante como ponto de encontro para a oração, a leitura e o ensinamento da Lei, o canto dos Salmos e o comentário dos escritos dos profetas.
Desta maneira, com o exílio, a Babilônia converteu-se num centro de atividade religiosa, onde um grupo de sacerdotes entregou-se com empenho à tarefa de reunir e preservar os textos sagrados que constituíam o patrimônio espiritual de Israel. Entre os componentes desse grupo se contava Ezequiel, que, na sua dupla condição de sacerdote e profeta (Ez 1.1-3 2.1-5), exerceu uma influência singular.
Dadas as condições de tolerância e até de bem-estar em que viviam os exilados na Babilônia, não é de estranhar que muitos deles renunciassem, no seu tempo, regressar ao seu país. Outros, pelo contrário, mantendo vivo o ressentimento contra a nação que os havia arrancado da sua pátria e que era causa dos males que lhes haviam sobrevindo, suspiravam pelo momento do regresso ao seu longínquo país (Sl 137 Is 47.1-3).
Retorno e restauração
A esperança de uma rápida libertação cresceu entre os exilados quando Ciro, rei de Anshan, empreendeu a sua carreira de conquistador e fundador de um novo império. Elevado já ao trono da Pérsia (559-530 a.C.), as suas qualidades de estrategista e de político permitiram-lhe superar rapidamente três etapas decisivas: primeiro, a fundação do reino medo-persa, com a sua capital Ecbatana (553 a.C.) segundo, a conquista de quase toda a Ásia Menor, culminada com a vitória sobre o rei de Lídia (546 a.C.) terceiro, a entrada triunfal na Babilônia (539 a.C.). Desse modo, ficou configurado o império persa, que, durante mais de dois séculos, dominou o panorama político do Oriente Médio.
Ciro praticou uma política de bom relacionamento com os povos submetidos. Permitiu que cada um conservasse os seus usos, costumes e tradições e que praticasse a sua própria religião, atitude que redundou em benefício aos judeus residentes na Babilônia, os quais, por decreto real, ficaram com a liberdade de regressar à Palestina.
O livro de Esdras contém duas versões do referido decreto (Ed 1.2-4 e 6.3-12), no qual se ampararam os exilados que quiseram voltar à pátria. E é importante assinalar que o imperador persa não somente permitiu aquele regresso, mas também devolveu aos judeus os ricos utensílios do culto que Nabucodonosor lhes havia arrebatado e levado à Babilônia. Para maior abundância, Ciro ordenou também uma contribuição de caráter oficial para apoiar economicamente a reconstrução do templo de Jerusalém.
O retorno dos exilados realizou-se de forma paulatina, por grupos, o primeiro dos quais chegou a Jerusalém sob a liderança de Sesbazar (Ed 1.11). Tempos depois iniciaram-se as obras de reconstrução do Templo, que se prolongaram até 515 a.C. Para dirigir o trabalho e animar os operários contribuíram o governador Zorobabel e o sumo sacerdote Josué, apoiados pelos profetas Ageu e Zacarias (Ed 5.1). O passar do tempo deu lugar a muitos problemas de índole muito diversa. As duras dificuldades econômicas às quais tiveram que fazer frente, as divisões no seio da comunidade e, muito particularmente, as atitudes hostis dos samaritanos foram causa da degradação da convivência entre os repatriados em Jerusalém e em todo Judá.
Ao conhecer os problemas que afligiam o seu povo, um judeu chamado Neemias, residente na cidade de Susã, copeiro do rei persa Artaxerxes (Ne 2.1), solicitou que, com o título de governador de Judá, tivesse a permissão de ajudar o seu povo (445 a.C.). Neemias revelou-se um grande reformador, que atuou com capacidade e eficácia. A sua presença na Palestina foi decisiva, não somente para que se reconstruíssem os muros de Jerusalém, mas também para que a vida da comunidade judaica experimentasse uma mudança profunda e positiva (cf. Ne 8-10).
Artaxerxes investiu, também de poderes extraordinários, ao sacerdote e escriba Esdras, a fim de que este, dotado de plena autoridade, se ocupasse de todas as necessidades do Templo e do culto em Jerusalém e cuidasse de colocar sob a lei de Deus tanto os judeus recém-repatriados como os que nunca haviam saído da Palestina (Ed 7.12-26). Entre eles, promoveu Esdras uma mudança religiosa e moral tão profunda, que, a partir de então, Israel converteu-se no "povo do Livro". A sua figura ocupa nas tradições judaicas um lugar comparável ao de Moisés. Com relação às referências a Artaxerxes no livro de Esdras (7.7) e no de Neemias (2.1), se correspondem a um só personagem ou a dois, os historiadores não têm chegado a uma conclusão definitiva.
O período helenístico
O domínio persa no Oriente Médio chegou ao seu fim quando o exército de Dario III sucumbiu em Isso (333 a.C.) ante as forças de Alexandre Magno (356-323 a.C.). Ali começou a hegemonia do helenismo, que se manteve até 63 a.C. e que entre os seus sucessos contou com o estabelecimento de importantes vínculos entre Oriente e Ocidente. Mas as rivalidades surgidas entre os sucessores de Alexandre (os Diádocos) impediram o estabelecimento de uma unidade política eficaz nos territórios que ele havia conquistado. De tais divisões originou-se, com referência à Palestina, a que fora dominada primeiro pelos ptolomeus (ou lágidas) do Egito e depois pelos selêucidas da Síria, duas das dinastias fundadas pelos generais sucessores de Alexandre. Durante a época helenística estendeu-se consideravelmente o uso do grego, e muitos judeus residentes na "diáspora" (ou "dispersão") habituaram-se a utilizá-lo como língua própria. Chegou um momento em que se fez necessário traduzir a Bíblia Hebraica para atender às necessidades religiosas das colônias judaicas de fala grega. Essa tradução, chamada de Septuaginta ou Versão dos Setenta, foi feita aproximadamente entre os anos 250 e 150 a.C.
Durante o reinado do selêucida Antíoco IV Epífanes (175-163 a.C.), produziu-se na Palestina um intento de helenização do povo judeu, que causou entre os seus membros uma grave dissensão. Muitos adotaram abertamente costumes próprios da cultura grega, divergentes das práticas judaicas tradicionais, enquanto que outros se agarraram com tenaz fanatismo à lei mosaica. A tensão entre eles foi crescendo até desembocar na rebelião dos macabeus. Essa rebelião desencadeou-se quando um ancião sacerdote chamado Matatias e os seus cinco filhos organizaram a luta contra o exército sírio. Depois da morte de Matatias, Judas, o seu terceiro filho, ficou à frente da resistência e, chefiando os seus, reconquistou o templo de Jerusalém, que havia sido profanado pelos sírios, e o purificou e o dedicou. A Hannuká ou Festa da Dedicação (Jo 10.22) comemora esse fato. Convertido em herói nacional, Judas foi o primeiro a receber o sobrenome de "macabeu" (provavelmente "martelo"), que depois foi dado também aos seus irmãos.
Depois da morte de Simão, o último dos macabeus, a sucessão recaiu sobre o seu filho João Hircano I (134-104 a.C.), com quem teve início a dinastia hasmonéia. Ainda viveu a Judéia alguns dias de esplendor, mas, em geral, durante o governo dos hasmoneus, a estabilidade política deteriorou-se progressivamente. Mais tarde, entrou em jogo o Império Romano, e, no ano 63 a.C., o general Pompeu conquistou Jerusalém e a anexou, com toda a Palestina, à que já era oficialmente província da Síria. A partir desse momento, a própria vida religiosa judaica ficou hipotecada, dirigida aparentemente pelo sumo sacerdote em exercício, mas submetida, em última instância, à autoridade imperial.
Introdução ao Novo Testamento
Novo Testamento é o nome que se dá ao conjunto de vinte e sete livros cristãos que fazem parte da Bíblia Sagrada. O adjetivo “novo” contrasta esta coleção de escritos cristãos com os trinta e nove livros da Bíblia Hebraica, que os cristãos chamam de “Antigo Testamento”.
A palavra “testamento” quer dizer “aliança”. Deus havia feito uma aliança com o seu povo escolhido, o povo de Israel: eles seriam o seu povo, e ele seria o Deus deles (Gn 15.17-20; 17.1-14,21; 28.10-15). Por meio do profeta Jeremias, Deus prometeu fazer uma nova aliança com o seu povo (Jr 31.31-34), e a sua promessa se cumpriu por meio de Jesus Cristo (Lc 22.20; Hb 9.15). Fazem parte do povo da Nova Aliança todos aqueles que aceitam e proclamam Jesus Cristo como o seu Salvador e Senhor.
Os primeiros seguidores de Jesus eram os judeus, a exemplo do próprio Jesus. E todos eles tinham as Escrituras do Antigo Testamento como a sua Bíblia. Os escritores dos livros do Novo Testamento (“Nova Aliança”) usavam o Antigo Testamento para mostrar que, por meio de Jesus Cristo, Deus havia cumprido as promessas que ele havia feito ao seu povo. O próprio Jesus fez isso, como se vê claramente em Lucas 24.25-37, 44-47.
Todos os Livros do Novo Testamento foram escritos em grego, o grego coinê (“comum”), que era falado em todo o Império Romano. E, quando os autores citavam o Antigo Testamento, eles se valiam da Septuaginta, a tradução das Escrituras Hebraicas pra o grego que tinha sido feita no terceiro século antes de Cristo. Em vários lugares a Septuaginta diverge do texto hebraico, como mostra, por exemplo, a citação do Sl 40.6 em Hb 10.5.
Os títulos “Antigo Testamento” e “Novo Testamento” só começaram a ser usados pelos cristãos no fim do segundo século depois de Cristo.
Conteúdo do Novo Testamento
Os livros do NT se dividem em quatro grupos:
1- Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.
1- Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.
2- Histórico: Atos dos Apóstolos.
3- Cartas (21):
a) Treze cartas de Paulo: Rm; 1 e 2Co; Gl; Ef; Fp; Cl; 1 e 2Ts; 1 e 2Tm; Tt e Fm.
b) A carta aos Hebreus
c) Sete cartas gerais: Tg; 1 e 2Pe; 1,2 e 3Jo; Jd.
4- O Apocalipse
O texto do Novo Testamento
Todos os vinte e sete livros do NT foram escritos em grego, durante a segunda metade do primeiro século da era cristã. O primeiro a ser escrito foi, ao que parece, a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, lá pelo ano 50 dC. Acredita-se que o último a ser escrito foi o Evangelho de João, perto do fim do primeiro século dC.
Todos os documentos originais (chamados de “autógrafos”, que quer dizer “escrito pelo autor”) se perderam. O que temos são cópias de cópias, feitas à mão. As cópias mais antigas são do segundo século da era cristã. Ao todo, existem mais de cinco mil manuscritos gregos preservados, embora somente uns duzentos sejam cópias completas do NT. Mesmo assim, temos mais e melhores manuscritos do NT do que qualquer outro livro da antiguidade. Isso quer dizer que, no que diz respeito ao texto original, estamos certos em pelo menos 99% do NT.
Para se editar um NT grego, trabalha-se com todos os manuscritos gregos disponíveis. Também se leva em conta as traduções mais antigas feitas para o latim, o siríaco, o copta, o etíope, o armênio e outras línguas. Essas traduções são importantes na medida que refletem o original grego a partir do qual foram feitas. Além disso, há milhares de citações do NT feitas por autores cristãos durante os primeiros três ou quatro séculos da era cristã.
Cânon do Novo Testamento
“Cânon” vem da palavra grega “kanon”, que quer dizer “regra”, “medida”, “norma”. Os vinte e sete livros do NT foram escritos num período de mais ou menos cinqüenta anos, mas demorou bastante tempo até que houvesse um acordo geral sobre quais livros mereciam a confiança e seriam a norma para a fé e a conduta dos seguidores de Cristo.
Pouco a pouco, os livros foram sendo aprovados. Já no segundo século, havia clareza quanto aos quatro Evangelhos e algumas Cartas do apostolo Paulo. No fim do terceiro século, havia um consenso geral quanto ao número dos livros, mas somente no quarto século é que houve unanimidade completa: eram vinte e sete livros, nem mais nem menos, para mostrar o que os cristãos precisam crer e como devem viver.
O mundo do Novo Testamento
Situação Política:
Quando Jesus nasceu, a terra de Israel fazia parte do Império Romano e era governada pelo rei Herodes, o Grande (47-4 aC). Depois da morte de Herodes (Mt 2.19-21), o reino foi dividido entre os seus filhos: Arquelau, tetrarca da Judéia e Samaria (Mt 2.22); Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Peréia (Lc 3.1), e Filipe, tetrarca da Ituréia, Traconites e outras regiões orientais do norte (Lc 3.1).
Quando Jesus nasceu, a terra de Israel fazia parte do Império Romano e era governada pelo rei Herodes, o Grande (47-4 aC). Depois da morte de Herodes (Mt 2.19-21), o reino foi dividido entre os seus filhos: Arquelau, tetrarca da Judéia e Samaria (Mt 2.22); Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Peréia (Lc 3.1), e Filipe, tetrarca da Ituréia, Traconites e outras regiões orientais do norte (Lc 3.1).
No ano 6 dC, Arquelau foi deposto pelo Imperador Augusto, e dali em diante a Judéia foi governada por Procuradores romanos. Um deles, Pôncio Pilatos, governou de 26 a 36 dC.
Embora as autoridades romanas procurassem fazer um governo justo, para muitos judeus era intolerável que o povo de Deus fosse dominado por pagãos. Os membros do partido de Herodes (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13) queriam que um dos descendentes do rei Herodes governasse, em vez do Governador romano. E os nacionalistas (Lc 6.15; At 1.13) – também conhecidos como “zelotes” – queriam levar os judeus a se revoltarem contra Roma. Finalmente, em 66 dC, estourou a revolta, que durou até o ano 70, quando os romanos destruíram Jerusalém e o Templo.
Diante disso, muitos judeus deixaram a Palestina e passaram a viver no mundo gentio, aumentando assim o número de judeus que faziam parte da “Dispersão” (a Diáspora). Em vez do Templo, as Sinagogas se tornaram o centro principal do Judaísmo, e, antes do fim do primeiro século dC, o cânon da Bíblia Hebraica (AT) foi fixado.
Para os cristãos daquele tempo, o poder de Roma foi um beneficio. As excelentes estradas facilitavam as viagens dos missionários cristãos que saíram a levar o evangelho a todos os povos. As autoridades romanas tinham classificado o Judaísmo como uma “religião lícita” e, por extensão, fizeram a mesma coisa com a religião cristã. Não era contra a lei romana ser um cristão.
Mas, no fim do primeiro século, Roma começou a exigir que todos os cidadãos do Império confessassem que o imperador era divino. Isso os seguidores de Jesus não podiam fazer e, por isso, eles foram perseguidos e mortos. Foi nesse tempo que o último livro do NT, o Apocalipse, foi escrito.
Situação Religiosa:
No primeiro século da era cristã, Jerusalém era a cidade de Deus, e o Templo era onde ele se fazia presente entre o seu povo. Ali, os judeus ofereciam os seus sacrifícios. Jerusalém era o palco das grandes festas religiosas, com destaque para a Páscoa, a Festa da Colheita e a Festa das Barracas. Nessas ocasiões, todos os homens judeus deviam ir a Jerusalém e participar dessas festas (Dt 16.16,17).
No primeiro século da era cristã, Jerusalém era a cidade de Deus, e o Templo era onde ele se fazia presente entre o seu povo. Ali, os judeus ofereciam os seus sacrifícios. Jerusalém era o palco das grandes festas religiosas, com destaque para a Páscoa, a Festa da Colheita e a Festa das Barracas. Nessas ocasiões, todos os homens judeus deviam ir a Jerusalém e participar dessas festas (Dt 16.16,17).
O Sumo Sacerdote ocupava o mais alto cargo na hierarquia religiosa dos judeus. Ele era o presidente do Conselho Superior, integrado por setenta e um membros, inclusive o presidente. Uma vez ao ano, no Dia do Perdão, ele entrava no Lugar Santíssimo do Templo e ali oferecia sacrifícios para conseguir o perdão dos seus próprios pecados e dos pecados do povo de Israel.
Na época de Jesus, o Sumo Sacerdote era Caifás (de 18-36 dC), genro de Anãs, que tinha sido o Sumo Sacerdote antes dele (Lc 3.2).
Outros membros do Conselho Superior eram os “chefes dos sacerdotes”, membros de famílias sacerdotais importantes.
Os sacerdotes eram descendentes de Arão, bisneto de Levi, filho de Jacó. Eles ofereciam os sacrifícios no Templo de Jerusalém. Os levitas, auxiliares dos sacerdotes, eram descendentes de Levi, mas não de Arão. Além de ajudarem os sacerdotes a oferecer os sacrifícios, eles formavam a guarda do Templo, para manter a ordem e defender o Templo contra qualquer ataque.
Partidos Religiosos e Políticos
Fariseus:
Um dos principais grupos religiosos dos judeus. Eles seguiam rigorosamente a Lei de Moisés, as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 9.11,14; 12.1,2; 19.3; Lc 18.11,12; At 15.5). Eles foram contra Jesus (Mt 9.34; 12.14; 16.1-12; Jo 9.17; 11.47,48,57), mas alguns deles o trataram com respeito e cordialidade (Lc 7.36-50; 11.37; Jo 3.1; 7.50,51; 19.39,40). O apostolo Paulo foi criado fariseu (At 23.6; 26.5; Fp 3.5,6) e aluno do renomado mestre fariseu Gamaliel, de Jerusalém (At 22.3).
Um dos principais grupos religiosos dos judeus. Eles seguiam rigorosamente a Lei de Moisés, as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 9.11,14; 12.1,2; 19.3; Lc 18.11,12; At 15.5). Eles foram contra Jesus (Mt 9.34; 12.14; 16.1-12; Jo 9.17; 11.47,48,57), mas alguns deles o trataram com respeito e cordialidade (Lc 7.36-50; 11.37; Jo 3.1; 7.50,51; 19.39,40). O apostolo Paulo foi criado fariseu (At 23.6; 26.5; Fp 3.5,6) e aluno do renomado mestre fariseu Gamaliel, de Jerusalém (At 22.3).
Mestres da Lei:
Judeus eruditos que eram mestres das Escrituras hebraicas, especialmente dos livros da Lei de Moisés, os primeiros cinco livros da Bíblia. Estes homens esclareciam dúvidas sobre o que as Escrituras Hebraicas querem dizer, citando opiniões dos famosos mestres judeus do passado. Eram chamados de “Rabi” (ou “Rabôni”), que quer dizer “Meu Mestre” (Mt 2.14; 5.20; 7.29; 15.1,2; 22.25; Mc 1.22; Lc 7.30; 10.25; 11.45,46,52; At 5.34).
Judeus eruditos que eram mestres das Escrituras hebraicas, especialmente dos livros da Lei de Moisés, os primeiros cinco livros da Bíblia. Estes homens esclareciam dúvidas sobre o que as Escrituras Hebraicas querem dizer, citando opiniões dos famosos mestres judeus do passado. Eram chamados de “Rabi” (ou “Rabôni”), que quer dizer “Meu Mestre” (Mt 2.14; 5.20; 7.29; 15.1,2; 22.25; Mc 1.22; Lc 7.30; 10.25; 11.45,46,52; At 5.34).
Nacionalistas:
Partido de judeus que lutavam contra o domínio romano (pagão) na terra de Israel (Lc 6.15 e At 1.13).
Partido de judeus que lutavam contra o domínio romano (pagão) na terra de Israel (Lc 6.15 e At 1.13).
Nicolaítas:
Seguidores de uma seita herética que perturbavam as igrejas em Éfeso e de Pérgamo (Ap 2.6,15)
Seguidores de uma seita herética que perturbavam as igrejas em Éfeso e de Pérgamo (Ap 2.6,15)
Partido de Herodes:
Judeus que preferiam ser governados por um descendente do rei Herodes, o Grande,em vez de um governador romano, como Pôncio Pilatos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13).
Judeus que preferiam ser governados por um descendente do rei Herodes, o Grande,em vez de um governador romano, como Pôncio Pilatos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13).
Saduceus:
Um pequeno mas poderoso grupo religioso dos judeus. Faziam partes desse partido os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência de Jerusalém (At 5.17). Eles baseavam seus ensinamentos principalmente nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Não acreditavam na ressurreição, no juízo final ou na existência de anjos (Mt 22.23-33). Os saduceus não se davam bem com os fariseus (Mt 22.23-32; At 23.6-9), mas às vezes se juntaram com eles contra Jesus (Mt 16.1-4).
Um pequeno mas poderoso grupo religioso dos judeus. Faziam partes desse partido os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência de Jerusalém (At 5.17). Eles baseavam seus ensinamentos principalmente nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Não acreditavam na ressurreição, no juízo final ou na existência de anjos (Mt 22.23-33). Os saduceus não se davam bem com os fariseus (Mt 22.23-32; At 23.6-9), mas às vezes se juntaram com eles contra Jesus (Mt 16.1-4).
Samaritanos:
Pessoas nascidas em Samaria, região que ficava entre a Judéia e a Galiléia. Os judeus e os samaritanos n ao se davam por causa de diferenças de raça, religião e costumes (Mt 10.5; Lc 9.52,53; 17.15-18; Jo 4.7-9,20; 8.48).
Pessoas nascidas em Samaria, região que ficava entre a Judéia e a Galiléia. Os judeus e os samaritanos n ao se davam por causa de diferenças de raça, religião e costumes (Mt 10.5; Lc 9.52,53; 17.15-18; Jo 4.7-9,20; 8.48).
Bíblia - Novo Testamento
O Cristianismo, nas suas etapas iniciais, considerou o Antigo Testamento como a sua única Bíblia. Jesus, como os seus discípulos e apóstolos e o resto do povo judeu, citou-o como "as Escrituras", "a Lei" ou "a Lei e os Profetas" (cf. Mc 12.24 Mt 12.5 Lc 16.16).
Com o passar do tempo, a Igreja, tendo entendido que em Cristo "as coisas antigas já passaram eis que se fizeram novas" (2Co 5.17), produziu muitos escritos acerca da vida e da obra do Senhor, estabeleceu e transmitiu a sua doutrina e estendeu a mensagem evangélica a regiões cada vez mais distantes da Palestina. Dentre esses escritos foi-se destacando aos poucos um grupo de vinte e sete, que pelos fins do séc. II começou a ser conhecido como Novo Testamento. Eram textos redigidos na língua grega, desiguais tanto em extensão como em natureza e gênero literário. Todos, porém, foram considerados com especial reverência como procedentes dos apóstolos de Jesus ou de pessoas muito próximas a eles.
O uso cada vez mais freqüente que os crentes faziam daqueles vinte e sete escritos (convencionalmente chamados "livros") conduziu a uma geral aceitação da sua autoridade. A fé descobriu, sem demora, nas suas páginas a inspiração do Espírito Santo e o testemunho fidedigno de que em Jesus Cristo, o Filho de Deus, cumpriam-se as antigas profecias e se convertiam em realidade as esperanças messiânicas do povo de Israel. Conseqüentemente, a Igreja entendeu que os escritos hebraicos, que chamou de Antigo Testamento, requeriam uma segunda parte que viesse a documentar o cumprimento das promessas de Deus. E, enfim, após um longo processo e já bem avançado no séc. V, ficou oficialmente reconhecido o cânon geral da Bíblia como a soma de ambos os Testamentos. Divisão do Novo Testamento.
Desde o séc. V, o índice do Novo Testamento agrupa os livros da seguinte maneira:
1. Evangelhos (4):
a). Sinóticos (3): Mateus, Marcos e Lucas.
b). João
2. Atos dos Apóstolos (1)
3. Epístolas (21):
a) Paulinas (13): Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito e Filemom.
b) Epístola aos Hebreus (1)
c) Universais (7): Tiago, 1Pedro,2Pedro, 1João, 2João, 3João e Judas
4. Apocalipse (1)
Essa catalogação dos livros do Novo Testamento não corresponde à ordem cronológica da sua redação ou publicação é, antes, um agrupamento temático e por autores. Talvez, deve-se ver nesse agrupamento o propósito de apresentar a revelação de Deus e o anúncio do seu reino eterno a partir da boa nova da encarnação (Evangelhos) até a boa nova do retorno glorioso de Cristo no fim dos tempos (Apocalipse), passando pela história intermediária da vida e da incumbência apostólica da Igreja (Epístolas).
A transmissão do texto
É realmente extraordinário o número de manuscritos do Novo Testamento que chegou a nós depois de tantos séculos desde que foram escritos. Ao todo, são mais de 5.000. Alguns são apenas pequenos fragmentos, tão deteriorados pelo tempo e pelas más condições ambientais, que a sua utilidade é praticamente nula. Mas são muito mais numerosos os manuscritos que, no todo ou em parte, se conservaram num estado suficientemente satisfatório para transmitir até o presente a sua mensagem e testificar assim a fidelidade dos cristãos que os escreveram.
Assim sendo, os manuscritos que conhecemos não são autógrafos, isto é, nenhum provém da mão do próprio autor. Todos, sem exceção, são cópias de cópias dos textos originais gregos ou de traduções para outros idiomas. Copistas especializados pacientemente consagrados a esse labor de muitos anos de duração, os produziram nos lugares mais diversos e no decorrer de séculos.
As cópias mais antigas até agora conhecidas são papiros que datam do séc. III, procedentes do Egito.
O papiro é uma planta abundantemente encontrada às margens do Nilo. Da sua haste, cortada e prensada, preparavam-se tiras retangulares, que se uniam formando folhas de uns 30 centímetros de largura e vários metros de comprimento. Uma vez escritas, enrolavam-se as folhas com o texto para dentro, atando-as com fios.
Os rolos de papiro eram de fácil fabricação, mas o seu manejo era incômodo. Ademais, tanto a umidade como o calor seco danificavam o material e impediam a sua prolongada duração. Por isso, em substituição ao papiro, entre os séculos II e V, se difundiu o uso de pergaminho, que era uma folha de pele de ovelha ou cordeiro especialmente curtida para poder-se escrever nela. Esse novo material, bastante mais custoso que o anterior, porém muito resistente e duradouro, permitiu, primeiro, a preparação de cadernos e, depois, o de códices, isto é, livros na forma em que os conhecemos atualmente. Entre os diversos códices da Bíblia descobertos até o dia de hoje, os mais antigos e, simultaneamente, mais completos são os chamados Sinaítico e Vaticano, ambos datados do séc. IV.
Palestina romana
Jesus nasceu em fins do reinado de Herodes, o Grande (47 a 4 a.C.) Homem cruel (cf. Mt 2.1-16) e, sem dúvida, inteligente, distinguiu-se pela grande quantidade de terras e cidades que conquistou e pelas numerosas e colossais construções com que as dotou. Entre estas, o templo de Jerusalém, do qual apenas se conservaram uns poucos restos pertencentes à muralha ocidental (o Muro das Lamentações).
Após a morte de Herodes (Mt 2.15-19), o seu reino foi dividido entre os seus filhos Arquelau, Herodes Antipas e Filipe. Arquelau (Mt 2.22), etnarca da Judéia e Samaria, foi deposto pelo imperador Augusto no ano 6 d.C. A partir de então, o governo esteve em mãos de procuradores romanos, entre eles Pôncio Pilatos, que manteve o cargo desde o ano 26 até 36. Herodes Antipas (Lc 3.1) foi tetrarca da Galiléia e Peréia até o ano 39 e Filipe (Lc 3.1), até 34 o foi da Ituréia, Traconites e outras regiões orientais do Norte (Ver a Cronologia Bíblica).
No ano 37, o imperador Calígula nomeou rei a Herodes Agripa e o colocou sobre a tetrarquia de Filipe, à qual logo acrescentou a de Herodes Antipas. Com a morte de Calígula (assassinado no ano 41), o seu sucessor, Cláudio, ampliou ainda mais os territórios de Agripa com a anexação da Judéia e Samaria. Desse modo, Agripa reinou até a sua morte (44 d.C.), praticamente sobre toda a Palestina.
Antipas foi aquele que mandou prender e matar a João Batista (Mc 6.16-29) e Herodes Agripa foi quem perseguiu a igreja de Jerusalém e mandou matar a Tiago e prender a Pedro (At 12.1-19). O Novo Testamento fala também de outro Herodes Agripa, filho do anterior: o rei que, acompanhado da sua irmã e mulher Berenice, escutou o discurso pronunciado por Paulo em sua própria defesa, em Cesaréia (At 25.13-26.32).
Por detrás de todos esses personagens se manteve, sempre vigilante, o poder romano. Roma era quem empossava ou demitia governantes nos países submetidos ao seu domínio, conforme lhe convinha. Durante a vida de Jesus e até à destruição de Jerusalém no ano 70, sucederam-se em Roma sete imperadores (ou césares). Três deles são mencionados no Novo Testamento: Augusto (Lc 2.1), Tibério (Lc 3.1) e Cláudio (At 11.28 18.2). E há um quarto, Nero, cujo nome não é mencionado, a quem Paulo faz tácita referência ao apelar ao tribunal de César (At 25.10-12 28.19).
A Palestina fazia parte do Império Romano desde o ano 63 a.C. Essa circunstância significara a perda definitiva da sua independência nacional. Dois longos séculos de agitação política a tinham levado a um estado de irreparável prostração moral, de que Roma, pela mão do general Pompeu, aproveitou-se apoderando-se do país e integrando-o na província da Síria.
A fim de manter a paz e a tranqüilidade nos seus territórios, Roma atuava geralmente com muita cautela, sem pressionar excessivamente a população submetida e sem forçá-la a mudar os seus próprios modelos da sociedade, nem os seus costumes, cultos e crenças religiosas. Inclusive, às vezes, a fim de pôr uma nota de tolerância e boa vontade, consentia a existência de certos governos nacionais, como os de Herodes, o Grande, e dos seus sucessores dinásticos. O que Roma nunca permitiu foi a agitação política e muito menos a rebelião aberta dentro das suas fronteiras. Quando isso ocorria, o exército se encarregava de restabelecer a ordem, atuando com presteza e com o máximo rigor. Foi isso que aconteceu no ano 70 d.C., quando Tito, filho do imperador Vespasiano, arrasou Jerusalém e provocou a "diáspora" (ou dispersão) de grande parte da população, a fim de acabar de uma vez por todas com as revoltas judaicas iniciadas uns quatro anos antes.
Configuração física da Palestina
O Jordão é o rio da Palestina. Nasce no monte Hermom e percorre o país de norte a sul, dividindo-o em dois: a Cisjordânia, ou lado ocidental, e a Transjordânia, ou lado oriental. Depois de atravessar o mar da Galiléia, corre serpenteante ao longo de uma depressão geológica cada vez mais profunda, até desembocar no mar Morto, a uns 110 km do lugar do seu nascimento e a quase 400 m abaixo do nível do Mediterrâneo.
O mar Morto, de quase 1000 km² de superfície, deve o seu nome ao fato de que a alta proporção de sal e outros elementos dissolvidos nas suas águas fazem nelas impossível a vida de peixes e de plantas. Ao contrário, o mar (ou o lago) da Galiléia, também chamado de lago de Genesaré ou de Tiberíades (cf., p. ex., Mt 4.18 14.34 e Jo 6.1), de 145 km² de superfície e situado igualmente em uma profunda depressão (212 m abaixo do nível do Mediterrâneo), é uma grande represa natural de água doce em que abundam os peixes (cf. Lc 5.4-7 Jo 21.6-11).
A Palestina é uma terra de montanhas. Na época do Novo Testamento, quase todas as suas cidades estavam situadas em algum ponto da cordilheira que desce, desde os maciços do Líbano (3.083 m) e do Hermom (2.760 m) até os limites meridionais do país na região desértica do Neguebe. Essa cadeia só se vê cortada pela planície de Jezreel (Js 17.16), que penetra nela, deixando ao norte os montes da Galiléia e ao sul os desvios das montanhas de Samaria.
Alguns nomes do sistema orográfico da Palestina se conhecem pela menção que deles fazem os relatos bíblicos. No lado oriental do Jordão, p. ex., encontra-se o monte Nebo, de 1.146 m de altura e, no lado ocidental, o Carmelo (552 m), o Gerizim (868 m), o monte das Oliveiras (uns 800 m) e o Tabor (562 m).
A Palestina achava-se limitada pelos desertos da Arábia e da Síria ao leste e, a oeste, pelo mar Mediterrâneo, separado das montanhas pelas terras baixas que começam na fértil planície de Sarom (cf. Ct 2.1 Is 35.2), junto ao monte Carmelo.
Populações da Palestina
Os Evangelhos e Atos dos Apóstolos mencionam um bom número de cidades, vilas e aldeias espalhadas pelo país, especialmente a oeste do Jordão e do mar Morto. Na região da Galiléia se encontravam, às margens do lago de Genesaré, Cafarnaum, Corazim e Magdala e, mais ao interior, Caná, Nazaré e Naim.
Na região da Judéia, a quase 1.150 m acima do nível do mar Morto, eleva-se Jerusalém. Perto dela, ao sul, Belém a leste, sobre o monte das Oliveiras, Betânia e Betfagé e, a oeste, Emaús, mais longe, Lida e, por último, o porto de Jope. A partir daqui, descendo pelo litoral, Azoto e Gaza. O Novo Testamento menciona também algumas cidades e vilas palestinas que não pertenciam à Judéia ou Galiléia: Cesaréia de Filipe, na Ituréia Sarepta, Tiro e Sidom, no litoral da Fenícia Siquém, em Samaria.
Sociedade e cultura no mundo judaico
Os relatos dos evangelistas oferecem uma espécie de retrato da forma de vida dos judeus de então. As parábolas de Jesus e as ocorrências nos percursos que fez pela Palestina destacam a importância que, naquela sociedade, representavam os trabalhos do campo. A semeadura e a colheita de cereais, o plantio de vinhas e a colheita de uvas, a produção hortícola e as referências à oliveira, à figueira e a outras árvores são dados reveladores de uma cultura basicamente agrária, completada com a criação de rebanhos de ovelhas e cordeiros, de animais de carga e, inclusive, de manadas de porcos. Por outro lado, a pesca ocupava um lugar importante na atividade dos moradores que viviam nas aldeias costeiras do mar da Galiléia. Junto a essas profissões exerciam-se também outras de índole artesanal. Ali se encontravam perfumistas, tecelões, curtidores, carpinteiros (cf. Mc 6.3), oleiros e fabricantes de tendas de campanha (cf. At 18.3) e, certamente, também servidores domésticos, comerciantes, banqueiros e cobradores de impostos (ver Publicanos na Concordância Temática). Nos degraus mais baixos da escala sócio-econômica estavam os peões contratados ao salário do dia, os escravos (cf. Êx 21.1-11), as prostitutas e um número considerável de pessoas que sobreviviam com a prática da mendicância.
Religião e política
A religião e a política caminham juntas no mundo judaico. Eram dois componentes de uma só realidade, expressa no sentimento nacionalista que brotava da mesma fonte, a fé no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. A história do povo de Israel é a história da sua fé em Deus e a sua fé é a fé em que Deus governa toda a sua história.
Por isso, o sumo sacerdote em exercício era precisamente aquele que presidia o Sinédrio, máximo órgão jurídico e administrativo da nação. Este consistia num conselho de 71 membros, no qual estavam representados os três grupos político-religiosos mais significativos da época:
os sacerdotes, arrolados na sua maioria no partido saduceu
os anciãos, geralmente fariseus e
os mestres da Lei.
O Sinédrio gozava de todas as competências de um governo autônomo, salvo aquelas em que Roma se reservava os direitos de última instância. O Sinédrio, p. ex., era competente para condenar à morte um réu, mas a ordem da execução exigia o visto da autoridade romana, como sucedeu no caso de Jesus (cf. Jo 19.10).
Em relação aos partidos, convém assinalar que os fariseus eram os representantes mais rigorosos da espiritualidade judaica. Com a sua insistência na observância estrita da Lei mosaica e no respeito às tradições dos "pais" (isto é, os antepassados), exerciam uma forte influência no povo. Jesus reprovava o seu exagerado zelo ritual e o afã de satisfazer os mais insignificantes aspectos da letra da Lei, que os fazia esquecer freqüentemente os valores do espírito que a anima (cf. Mc 7.3-4,8-13. Ver 2Co 3.6).
Os saduceus representavam, de certo modo, a aristocracia de Israel. Esse partido, mais reduzido numericamente que o fariseu, era formado, em grande parte, pelas poderosas famílias dos sumos sacerdotes. Na sua doutrina, em contraste com o que ensinavam os fariseus, os saduceus mantinham "não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito" (At 23.8).
Tradicionalmente, se tem considerado que os zelotes constituíam um grupo judaico nacionalista que se rebelou contra Roma. Eram conhecidos também como cananitas. Com ambos os epítetos se identifica no Novo Testamento Simão, um dos doze discípulos de Jesus (ver Lc 6.15, nota n e cf. Mt 10.4 e Mc 3.18 com Lc 6.15 e At 1.13). Os zelotes desempenharam um papel muito ativo na rebelião dos anos 66 a 70.
À parte desses três grupos, havia outros, como os herodianos, cuja identidade não se conseguiu esclarecer totalmente. É provável que se tratasse de pessoas a serviço de Herodes, embora alguns achem que o nome se adapte melhor aos partidários de Herodes e de sua dinastia.
Os escribas, mestres da Lei ou rabinos formavam um grupo profissional e não um partido. Eram os encarregados de instruir o povo em matéria de religião. Não pertenciam, em geral, à classe sacerdotal, mas eram influentes e chegaram a gozar de uma elevada consideração como intérpretes das Escrituras e dirigentes do povo.
Pouco tempo e pouco espaço necessitou Jesus de Nazaré para realizar uma obra cujas bênçãos haveriam de alcançar a todos os seres humanos de todos os tempos e de todos os lugares. O Novo Testamento dá testemunho disso: ele é o registro que, com a mesma singeleza com que o Filho de Deus se manifestou em carne, também fala do amor de Deus e da sua vontade salvadora.
Com o passar do tempo, a Igreja, tendo entendido que em Cristo "as coisas antigas já passaram eis que se fizeram novas" (2Co 5.17), produziu muitos escritos acerca da vida e da obra do Senhor, estabeleceu e transmitiu a sua doutrina e estendeu a mensagem evangélica a regiões cada vez mais distantes da Palestina. Dentre esses escritos foi-se destacando aos poucos um grupo de vinte e sete, que pelos fins do séc. II começou a ser conhecido como Novo Testamento. Eram textos redigidos na língua grega, desiguais tanto em extensão como em natureza e gênero literário. Todos, porém, foram considerados com especial reverência como procedentes dos apóstolos de Jesus ou de pessoas muito próximas a eles.
O uso cada vez mais freqüente que os crentes faziam daqueles vinte e sete escritos (convencionalmente chamados "livros") conduziu a uma geral aceitação da sua autoridade. A fé descobriu, sem demora, nas suas páginas a inspiração do Espírito Santo e o testemunho fidedigno de que em Jesus Cristo, o Filho de Deus, cumpriam-se as antigas profecias e se convertiam em realidade as esperanças messiânicas do povo de Israel. Conseqüentemente, a Igreja entendeu que os escritos hebraicos, que chamou de Antigo Testamento, requeriam uma segunda parte que viesse a documentar o cumprimento das promessas de Deus. E, enfim, após um longo processo e já bem avançado no séc. V, ficou oficialmente reconhecido o cânon geral da Bíblia como a soma de ambos os Testamentos. Divisão do Novo Testamento.
Desde o séc. V, o índice do Novo Testamento agrupa os livros da seguinte maneira:
1. Evangelhos (4):
a). Sinóticos (3): Mateus, Marcos e Lucas.
b). João
2. Atos dos Apóstolos (1)
3. Epístolas (21):
a) Paulinas (13): Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito e Filemom.
b) Epístola aos Hebreus (1)
c) Universais (7): Tiago, 1Pedro,2Pedro, 1João, 2João, 3João e Judas
4. Apocalipse (1)
Essa catalogação dos livros do Novo Testamento não corresponde à ordem cronológica da sua redação ou publicação é, antes, um agrupamento temático e por autores. Talvez, deve-se ver nesse agrupamento o propósito de apresentar a revelação de Deus e o anúncio do seu reino eterno a partir da boa nova da encarnação (Evangelhos) até a boa nova do retorno glorioso de Cristo no fim dos tempos (Apocalipse), passando pela história intermediária da vida e da incumbência apostólica da Igreja (Epístolas).
A transmissão do texto
É realmente extraordinário o número de manuscritos do Novo Testamento que chegou a nós depois de tantos séculos desde que foram escritos. Ao todo, são mais de 5.000. Alguns são apenas pequenos fragmentos, tão deteriorados pelo tempo e pelas más condições ambientais, que a sua utilidade é praticamente nula. Mas são muito mais numerosos os manuscritos que, no todo ou em parte, se conservaram num estado suficientemente satisfatório para transmitir até o presente a sua mensagem e testificar assim a fidelidade dos cristãos que os escreveram.
Assim sendo, os manuscritos que conhecemos não são autógrafos, isto é, nenhum provém da mão do próprio autor. Todos, sem exceção, são cópias de cópias dos textos originais gregos ou de traduções para outros idiomas. Copistas especializados pacientemente consagrados a esse labor de muitos anos de duração, os produziram nos lugares mais diversos e no decorrer de séculos.
As cópias mais antigas até agora conhecidas são papiros que datam do séc. III, procedentes do Egito.
O papiro é uma planta abundantemente encontrada às margens do Nilo. Da sua haste, cortada e prensada, preparavam-se tiras retangulares, que se uniam formando folhas de uns 30 centímetros de largura e vários metros de comprimento. Uma vez escritas, enrolavam-se as folhas com o texto para dentro, atando-as com fios.
Os rolos de papiro eram de fácil fabricação, mas o seu manejo era incômodo. Ademais, tanto a umidade como o calor seco danificavam o material e impediam a sua prolongada duração. Por isso, em substituição ao papiro, entre os séculos II e V, se difundiu o uso de pergaminho, que era uma folha de pele de ovelha ou cordeiro especialmente curtida para poder-se escrever nela. Esse novo material, bastante mais custoso que o anterior, porém muito resistente e duradouro, permitiu, primeiro, a preparação de cadernos e, depois, o de códices, isto é, livros na forma em que os conhecemos atualmente. Entre os diversos códices da Bíblia descobertos até o dia de hoje, os mais antigos e, simultaneamente, mais completos são os chamados Sinaítico e Vaticano, ambos datados do séc. IV.
Palestina romana
Jesus nasceu em fins do reinado de Herodes, o Grande (47 a 4 a.C.) Homem cruel (cf. Mt 2.1-16) e, sem dúvida, inteligente, distinguiu-se pela grande quantidade de terras e cidades que conquistou e pelas numerosas e colossais construções com que as dotou. Entre estas, o templo de Jerusalém, do qual apenas se conservaram uns poucos restos pertencentes à muralha ocidental (o Muro das Lamentações).
Após a morte de Herodes (Mt 2.15-19), o seu reino foi dividido entre os seus filhos Arquelau, Herodes Antipas e Filipe. Arquelau (Mt 2.22), etnarca da Judéia e Samaria, foi deposto pelo imperador Augusto no ano 6 d.C. A partir de então, o governo esteve em mãos de procuradores romanos, entre eles Pôncio Pilatos, que manteve o cargo desde o ano 26 até 36. Herodes Antipas (Lc 3.1) foi tetrarca da Galiléia e Peréia até o ano 39 e Filipe (Lc 3.1), até 34 o foi da Ituréia, Traconites e outras regiões orientais do Norte (Ver a Cronologia Bíblica).
No ano 37, o imperador Calígula nomeou rei a Herodes Agripa e o colocou sobre a tetrarquia de Filipe, à qual logo acrescentou a de Herodes Antipas. Com a morte de Calígula (assassinado no ano 41), o seu sucessor, Cláudio, ampliou ainda mais os territórios de Agripa com a anexação da Judéia e Samaria. Desse modo, Agripa reinou até a sua morte (44 d.C.), praticamente sobre toda a Palestina.
Antipas foi aquele que mandou prender e matar a João Batista (Mc 6.16-29) e Herodes Agripa foi quem perseguiu a igreja de Jerusalém e mandou matar a Tiago e prender a Pedro (At 12.1-19). O Novo Testamento fala também de outro Herodes Agripa, filho do anterior: o rei que, acompanhado da sua irmã e mulher Berenice, escutou o discurso pronunciado por Paulo em sua própria defesa, em Cesaréia (At 25.13-26.32).
Por detrás de todos esses personagens se manteve, sempre vigilante, o poder romano. Roma era quem empossava ou demitia governantes nos países submetidos ao seu domínio, conforme lhe convinha. Durante a vida de Jesus e até à destruição de Jerusalém no ano 70, sucederam-se em Roma sete imperadores (ou césares). Três deles são mencionados no Novo Testamento: Augusto (Lc 2.1), Tibério (Lc 3.1) e Cláudio (At 11.28 18.2). E há um quarto, Nero, cujo nome não é mencionado, a quem Paulo faz tácita referência ao apelar ao tribunal de César (At 25.10-12 28.19).
A Palestina fazia parte do Império Romano desde o ano 63 a.C. Essa circunstância significara a perda definitiva da sua independência nacional. Dois longos séculos de agitação política a tinham levado a um estado de irreparável prostração moral, de que Roma, pela mão do general Pompeu, aproveitou-se apoderando-se do país e integrando-o na província da Síria.
A fim de manter a paz e a tranqüilidade nos seus territórios, Roma atuava geralmente com muita cautela, sem pressionar excessivamente a população submetida e sem forçá-la a mudar os seus próprios modelos da sociedade, nem os seus costumes, cultos e crenças religiosas. Inclusive, às vezes, a fim de pôr uma nota de tolerância e boa vontade, consentia a existência de certos governos nacionais, como os de Herodes, o Grande, e dos seus sucessores dinásticos. O que Roma nunca permitiu foi a agitação política e muito menos a rebelião aberta dentro das suas fronteiras. Quando isso ocorria, o exército se encarregava de restabelecer a ordem, atuando com presteza e com o máximo rigor. Foi isso que aconteceu no ano 70 d.C., quando Tito, filho do imperador Vespasiano, arrasou Jerusalém e provocou a "diáspora" (ou dispersão) de grande parte da população, a fim de acabar de uma vez por todas com as revoltas judaicas iniciadas uns quatro anos antes.
Configuração física da Palestina
O Jordão é o rio da Palestina. Nasce no monte Hermom e percorre o país de norte a sul, dividindo-o em dois: a Cisjordânia, ou lado ocidental, e a Transjordânia, ou lado oriental. Depois de atravessar o mar da Galiléia, corre serpenteante ao longo de uma depressão geológica cada vez mais profunda, até desembocar no mar Morto, a uns 110 km do lugar do seu nascimento e a quase 400 m abaixo do nível do Mediterrâneo.
O mar Morto, de quase 1000 km² de superfície, deve o seu nome ao fato de que a alta proporção de sal e outros elementos dissolvidos nas suas águas fazem nelas impossível a vida de peixes e de plantas. Ao contrário, o mar (ou o lago) da Galiléia, também chamado de lago de Genesaré ou de Tiberíades (cf., p. ex., Mt 4.18 14.34 e Jo 6.1), de 145 km² de superfície e situado igualmente em uma profunda depressão (212 m abaixo do nível do Mediterrâneo), é uma grande represa natural de água doce em que abundam os peixes (cf. Lc 5.4-7 Jo 21.6-11).
A Palestina é uma terra de montanhas. Na época do Novo Testamento, quase todas as suas cidades estavam situadas em algum ponto da cordilheira que desce, desde os maciços do Líbano (3.083 m) e do Hermom (2.760 m) até os limites meridionais do país na região desértica do Neguebe. Essa cadeia só se vê cortada pela planície de Jezreel (Js 17.16), que penetra nela, deixando ao norte os montes da Galiléia e ao sul os desvios das montanhas de Samaria.
Alguns nomes do sistema orográfico da Palestina se conhecem pela menção que deles fazem os relatos bíblicos. No lado oriental do Jordão, p. ex., encontra-se o monte Nebo, de 1.146 m de altura e, no lado ocidental, o Carmelo (552 m), o Gerizim (868 m), o monte das Oliveiras (uns 800 m) e o Tabor (562 m).
A Palestina achava-se limitada pelos desertos da Arábia e da Síria ao leste e, a oeste, pelo mar Mediterrâneo, separado das montanhas pelas terras baixas que começam na fértil planície de Sarom (cf. Ct 2.1 Is 35.2), junto ao monte Carmelo.
Populações da Palestina
Os Evangelhos e Atos dos Apóstolos mencionam um bom número de cidades, vilas e aldeias espalhadas pelo país, especialmente a oeste do Jordão e do mar Morto. Na região da Galiléia se encontravam, às margens do lago de Genesaré, Cafarnaum, Corazim e Magdala e, mais ao interior, Caná, Nazaré e Naim.
Na região da Judéia, a quase 1.150 m acima do nível do mar Morto, eleva-se Jerusalém. Perto dela, ao sul, Belém a leste, sobre o monte das Oliveiras, Betânia e Betfagé e, a oeste, Emaús, mais longe, Lida e, por último, o porto de Jope. A partir daqui, descendo pelo litoral, Azoto e Gaza. O Novo Testamento menciona também algumas cidades e vilas palestinas que não pertenciam à Judéia ou Galiléia: Cesaréia de Filipe, na Ituréia Sarepta, Tiro e Sidom, no litoral da Fenícia Siquém, em Samaria.
Sociedade e cultura no mundo judaico
Os relatos dos evangelistas oferecem uma espécie de retrato da forma de vida dos judeus de então. As parábolas de Jesus e as ocorrências nos percursos que fez pela Palestina destacam a importância que, naquela sociedade, representavam os trabalhos do campo. A semeadura e a colheita de cereais, o plantio de vinhas e a colheita de uvas, a produção hortícola e as referências à oliveira, à figueira e a outras árvores são dados reveladores de uma cultura basicamente agrária, completada com a criação de rebanhos de ovelhas e cordeiros, de animais de carga e, inclusive, de manadas de porcos. Por outro lado, a pesca ocupava um lugar importante na atividade dos moradores que viviam nas aldeias costeiras do mar da Galiléia. Junto a essas profissões exerciam-se também outras de índole artesanal. Ali se encontravam perfumistas, tecelões, curtidores, carpinteiros (cf. Mc 6.3), oleiros e fabricantes de tendas de campanha (cf. At 18.3) e, certamente, também servidores domésticos, comerciantes, banqueiros e cobradores de impostos (ver Publicanos na Concordância Temática). Nos degraus mais baixos da escala sócio-econômica estavam os peões contratados ao salário do dia, os escravos (cf. Êx 21.1-11), as prostitutas e um número considerável de pessoas que sobreviviam com a prática da mendicância.
Religião e política
A religião e a política caminham juntas no mundo judaico. Eram dois componentes de uma só realidade, expressa no sentimento nacionalista que brotava da mesma fonte, a fé no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. A história do povo de Israel é a história da sua fé em Deus e a sua fé é a fé em que Deus governa toda a sua história.
Por isso, o sumo sacerdote em exercício era precisamente aquele que presidia o Sinédrio, máximo órgão jurídico e administrativo da nação. Este consistia num conselho de 71 membros, no qual estavam representados os três grupos político-religiosos mais significativos da época:
os sacerdotes, arrolados na sua maioria no partido saduceu
os anciãos, geralmente fariseus e
os mestres da Lei.
O Sinédrio gozava de todas as competências de um governo autônomo, salvo aquelas em que Roma se reservava os direitos de última instância. O Sinédrio, p. ex., era competente para condenar à morte um réu, mas a ordem da execução exigia o visto da autoridade romana, como sucedeu no caso de Jesus (cf. Jo 19.10).
Em relação aos partidos, convém assinalar que os fariseus eram os representantes mais rigorosos da espiritualidade judaica. Com a sua insistência na observância estrita da Lei mosaica e no respeito às tradições dos "pais" (isto é, os antepassados), exerciam uma forte influência no povo. Jesus reprovava o seu exagerado zelo ritual e o afã de satisfazer os mais insignificantes aspectos da letra da Lei, que os fazia esquecer freqüentemente os valores do espírito que a anima (cf. Mc 7.3-4,8-13. Ver 2Co 3.6).
Os saduceus representavam, de certo modo, a aristocracia de Israel. Esse partido, mais reduzido numericamente que o fariseu, era formado, em grande parte, pelas poderosas famílias dos sumos sacerdotes. Na sua doutrina, em contraste com o que ensinavam os fariseus, os saduceus mantinham "não haver ressurreição, nem anjo, nem espírito" (At 23.8).
Tradicionalmente, se tem considerado que os zelotes constituíam um grupo judaico nacionalista que se rebelou contra Roma. Eram conhecidos também como cananitas. Com ambos os epítetos se identifica no Novo Testamento Simão, um dos doze discípulos de Jesus (ver Lc 6.15, nota n e cf. Mt 10.4 e Mc 3.18 com Lc 6.15 e At 1.13). Os zelotes desempenharam um papel muito ativo na rebelião dos anos 66 a 70.
À parte desses três grupos, havia outros, como os herodianos, cuja identidade não se conseguiu esclarecer totalmente. É provável que se tratasse de pessoas a serviço de Herodes, embora alguns achem que o nome se adapte melhor aos partidários de Herodes e de sua dinastia.
Os escribas, mestres da Lei ou rabinos formavam um grupo profissional e não um partido. Eram os encarregados de instruir o povo em matéria de religião. Não pertenciam, em geral, à classe sacerdotal, mas eram influentes e chegaram a gozar de uma elevada consideração como intérpretes das Escrituras e dirigentes do povo.
Pouco tempo e pouco espaço necessitou Jesus de Nazaré para realizar uma obra cujas bênçãos haveriam de alcançar a todos os seres humanos de todos os tempos e de todos os lugares. O Novo Testamento dá testemunho disso: ele é o registro que, com a mesma singeleza com que o Filho de Deus se manifestou em carne, também fala do amor de Deus e da sua vontade salvadora.
A BÍBLIA E SEUS ESCRITORES
A palavra Bíblia é derivada da palavra grega Biblos, que significa: Livro ou rolo.
A Bíblia foi escrita durante um período de mais de 1500 anos, foram aproximadamente 40 os seus autores, servos inspirados pelo Espírito Santo. Apesar dos seus diversos autores é um só livro, com uma única mensagem, isenta de contradições em seu conteúdo.
É um livro espiritual, aceita-se pela fé, direcionada a um povo especifico, o Povo de Deus. São estes, todo os que forma lavados e restaurados no sangue de Jesus e o tem como Mestre.
Devemos lê-la em espírito, meditando em seus ensinamentos e ouvindo a voz do Santo Espírito, que nos dá a compreensão. É um livro especial que traz os princípios da fé do Povo de Deus.
A Seguir , tabela com os livros, datas prováveis em que foram escritos e autores.
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COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NOS.
A questão de quais livros pertencem à Bíblia é chamada questão canônica. A palavra cânon significa régua, vara de medir, regra, e, em relação à Bíblia, refere-se à coleção de livros que passaram pelo teste de autenticidade e autoridade; significa ainda que esses livros são nossa regra de vida. Como foi formada esta coleção?
Os Testes de CanonicidadeEm primeiro lugar é importante lembrarmos que certos livros já eram canônicos antes de qualquer teste lhes ser aplicado. Isto é como dizer que alguns alunos são inteligentes antes mesmo de se lhes ministrar uma prova. Os testes apenas provam aquilo que intrinsecamente já existe. Do mesmo modo, nem a Igreja nem os concílios eclesiásticos jamais concederam canonicidade ou autoridade a qualquer livro; o livro era autêntico ou não no momento em que foi escrito. A Igreja ou seus concílios reconheceram certos livros como Palavra de Deus e, com o passar do tempo, aqueles assim reconhecidos foram colecionados para formar o que hoje chamamos de Bíblia.
Que testes a Igreja aplicou?
1) Havia o teste da autoridade do escritor. Em relação ao A.T., isto significava a autoridade do legislador, ou do profeta, ou do líder em Israel. No caso do N.T., o livro deveria ter sido escrito ou influenciado por uma apóstolo para ser reconhecido. Em outras palavras, deveria ter a assinatura ou aprovação de uma apóstolo. Pedro, por exemplo, apoiou a Marcos, e Paulo a Lucas.
2) Os próprios livros deveriam dar alguma prova intrínseca de seu caráter peculiar, inspirado e autorizado por Deus. Seu conteúdo deveria de demonstrar ao leitor como algo diferente de qualquer outro livro por comunicar a revelação de Deus.
3) O veredicto das igrejas quanto à natureza canônica dos livros era importante. Na verdade, houve uma surpreendente unanimidade entre as primeiras igrejas quanto aos livros que mereciam lugar entre os inspirados. Embora seja fato que alguns livro bíblicos tenha sido recusados ou questionados por alguma minoria, nenhum livro cuja autenticidade foi questionada por uma número grande de igrejas veio a ser aceito posteriormente como parte do cânon.
Que testes a Igreja aplicou?
1) Havia o teste da autoridade do escritor. Em relação ao A.T., isto significava a autoridade do legislador, ou do profeta, ou do líder em Israel. No caso do N.T., o livro deveria ter sido escrito ou influenciado por uma apóstolo para ser reconhecido. Em outras palavras, deveria ter a assinatura ou aprovação de uma apóstolo. Pedro, por exemplo, apoiou a Marcos, e Paulo a Lucas.
2) Os próprios livros deveriam dar alguma prova intrínseca de seu caráter peculiar, inspirado e autorizado por Deus. Seu conteúdo deveria de demonstrar ao leitor como algo diferente de qualquer outro livro por comunicar a revelação de Deus.
3) O veredicto das igrejas quanto à natureza canônica dos livros era importante. Na verdade, houve uma surpreendente unanimidade entre as primeiras igrejas quanto aos livros que mereciam lugar entre os inspirados. Embora seja fato que alguns livro bíblicos tenha sido recusados ou questionados por alguma minoria, nenhum livro cuja autenticidade foi questionada por uma número grande de igrejas veio a ser aceito posteriormente como parte do cânon.
A Formação do CânonO cânon da Escritura estava-se formando, é claro, à medida que cada livro era escrito, e completou-se quando o último livro foi terminado. Quando falamos da “formação” do cânon estamos realmente falando do reconhecimento dos livros canônicos pela Igreja. Esse processo levou algum tempo. Alguns afirmam que todos os livros do A.T. já haviam sido colecionados e reconhecidos por Esdras, no quinto século AC. Referências nos escritos de Flávio Josefo (95 DC) e em 2 Esdras 14 (100 DC) indicam a extensão do cânon do A.T. como os 39 livros que hoje aceitamos. A discussão do chamado Sínodo de Jamnia (70-100 DC) parece ter partido deste cânon. Nosso Senhor delimitou a extensão dos livros canônicos do A.T. quando acusou os escribas de serem culpados da morte de todos os profetas que Deus enviara a Israel, de Abel a Zacarias (Lc 11.51). O relato da morte de Abel está, é claro, em Gênesis; o de Zacarias se acha em 2 Crônicas 24.20,21, que é o último livro na disposição da Bíblia hebraica (em lugar de nosso Malaquias). Para nós, é como se Jesus tivesse dito: “Sua culpa está registrada em toda a Bíblia - de Gênesis a Malaquias”. Ele não incluiu qualquer dos livros apócrifos que já existiam em Seu tempo e que continham relatos das mortes de outros mártires israelitas.
O primeiro concílio eclesiástico a reconhecer todos os 27 livros do N.T. foi o concílio de Cartago, em 397 DC. Alguns livros do N.T., individualmente, já haviam sido reconhecidos como canônicos muito antes disso (2Pe 3.16; 1Tm 5.18) e a maioria deles foi aceita como canônica no século posterior ao dos apóstolos (Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João e Judas foram debatidos por algum tempo). A seleção do cânon foi um processo que continuou até que cada livro provasse o seu valor, passando pelos testes de canonicidade.
Os doze livros apócrifos do A.T. jamais foram aceitos pelos judeus ou por nosso Senhor no mesmo nível de autoridade dos livros canônicos. Eles eram respeitados, mas não foram considerados como Escritura. A Septuaginta (versão grega do A.T. produzida entre o terceiro e o segundo século AC) incluiu os apócrifos com o A.T. canônico. Jerônimo (c. 340 - 420 DC), ao traduzir a Vulgata, distinguiu entre os livros canônicos e os eclesiásticos (que eram os apócrifos), e essa distinção acabou por conceder-lhe uma condição de canonicidade secundária. O Concílio de Trento (1548) reconheceu-os como canônicos, embora os reformadores tenham rejeitado tal decreto. Em algumas versões protestantes dos séculos XVI e XVII, os apócrifos foram colocados à parte.
O primeiro concílio eclesiástico a reconhecer todos os 27 livros do N.T. foi o concílio de Cartago, em 397 DC. Alguns livros do N.T., individualmente, já haviam sido reconhecidos como canônicos muito antes disso (2Pe 3.16; 1Tm 5.18) e a maioria deles foi aceita como canônica no século posterior ao dos apóstolos (Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João e Judas foram debatidos por algum tempo). A seleção do cânon foi um processo que continuou até que cada livro provasse o seu valor, passando pelos testes de canonicidade.
Os doze livros apócrifos do A.T. jamais foram aceitos pelos judeus ou por nosso Senhor no mesmo nível de autoridade dos livros canônicos. Eles eram respeitados, mas não foram considerados como Escritura. A Septuaginta (versão grega do A.T. produzida entre o terceiro e o segundo século AC) incluiu os apócrifos com o A.T. canônico. Jerônimo (c. 340 - 420 DC), ao traduzir a Vulgata, distinguiu entre os livros canônicos e os eclesiásticos (que eram os apócrifos), e essa distinção acabou por conceder-lhe uma condição de canonicidade secundária. O Concílio de Trento (1548) reconheceu-os como canônicos, embora os reformadores tenham rejeitado tal decreto. Em algumas versões protestantes dos séculos XVI e XVII, os apócrifos foram colocados à parte.
O Texto de Que Dispomos É Confiável?Os manuscritos originais do A.T. e suas primeiras cópias foram escritos em pergaminhos ou papiro, desde o tempo de Moisés (c. 1450 AC) até o tempo de Malaquias (400 AC). Até a sensacional descoberta dos Rolos do Mar Morto em 1947, não possuíamos cópias do A.T. anteriores a 895 DC. A razão de isto acontecer era a veneração quase supersticiosa que os judeus tinha pelo texto e que os levava a enterrar as cópias, à medida que ficavam gastas demais para uso regular. Na verdade, os massoretas (tradicionalistas), que acrescentaram os acentos e transcreveram a vocalização entre 600 e 950 DC, padronizando em geral o texto do A.T., engendraram maneiras sutis de preservar a exatidão das cópias que faziam. Verificavam cada cópia cuidadosamente, contanto a letra média de cada página, livro e divisão. Alguém já disse que qualquer coisa numerável era numerada. Quando os Rolos do Mar Morto ou Manuscrito do Mar Morto foram descobertos, trouxeram a lume um texto hebraico datada do segundo século AC de todos os livros do A.T. à exceção de Ester. Essa descoberta foi extremamente importante, pois forneceu um instrumento muito mais antigo para verificarmos a exatidão do Texto Massorético, que se provou extremamente exato.
Outros instrumentos antigos de verificação do texto hebraico incluem a Septuaginta (tradução grega preparada em meados do terceiro século AC), os targuns aramaicos (paráfrases e citações do A.T.), citações em autores cristãos da antiguidade, a tradução latina de Jerônimo (a Vulgata, c. 400 DC), feita diretamente do texto hebraico corrente em sua época. Todas essas fontes nos oferecem dados que asseguram um texto extremamente exato do A.T.
Mais de 5.000 manuscritos do N.T. existem ainda hoje, o que o torna mais bem documentado dos escritos antigos. O contraste é surpreendente.
Além de existirem muitas cópias do N.T., muitas delas pertencem a uma data bem próxima à dos originais. Há aproximadamente setenta e cinco fragmentos de papiro datados de 135 DC até o oitavo século, possuindo partes de 25 dos 27 livros, num total de 40% do texto. As muitas centenas de cópias feitas em pergaminho incluem o grande Códice Sinaítico (quarto século), o Códice Vaticano (também quarto século) e o Códice Alexandrino (quinto século). Além disso, há cerca de 2.000 lecionários (livretos de uso litúrgico que contêm porções das Escrituras), mais de 86.000 citações do N.T. nos escritos dos Pais da Igreja, antigas traduções latinas, siríaca e egípcia, datadas do terceiro século, e a versão latina de Jerônimo. Todos esses dados, mais o trabalho feito pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram possuirmos um texto exato e fidedigno no N. Testamento.
Abreviações:
A.T. = Antigo Testamento
N.T. - Novo Testamento
Outros instrumentos antigos de verificação do texto hebraico incluem a Septuaginta (tradução grega preparada em meados do terceiro século AC), os targuns aramaicos (paráfrases e citações do A.T.), citações em autores cristãos da antiguidade, a tradução latina de Jerônimo (a Vulgata, c. 400 DC), feita diretamente do texto hebraico corrente em sua época. Todas essas fontes nos oferecem dados que asseguram um texto extremamente exato do A.T.
Mais de 5.000 manuscritos do N.T. existem ainda hoje, o que o torna mais bem documentado dos escritos antigos. O contraste é surpreendente.
Além de existirem muitas cópias do N.T., muitas delas pertencem a uma data bem próxima à dos originais. Há aproximadamente setenta e cinco fragmentos de papiro datados de 135 DC até o oitavo século, possuindo partes de 25 dos 27 livros, num total de 40% do texto. As muitas centenas de cópias feitas em pergaminho incluem o grande Códice Sinaítico (quarto século), o Códice Vaticano (também quarto século) e o Códice Alexandrino (quinto século). Além disso, há cerca de 2.000 lecionários (livretos de uso litúrgico que contêm porções das Escrituras), mais de 86.000 citações do N.T. nos escritos dos Pais da Igreja, antigas traduções latinas, siríaca e egípcia, datadas do terceiro século, e a versão latina de Jerônimo. Todos esses dados, mais o trabalho feito pelos estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual, nos asseguram possuirmos um texto exato e fidedigno no N. Testamento.
Abreviações:
A.T. = Antigo Testamento
N.T. - Novo Testamento
As Divisões da Bíblia
A palavra "Bíblia" vem do grego bíblia, plural de bíblion, "livros".
Desta forma podemos entender que a Bíblia realmente é uma coleção de muitos livros.
Esses livros estão divididos em duas seções:
O Antigo e o Novo Testamento.
Divisão da Bíblia
ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a fé do povo no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento.
A Lei:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Históricos, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
Poéticos E De Sabedoria:Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares.
Profetas Maiores:
Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel.
Profetas Menores:
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
NOVO TESTAMENTO
Os livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos de Jesus Cristo. Eles queriam que outros ouvissem a respeito da nova vida que é possível através da morte e ressurreição de Jesus.
O quadro que segue mostra os diferentes grupos de livros que compõem o Novo Testamento. Embora os eruditos divirjam em suas opiniões, tradicionalmente se diz que o apóstolo Paulo escreveu as cartas a ele atribuídas.
Evangelhos:
Mateus, Marcos, Lucas, João.
Cartas Paulinas:
Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom.Cartas Gerais:
Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas.
Histórico:
Atos dos Apóstolos
Profético: Apocalipse
Conteúdo da Bíblia Nesta seção você vai encontrar resumos de cada livro da Bíblia. É evidente que, por sua brevidade, não são descrições completas. No entanto, podem ser úteis como uma referência adequada ao conteúdo da Bíblia.
ANTIGO TESTAMENTO
GÊNESIS: Este livro, que mostra como era "no princípio", faz uma narrativa da criação, da relação de Deus com o homem e da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes.
ÊXODO: O nome Êxodo significa "saída". Este livro conta como Deus livrou os israelitas de uma vida de penúrias e escravidão no Egito. Deus fez um pacto com eles e lhes deu leis para ordenar e governar sua vida.
LEVíTICO: O nome do livro se deriva do nome de uma das doze tribos de Israel. O livro registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e cerimônias.
NÚMEROS: Os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos, antes de entrar em Canaã, "a terra prometida". O nome do livro se deriva dos censos promovidos durante esse tempo no deserto.
DEUTERONÔMIO: Moisés pronunciou três discursos de despedida pouco antes de morrer. Neles recapitulou, com o povo, todas as leis de Deus para os israelitas. O nome do livro expressa essa "recapitulação" ou "segunda lei".
JOSUÉ: Josué foi o líder dos exércitos israelitas em suas vitórias sobre seus inimigos, os cananeus. O livro termina descrevendo a divisão da terra entre as doze tribos de Israel.
JUíZES: Os israelitas constantemente desobedeciam a Deus e caíam nas mãos de países opressores. Deus constituiu juízes para livrá-los da opressão.
RUTE: O amor e a dedicação de Rute à sua sogra, Noemi, são o tema deste livro.
1SAMUEL: Samuel foi o líder de Israel no período compreendido entre os Juízes e Saul, o primeiro rei. Quando a liderança de Saul falhou, Samuel ungiu a Davi como rei.
2SAMUEL: Sob o reinado de Davi, a nação se unificou e se fortaleceu. No entanto, depois dos pecados de Davi, adultério e assassinato, tanto a nação como a família do rei sofreram muito.
1REIS: Este livro inicia com o reinado de Salomão em Israel. Depois de sua morte, o reino se dividiu em conseqüência da guerra civil entre o Norte e o Sul, resultando no surgimento de duas nações: Israel no Norte e Judá no Sul.
2REIS: Israel foi conquistada pela Assíria em 721 a.C. Judá, pela Babilônia, em 586 a.C. Estes acontecimentos foram considerados como um castigo ao povo pela desobediência às leis de Deus.
1CRÔNICAS: Este livro inicia com as genealogias de Adão até Davi e, em seguida, conta os acontecimentos do reinado de Davi.
2CRÔNICAS: Este livro abrange o mesmo período que 2Reis, mas com ênfase em Judá, o reino do Sul, e seus governantes.
ESDRAS: Depois de estar cativo na Babilônia por algumas décadas, o povo de Deus retornou a Jerusalém. Um de seus líderes era Esdras. Este livro contém a admoestação que Esdras fez ao povo para que este seguisse e honrasse a lei de Deus.
NEEMIAS: Depois do templo, também foi reconstruída a muralha de Jerusalém. Neemias foi quem dirigiu esse empreendimento. Ele também colaborou com Esdras para restaurar o fervor religioso do povo.
ESTER: Este livro relata a história de uma rainha judia da Pérsia, que denunciou um complô que visava destruir seus compatriotas. Com isso ela evitou que todos fossem aniquilados.
JÓ: A pergunta "Por que sofrem os inocentes?" é tratada nesta história bíblica.
SALMOS: Estas 150 orações foram usadas pelos hebreus para expressar sua relação com Deus. Abrangem todo o campo das emoções humanas, desde a alegria até o ódio, da esperança ao desespero.
PROVÉRBIOS: Este é um livro de máximas de sabedoria, de ensinamentos éticos e de senso comum acerca de como viver uma vida reta.
ECLESIASTES: Na sua busca por felicidade e pelo sentido da vida, este escritor, conhecido como "filósofo" ou "pregador", faz perguntas que continuam presentes na sociedade contemporânea.
CANTARES DE SALOMÃO: Este poema descreve o gozo e o êxtase do amor. Simbolicamente tem sido aplicado ao amor de Deus por Israel e ao amor de Cristo pela Igreja.
ISAíAS: O profeta Isaías trouxe a mensagem do juízo de Deus às nações, anunciou um rei futuro, à semelhança de Davi, e prometeu uma era de paz e tranqüilidade.
JEREMIAS: Muito antes da destruição de Judá pela Babilônia, Jeremias predisse o justo juízo de Deus. Embora sua mensagem seja majoritariamente de destruição, Jeremias também falou do novo pacto com Deus.
LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: Tal qual Jeremias havia predito, Jerusalém caiu cativa da Babilônia. Este livro registra cinco "lamentos" pela cidade caída.
EZEQUIEL: A mensagem de Ezequiel foi dada aos judeus cativos na Babilônia. Ezequiel usou histórias e parábolas para falar do juízo, da esperança e da restauração de Israel.
DANIEL: Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões quando cativo na Babilônia. Este livro inclui as visões proféticas de Daniel.
OSÉIAIS: Oséias se vale de sua experiência conjugal, em que ele era dedicado à sua esposa, mesmo sabendo que ela lhe era infiel, para ilustrar o adultério que Israel tinha cometido contra Deus e para mostrar como o fiel amor de Deus pelo seu povo nunca muda.
JOEL: Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo para que se arrependa.
AMÓS: Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes de Israel sobre o juízo de Deus; insistia em que pensassem nos pobres e oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação.
OBADIAS: Obadias profetizou o juízo sobre Edom, um país vizinho de Israel.
JONAS: Jonas não queria pregar para a gente de Nínive, que era inimiga de seu próprio país. Quando, finalmente, levou a mensagem enviada por Deus, seus habitantes se arrependeram.
MIQUÉIAS: A mensagem de Miquéias para Judá era de juízo, em vez de perdão, esperança e restauração. Especialmente notável é um versículo em que resume o que Deus requer de nós (6.8).
NAUM: Naum anunciou que Deus destruiria o povo de Nínive por sua crueldade na guerra.
HABACUQUE: Este livro apresenta um diálogo entre Deus e Habacuque sobre a justiça e o sofrimento.
SOFONIAS: Este profeta anunciou o Dia do Senhor, que traria juízo a Judá e às nações vizinhas. Esse dia, que haveria de vir, seria de destruição para muitos, mas um pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviveria para abençoar o mundo inteiro.
AGEU: Depois que o povo voltou do exílio, Ageu o admoestou para que dessem prioridade a Deus e reconstruíssem em primeiro lugar o templo, mesmo antes de reconstruírem suas casas.
ZACARIAS: Como Ageu, Zacarias instou o povo a reconstruir o templo, assegurando-lhes a ajuda e bênçãos de Deus. Suas visões apontavam para um futuro brilhante.
MALAQUIAS: Após o retorno do exílio, o povo voltou a descuidar de sua vida religiosa. Malaquias passou a inspirá-los novamente, falando-lhes do "Dia do Senhor".
NOVO TESTAMENTO
MATEUS: Este Evangelho cita muitos textos do Velho Testamento. Ele se destinava primordialmente ao público judeu, para o qual apresentava Jesus como o Messias prometido nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus narra a história de Jesus desde seu nascimento até sua ressurreição e põe ênfase especial nos ensinamentos do Mestre.
MARCOS: Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ação. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação da comunidade para a qual ele escrevia.
LUCAS: Neste Evangelho é enfatizado como a salvação em Jesus está ao alcance de todos. O evangelista mostra como Jesus estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela sociedade.
JOÃO: O Evangelho de João, pela sua forma, se coloca à parte dos outros três. João organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam para Jesus como Filho de Deus. Seu estilo literário é reflexivo e cheio de imagens e figuras.
ATOS DOS APÓSTOLOS: Quando Jesus deixou os seus discípulos, o Espírito Santo veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas para ser um complemento ao seu Evangelho. Ele relata eventos da história e da ação da igreja cristã primitiva, mostrando como a fé se propagou no mundo mediterrâneo de então.
ROMANOS: Nesta importante carta, Paulo escreve aos romanos sobre a vida no Espírito, que é dada pela fé aos que crêem em Cristo. O apóstolo reafirma a grande bondade de Deus e declara que, através de Jesus Cristo, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados.
1CORíNTIOS: Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava enfrentando: dissensão, imoralidade, problemas quanto à forma da adoração pública e confusão sobre os dons do Espírito.
2CORíNTIOS: Nesta carta o apóstolo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a igreja de Corinto e as dificuldades que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu ministério.
GÁLATAS: Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em Cristo com respeito à lei. Paulo declara que é somente pela fé que as pessoas são reconciliadas com Deus.
EFÉSIOS: O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus: Jesus Cristo é a cabeça da Igreja, que é formada a partir de muitas nações e raças.
FILIPENSES: A ênfase desta carta está no gozo que o crente em Cristo encontra em todas as circunstâncias da vida. O apóstolo Paulo a escreveu quando estava encarcerado.
COLOSSENSES: Nesta carta o apóstolo Paulo diz aos cristãos de Colossos que abandonem suas superstições e que Cristo seja o centro de sua vida.
1TESSALONICENSES: O apóstolo Paulo dá orientações aos cristãos de Tessalônica a respeito da volta de Jesus ao mundo.
2TESSALONICENSES: Como em sua primeira carta, o apóstolo Paulo fala do retorno de Jesus ao mundo. Também trata de preparar os cristãos para a vinda do Senhor.
1TIMÓTEO: Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder da igreja primitiva. O apóstolo Paulo lhe dá conselhos sobre a adoração, o ministério e os relacionamentos dentro da igreja.
2TIMÓTEO: Esta é a última carta escrita pelo apóstolo Paulo. Nela lança um último desafio a seus companheiros de trabalho.
TITO: Tito era ministro em Creta. Nesta carta o apóstolo Paulo o orienta sobre como ajudar os novos cristãos.
FILEMOM: Filemom é instado a perdoar seu escravo, Onésimo, que havia fugido. Filemom deveria aceitá-lo de volta como a um amigo em Cristo.
HEBREUS: Esta carta exorta os novos cristãos a não observarem mais rituais e cerimônias tradicionais, pois, em Cristo, eles já foram cumpridos.
TIAGO: Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática sua fé e, além disso, oferece idéias sobre como isso pode ser feito.
1PEDRO: Esta carta foi escrita para confortar os cristãos da igreja primitiva que estavam sendo perseguidos por causa de sua fé.
2PEDRO: Nesta carta o apóstolo Pedro adverte os cristãos sobre os falsos mestres e os estimula a continuarem leais a Deus.
1JOÃO: Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com ênfase no mandamento de amarem uns aos outros.
2JOÃO: Esta carta, dirigida à "senhora eleita e aos seus filhos", adverte os cristãos quanto aos falsos profetas.
3JOÃO: Em contraste com sua Segunda Carta, esta fala da necessidade de receber os que pregam a Cristo.
JUDAS: Judas adverte seus leitores sobre a má influência de pessoas alheias à irmandade dos cristãos.
APOCALIPSE: Este livro foi escrito para encorajar os cristãos que estavam sendo perseguidos e para firmá-los na confiança de que Deus cuidará deles. Usando símbolos e visões, o escritor ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criação de uma nova terra e um novo céu.
Desta forma podemos entender que a Bíblia realmente é uma coleção de muitos livros.
Esses livros estão divididos em duas seções:
O Antigo e o Novo Testamento.
Divisão da Bíblia
ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a fé do povo no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento.
A Lei:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Históricos, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
Poéticos E De Sabedoria:Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares.
Profetas Maiores:
Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel.
Profetas Menores:
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
NOVO TESTAMENTO
Os livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos de Jesus Cristo. Eles queriam que outros ouvissem a respeito da nova vida que é possível através da morte e ressurreição de Jesus.
O quadro que segue mostra os diferentes grupos de livros que compõem o Novo Testamento. Embora os eruditos divirjam em suas opiniões, tradicionalmente se diz que o apóstolo Paulo escreveu as cartas a ele atribuídas.
Evangelhos:
Mateus, Marcos, Lucas, João.
Cartas Paulinas:
Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom.Cartas Gerais:
Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas.
Histórico:
Atos dos Apóstolos
Profético: Apocalipse
Conteúdo da Bíblia Nesta seção você vai encontrar resumos de cada livro da Bíblia. É evidente que, por sua brevidade, não são descrições completas. No entanto, podem ser úteis como uma referência adequada ao conteúdo da Bíblia.
ANTIGO TESTAMENTO
GÊNESIS: Este livro, que mostra como era "no princípio", faz uma narrativa da criação, da relação de Deus com o homem e da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes.
ÊXODO: O nome Êxodo significa "saída". Este livro conta como Deus livrou os israelitas de uma vida de penúrias e escravidão no Egito. Deus fez um pacto com eles e lhes deu leis para ordenar e governar sua vida.
LEVíTICO: O nome do livro se deriva do nome de uma das doze tribos de Israel. O livro registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e cerimônias.
NÚMEROS: Os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos, antes de entrar em Canaã, "a terra prometida". O nome do livro se deriva dos censos promovidos durante esse tempo no deserto.
DEUTERONÔMIO: Moisés pronunciou três discursos de despedida pouco antes de morrer. Neles recapitulou, com o povo, todas as leis de Deus para os israelitas. O nome do livro expressa essa "recapitulação" ou "segunda lei".
JOSUÉ: Josué foi o líder dos exércitos israelitas em suas vitórias sobre seus inimigos, os cananeus. O livro termina descrevendo a divisão da terra entre as doze tribos de Israel.
JUíZES: Os israelitas constantemente desobedeciam a Deus e caíam nas mãos de países opressores. Deus constituiu juízes para livrá-los da opressão.
RUTE: O amor e a dedicação de Rute à sua sogra, Noemi, são o tema deste livro.
1SAMUEL: Samuel foi o líder de Israel no período compreendido entre os Juízes e Saul, o primeiro rei. Quando a liderança de Saul falhou, Samuel ungiu a Davi como rei.
2SAMUEL: Sob o reinado de Davi, a nação se unificou e se fortaleceu. No entanto, depois dos pecados de Davi, adultério e assassinato, tanto a nação como a família do rei sofreram muito.
1REIS: Este livro inicia com o reinado de Salomão em Israel. Depois de sua morte, o reino se dividiu em conseqüência da guerra civil entre o Norte e o Sul, resultando no surgimento de duas nações: Israel no Norte e Judá no Sul.
2REIS: Israel foi conquistada pela Assíria em 721 a.C. Judá, pela Babilônia, em 586 a.C. Estes acontecimentos foram considerados como um castigo ao povo pela desobediência às leis de Deus.
1CRÔNICAS: Este livro inicia com as genealogias de Adão até Davi e, em seguida, conta os acontecimentos do reinado de Davi.
2CRÔNICAS: Este livro abrange o mesmo período que 2Reis, mas com ênfase em Judá, o reino do Sul, e seus governantes.
ESDRAS: Depois de estar cativo na Babilônia por algumas décadas, o povo de Deus retornou a Jerusalém. Um de seus líderes era Esdras. Este livro contém a admoestação que Esdras fez ao povo para que este seguisse e honrasse a lei de Deus.
NEEMIAS: Depois do templo, também foi reconstruída a muralha de Jerusalém. Neemias foi quem dirigiu esse empreendimento. Ele também colaborou com Esdras para restaurar o fervor religioso do povo.
ESTER: Este livro relata a história de uma rainha judia da Pérsia, que denunciou um complô que visava destruir seus compatriotas. Com isso ela evitou que todos fossem aniquilados.
JÓ: A pergunta "Por que sofrem os inocentes?" é tratada nesta história bíblica.
SALMOS: Estas 150 orações foram usadas pelos hebreus para expressar sua relação com Deus. Abrangem todo o campo das emoções humanas, desde a alegria até o ódio, da esperança ao desespero.
PROVÉRBIOS: Este é um livro de máximas de sabedoria, de ensinamentos éticos e de senso comum acerca de como viver uma vida reta.
ECLESIASTES: Na sua busca por felicidade e pelo sentido da vida, este escritor, conhecido como "filósofo" ou "pregador", faz perguntas que continuam presentes na sociedade contemporânea.
CANTARES DE SALOMÃO: Este poema descreve o gozo e o êxtase do amor. Simbolicamente tem sido aplicado ao amor de Deus por Israel e ao amor de Cristo pela Igreja.
ISAíAS: O profeta Isaías trouxe a mensagem do juízo de Deus às nações, anunciou um rei futuro, à semelhança de Davi, e prometeu uma era de paz e tranqüilidade.
JEREMIAS: Muito antes da destruição de Judá pela Babilônia, Jeremias predisse o justo juízo de Deus. Embora sua mensagem seja majoritariamente de destruição, Jeremias também falou do novo pacto com Deus.
LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: Tal qual Jeremias havia predito, Jerusalém caiu cativa da Babilônia. Este livro registra cinco "lamentos" pela cidade caída.
EZEQUIEL: A mensagem de Ezequiel foi dada aos judeus cativos na Babilônia. Ezequiel usou histórias e parábolas para falar do juízo, da esperança e da restauração de Israel.
DANIEL: Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões quando cativo na Babilônia. Este livro inclui as visões proféticas de Daniel.
OSÉIAIS: Oséias se vale de sua experiência conjugal, em que ele era dedicado à sua esposa, mesmo sabendo que ela lhe era infiel, para ilustrar o adultério que Israel tinha cometido contra Deus e para mostrar como o fiel amor de Deus pelo seu povo nunca muda.
JOEL: Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo para que se arrependa.
AMÓS: Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes de Israel sobre o juízo de Deus; insistia em que pensassem nos pobres e oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação.
OBADIAS: Obadias profetizou o juízo sobre Edom, um país vizinho de Israel.
JONAS: Jonas não queria pregar para a gente de Nínive, que era inimiga de seu próprio país. Quando, finalmente, levou a mensagem enviada por Deus, seus habitantes se arrependeram.
MIQUÉIAS: A mensagem de Miquéias para Judá era de juízo, em vez de perdão, esperança e restauração. Especialmente notável é um versículo em que resume o que Deus requer de nós (6.8).
NAUM: Naum anunciou que Deus destruiria o povo de Nínive por sua crueldade na guerra.
HABACUQUE: Este livro apresenta um diálogo entre Deus e Habacuque sobre a justiça e o sofrimento.
SOFONIAS: Este profeta anunciou o Dia do Senhor, que traria juízo a Judá e às nações vizinhas. Esse dia, que haveria de vir, seria de destruição para muitos, mas um pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviveria para abençoar o mundo inteiro.
AGEU: Depois que o povo voltou do exílio, Ageu o admoestou para que dessem prioridade a Deus e reconstruíssem em primeiro lugar o templo, mesmo antes de reconstruírem suas casas.
ZACARIAS: Como Ageu, Zacarias instou o povo a reconstruir o templo, assegurando-lhes a ajuda e bênçãos de Deus. Suas visões apontavam para um futuro brilhante.
MALAQUIAS: Após o retorno do exílio, o povo voltou a descuidar de sua vida religiosa. Malaquias passou a inspirá-los novamente, falando-lhes do "Dia do Senhor".
NOVO TESTAMENTO
MATEUS: Este Evangelho cita muitos textos do Velho Testamento. Ele se destinava primordialmente ao público judeu, para o qual apresentava Jesus como o Messias prometido nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus narra a história de Jesus desde seu nascimento até sua ressurreição e põe ênfase especial nos ensinamentos do Mestre.
MARCOS: Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ação. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação da comunidade para a qual ele escrevia.
LUCAS: Neste Evangelho é enfatizado como a salvação em Jesus está ao alcance de todos. O evangelista mostra como Jesus estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela sociedade.
JOÃO: O Evangelho de João, pela sua forma, se coloca à parte dos outros três. João organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam para Jesus como Filho de Deus. Seu estilo literário é reflexivo e cheio de imagens e figuras.
ATOS DOS APÓSTOLOS: Quando Jesus deixou os seus discípulos, o Espírito Santo veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas para ser um complemento ao seu Evangelho. Ele relata eventos da história e da ação da igreja cristã primitiva, mostrando como a fé se propagou no mundo mediterrâneo de então.
ROMANOS: Nesta importante carta, Paulo escreve aos romanos sobre a vida no Espírito, que é dada pela fé aos que crêem em Cristo. O apóstolo reafirma a grande bondade de Deus e declara que, através de Jesus Cristo, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados.
1CORíNTIOS: Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava enfrentando: dissensão, imoralidade, problemas quanto à forma da adoração pública e confusão sobre os dons do Espírito.
2CORíNTIOS: Nesta carta o apóstolo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a igreja de Corinto e as dificuldades que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu ministério.
GÁLATAS: Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em Cristo com respeito à lei. Paulo declara que é somente pela fé que as pessoas são reconciliadas com Deus.
EFÉSIOS: O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus: Jesus Cristo é a cabeça da Igreja, que é formada a partir de muitas nações e raças.
FILIPENSES: A ênfase desta carta está no gozo que o crente em Cristo encontra em todas as circunstâncias da vida. O apóstolo Paulo a escreveu quando estava encarcerado.
COLOSSENSES: Nesta carta o apóstolo Paulo diz aos cristãos de Colossos que abandonem suas superstições e que Cristo seja o centro de sua vida.
1TESSALONICENSES: O apóstolo Paulo dá orientações aos cristãos de Tessalônica a respeito da volta de Jesus ao mundo.
2TESSALONICENSES: Como em sua primeira carta, o apóstolo Paulo fala do retorno de Jesus ao mundo. Também trata de preparar os cristãos para a vinda do Senhor.
1TIMÓTEO: Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder da igreja primitiva. O apóstolo Paulo lhe dá conselhos sobre a adoração, o ministério e os relacionamentos dentro da igreja.
2TIMÓTEO: Esta é a última carta escrita pelo apóstolo Paulo. Nela lança um último desafio a seus companheiros de trabalho.
TITO: Tito era ministro em Creta. Nesta carta o apóstolo Paulo o orienta sobre como ajudar os novos cristãos.
FILEMOM: Filemom é instado a perdoar seu escravo, Onésimo, que havia fugido. Filemom deveria aceitá-lo de volta como a um amigo em Cristo.
HEBREUS: Esta carta exorta os novos cristãos a não observarem mais rituais e cerimônias tradicionais, pois, em Cristo, eles já foram cumpridos.
TIAGO: Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática sua fé e, além disso, oferece idéias sobre como isso pode ser feito.
1PEDRO: Esta carta foi escrita para confortar os cristãos da igreja primitiva que estavam sendo perseguidos por causa de sua fé.
2PEDRO: Nesta carta o apóstolo Pedro adverte os cristãos sobre os falsos mestres e os estimula a continuarem leais a Deus.
1JOÃO: Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com ênfase no mandamento de amarem uns aos outros.
2JOÃO: Esta carta, dirigida à "senhora eleita e aos seus filhos", adverte os cristãos quanto aos falsos profetas.
3JOÃO: Em contraste com sua Segunda Carta, esta fala da necessidade de receber os que pregam a Cristo.
JUDAS: Judas adverte seus leitores sobre a má influência de pessoas alheias à irmandade dos cristãos.
APOCALIPSE: Este livro foi escrito para encorajar os cristãos que estavam sendo perseguidos e para firmá-los na confiança de que Deus cuidará deles. Usando símbolos e visões, o escritor ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criação de uma nova terra e um novo céu.
Origem da Bíblia
OS ORIGINAIS
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico.
O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.
O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO
Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.
Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.
O NOVO TESTAMENTO EM GREGO
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.
O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.
OUTROS MANUSCRITOS
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.
HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.
A PRIMEIRA TRADUÇÃO
Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico. Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
OUTRAS TRADUÇÕESOutras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.
AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês. Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICASVárias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.
ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico.
O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.
O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO
Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.
Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.
O NOVO TESTAMENTO EM GREGO
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.
A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.
O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.
OUTROS MANUSCRITOS
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.
HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.
A PRIMEIRA TRADUÇÃO
Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico. Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
OUTRAS TRADUÇÕESOutras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.
AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês. Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICASVárias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.
ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA
O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.
Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.
História da Bíblia
A Bíblia, um livro que tem continuado vivo através dos séculos e indispensável aos Servos do Rei, é o tema deste comentário.
O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 dC pelos cristãos é um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como: Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.
Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC.
Divisão em Capítulos:
A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos.
A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos.
Divisão em Versículos:
Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.
Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".
É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.
Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!
Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português:
Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".
É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.
Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!
Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português:
Revista Corrigida;
Revista Atualizada;
Contemporânea;
Nova Tradução na Linguagem de Hoje;
Viva;
Jerusalém;
NVI - Nova Versão Internacional;
O segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso.
Nestes séculos a Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais:
PedraInscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC
Argila e CerâmicaMilhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia.
MadeiraUsada por muitos séculos pelos gregos.
Couro
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura.
PapiroO NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas.
Velino ou PergaminhoVelino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.
PapelForma amplamente utilizada hoje.
CDÁudio
CD - RoomPara computadores, é a forma mais recente.
On - lineVia internet.
Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo.
Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.
Nestes séculos a Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais:
PedraInscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC
Argila e CerâmicaMilhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia.
MadeiraUsada por muitos séculos pelos gregos.
Couro
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura.
PapiroO NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas.
Velino ou PergaminhoVelino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.
PapelForma amplamente utilizada hoje.
CDÁudio
CD - RoomPara computadores, é a forma mais recente.
On - lineVia internet.
Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo.
Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.
Experimente !
O Pentateuco
Nome e divisões do Pentateuco
Pentateuco é o nome pelo qual, tradicionalmente, se conhece o grupo dos cinco primeiros livros do Antigo Testamento. Trata-se de uma palavra de origem grega que pode ser traduzida por "cinco estojos", fazendo referência aos estojos (caixas ou vasilhas) onde, na Antigüidade, se guardavam e protegiam da deterioração os rolos de papiro ou de pergaminho utilizados como material de escrita. Os judeus designam, por sua vez, esses livros com o título genérico de torah, termo hebraico que, apesar de ter sido traduzido de forma habitual por "lei", na realidade, tem um significado mais amplo. Torah, de fato, inclui o conceito de "lei" e, até com maior propriedade, os de "guiar", "dirigir", "instruir" ou "ensinar" (cf. Dt 31.9).
O Pentateuco, ainda que se apresente dividido nos referidos cinco primeiros livros da Bíblia, constitui, na realidade, uma unidade essencial. A divisão corresponde a uma época já remota: encontra-se na tradução grega do Antigo Testamento, a chamada Septuaginta ou Versão dos Setenta, que data do séc. III a.C. (Ver a Introdução ao Antigo Testamento). A causa da separação dos livros foi a dificuldade de dispor o texto completo de todos eles em um único rolo, o que seria impraticável por causa do volume excessivo.
Os nomes de origem grega adotados pela Igreja cristã greco-latina como títulos desses cinco livros são os mesmos com que foram designados na Septuaginta. Correspondem respectivamente ao conteúdo de cada um dos textos e consideram cada caso ao destacar um determinado fato ou assunto assim, Gênesis significa "origem" Êxodo, "saída" Levítico, "relativo aos levitas" Números, "conta" ou "censo" Deuteronômio, "segunda Lei". Quanto à tradição hebraica, limita-se, em geral, à norma de intitular os livros com alguma das suas palavras iniciais: ao primeiro chama de Bereshit (no princípio) ao segundo, Shemoth (nomes) ao terceiro, Wayiqrá (e ele chamou) ao quarto, Bemidbar (no deserto) e, ao quinto, Debarim (palavras).
O Pentateuco e a história
Característica essencial do Pentateuco (ou Torah) é a alternância de seções narrativas com outras dedicadas a instruir o povo de Israel e a regulamentar a sua conduta, tanto na ordem ética pessoal e social como, muito especialmente, na religiosa.
Em uma primeira parte, que abarca todo o Gênesis e até o cap. 19 de Êxodo, predomina o gênero narrativo. Nessa seção, os relatos se enlaçam uns aos outros, somente interrompidos aqui e ali por algumas passagens de caráter normativo (p. ex., Gn 9.6 17.9-14 Êx 12.1-20). De Êx 20 em diante prevalecem os textos destinados a estabelecer as normas e disposições nas quais Deus revela o que quer e espera do seu povo. Dessa maneira, desde o impressionante pano de fundo de uma epopéia que vai da criação do mundo à morte de Moisés (Dt 34.12), o Pentateuco mostra-se como o depósito da vontade de Deus manifestada na forma de ensinamentos, mandamentos e leis, cujo objetivo primordial é configurar um povo santo, que seja portador fiel perante o resto da humanidade da oferta divina de salvação universal.
Formação do Pentateuco
Uma obra complexa, extensa e de grande valor religioso e cultural como o Pentateuco manifesta uma série de particularidades estilísticas, literárias e temáticas que se deve levar em consideração ao se estudar o processo da sua formação.
Em primeiro lugar, há certos textos bíblicos que revelam a existência de fontes anteriores ao próprio Pentateuco, como, p. ex., o chamado Livro das Guerras do SENHOR, expressamente citado em Nm 21.14.
Em segundo lugar, achamo-nos diante de uma obra literária rica em conteúdo e complexa em composição, que freqüentemente deixa perceber o eco de diversas etapas e distintos narradores. Assim ocorre com as variantes registradas nos dois textos do Decálogo (Êx 20.1-17 Dt 5.1-21) ou com as quatro apresentações do catálogo de grandes festas religiosas israelitas (Êx 23 34 Lv 23 Dt 16) ou com certas histórias, como a da despedida de Agar e Ismael (Gn 16 21.8-21) ou com o ocultamento da condição de esposa nos casos de Sara e Rebeca (Gn 12.10-20 20.1-18 26.6-14). Cada uma dessas narrações oferece detalhes próprios, que a singularizam e a fazem aparecer como relato original e não como mera repetição de um texto paralelo.
Também com respeito ao vocabulário e estilo observam-se, no Pentateuco, numerosos matizes diferentes. Assim, p. ex., em Gênesis, que começa com uma dupla apresentação do relato da criação (1.1-3.24): enquanto que na primeira o Criador é chamado de Elohim (forma hebraica usual para designar Deus), na segunda é chamado de YHWH Elohim, expressão traduzida por "SENHOR Deus" na versão de João Ferreira de Almeida. A partir desses relatos e até o momento em que Deus se revela a Moisés no monte Horebe (Êx 3.1-15), a alternância dos nomes divinos mantém-se com relativa uniformidade.
Algumas passagens do Pentateuco caracterizam-se pelo seu frescor e espontaneidade (p. ex., Gn 18.1-15) outras, como acontece em Levítico, recorrem a uma linguagem jurídica de grande precisão, para tratar de temas legais ou relativos à pratica do culto de Israel e ainda há outras (como Deuteronômio) que introduzem cálidos acentos, mesmo ao proclamar a Lei e ao exortar o povo a obedecer-lhe em devida resposta ao amor de Deus.
A análise dos indícios mencionados revela que o Pentateuco é o resultado de um processo lento e muito complexo, em cuja origem descobre-se a figura de Moisés, o grande libertador e legislador que, com a sua personalidade, marcou o espírito e a história do povo de Israel um processo que se encerra com a coleção formada pelos cinco primeiros livros da Bíblia.
Na formação do Pentateuco há um importante trabalho inspirado, que compila, ordena e redige narrações, séries genealógicas e conjuntos de leis que, durante séculos, haviam sido transmitidas oralmente de uma geração para outra. Nele está contida a herança espiritual que Moisés legou ao povo de Israel, uma herança viva, fielmente transmitida e enriquecida com o passar dos séculos.
Os principais temas e as seções correspondentes do Pentateuco podem ser analisados segundo o esquema seguinte: 1. Desde a criação do mundo até a genealogia de Abraão (Gn 1-11). 2. A história dos Patriarcas (Gn 12-50). 3. A saída do Egito (Êx 1-15). 4. Desde o Egito até o Sinai (Êx 16-18). 5. A revelação do SENHOR no Sinai (Êx 19-Nm 10). 6. Desde o Sinai até Moabe (Nm 10-36). 7. O livro de Deuteronômio (Dt 1-34).
Pentateuco é o nome pelo qual, tradicionalmente, se conhece o grupo dos cinco primeiros livros do Antigo Testamento. Trata-se de uma palavra de origem grega que pode ser traduzida por "cinco estojos", fazendo referência aos estojos (caixas ou vasilhas) onde, na Antigüidade, se guardavam e protegiam da deterioração os rolos de papiro ou de pergaminho utilizados como material de escrita. Os judeus designam, por sua vez, esses livros com o título genérico de torah, termo hebraico que, apesar de ter sido traduzido de forma habitual por "lei", na realidade, tem um significado mais amplo. Torah, de fato, inclui o conceito de "lei" e, até com maior propriedade, os de "guiar", "dirigir", "instruir" ou "ensinar" (cf. Dt 31.9).
O Pentateuco, ainda que se apresente dividido nos referidos cinco primeiros livros da Bíblia, constitui, na realidade, uma unidade essencial. A divisão corresponde a uma época já remota: encontra-se na tradução grega do Antigo Testamento, a chamada Septuaginta ou Versão dos Setenta, que data do séc. III a.C. (Ver a Introdução ao Antigo Testamento). A causa da separação dos livros foi a dificuldade de dispor o texto completo de todos eles em um único rolo, o que seria impraticável por causa do volume excessivo.
Os nomes de origem grega adotados pela Igreja cristã greco-latina como títulos desses cinco livros são os mesmos com que foram designados na Septuaginta. Correspondem respectivamente ao conteúdo de cada um dos textos e consideram cada caso ao destacar um determinado fato ou assunto assim, Gênesis significa "origem" Êxodo, "saída" Levítico, "relativo aos levitas" Números, "conta" ou "censo" Deuteronômio, "segunda Lei". Quanto à tradição hebraica, limita-se, em geral, à norma de intitular os livros com alguma das suas palavras iniciais: ao primeiro chama de Bereshit (no princípio) ao segundo, Shemoth (nomes) ao terceiro, Wayiqrá (e ele chamou) ao quarto, Bemidbar (no deserto) e, ao quinto, Debarim (palavras).
O Pentateuco e a história
Característica essencial do Pentateuco (ou Torah) é a alternância de seções narrativas com outras dedicadas a instruir o povo de Israel e a regulamentar a sua conduta, tanto na ordem ética pessoal e social como, muito especialmente, na religiosa.
Em uma primeira parte, que abarca todo o Gênesis e até o cap. 19 de Êxodo, predomina o gênero narrativo. Nessa seção, os relatos se enlaçam uns aos outros, somente interrompidos aqui e ali por algumas passagens de caráter normativo (p. ex., Gn 9.6 17.9-14 Êx 12.1-20). De Êx 20 em diante prevalecem os textos destinados a estabelecer as normas e disposições nas quais Deus revela o que quer e espera do seu povo. Dessa maneira, desde o impressionante pano de fundo de uma epopéia que vai da criação do mundo à morte de Moisés (Dt 34.12), o Pentateuco mostra-se como o depósito da vontade de Deus manifestada na forma de ensinamentos, mandamentos e leis, cujo objetivo primordial é configurar um povo santo, que seja portador fiel perante o resto da humanidade da oferta divina de salvação universal.
Formação do Pentateuco
Uma obra complexa, extensa e de grande valor religioso e cultural como o Pentateuco manifesta uma série de particularidades estilísticas, literárias e temáticas que se deve levar em consideração ao se estudar o processo da sua formação.
Em primeiro lugar, há certos textos bíblicos que revelam a existência de fontes anteriores ao próprio Pentateuco, como, p. ex., o chamado Livro das Guerras do SENHOR, expressamente citado em Nm 21.14.
Em segundo lugar, achamo-nos diante de uma obra literária rica em conteúdo e complexa em composição, que freqüentemente deixa perceber o eco de diversas etapas e distintos narradores. Assim ocorre com as variantes registradas nos dois textos do Decálogo (Êx 20.1-17 Dt 5.1-21) ou com as quatro apresentações do catálogo de grandes festas religiosas israelitas (Êx 23 34 Lv 23 Dt 16) ou com certas histórias, como a da despedida de Agar e Ismael (Gn 16 21.8-21) ou com o ocultamento da condição de esposa nos casos de Sara e Rebeca (Gn 12.10-20 20.1-18 26.6-14). Cada uma dessas narrações oferece detalhes próprios, que a singularizam e a fazem aparecer como relato original e não como mera repetição de um texto paralelo.
Também com respeito ao vocabulário e estilo observam-se, no Pentateuco, numerosos matizes diferentes. Assim, p. ex., em Gênesis, que começa com uma dupla apresentação do relato da criação (1.1-3.24): enquanto que na primeira o Criador é chamado de Elohim (forma hebraica usual para designar Deus), na segunda é chamado de YHWH Elohim, expressão traduzida por "SENHOR Deus" na versão de João Ferreira de Almeida. A partir desses relatos e até o momento em que Deus se revela a Moisés no monte Horebe (Êx 3.1-15), a alternância dos nomes divinos mantém-se com relativa uniformidade.
Algumas passagens do Pentateuco caracterizam-se pelo seu frescor e espontaneidade (p. ex., Gn 18.1-15) outras, como acontece em Levítico, recorrem a uma linguagem jurídica de grande precisão, para tratar de temas legais ou relativos à pratica do culto de Israel e ainda há outras (como Deuteronômio) que introduzem cálidos acentos, mesmo ao proclamar a Lei e ao exortar o povo a obedecer-lhe em devida resposta ao amor de Deus.
A análise dos indícios mencionados revela que o Pentateuco é o resultado de um processo lento e muito complexo, em cuja origem descobre-se a figura de Moisés, o grande libertador e legislador que, com a sua personalidade, marcou o espírito e a história do povo de Israel um processo que se encerra com a coleção formada pelos cinco primeiros livros da Bíblia.
Na formação do Pentateuco há um importante trabalho inspirado, que compila, ordena e redige narrações, séries genealógicas e conjuntos de leis que, durante séculos, haviam sido transmitidas oralmente de uma geração para outra. Nele está contida a herança espiritual que Moisés legou ao povo de Israel, uma herança viva, fielmente transmitida e enriquecida com o passar dos séculos.
Os principais temas e as seções correspondentes do Pentateuco podem ser analisados segundo o esquema seguinte: 1. Desde a criação do mundo até a genealogia de Abraão (Gn 1-11). 2. A história dos Patriarcas (Gn 12-50). 3. A saída do Egito (Êx 1-15). 4. Desde o Egito até o Sinai (Êx 16-18). 5. A revelação do SENHOR no Sinai (Êx 19-Nm 10). 6. Desde o Sinai até Moabe (Nm 10-36). 7. O livro de Deuteronômio (Dt 1-34).
Livros Proféticos
Lugar no cânon
A segunda das três grandes seções em que se divide a Bíblia Hebraica é a chamada de os Profetas (hebr. nebiim), por sua vez, subdividida em dois grupos:
Profetas anteriores e Profetas posteriores.
Diferentemente das nossas Bíblias atuais, entre as quais se conta a presente edição, a Bíblia Hebraica considera proféticos e assim cataloga no grupo dos "anteriores" seis livros de caráter histórico: Josué, Juízes, 1 e 2Samuel, 1 e 2Reis.
O conjunto dos posteriores é formado por Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze profetas menores, assim nomeados não porque o seu conteúdo seja de menor importância, mas porque são notavelmente menores que os escritos dos "três grandes profetas".
Por outro lado, enquanto que o índice da LXX (que é o adaptado pela Almeida) inclui Lamentações e Daniel entre os livros proféticos, a Bíblia Hebraica os coloca na terceira seção, entre os Escritos (ketubim).
Os profetas e a sua mensagem
Profeta é uma palavra derivada do vocábulo grego profetés, composto pela preposição pro, que tem valor locativo e equivale a "diante de", "na presença de", e o verbo femí, que significa "dizer" ou "anunciar". Na LXX, encontramos profetés como tradução da palavra hebraica nabí, relacionada esta última a várias outras semíticas cujo sentido principal é anunciar ou comunicar alguma mensagem.
Em âmbitos alheios ao texto da Bíblia, é freqüente dar o nome de profeta a alguém que transmite mensagens da parte de alguma divindade ou que se dedica à adivinhação do futuro. Porém, se se restringe o uso da palavra ao seu sentido bíblico, profeta é especialmente alguém a quem Deus escolhe e envia como o seu porta-voz, seja diante do povo ou de uma ou várias pessoas em particular. Não se trata, pois, na Bíblia, de adivinhos, magos, astrólogos ou futurólogos entregues a predizer acontecimentos futuros, mas de mensageiros do Deus de Israel, enviados para proclamar a sua palavra em precisos momentos históricos. Em certas ocasiões, a mensagem profética se referia a algum evento futuro, porém sempre vinculada a uma situação concreta e imediata na qual surgia a profecia (cf., p. ex., Is 7.1-25). Para descreverem o fato histórico, estão destinadas certas passagens que, na maioria dos livros, contemplam acontecimentos bem conhecidos e datados (p. ex., Jr 1.3, a conquista de Jerusalém Ez 1.1-3, a deportação para a Babilônia Is 1.1, Os 1.1, cronologias reais). Para se compreender o profundo sentido da palavra de Deus transmitida pelos profetas, deve-se prestar máxima atenção ao contexto histórico em que foi originalmente proclamada. Somente dessa forma será possível também atualizar a mensagem profética e aplicar o seu ensinamento às necessidades e circunstâncias do momento atual.
Os profetas nos textos históricos
A figura do profeta freqüentemente ocupa um lugar importante nos livros narrativos da Bíblia. Tal é o caso de Samuel, Natã, Elias e Eliseu, os quais tiveram uma significação especial na história de Israel. Porém, juntamente com eles, aparecem também outros profetas, homens e mulheres cujos nomes, em geral, são menos familiares ao leitor, como, p. ex., Aías, de Siló (1Rs 14.2-18) Débora (Jz 4.4-5.31) Gade, "vidente de Davi" (2Sm 24.11-14,18-19) Hulda (2Rs 22.14-20) Miriã, a irmã de Moisés e Arão (Êx 15.20-21) Micaías, filho de Inlá (1Rs 22.7-28). Esses relatos, às vezes, conservam palavras ou cantos dos profetas (p. ex., 1Sm 8.11-18 2Sm 7.4-16), ainda que a atenção do texto esteja voltada em geral para realçar a importância do ministério profético em circunstâncias decisivas da história de Israel (p. ex., 1Rs 18).
A mensagem dos profetas
Os profetas habitualmente introduzem as suas mensagens mediante fórmulas expressivas como "Assim diz o SENHOR ", "Palavra do SENHOR que veio a..." ou outras semelhantes e, freqüentemente, apresentam-se a si mesmos como enviados de Deus e investidos de autoridade para proclamar a sua palavra. Essa certeza pessoal de terem sido divinamente escolhidos para comunicar determinadas mensagens é um sinal característico da consciência profética. Assim, Isaías, que responde ao chamado do SENHOR: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8) ou Jeremias, que escuta a voz do SENHOR: "Eis que ponho na tua boca as minhas palavras" (Jr 1.9) ou Ezequiel, que ouve a ordem de Deus: "Vai, entra na casa de Israel e dize-lhe as minhas palavras" (Ez 3.4) ou Amós, que se sente separado das suas tarefas pastoris e transforma-se em porta-voz de Deus: "Vai e profetiza ao meu povo de Israel" (Am 7.15).
A literatura profética
A literatura produzida pelo profetismo israelita na sua comunicação da palavra de Deus é rica em formas e estilos.
Nela, estão visões (Jr 1.11-13 Am 7.1-9 8.1-3 9.1-4),
hinos e salmos (Is 12.1-6 25.1-12 35.1-10),
orações (Jn 2.2-10 Hc 3.2-19),
reflexões de caráter sapiencial (Is 28.23-29 cf. Am 3.3-8) e
temas alegóricos (Is 5.1-7) ou
simbólicos (Is 20.1-6 Jr 13.1-14 Os 1-3).
Significações particulares revestem os textos vocacionais, nos quais se descreve a situação em cujo meio Deus chama o profeta para exercer a sua atividade (Is 6.1-13 Jr 1.4-10 Ez 1.1-3.27 Os 1.1-3.5). Em relação à freqüência de aparições, as mensagens que mais se empregam são as que se referem à salvação ou ao juízo e à condenação.
No primeiro caso, proclamam o amor, a misericórdia e a disposição perdoadora e restauradora de Deus em favor de seu povo (cf. Is 4.3-6 Jr 31.31-34 Ez 37.1,14).
No segundo caso, os discursos sobre temas condenatórios - que, às vezes, começam com uma figura imprecatória como "Ai de... !" - primeiro denunciam os pecados cometidos pelas pessoas, seja por um ou vários indivíduos (cf. Is 22.15-19 Jr 20.1-6 Ez 34.1-10), pelas nações pagãs (cf. Am 1.3-2.3) ou pela nação israelita como um todo (cf. Is 5.8-30 Am 2.6-16) e, em continuação, anunciam o castigo correspondente.
O Deus que os profetas pregam é um Deus exigente, que põe descoberto e faz justiça com extrema severidade ao pecado do seu povo eleito um Deus justo e santo que, por isso mesmo, não tolera a mentira, nem a idolatria, nem a injustiça, em nenhuma das suas manifestações. Porém, ao mesmo tempo, é um Deus cheio de compaixão, cuja glória consiste em revelar-se como libertador e salvador um Deus que quer beneficiar, com o seu favor e dons, a todos os seres humanos e não somente ao povo de Israel.
E assim chegará o dia em que, ao ver a libertação desse povo que parecia perdido e sem remédio, todas as nações reconhecerão que o seu Deus é o único Deus e dirão: "Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas" (Is 2.3 cf. Ez 36.23,36 37.28 39.7-8).
A influência dos profetas
Os profetas exerceram uma influência decisiva tanto na religião de Israel quanto posteriormente no Cristianismo. Contudo, foram bem menos as ocasiões em que os primeiros destinatários da mensagem prestaram a devida atenção (cf. Ag 1.2-15). Pelo contrário, segundo o testemunho dos próprios textos bíblicos, a princípio faziam-se de surdos à voz dos profetas, as suas palavras caíam no vazio ou eram rechaçadas sem terem obtido a resposta requerida. Mais ainda, quando a comunicação profética molestava os ouvidos dos seus receptores, estes tratavam freqüentemente de fazer calar o mensageiro de Deus.
Como diz Isaías: "Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do SENHOR.
Eles dizem aos videntes: Não tenhais visões e aos
profetas: Não profetizeis para nós o que é reto dizei-nos coisas aprazíveis, profetizai-nos ilusões;... não nos faleis mais do Santo de Israel" (Is 30.9-11) e
Amós acusa Israel: "Aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis" (Am 2.12 cf. 7.10-13).
Quando os intentos de fazer calar a mensagem profética se chocavam contra a fidelidade do profeta à palavra de Deus (cf. Jr 20.9), os ataques se dirigiam contra os próprios mensageiros, alegando que os seus anúncios tardavam muito em cumprir-se. Por isso, Isaías reprova o ceticismo dos seus ouvintes, que reclamavam: "Apresse-se Deus, leve a cabo a sua obra, para que a vejamos aproxime-se, manifeste-se o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos" (Is 5.19 cf. 28.9-10) e o mesmo faz Ezequiel aos que diziam: "Prolongue-se o tempo, e não se cumpra a profecia?" (Ez 12.22 cf. 2.3,7 12.26-28 33.30-33).
Jesus conhecia os valores e o profundo significado do profetismo de Israel e também as dificuldades que rodeavam a existência dos profetas enviados por Deus. Por isso, deu testemunho de que o profeta não tem honra na sua própria terra (Jo 4.44) e, em certa ocasião, declarou isso para mostrar que o profeta não tem honra na sua própria terra, nem entre os seus parentes, nem mesmo em sua casa (Mc 6.4). Porém a mensagem profética continua vigente e não deixa de apelar à consciência humana, porque é a palavra de Deus, e há de prestar-lhe atenção como uma luz que ilumina lugares escuros, até que o dia amanheça e brilhe nos corações dos seres humanos (2Pe 1.19 cf. vs. 20-21).
A segunda das três grandes seções em que se divide a Bíblia Hebraica é a chamada de os Profetas (hebr. nebiim), por sua vez, subdividida em dois grupos:
Profetas anteriores e Profetas posteriores.
Diferentemente das nossas Bíblias atuais, entre as quais se conta a presente edição, a Bíblia Hebraica considera proféticos e assim cataloga no grupo dos "anteriores" seis livros de caráter histórico: Josué, Juízes, 1 e 2Samuel, 1 e 2Reis.
O conjunto dos posteriores é formado por Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze profetas menores, assim nomeados não porque o seu conteúdo seja de menor importância, mas porque são notavelmente menores que os escritos dos "três grandes profetas".
Por outro lado, enquanto que o índice da LXX (que é o adaptado pela Almeida) inclui Lamentações e Daniel entre os livros proféticos, a Bíblia Hebraica os coloca na terceira seção, entre os Escritos (ketubim).
Os profetas e a sua mensagem
Profeta é uma palavra derivada do vocábulo grego profetés, composto pela preposição pro, que tem valor locativo e equivale a "diante de", "na presença de", e o verbo femí, que significa "dizer" ou "anunciar". Na LXX, encontramos profetés como tradução da palavra hebraica nabí, relacionada esta última a várias outras semíticas cujo sentido principal é anunciar ou comunicar alguma mensagem.
Em âmbitos alheios ao texto da Bíblia, é freqüente dar o nome de profeta a alguém que transmite mensagens da parte de alguma divindade ou que se dedica à adivinhação do futuro. Porém, se se restringe o uso da palavra ao seu sentido bíblico, profeta é especialmente alguém a quem Deus escolhe e envia como o seu porta-voz, seja diante do povo ou de uma ou várias pessoas em particular. Não se trata, pois, na Bíblia, de adivinhos, magos, astrólogos ou futurólogos entregues a predizer acontecimentos futuros, mas de mensageiros do Deus de Israel, enviados para proclamar a sua palavra em precisos momentos históricos. Em certas ocasiões, a mensagem profética se referia a algum evento futuro, porém sempre vinculada a uma situação concreta e imediata na qual surgia a profecia (cf., p. ex., Is 7.1-25). Para descreverem o fato histórico, estão destinadas certas passagens que, na maioria dos livros, contemplam acontecimentos bem conhecidos e datados (p. ex., Jr 1.3, a conquista de Jerusalém Ez 1.1-3, a deportação para a Babilônia Is 1.1, Os 1.1, cronologias reais). Para se compreender o profundo sentido da palavra de Deus transmitida pelos profetas, deve-se prestar máxima atenção ao contexto histórico em que foi originalmente proclamada. Somente dessa forma será possível também atualizar a mensagem profética e aplicar o seu ensinamento às necessidades e circunstâncias do momento atual.
Os profetas nos textos históricos
A figura do profeta freqüentemente ocupa um lugar importante nos livros narrativos da Bíblia. Tal é o caso de Samuel, Natã, Elias e Eliseu, os quais tiveram uma significação especial na história de Israel. Porém, juntamente com eles, aparecem também outros profetas, homens e mulheres cujos nomes, em geral, são menos familiares ao leitor, como, p. ex., Aías, de Siló (1Rs 14.2-18) Débora (Jz 4.4-5.31) Gade, "vidente de Davi" (2Sm 24.11-14,18-19) Hulda (2Rs 22.14-20) Miriã, a irmã de Moisés e Arão (Êx 15.20-21) Micaías, filho de Inlá (1Rs 22.7-28). Esses relatos, às vezes, conservam palavras ou cantos dos profetas (p. ex., 1Sm 8.11-18 2Sm 7.4-16), ainda que a atenção do texto esteja voltada em geral para realçar a importância do ministério profético em circunstâncias decisivas da história de Israel (p. ex., 1Rs 18).
A mensagem dos profetas
Os profetas habitualmente introduzem as suas mensagens mediante fórmulas expressivas como "Assim diz o SENHOR ", "Palavra do SENHOR que veio a..." ou outras semelhantes e, freqüentemente, apresentam-se a si mesmos como enviados de Deus e investidos de autoridade para proclamar a sua palavra. Essa certeza pessoal de terem sido divinamente escolhidos para comunicar determinadas mensagens é um sinal característico da consciência profética. Assim, Isaías, que responde ao chamado do SENHOR: "Eis-me aqui, envia-me a mim" (Is 6.8) ou Jeremias, que escuta a voz do SENHOR: "Eis que ponho na tua boca as minhas palavras" (Jr 1.9) ou Ezequiel, que ouve a ordem de Deus: "Vai, entra na casa de Israel e dize-lhe as minhas palavras" (Ez 3.4) ou Amós, que se sente separado das suas tarefas pastoris e transforma-se em porta-voz de Deus: "Vai e profetiza ao meu povo de Israel" (Am 7.15).
A literatura profética
A literatura produzida pelo profetismo israelita na sua comunicação da palavra de Deus é rica em formas e estilos.
Nela, estão visões (Jr 1.11-13 Am 7.1-9 8.1-3 9.1-4),
hinos e salmos (Is 12.1-6 25.1-12 35.1-10),
orações (Jn 2.2-10 Hc 3.2-19),
reflexões de caráter sapiencial (Is 28.23-29 cf. Am 3.3-8) e
temas alegóricos (Is 5.1-7) ou
simbólicos (Is 20.1-6 Jr 13.1-14 Os 1-3).
Significações particulares revestem os textos vocacionais, nos quais se descreve a situação em cujo meio Deus chama o profeta para exercer a sua atividade (Is 6.1-13 Jr 1.4-10 Ez 1.1-3.27 Os 1.1-3.5). Em relação à freqüência de aparições, as mensagens que mais se empregam são as que se referem à salvação ou ao juízo e à condenação.
No primeiro caso, proclamam o amor, a misericórdia e a disposição perdoadora e restauradora de Deus em favor de seu povo (cf. Is 4.3-6 Jr 31.31-34 Ez 37.1,14).
No segundo caso, os discursos sobre temas condenatórios - que, às vezes, começam com uma figura imprecatória como "Ai de... !" - primeiro denunciam os pecados cometidos pelas pessoas, seja por um ou vários indivíduos (cf. Is 22.15-19 Jr 20.1-6 Ez 34.1-10), pelas nações pagãs (cf. Am 1.3-2.3) ou pela nação israelita como um todo (cf. Is 5.8-30 Am 2.6-16) e, em continuação, anunciam o castigo correspondente.
O Deus que os profetas pregam é um Deus exigente, que põe descoberto e faz justiça com extrema severidade ao pecado do seu povo eleito um Deus justo e santo que, por isso mesmo, não tolera a mentira, nem a idolatria, nem a injustiça, em nenhuma das suas manifestações. Porém, ao mesmo tempo, é um Deus cheio de compaixão, cuja glória consiste em revelar-se como libertador e salvador um Deus que quer beneficiar, com o seu favor e dons, a todos os seres humanos e não somente ao povo de Israel.
E assim chegará o dia em que, ao ver a libertação desse povo que parecia perdido e sem remédio, todas as nações reconhecerão que o seu Deus é o único Deus e dirão: "Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas" (Is 2.3 cf. Ez 36.23,36 37.28 39.7-8).
A influência dos profetas
Os profetas exerceram uma influência decisiva tanto na religião de Israel quanto posteriormente no Cristianismo. Contudo, foram bem menos as ocasiões em que os primeiros destinatários da mensagem prestaram a devida atenção (cf. Ag 1.2-15). Pelo contrário, segundo o testemunho dos próprios textos bíblicos, a princípio faziam-se de surdos à voz dos profetas, as suas palavras caíam no vazio ou eram rechaçadas sem terem obtido a resposta requerida. Mais ainda, quando a comunicação profética molestava os ouvidos dos seus receptores, estes tratavam freqüentemente de fazer calar o mensageiro de Deus.
Como diz Isaías: "Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do SENHOR.
Eles dizem aos videntes: Não tenhais visões e aos
profetas: Não profetizeis para nós o que é reto dizei-nos coisas aprazíveis, profetizai-nos ilusões;... não nos faleis mais do Santo de Israel" (Is 30.9-11) e
Amós acusa Israel: "Aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis" (Am 2.12 cf. 7.10-13).
Quando os intentos de fazer calar a mensagem profética se chocavam contra a fidelidade do profeta à palavra de Deus (cf. Jr 20.9), os ataques se dirigiam contra os próprios mensageiros, alegando que os seus anúncios tardavam muito em cumprir-se. Por isso, Isaías reprova o ceticismo dos seus ouvintes, que reclamavam: "Apresse-se Deus, leve a cabo a sua obra, para que a vejamos aproxime-se, manifeste-se o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos" (Is 5.19 cf. 28.9-10) e o mesmo faz Ezequiel aos que diziam: "Prolongue-se o tempo, e não se cumpra a profecia?" (Ez 12.22 cf. 2.3,7 12.26-28 33.30-33).
Jesus conhecia os valores e o profundo significado do profetismo de Israel e também as dificuldades que rodeavam a existência dos profetas enviados por Deus. Por isso, deu testemunho de que o profeta não tem honra na sua própria terra (Jo 4.44) e, em certa ocasião, declarou isso para mostrar que o profeta não tem honra na sua própria terra, nem entre os seus parentes, nem mesmo em sua casa (Mc 6.4). Porém a mensagem profética continua vigente e não deixa de apelar à consciência humana, porque é a palavra de Deus, e há de prestar-lhe atenção como uma luz que ilumina lugares escuros, até que o dia amanheça e brilhe nos corações dos seres humanos (2Pe 1.19 cf. vs. 20-21).
Livros Poéticos e Sapienciais
Os Escritos
A Bíblia Hebraica, após as suas duas primeiras seções, conhecidas respectivamente como a Lei e os Profetas, contém uma terceira, chamada de modo genérico de os Escritos (ketubim).
Esta terceira seção consiste num conjunto de treze livros: Rute, 1 e 2Crônicas, Esdras, Neemias e Ester outros seis são poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações de Jeremias e um, Daniel, é de evidente concepção profética e apocalíptica.
Os gêneros literários das obras que integram o grupo dos Escritos se acham misturados. O mesmo, em maior ou menor grau, ocorre também em outros livros da Bíblia. Recorde-se a esse respeito a forma poética de certas passagens dos Profetas (p. ex., Is 40-55, jóia da poesia do Antigo Oriente) ou do Pentateuco (Gn 49.2-27 Êx 15.2-18.21). Quanto às características da poesia hebraica, ver a Introdução aos Salmos.
Gêneros literários
Amalgamando temas e estilos, os ketubim dão um destacado lugar ao gênero sapiencial (do latim sapientia, ou seja, "sabedoria"), especialmente representado por Jó, Provérbios, Eclesiastes, por certos salmos e por algumas passagens de outros livros.
A sabedoria que esses escritos didáticos fazem permanente referência, tentando inculcá-la nos seus leitores, é de caráter eminentemente prático não consiste tanto em um apelo teórico quanto numa exortação para saber viver, ou seja, para que o comportamento da pessoa seja adequado a todas e a cada uma das múltiplas circunstâncias da vida, que cada qual deve desempenhar de maneira correta no papel que lhe corresponde representar no meio da comunidade humana a que pertence. Assim como o bom artesão possui uma espécie de "sabedoria" que o capacita para esculpir madeira, forjar metal, engastar pedras preciosas ou compor belas telas (cf. Êx 35.31-35), também "o sábio", segundo a perspectiva bíblica, possui a habilidade, a agudeza e as qualidades precisas para enfrentar com êxito as contingências da vida, quaisquer que sejam.
A sabedoria é, essencialmente, um dom de Deus desenvolvido prontamente pela experiência e pela reflexão. Porque a experiência do cotidiano é também, por sua vez, fonte inesgotável de sabedoria para aquele que anda com os olhos bem abertos e não se agrada da sua própria ignorância. Por isso, o sábio observa a realidade, julga aquilo que vê e, finalmente, comunica aos seus discípulos aquilo que ele mesmo aprendeu primeiro do seu relacionamento pessoal com o mundo circundante.
Para transmitirem o seu ensinamento, os sábios recorrem freqüentemente ao provérbio ou à reflexão que se acha nos Ketubim sob duas diferentes formas: a admoestação e a sentença.
A primeira se reconhece logo pela freqüência do uso do modo verbal imperativo, empregado para aconselhar e exortar os discípulos acerca do caminho que devem seguir (cf. Pv 19.18 20.13 Ec 7.21).
A segunda, a sentença, consiste na breve descrição objetiva de uma realidade comprovável, de um fato sobre o qual não se pronuncia nenhuma espécie de juízo moral (cf. Jó 28.20 37.24 Pv 10.12 14.17 Ec 3.17 Ct 8.7).
Junto com essas fórmulas proverbiais, a Bíblia recolhe outros modelos didáticos utilizados pelos sábios para a transmissão dos seus conhecimentos: o poema sapiencial (Pv 1-9), o diálogo (Jó 3-31), a digressão no discurso (característica de Eclesiastes), a alegoria (Pv 5.5-19) e também a oração e o cântico de louvor (formas características dos Salmos).
Caráter e temas
Mediante a comunicação dos seus conhecimentos, da sua experiência e da sua fé em Deus, os sábios de Israel tencionam que os seus discípulos, a quem eles costumavam chamar de filhos (cf. Pv 1.8), aprendam a importância de desenvolver determinados aspectos práticos da vida.
Entre esses aspectos, podem ser citados o autodomínio, especialmente no falar (Jó 15.5 Pv 12.18 13.3), a dedicação ao trabalho (cf. Jó 1.10 Pv 12.24 19.24 Ec 2.22) e o exercício da humildade, que não é debilidade de caráter, mas antítese da arrogância e do excesso de confiança em si mesmo (Jó 26.12 Pv 15.33 22.4). Os sábios também valorizam altamente a amizade sincera (Jó 22.21 Pv 17.17 18.24), ao passo que condenam a mentira e o falso testemunho (Jó 34.6 Pv 14.25 19.5). Além disso, exortam a preservar a fidelidade conjugal (Pv 5.15-20), a tratar generosamente os necessitados (Jó 29.12 31.16-23 Pv 17.5 19.17 Ec 5.8) e a praticar a justiça (cf. Pv 10.2 21.3,15,21).
Característico da literatura sapiencial é o tema da justiça retribuidora. Conforme esta, Deus recompensa o justo de conduta e castiga o mau (cf. Jó 34.11,33 Pv 11.31 13.13), de quem são respectivamente figura o sábio e o néscio. De modo semelhante, os discípulos que seguem os conselhos de seu mestre serão premiados com o dom da vida, enquanto que a necessidade de outros (não ainda a intelectual, mas a de uma conduta ética vituperável) lhes acarretará a morte. Importantes são também, sobretudo em Jó e Eclesiastes, os aportes dos sábios ao problema sempre atual do sofrimento humano (Jó 11 22.23-30 36.7-14 Pv 2 Ec 3.16-18 cf. Rm 11.33 1Co 2.6-16) e da inevitabilidade da morte (Jó 17.16 20.11 33.19-22 34.10-30 Pv 18.21 24.11-12 Ec 8.8).
A sabedoria
Nos escritos sapienciais, não só se escuta a voz dos sábios de Israel, mas também, às vezes, se deseja ouvir a dos sábios de outros povos (Pv 30.1 31.1). E, em certas ocasiões, inclusive a Sabedoria (personificada) fala e convida a todos a receberem o seu ensinamento, que é tesouro de valor incomparável (Pv 8.10-11). Como uma diligente dona de casa, a Sabedoria preparou um banquete do qual deseja que todos participem (cf. Pv 9.1-6). Em contraposição a ela, e também personificada, a Loucura tenta atrair com seduções e falsos encantos os ingênuos e os inexperientes (Pv 9.13-18).
Numa etapa posterior da sua história, o povo hebreu identificou a sabedoria com a Lei (lit. "instrução") promulgada por Moisés no monte Sinai. Assim, Pv 1.7 estabelece que "o temor do SENHOR é o princípio do saber" (cf. Sl 111.10 Pv 9.10) e Jó 28.28 afirma que "o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento", o que contém uma admoestação característica da lei mosaica e também de toda a Bíblia.
A Bíblia Hebraica, após as suas duas primeiras seções, conhecidas respectivamente como a Lei e os Profetas, contém uma terceira, chamada de modo genérico de os Escritos (ketubim).
Esta terceira seção consiste num conjunto de treze livros: Rute, 1 e 2Crônicas, Esdras, Neemias e Ester outros seis são poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos e Lamentações de Jeremias e um, Daniel, é de evidente concepção profética e apocalíptica.
Os gêneros literários das obras que integram o grupo dos Escritos se acham misturados. O mesmo, em maior ou menor grau, ocorre também em outros livros da Bíblia. Recorde-se a esse respeito a forma poética de certas passagens dos Profetas (p. ex., Is 40-55, jóia da poesia do Antigo Oriente) ou do Pentateuco (Gn 49.2-27 Êx 15.2-18.21). Quanto às características da poesia hebraica, ver a Introdução aos Salmos.
Gêneros literários
Amalgamando temas e estilos, os ketubim dão um destacado lugar ao gênero sapiencial (do latim sapientia, ou seja, "sabedoria"), especialmente representado por Jó, Provérbios, Eclesiastes, por certos salmos e por algumas passagens de outros livros.
A sabedoria que esses escritos didáticos fazem permanente referência, tentando inculcá-la nos seus leitores, é de caráter eminentemente prático não consiste tanto em um apelo teórico quanto numa exortação para saber viver, ou seja, para que o comportamento da pessoa seja adequado a todas e a cada uma das múltiplas circunstâncias da vida, que cada qual deve desempenhar de maneira correta no papel que lhe corresponde representar no meio da comunidade humana a que pertence. Assim como o bom artesão possui uma espécie de "sabedoria" que o capacita para esculpir madeira, forjar metal, engastar pedras preciosas ou compor belas telas (cf. Êx 35.31-35), também "o sábio", segundo a perspectiva bíblica, possui a habilidade, a agudeza e as qualidades precisas para enfrentar com êxito as contingências da vida, quaisquer que sejam.
A sabedoria é, essencialmente, um dom de Deus desenvolvido prontamente pela experiência e pela reflexão. Porque a experiência do cotidiano é também, por sua vez, fonte inesgotável de sabedoria para aquele que anda com os olhos bem abertos e não se agrada da sua própria ignorância. Por isso, o sábio observa a realidade, julga aquilo que vê e, finalmente, comunica aos seus discípulos aquilo que ele mesmo aprendeu primeiro do seu relacionamento pessoal com o mundo circundante.
Para transmitirem o seu ensinamento, os sábios recorrem freqüentemente ao provérbio ou à reflexão que se acha nos Ketubim sob duas diferentes formas: a admoestação e a sentença.
A primeira se reconhece logo pela freqüência do uso do modo verbal imperativo, empregado para aconselhar e exortar os discípulos acerca do caminho que devem seguir (cf. Pv 19.18 20.13 Ec 7.21).
A segunda, a sentença, consiste na breve descrição objetiva de uma realidade comprovável, de um fato sobre o qual não se pronuncia nenhuma espécie de juízo moral (cf. Jó 28.20 37.24 Pv 10.12 14.17 Ec 3.17 Ct 8.7).
Junto com essas fórmulas proverbiais, a Bíblia recolhe outros modelos didáticos utilizados pelos sábios para a transmissão dos seus conhecimentos: o poema sapiencial (Pv 1-9), o diálogo (Jó 3-31), a digressão no discurso (característica de Eclesiastes), a alegoria (Pv 5.5-19) e também a oração e o cântico de louvor (formas características dos Salmos).
Caráter e temas
Mediante a comunicação dos seus conhecimentos, da sua experiência e da sua fé em Deus, os sábios de Israel tencionam que os seus discípulos, a quem eles costumavam chamar de filhos (cf. Pv 1.8), aprendam a importância de desenvolver determinados aspectos práticos da vida.
Entre esses aspectos, podem ser citados o autodomínio, especialmente no falar (Jó 15.5 Pv 12.18 13.3), a dedicação ao trabalho (cf. Jó 1.10 Pv 12.24 19.24 Ec 2.22) e o exercício da humildade, que não é debilidade de caráter, mas antítese da arrogância e do excesso de confiança em si mesmo (Jó 26.12 Pv 15.33 22.4). Os sábios também valorizam altamente a amizade sincera (Jó 22.21 Pv 17.17 18.24), ao passo que condenam a mentira e o falso testemunho (Jó 34.6 Pv 14.25 19.5). Além disso, exortam a preservar a fidelidade conjugal (Pv 5.15-20), a tratar generosamente os necessitados (Jó 29.12 31.16-23 Pv 17.5 19.17 Ec 5.8) e a praticar a justiça (cf. Pv 10.2 21.3,15,21).
Característico da literatura sapiencial é o tema da justiça retribuidora. Conforme esta, Deus recompensa o justo de conduta e castiga o mau (cf. Jó 34.11,33 Pv 11.31 13.13), de quem são respectivamente figura o sábio e o néscio. De modo semelhante, os discípulos que seguem os conselhos de seu mestre serão premiados com o dom da vida, enquanto que a necessidade de outros (não ainda a intelectual, mas a de uma conduta ética vituperável) lhes acarretará a morte. Importantes são também, sobretudo em Jó e Eclesiastes, os aportes dos sábios ao problema sempre atual do sofrimento humano (Jó 11 22.23-30 36.7-14 Pv 2 Ec 3.16-18 cf. Rm 11.33 1Co 2.6-16) e da inevitabilidade da morte (Jó 17.16 20.11 33.19-22 34.10-30 Pv 18.21 24.11-12 Ec 8.8).
A sabedoria
Nos escritos sapienciais, não só se escuta a voz dos sábios de Israel, mas também, às vezes, se deseja ouvir a dos sábios de outros povos (Pv 30.1 31.1). E, em certas ocasiões, inclusive a Sabedoria (personificada) fala e convida a todos a receberem o seu ensinamento, que é tesouro de valor incomparável (Pv 8.10-11). Como uma diligente dona de casa, a Sabedoria preparou um banquete do qual deseja que todos participem (cf. Pv 9.1-6). Em contraposição a ela, e também personificada, a Loucura tenta atrair com seduções e falsos encantos os ingênuos e os inexperientes (Pv 9.13-18).
Numa etapa posterior da sua história, o povo hebreu identificou a sabedoria com a Lei (lit. "instrução") promulgada por Moisés no monte Sinai. Assim, Pv 1.7 estabelece que "o temor do SENHOR é o princípio do saber" (cf. Sl 111.10 Pv 9.10) e Jó 28.28 afirma que "o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento", o que contém uma admoestação característica da lei mosaica e também de toda a Bíblia.
Livros Históricos
Introdução
Na continuação do Pentateuco, encontram-se os livros históricos.
No cânon da Bíblia Hebraica, os seis livros de Josué, Juízes, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis e 2Reis formam um conjunto que é denominado genericamente de Profetas anteriores.
Esse título vem de uma antiga tradição, segundo a qual esses livros foram compostos por alguns dos profetas de Israel. Quanto ao qualificativo "anteriores", parece dever-se ao lugar que lhes foi reservado no cânon hebraico, para diferenciá-los dos "Profetas posteriores": Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze Profetas Menores.
A fé do povo israelita descobriu nesses livros os vínculos estreitos que existem entre a história narrada e a mensagem profética que nela se proclama. Personagens como Josué, Samuel, Débora, Gideão, Saul, Davi e Salomão, principais protagonistas dos fatos registrados nesses livros, fazem parte do plano de salvação disposto por Deus em favor do ser humano. Todos eles, homens e mulheres pertencentes a diferentes etapas da vida de Israel, foram contemplados no Judaísmo desde a dupla perspectiva da sua realidade histórica e do fato de terem sido escolhidos como instrumentos para cumprir um desígnio divino de salvação. Nessa dupla perspectiva se estriba a consideração deles como profetas. Por isso, junto com eles enquanto pessoas, os textos a eles atribuídos foram reconhecidos também como de caráter profético.
Atualmente, se costuma chamar o conjunto dos Profetas anteriores de História Deuteronomista. Essa denominação se deve à influência exercida sobre a interpretação da história pela teologia do Deuteronômio, influência que é perceptível de modo especial na avaliação dos comportamentos humanos, considerados tanto no âmbito individual como no coletivo (cf., p. ex., Dt 12.2-3 2Rs 17.10-12).
Na continuação do Pentateuco, encontram-se os livros históricos.
No cânon da Bíblia Hebraica, os seis livros de Josué, Juízes, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis e 2Reis formam um conjunto que é denominado genericamente de Profetas anteriores.
Esse título vem de uma antiga tradição, segundo a qual esses livros foram compostos por alguns dos profetas de Israel. Quanto ao qualificativo "anteriores", parece dever-se ao lugar que lhes foi reservado no cânon hebraico, para diferenciá-los dos "Profetas posteriores": Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze Profetas Menores.
A fé do povo israelita descobriu nesses livros os vínculos estreitos que existem entre a história narrada e a mensagem profética que nela se proclama. Personagens como Josué, Samuel, Débora, Gideão, Saul, Davi e Salomão, principais protagonistas dos fatos registrados nesses livros, fazem parte do plano de salvação disposto por Deus em favor do ser humano. Todos eles, homens e mulheres pertencentes a diferentes etapas da vida de Israel, foram contemplados no Judaísmo desde a dupla perspectiva da sua realidade histórica e do fato de terem sido escolhidos como instrumentos para cumprir um desígnio divino de salvação. Nessa dupla perspectiva se estriba a consideração deles como profetas. Por isso, junto com eles enquanto pessoas, os textos a eles atribuídos foram reconhecidos também como de caráter profético.
Atualmente, se costuma chamar o conjunto dos Profetas anteriores de História Deuteronomista. Essa denominação se deve à influência exercida sobre a interpretação da história pela teologia do Deuteronômio, influência que é perceptível de modo especial na avaliação dos comportamentos humanos, considerados tanto no âmbito individual como no coletivo (cf., p. ex., Dt 12.2-3 2Rs 17.10-12).
Os Evangelhos
Evangelho e Evangelhos
"Evangelho" é uma palavra de origem grega que significa "boa notícia". Do ponto de vista da fé cristã, só há um evangelho: o de Jesus Cristo. Porque ele mesmo, o Filho de Deus encarnado na natureza humana (Jo 1.14) e autor da vida e da salvação (At 3.15 Hb 2.10 12.2), é a boa notícia que constitui o coração do Novo Testamento e fundamenta a pregação da Igreja desde os tempos apostólicos até os nossos dias.
No entanto, visto que toda notícia supõe a comunicação de uma mensagem, chamamos também de "evangelho" o conjunto dos livros do Novo Testamento, que, sob a inspiração do Espírito Santo, foram escritos para comunicar a boa notícia da vinda de Cristo e, com ele, a do Reino eterno de Deus (Mt 3.2 4.17 Mc 1.1,14-15 Lc 2.10 Rm 1.1-6,16-17). Nesse mesmo sentido, o apóstolo Paulo gosta de falar do "meu evangelho", fazendo assim referência ao anúncio da graça divina que ele proclamava (Rm 1.1,9,16 16.25 1Co 15.1 Gl 2.7 2Tm 2.8): uma mensagem que já antes fora escutada em Israel (Is 35 40.9-11 52.7 61.1-2a), mas que agora se estende ao mundo inteiro, a quantos, por meio da fé, aceitam Cristo como Senhor e Salvador (cf., entre outros, Rm 1.5 5.1 6.14,22-23).
Num terceiro sentido, o uso tem generalizado a aplicação do termo "evangelho" a cada um dos livros do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João) que nos têm transmitido praticamente a totalidade do que sabemos acerca de Jesus: da sua vida e atividade, da sua paixão e morte, da sua ressurreição e glorificação.
Da perspectiva da fé cristã, a palavra "evangelho" contém, pois, uma tríplice referência: em primeiro lugar, a Jesus Cristo, cuja vinda é o acontecimento definitivo da revelação de Deus ao ser humano em segundo lugar, à pregação oral e à comunicação escrita da boa notícia da salvação pela fé e, por último, aos quatro livros do Novo Testamento que desde o séc. II se conhecem pela designação genérica de "os Evangelhos".
Evangelhos e evangelistas
Tradicionalmente, os autores dos quatro primeiros livros do Novo Testamento recebem o nome de "evangelistas", título que na Igreja primitiva correspondia às pessoas a quem, de modo específico, se confiava a função de anunciar a boa nova de Jesus Cristo (At 21.8 Ef 4.11 2Tm 4.5. cf. At 8.12,40).
Durante os anos que se seguiram à ascensão do Senhor, a pregação apostólica foi sobretudo verbal, como vemos na leitura de Atos. Mais tarde, quando começaram a desaparecer aqueles que haviam conhecido Jesus em pessoa, a Igreja sentiu a necessidade de fixar por escrito a memória das palavras que haviam ouvido dele e dos seus atos que haviam presenciado. Durante certo tempo, circularam entre as comunidades cristãs de então numerosos textos referentes a Jesus, que, na maioria dos casos, eram simples apontamentos dispersos e sem conexão. Apesar do seu caráter fragmentário, porém, aqueles breves relatos representaram a passagem da tradição oral à escrita, passagem que presidiu o nascimento dos nossos quatro Evangelhos.
O propósito principal dos evangelistas não foi oferecer uma história detalhada das circunstâncias que rodearam a vida do nosso Senhor e dos eventos que a marcaram tampouco se propuseram a reproduzir ao pé da letra os seus discursos e ensinamentos, nem as suas discussões com as autoridades religiosas dos judeus. Há, conseqüentemente, muitos dados relativos ao homem Jesus de Nazaré que nunca nos serão conhecidos, embora, por outro lado, não reste dúvida de que Deus já revelou por meio dos evangelistas (cf. Jo 20.30 21.25) tudo o que não devemos ignorar.
Na realidade, eles não escreveram para nos transmitir uma completa informação de gênero biográfico, mas, como disse João, "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (20.31). Os Evangelhos contêm, pois, um conjunto de narrações centradas na pessoa de Jesus de Nazaré e escritas com um propósito testemunhal, para a edificação da Igreja e para a comunicação da fé.
Mas isso não significa que os evangelistas manejaram sem cuidado os dados, as palavras e os fatos que recompilaram e que foram os seus elementos de informação. Pois, se bem que é certo que eles não trataram de escrever nenhuma biografia (ao menos no sentido específico que hoje damos ao termo), igualmente é que os seus escritos respondem com fidelidade ao discurso histórico tal e como era elaborado então, seja por haverem conhecido pessoalmente a Jesus ou por terem sido companheiros dos apóstolos que viveram junto dele.
A obra dos evangelistas nutriu-se especialmente das memórias que, em relação ao Senhor, eram guardadas no seio da Igreja como um depósito precioso. Essas memórias transmitiram-se no culto, no ensinamento e na atividade missionária, isto é, na pregação oral, que, durante longos anos e com perspectiva escatológica, foi o meio idôneo para reviver, desde a fé e em benefício da fé, o acontecimento fundamental do Cristo ressuscitado.
Os Evangelhos sinóticos
A simples leitura dos Evangelhos conduz logo a uma primeira classificação, que é resultante da constatação, de um lado, de que existe uma ampla coincidência da parte de Mateus, Marcos e Lucas quanto aos temas de que tratam e quanto à disposição dos elementos narrativos que introduzem e por outro, o Evangelho de João, cuja aparição foi posterior à dos outros três, parece ter sido escrito com o propósito de suplementar os relatos anteriores com uma nova e distinta visão da vida de Jesus (acerca dos temas e dos fatos, ver as Introduções aos Evangelhos). Porque, de fato, com exceção dos acontecimentos que formavam a história da paixão de Jesus, apenas três dos fatos referidos por João (1.19-28 6.1-13 e 6.16-21) encontram-se também consignados nos outros Evangelhos. Daí se conclui que, assim como o Evangelho Segundo João requer uma consideração à parte, os de Mateus, Marcos e Lucas estão estreitamente relacionados. Seguindo vias paralelas, oferecem nas suas respectivas narrações três enfoques diferentes da vida do Senhor. Por causa desse paralelismo, pelas muitas analogias que aproximam esses Evangelhos tanto na matéria exposta como na forma de dispô-la, vêm sendo designados desde o séc. XVIII como "os sinóticos", palavra tomada do grego e equivalente a "visão simultânea" de alguma coisa.
Os sinóticos começaram a aparecer provavelmente em torno do ano 70. Depois da publicação do Evangelho segundo Marcos, escreveu-se primeiro o de Mateus e depois o de Lucas. Ambos serviram-se, em maior ou menor medida, da quase totalidade dos materiais incorporados em Marcos, reelaborando-os e ampliando-os com outros. Por essa razão, Marcos está quase integralmente representado nas páginas de Mateus e de Lucas. Quanto aos novos materiais mencionados, isto é, os que não se encontram em Marcos, uma parte foi aproveitada simultaneamente por Mateus e Lucas, e a outra foi usada por cada um deles de maneira exclusiva.
Apesar de que os autores sinóticos tenham redigido textos paralelos, fizeram-no de pontos de vista diferentes e contribuindo cada qual com a sua própria personalidade, cultura e estilo literário. Por isso, a obra dos evangelistas não surge como o produto de uma elaboração conjunta, mas como um feito singular desde seus delineamentos iniciais até a sua realização definitiva. Quanto aos objetivos, também são diferentes em cada caso: enquanto Mateus contempla a Jesus de Nazaré como o Messias anunciado profeticamente, Marcos o vê como a manifestação do poder de Deus, e Lucas, como o Salvador de um mundo perdido por causa do pecado.
Vigência e atualidade dos Evangelhos
Para a comunidade cristã, o valor dos Evangelhos é insubstituível e permanente ocupam um lugar único, tanto no âmbito geral da Igreja como no particular da devoção privada. Os Evangelhos são o único canal que conduz ao conhecimento da vida do nosso Senhor Jesus Cristo, pois não existe nenhum outro documento que o torne realmente presente. Ademais, põem de manifesto como o Espírito Santo inspirou nos evangelistas a boa nova da salvação, para que eles, por sua vez, proclamem-na com a sua própria voz, humilde e singela, mas chamada a fazer chegar a palavra de Deus a toda a humanidade.
"Evangelho" é uma palavra de origem grega que significa "boa notícia". Do ponto de vista da fé cristã, só há um evangelho: o de Jesus Cristo. Porque ele mesmo, o Filho de Deus encarnado na natureza humana (Jo 1.14) e autor da vida e da salvação (At 3.15 Hb 2.10 12.2), é a boa notícia que constitui o coração do Novo Testamento e fundamenta a pregação da Igreja desde os tempos apostólicos até os nossos dias.
No entanto, visto que toda notícia supõe a comunicação de uma mensagem, chamamos também de "evangelho" o conjunto dos livros do Novo Testamento, que, sob a inspiração do Espírito Santo, foram escritos para comunicar a boa notícia da vinda de Cristo e, com ele, a do Reino eterno de Deus (Mt 3.2 4.17 Mc 1.1,14-15 Lc 2.10 Rm 1.1-6,16-17). Nesse mesmo sentido, o apóstolo Paulo gosta de falar do "meu evangelho", fazendo assim referência ao anúncio da graça divina que ele proclamava (Rm 1.1,9,16 16.25 1Co 15.1 Gl 2.7 2Tm 2.8): uma mensagem que já antes fora escutada em Israel (Is 35 40.9-11 52.7 61.1-2a), mas que agora se estende ao mundo inteiro, a quantos, por meio da fé, aceitam Cristo como Senhor e Salvador (cf., entre outros, Rm 1.5 5.1 6.14,22-23).
Num terceiro sentido, o uso tem generalizado a aplicação do termo "evangelho" a cada um dos livros do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João) que nos têm transmitido praticamente a totalidade do que sabemos acerca de Jesus: da sua vida e atividade, da sua paixão e morte, da sua ressurreição e glorificação.
Da perspectiva da fé cristã, a palavra "evangelho" contém, pois, uma tríplice referência: em primeiro lugar, a Jesus Cristo, cuja vinda é o acontecimento definitivo da revelação de Deus ao ser humano em segundo lugar, à pregação oral e à comunicação escrita da boa notícia da salvação pela fé e, por último, aos quatro livros do Novo Testamento que desde o séc. II se conhecem pela designação genérica de "os Evangelhos".
Evangelhos e evangelistas
Tradicionalmente, os autores dos quatro primeiros livros do Novo Testamento recebem o nome de "evangelistas", título que na Igreja primitiva correspondia às pessoas a quem, de modo específico, se confiava a função de anunciar a boa nova de Jesus Cristo (At 21.8 Ef 4.11 2Tm 4.5. cf. At 8.12,40).
Durante os anos que se seguiram à ascensão do Senhor, a pregação apostólica foi sobretudo verbal, como vemos na leitura de Atos. Mais tarde, quando começaram a desaparecer aqueles que haviam conhecido Jesus em pessoa, a Igreja sentiu a necessidade de fixar por escrito a memória das palavras que haviam ouvido dele e dos seus atos que haviam presenciado. Durante certo tempo, circularam entre as comunidades cristãs de então numerosos textos referentes a Jesus, que, na maioria dos casos, eram simples apontamentos dispersos e sem conexão. Apesar do seu caráter fragmentário, porém, aqueles breves relatos representaram a passagem da tradição oral à escrita, passagem que presidiu o nascimento dos nossos quatro Evangelhos.
O propósito principal dos evangelistas não foi oferecer uma história detalhada das circunstâncias que rodearam a vida do nosso Senhor e dos eventos que a marcaram tampouco se propuseram a reproduzir ao pé da letra os seus discursos e ensinamentos, nem as suas discussões com as autoridades religiosas dos judeus. Há, conseqüentemente, muitos dados relativos ao homem Jesus de Nazaré que nunca nos serão conhecidos, embora, por outro lado, não reste dúvida de que Deus já revelou por meio dos evangelistas (cf. Jo 20.30 21.25) tudo o que não devemos ignorar.
Na realidade, eles não escreveram para nos transmitir uma completa informação de gênero biográfico, mas, como disse João, "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (20.31). Os Evangelhos contêm, pois, um conjunto de narrações centradas na pessoa de Jesus de Nazaré e escritas com um propósito testemunhal, para a edificação da Igreja e para a comunicação da fé.
Mas isso não significa que os evangelistas manejaram sem cuidado os dados, as palavras e os fatos que recompilaram e que foram os seus elementos de informação. Pois, se bem que é certo que eles não trataram de escrever nenhuma biografia (ao menos no sentido específico que hoje damos ao termo), igualmente é que os seus escritos respondem com fidelidade ao discurso histórico tal e como era elaborado então, seja por haverem conhecido pessoalmente a Jesus ou por terem sido companheiros dos apóstolos que viveram junto dele.
A obra dos evangelistas nutriu-se especialmente das memórias que, em relação ao Senhor, eram guardadas no seio da Igreja como um depósito precioso. Essas memórias transmitiram-se no culto, no ensinamento e na atividade missionária, isto é, na pregação oral, que, durante longos anos e com perspectiva escatológica, foi o meio idôneo para reviver, desde a fé e em benefício da fé, o acontecimento fundamental do Cristo ressuscitado.
Os Evangelhos sinóticos
A simples leitura dos Evangelhos conduz logo a uma primeira classificação, que é resultante da constatação, de um lado, de que existe uma ampla coincidência da parte de Mateus, Marcos e Lucas quanto aos temas de que tratam e quanto à disposição dos elementos narrativos que introduzem e por outro, o Evangelho de João, cuja aparição foi posterior à dos outros três, parece ter sido escrito com o propósito de suplementar os relatos anteriores com uma nova e distinta visão da vida de Jesus (acerca dos temas e dos fatos, ver as Introduções aos Evangelhos). Porque, de fato, com exceção dos acontecimentos que formavam a história da paixão de Jesus, apenas três dos fatos referidos por João (1.19-28 6.1-13 e 6.16-21) encontram-se também consignados nos outros Evangelhos. Daí se conclui que, assim como o Evangelho Segundo João requer uma consideração à parte, os de Mateus, Marcos e Lucas estão estreitamente relacionados. Seguindo vias paralelas, oferecem nas suas respectivas narrações três enfoques diferentes da vida do Senhor. Por causa desse paralelismo, pelas muitas analogias que aproximam esses Evangelhos tanto na matéria exposta como na forma de dispô-la, vêm sendo designados desde o séc. XVIII como "os sinóticos", palavra tomada do grego e equivalente a "visão simultânea" de alguma coisa.
Os sinóticos começaram a aparecer provavelmente em torno do ano 70. Depois da publicação do Evangelho segundo Marcos, escreveu-se primeiro o de Mateus e depois o de Lucas. Ambos serviram-se, em maior ou menor medida, da quase totalidade dos materiais incorporados em Marcos, reelaborando-os e ampliando-os com outros. Por essa razão, Marcos está quase integralmente representado nas páginas de Mateus e de Lucas. Quanto aos novos materiais mencionados, isto é, os que não se encontram em Marcos, uma parte foi aproveitada simultaneamente por Mateus e Lucas, e a outra foi usada por cada um deles de maneira exclusiva.
Apesar de que os autores sinóticos tenham redigido textos paralelos, fizeram-no de pontos de vista diferentes e contribuindo cada qual com a sua própria personalidade, cultura e estilo literário. Por isso, a obra dos evangelistas não surge como o produto de uma elaboração conjunta, mas como um feito singular desde seus delineamentos iniciais até a sua realização definitiva. Quanto aos objetivos, também são diferentes em cada caso: enquanto Mateus contempla a Jesus de Nazaré como o Messias anunciado profeticamente, Marcos o vê como a manifestação do poder de Deus, e Lucas, como o Salvador de um mundo perdido por causa do pecado.
Vigência e atualidade dos Evangelhos
Para a comunidade cristã, o valor dos Evangelhos é insubstituível e permanente ocupam um lugar único, tanto no âmbito geral da Igreja como no particular da devoção privada. Os Evangelhos são o único canal que conduz ao conhecimento da vida do nosso Senhor Jesus Cristo, pois não existe nenhum outro documento que o torne realmente presente. Ademais, põem de manifesto como o Espírito Santo inspirou nos evangelistas a boa nova da salvação, para que eles, por sua vez, proclamem-na com a sua própria voz, humilde e singela, mas chamada a fazer chegar a palavra de Deus a toda a humanidade.
As Epístolas
A literatura epistolar do Novo Testamento
Vinte e um dos vinte e sete livros que formam o Novo Testamento pertencem ao gênero epistolar.
São cartas escritas com a finalidade de dirigir, aconselhar e instruir nos seus primeiros desenvolvimentos as igrejas recém-formadas ou para ajudar os responsáveis por pastoreá-las e administrá-las.
No livro de Atos dos Apóstolos, se relata como a fé cristã começou a propagar-se pela Palestina, Ásia Menor e diversos pontos da Grécia, nos anos que se seguiram à ascensão do Senhor. A rapidez dessa expansão veio, muito cedo, revelar que o trabalho missionário não se reduzia a promover pequenos grupos de crentes em diversos lugares, mas exigia, também, manter com as novas comunidades um relacionamento vital que contribuísse para edificá-las espiritualmente e para orientar a sua conduta de acordo com os preceitos da sua fé em Cristo. Como conseqüência de tal necessidade, o anúncio do evangelho, basicamente oral no princípio, teve de ser suplementado não muito tempo depois pela comunicação por carta. Isso tornou possível aos pregadores continuar o seu labor de extensão missionária sem por isso abandonar a atenção às igrejas já estabelecidas.
As epístolas, como os demais livros do Novo Testamento, estão escritas em grego, o que não significa que o estilo literário epistolar estivesse especialmente difundido no mundo grego da época. Mas era um estilo muito difundido entre os romanos, que fizeram uso normal do correio como instrumento idôneo para vincular a metrópole com as legações políticas e militares de serviços nas províncias do Império.
Quanto ao que se refere a Israel, o Antigo Testamento conservou o texto de algumas cartas importantes (cf. 2Sm 11.15 1Rs 21.9-10 Ed 4.11-16 4.17-22 5.6-17 Ne 2.7-9 6.6-7 Jr 29.1-29) e a referência a outras (Et 9.20,25,30 Is 39.1). O Novo Testamento, além das epístolas que compõem o cânon, inclui a cópia de outras duas nos livros de Atos (15.23-29 e 23.26-30), além das sete dirigidas às igrejas da Ásia Menor (Ap 2-3).
Classificação das epístolas
De acordo com certas características comuns, podemos agrupar as epístolas do Novo Testamento do seguinte modo:
1. Epístolas paulinas (13):
a) Primeiras epístolas: 1Tessalonicenses e 2Tessalonicenses (alguns a consideram posterior).
b) Grandes epístolas: Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios e Gálatas.
c) Epístolas da prisão: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.
d) Epístolas pastorais: 1Timóteo, 2Timóteo e Tito.
2. Epístola aos Hebreus (1)
3. Epístolas universais (7):
Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João e Judas.
O título que recebe cada grupo está inspirado no tema ou propósito geral das cartas que o integram ou nas circunstâncias que rodearam a sua redação. Alguns dos títulos se explicam por si mesmos e não precisam de maiores comentários porém, nos seguintes casos, convém fazer algum esclarecimento:
Primeiras epístolas: É uma epígrafe que faz referência à época em que foram compostas. Não somente se considera que são os escritos mais antigos do apóstolo Paulo, mas também de todo o Novo Testamento.
Grandes Epístolas: Entre elas está incluída a de Gálatas apesar da pequena extensão do texto. A razão está no seu estreito parentesco com Romanos, o que requer considerá-las juntamente.
Epístolas da prisão: Quando Paulo redigia estas cartas, se encontrava preso em algum lugar que não se conseguiu determinar. Muitos pensam que se tratava de Roma outros sugerem Éfeso entretanto, na realidade, nem sequer se pode afirmar com certeza que as quatro epístolas tenham sido escritas desde uma mesma prisão.
Epístolas pastorais: Correspondem a um tempo em que o Cristianismo, tendo já progredido na fixação da doutrina e na elaboração da estrutura eclesiástica, precisava ordenar administrativa e pastoralmente a sua vida e o seu trabalho.Epístolas universais (ou gerais): Começou a se aplicar este título no séc. II, quando ainda estava se formando o cânon dos livros do Novo Testamento. Significa que as sete cartas do grupo (exceto 2Jo e 3Jo, que foram incluídas aqui por seu parentesco com 1Jo) não são dirigidas a um destinatário determinado, mas aos crentes em geral.
Características do gênero epistolar
A estrutura literária das epístolas apostólicas não é uniforme. Inclusive algumas delas (Hebreus e Tiago) parecem mais sermões ou tratados doutrinais, aos que, por alguma razão pastoral, agregou-se algum aspecto de caráter epistolar (como o cap. 13 de Hebreus ou o começo de Tiago).
As cartas que, com maior propriedade podem assim chamar-se, respondem em termos globais ao modelo clássico romano, que consistia em:
a) uma saudação inicial, precedida da apresentação do autor e a indicação do destinatário
b) o texto ou o corpo da carta propriamente dito
c) a despedida, que incluía saudações de pessoas conhecidas do autor e do receptor e saudações para essas pessoas.
Os autores cristãos modificaram, em certas ocasiões, esse modelo de carta em alguns dos seus detalhes. Paulo, p. ex., no lugar da característica saudação inicial romana "Saúde", introduz no começo de quase todas as suas epístolas uma expressão mais complexa, que dá testemunho da sua fé:
"Graça a vós outros e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (cf., p. ex., Rm 1.7).
Essas palavras vão normalmente seguidas de uma ação de graça ou de uma oração em favor dos destinatários da carta. Do mesmo modo, a despedida não se limita ao simples e frio "Saúde", que lemos, p. ex., na carta do tribuno Cláudio Lísias ao governador Félix (At 23.30), mas freqüentemente inclui, junto às saudações pessoais, uma exortação, bênção ou doxologia, que é como uma afirmação final da sua fé, com a qual o autor encerra os seus escritos.
Redação das epístolas
Na época em que surgiram as epístolas neo-testamentárias era prática habitual que o autor ditasse o texto a um assistente ou amanuense. É muito provável que Romanos tenha sido ditada pelo apóstolo Paulo a um crente que se identifica a si mesmo como "Tércio, que escrevi esta epístola" (Rm 16.22).
Em certas ocasiões, o autor não se valia de um escrevente, mas de um autêntico secretário, que, uma vez informado dos assuntos a tratar, se encarregava de compor e redigir a carta do princípio ao fim. Em qualquer caso, também era comum que, ao término do escrito, o próprio autor acrescentasse, do próprio punho, o seu nome e umas poucas palavras de saudação (cf. 1Co 16.21 Gl 6.11 e, talvez, 1Pe 5.12).
Também freqüentemente sucedia que um livro, cujo autor queria oferecer o pensamento ou os ensinamentos de um personagem de reconhecido prestígio, era publicado com o nome desse último, sem se importar se ainda estava vivo ou já havia morrido. Em tais casos de nome ou título figurado, o autor, evidentemente, permanecia anônimo. Alguns estudiosos pensam que esse procedimento, admitido nos usos literários da antigüidade hebraica, grega e latina, possivelmente tenha sido introduzido em certas ocasiões no Novo Testamento. Entretanto, seja como fosse, a autoridade das Escrituras, suporte da fé cristã e norma da vida e da conduta do povo de Deus, em nada ficou por isso depreciada.
Vinte e um dos vinte e sete livros que formam o Novo Testamento pertencem ao gênero epistolar.
São cartas escritas com a finalidade de dirigir, aconselhar e instruir nos seus primeiros desenvolvimentos as igrejas recém-formadas ou para ajudar os responsáveis por pastoreá-las e administrá-las.
No livro de Atos dos Apóstolos, se relata como a fé cristã começou a propagar-se pela Palestina, Ásia Menor e diversos pontos da Grécia, nos anos que se seguiram à ascensão do Senhor. A rapidez dessa expansão veio, muito cedo, revelar que o trabalho missionário não se reduzia a promover pequenos grupos de crentes em diversos lugares, mas exigia, também, manter com as novas comunidades um relacionamento vital que contribuísse para edificá-las espiritualmente e para orientar a sua conduta de acordo com os preceitos da sua fé em Cristo. Como conseqüência de tal necessidade, o anúncio do evangelho, basicamente oral no princípio, teve de ser suplementado não muito tempo depois pela comunicação por carta. Isso tornou possível aos pregadores continuar o seu labor de extensão missionária sem por isso abandonar a atenção às igrejas já estabelecidas.
As epístolas, como os demais livros do Novo Testamento, estão escritas em grego, o que não significa que o estilo literário epistolar estivesse especialmente difundido no mundo grego da época. Mas era um estilo muito difundido entre os romanos, que fizeram uso normal do correio como instrumento idôneo para vincular a metrópole com as legações políticas e militares de serviços nas províncias do Império.
Quanto ao que se refere a Israel, o Antigo Testamento conservou o texto de algumas cartas importantes (cf. 2Sm 11.15 1Rs 21.9-10 Ed 4.11-16 4.17-22 5.6-17 Ne 2.7-9 6.6-7 Jr 29.1-29) e a referência a outras (Et 9.20,25,30 Is 39.1). O Novo Testamento, além das epístolas que compõem o cânon, inclui a cópia de outras duas nos livros de Atos (15.23-29 e 23.26-30), além das sete dirigidas às igrejas da Ásia Menor (Ap 2-3).
Classificação das epístolas
De acordo com certas características comuns, podemos agrupar as epístolas do Novo Testamento do seguinte modo:
1. Epístolas paulinas (13):
a) Primeiras epístolas: 1Tessalonicenses e 2Tessalonicenses (alguns a consideram posterior).
b) Grandes epístolas: Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios e Gálatas.
c) Epístolas da prisão: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.
d) Epístolas pastorais: 1Timóteo, 2Timóteo e Tito.
2. Epístola aos Hebreus (1)
3. Epístolas universais (7):
Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João e Judas.
O título que recebe cada grupo está inspirado no tema ou propósito geral das cartas que o integram ou nas circunstâncias que rodearam a sua redação. Alguns dos títulos se explicam por si mesmos e não precisam de maiores comentários porém, nos seguintes casos, convém fazer algum esclarecimento:
Primeiras epístolas: É uma epígrafe que faz referência à época em que foram compostas. Não somente se considera que são os escritos mais antigos do apóstolo Paulo, mas também de todo o Novo Testamento.
Grandes Epístolas: Entre elas está incluída a de Gálatas apesar da pequena extensão do texto. A razão está no seu estreito parentesco com Romanos, o que requer considerá-las juntamente.
Epístolas da prisão: Quando Paulo redigia estas cartas, se encontrava preso em algum lugar que não se conseguiu determinar. Muitos pensam que se tratava de Roma outros sugerem Éfeso entretanto, na realidade, nem sequer se pode afirmar com certeza que as quatro epístolas tenham sido escritas desde uma mesma prisão.
Epístolas pastorais: Correspondem a um tempo em que o Cristianismo, tendo já progredido na fixação da doutrina e na elaboração da estrutura eclesiástica, precisava ordenar administrativa e pastoralmente a sua vida e o seu trabalho.Epístolas universais (ou gerais): Começou a se aplicar este título no séc. II, quando ainda estava se formando o cânon dos livros do Novo Testamento. Significa que as sete cartas do grupo (exceto 2Jo e 3Jo, que foram incluídas aqui por seu parentesco com 1Jo) não são dirigidas a um destinatário determinado, mas aos crentes em geral.
Características do gênero epistolar
A estrutura literária das epístolas apostólicas não é uniforme. Inclusive algumas delas (Hebreus e Tiago) parecem mais sermões ou tratados doutrinais, aos que, por alguma razão pastoral, agregou-se algum aspecto de caráter epistolar (como o cap. 13 de Hebreus ou o começo de Tiago).
As cartas que, com maior propriedade podem assim chamar-se, respondem em termos globais ao modelo clássico romano, que consistia em:
a) uma saudação inicial, precedida da apresentação do autor e a indicação do destinatário
b) o texto ou o corpo da carta propriamente dito
c) a despedida, que incluía saudações de pessoas conhecidas do autor e do receptor e saudações para essas pessoas.
Os autores cristãos modificaram, em certas ocasiões, esse modelo de carta em alguns dos seus detalhes. Paulo, p. ex., no lugar da característica saudação inicial romana "Saúde", introduz no começo de quase todas as suas epístolas uma expressão mais complexa, que dá testemunho da sua fé:
"Graça a vós outros e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (cf., p. ex., Rm 1.7).
Essas palavras vão normalmente seguidas de uma ação de graça ou de uma oração em favor dos destinatários da carta. Do mesmo modo, a despedida não se limita ao simples e frio "Saúde", que lemos, p. ex., na carta do tribuno Cláudio Lísias ao governador Félix (At 23.30), mas freqüentemente inclui, junto às saudações pessoais, uma exortação, bênção ou doxologia, que é como uma afirmação final da sua fé, com a qual o autor encerra os seus escritos.
Redação das epístolas
Na época em que surgiram as epístolas neo-testamentárias era prática habitual que o autor ditasse o texto a um assistente ou amanuense. É muito provável que Romanos tenha sido ditada pelo apóstolo Paulo a um crente que se identifica a si mesmo como "Tércio, que escrevi esta epístola" (Rm 16.22).
Em certas ocasiões, o autor não se valia de um escrevente, mas de um autêntico secretário, que, uma vez informado dos assuntos a tratar, se encarregava de compor e redigir a carta do princípio ao fim. Em qualquer caso, também era comum que, ao término do escrito, o próprio autor acrescentasse, do próprio punho, o seu nome e umas poucas palavras de saudação (cf. 1Co 16.21 Gl 6.11 e, talvez, 1Pe 5.12).
Também freqüentemente sucedia que um livro, cujo autor queria oferecer o pensamento ou os ensinamentos de um personagem de reconhecido prestígio, era publicado com o nome desse último, sem se importar se ainda estava vivo ou já havia morrido. Em tais casos de nome ou título figurado, o autor, evidentemente, permanecia anônimo. Alguns estudiosos pensam que esse procedimento, admitido nos usos literários da antigüidade hebraica, grega e latina, possivelmente tenha sido introduzido em certas ocasiões no Novo Testamento. Entretanto, seja como fosse, a autoridade das Escrituras, suporte da fé cristã e norma da vida e da conduta do povo de Deus, em nada ficou por isso depreciada.
O Cânon: Antigo e Novo Testamento
O sentido desta palavra tem diversas aplicações, dentre elas, Escrituras Sagradas, consideradas como regra de fé e prática. A palavra cânon é de origem grega. Empregou-se, nesta acepção pelos primeiros doutores da Igreja, mas a idéia é mais remota. Para que um livro tivesse lugar entre os outros livros da Bíblia, precisava ser canônico; outro livro, sem os requisitos necessários para tal fim, chamava-se não canônico.
O cânon do Antigo Testamento (A.T.):
A literatura sagrada evoluiu gradativamente e foi cuidadosamente vigiada.
Os dez mandamentos escritos em tábuas de pedra, e que eram a constituição de Israel, foram guardados em uma arca, Ex 40.20. Os estatutos foram registrados no livro do pacto, 20.23, até cap. 23.33; 24.7. O livro da lei, escrito por Moises, era colocado ao lado da arca, Dt 31.24-26. A esta coleção se ajuntaram os escritos de Josué, Js 24. 26.
Samuel escreveu a lei do reino e a depositou diante do Senhor, 1Sm 10. 25. No tempo do rei Josias, o livro da lei do Senhor, o bem conhecido livro, foi encontrado no Templo e reconhecido pelo rei, pelos sacerdotes, pelo povo, pelas autoridades e pelos anciãos, 2Rs 22.8-20.
Do Livro encontrado se tiraram cópias, Dt 17.18-20. Os profetas reduziram as suas palavras a escrito, Jr 36.32, e eram familiarizados reciprocamente com os seus escritos que os citavam como padrões autorizados, Is 2.2-4; Mq 4.1-3.
A lei e os profetas eram tidos como produções autorizadas; inspiradas pelo Espírito Santo, e cuidadosamente guardadas por Jeová, Zc 1.4; 7.7,12.
A lei de Moisés compreendendo os cinco primeiros livros da Bíblia, circulava como uma porção distinta da literatura sagrada no tempo de Esdras em cujas mãos esteve, Ed 7.14, sendo douto no conhecimento dela, 6,11. A pedido do povo, ele leu publicamente no livro da Lei, Ne 8.1,5,8. Por este tempo, e antes do cisma, entre os judeus e os samaritanos, chegar a seu termo, o Pentateuco foi levado para Samaria.
O colecionamento dos profetas menores em um grupo de doze, é confirmado por Jesus, filho de Siraque, como em voga, no ano 200 A.C. Sua linguagem dá a entender a existência do grande grupo formado pelos livros de Josué, Juizes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, que formavam a segunda divisão do cânon hebreu, caps. 46-49.
A existência da tríplice divisão das Escrituras em “Lei, Profetas e os outros que os acompanharam”; ou “a Lei, os Profetas e os outros livros”, ou, “a Lei, os Profetas e o resto dos livros”, é confirmada já no ano 182 A.C. juntamente com a existência de uma versão grega da mesma época, atestada pelo neto de Jesus, filho de Siraque.
O judeu Filo, que nasceu em Alexandria no ano 20 A.C. e ali morreu no reinado de Cláudio, possuía o cânon, e citou quase todos os livros, com exceção dos Apócrifos.
O Novo Testamento cita as “Escrituras” como escritos de autoridade religiosa, Mt 21.42; 26.56; Mc 14.49; Jo 10.35; 2Tm 3.16, como livros santos em Rm 1.2; 2Tm 3.15, e como Oráculos de Deus, em Rm 3.2; Hb 5.12; 1Pe 4.11; e menciona a tríplice divisão em Moisés, Profetas e Salmos, em Lc 24.44, cita e faz referências a todos os outros livros, exceto Obadias e Naum, Esdras, Ester, Cântico dos Cânticos e Eclesiastes.
Josefo que foi contemporâneo do apóstolo Paulo, cujos escritos datam do ano 100 A.D., falando do seu povo, diz: “Nós temos apenas 22 livros, contendo a história de todo o tempo, livros em que “nós cremos”, ou segundo geralmente se diz, livros aceitos como divinos”, e o mesmo escritor exprime em termos bem fortes, afirmando a exclusiva autoridade destes escritos, e continua, dizendo: “Desde os dias de Artaxerxes até os nossos dias, todos os acontecimentos estão na verdade escritos; ma estes últimos registros não têm merecido igual crédito, como os anteriores, por causa de não mencionarem a sucessão exata dos profetas. Há uma prova prática do espírito em que tratamos as nossas Escrituras; apesar de ser tão grande o intervalo de tempo decorrido até hoje, ninguém se aventurou a acrescentar, a tirar, ou a alterar uma única sílaba; faz parte da natureza de cada judeu, desde o dia em que nasce, considerar estas Escrituras como ensinos de Deus; confiar nelas, e, se for necessário, dar alegremente a vida, em sua defesa”.
Josefo apresenta o conteúdo das Escrituras sob três divisões:
1. “Cinco livros pertencem a Moisés, e contêm as suas leis e as tradições sobre a origem da humanidade, até a sua morte.”
2. Desde a morte de Moisés até Artaxerxes, escreveram os profetas que viveram depois dele, os fatos de seu tempo, em treze livros.” Josefo acompanhou o arranjo feito nos livros da Escritura pelos tradutores de Alexandria. Os treze livros são provavelmente, Josué, Juizes com Rute, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras com Neemias, Ester, Jó, Daniel, Isaias, Jeremias com as Lamentações, Ezequiel e os doze Profetas Menores.
3. Os quatro livros restantes, contêm hinos a Deus e preceitos de conduta para a vida humana. Sem dúvida ele se refere aos Salmos, ao Cântico dos Cânticos, aos Provérbios e ao Eclesiastes.
Havia uma tradição corrente, que o cânon fora arranjado no tempo de Esdras e de Neemias. Josefo, já citado, fala da crença universal de seus patrícios de que nenhum livro havia sido acrescentado desde o tempo de Artaxerxes, isto é, desde Esdras e Neemias.
Uma extravagante legenda do fim do primeiro século da era cristã deu curso a uma tradição de que Esdras havia restaurado a lei, é mesmo o Antigo Testamento inteiro por se haverem perdidos os exemplares guardados no Templo, Ne 14.21,22,40. Afirma a tal legenda que os judeus da Palestina, naquela época, reconheciam os livros canônicos, como sendo vinte e quatro.
Uma passagem de duvidosa autenticidade e de data incerta, talvez escrita 100 anos antes de Cristo em 2Macabeus 2.13, alude à atividade de Neemias em conexão à segunda e terceira divisão do cânon.
Ireneu transmite a tradição assim: “Depois que os sagrados escritos foram destruídos, no exílio, sob o domínio de Nabucodonosor, quando os judeus, depois de setenta anos, voltaram do cativeiro para a sua pátria, Ele (Deus) nos dias de Artaxerxes, inspirou a Esdras, o sacerdote, da tribo de Levi, para arranjar de novo todas as palavras dos profetas dos dias passados, e restaurar para uso do povo a legislação de Moisés.”
Elias, levita, escrevendo em 1588, fala da crença que o povo tinha, dizendo: “No tempo de Esdras os 24 livros ainda não estavam unidos em um volume. Esdras e seus associados fizeram deles um volume dividido em três partes, a lei, os profetas e a hagiógrafa.” Esta tradição contém verdades. Se pode ser aceita em todos os seus particulares, isso depende de determinar a data em que certo, livros foram escritos, tais como Neemias e Crônicas.
O Pentateuco, como trabalho de Moisés, compreendendo a incorporação das leis fundamentais da nação, formou uma divisão do cânon, e com direitos firmados na cronologia, ocupou o primeiro lugar na coleção dos livros.
A segunda divisão dos livros teve a designação de proféticos por serem escritos pelos seus autores assim chamados. Estes livros eram em número de oito, Josué, Juizes, Samuel, e Reis, denominados os primeiros profetas, e Isaias, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, denominados os últimos profetas.
O núcleo da terceira divisão é formado de seções de livros de Salmos e Provérbios.
Tinham duas feições distintas: eram essencialmente poéticos e os seus autores não eram oficialmente profetas. Atraíram para si todas as outras produções de literatura semelhante. A oração de Moisés no Salmo 90, não foi escrita por profeta, mas foi colocada nesta divisão dos livros da Escritura por ser produção poética. Pela mesma razão, as Lamentações de Jeremias, escritas por profeta, e sendo poesia, entraram na terceira divisão do cânon hebreu. Uma razão adicional existiu para separá-las de Jeremias, é que eram lidas por ocasião dos aniversários da destruição de ambos os templos, e por isso, foram postas com os quatro livros menores que eram lidos por ocasião de outros quatro aniversários, Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester, e formavam os cinco rolos, ou Megilloth. O livro de Daniel foi incluído nesta parte por ter sido escrito por homem que, posto dotado de espírito profético, não era oficialmente profeta. Com toda a probabilidade, as Crônicas foram escritas por um sacerdote e não profeta, e por esta razão, foram postas na terceira divisão do cânon.
Não sabemos por que estes livros se acham nesta divisão, quando é certo que alguns deles e partes deles que agora se acham nela, já existiam antes de Malaquias e Zacarias na segunda divisão.
É conveniente que se diga que, conquanto o conteúdo das diversas divisões do cânon permanecessem inalteráveis, a ordem dos livros da terceira divisão variou de tempos em tempos; e mesmo na segunda divisão o Talmude dá Isaias entre Ezequiel e os Profetas Menores. Esta ordem dos quatro livros proféticos, Jeremias, Ezequiel, Isaías, e os Profetas Menores, foi evidentemente determinada pelo tamanho, dando a prioridade aos de maior volume.
Logo no fim do primeiro século da nossa era, o direito de certos livros figurarem na terceira divisão do cânon, foi disputado. Não havia dúvida em pertencerem ao cânon. As discussões versaram sobre o conteúdo dos livros e sobre as dificuldades de harmonizá-los entre si. Estes debates, porém, eram meras exibições intelectuais. Não havia intenção de excluir do cânon qualquer destes livros, e sim tornar bem claro o direito que ele tinham aos lugares que ocupavam.
A literatura sagrada evoluiu gradativamente e foi cuidadosamente vigiada.
Os dez mandamentos escritos em tábuas de pedra, e que eram a constituição de Israel, foram guardados em uma arca, Ex 40.20. Os estatutos foram registrados no livro do pacto, 20.23, até cap. 23.33; 24.7. O livro da lei, escrito por Moises, era colocado ao lado da arca, Dt 31.24-26. A esta coleção se ajuntaram os escritos de Josué, Js 24. 26.
Samuel escreveu a lei do reino e a depositou diante do Senhor, 1Sm 10. 25. No tempo do rei Josias, o livro da lei do Senhor, o bem conhecido livro, foi encontrado no Templo e reconhecido pelo rei, pelos sacerdotes, pelo povo, pelas autoridades e pelos anciãos, 2Rs 22.8-20.
Do Livro encontrado se tiraram cópias, Dt 17.18-20. Os profetas reduziram as suas palavras a escrito, Jr 36.32, e eram familiarizados reciprocamente com os seus escritos que os citavam como padrões autorizados, Is 2.2-4; Mq 4.1-3.
A lei e os profetas eram tidos como produções autorizadas; inspiradas pelo Espírito Santo, e cuidadosamente guardadas por Jeová, Zc 1.4; 7.7,12.
A lei de Moisés compreendendo os cinco primeiros livros da Bíblia, circulava como uma porção distinta da literatura sagrada no tempo de Esdras em cujas mãos esteve, Ed 7.14, sendo douto no conhecimento dela, 6,11. A pedido do povo, ele leu publicamente no livro da Lei, Ne 8.1,5,8. Por este tempo, e antes do cisma, entre os judeus e os samaritanos, chegar a seu termo, o Pentateuco foi levado para Samaria.
O colecionamento dos profetas menores em um grupo de doze, é confirmado por Jesus, filho de Siraque, como em voga, no ano 200 A.C. Sua linguagem dá a entender a existência do grande grupo formado pelos livros de Josué, Juizes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, que formavam a segunda divisão do cânon hebreu, caps. 46-49.
A existência da tríplice divisão das Escrituras em “Lei, Profetas e os outros que os acompanharam”; ou “a Lei, os Profetas e os outros livros”, ou, “a Lei, os Profetas e o resto dos livros”, é confirmada já no ano 182 A.C. juntamente com a existência de uma versão grega da mesma época, atestada pelo neto de Jesus, filho de Siraque.
O judeu Filo, que nasceu em Alexandria no ano 20 A.C. e ali morreu no reinado de Cláudio, possuía o cânon, e citou quase todos os livros, com exceção dos Apócrifos.
O Novo Testamento cita as “Escrituras” como escritos de autoridade religiosa, Mt 21.42; 26.56; Mc 14.49; Jo 10.35; 2Tm 3.16, como livros santos em Rm 1.2; 2Tm 3.15, e como Oráculos de Deus, em Rm 3.2; Hb 5.12; 1Pe 4.11; e menciona a tríplice divisão em Moisés, Profetas e Salmos, em Lc 24.44, cita e faz referências a todos os outros livros, exceto Obadias e Naum, Esdras, Ester, Cântico dos Cânticos e Eclesiastes.
Josefo que foi contemporâneo do apóstolo Paulo, cujos escritos datam do ano 100 A.D., falando do seu povo, diz: “Nós temos apenas 22 livros, contendo a história de todo o tempo, livros em que “nós cremos”, ou segundo geralmente se diz, livros aceitos como divinos”, e o mesmo escritor exprime em termos bem fortes, afirmando a exclusiva autoridade destes escritos, e continua, dizendo: “Desde os dias de Artaxerxes até os nossos dias, todos os acontecimentos estão na verdade escritos; ma estes últimos registros não têm merecido igual crédito, como os anteriores, por causa de não mencionarem a sucessão exata dos profetas. Há uma prova prática do espírito em que tratamos as nossas Escrituras; apesar de ser tão grande o intervalo de tempo decorrido até hoje, ninguém se aventurou a acrescentar, a tirar, ou a alterar uma única sílaba; faz parte da natureza de cada judeu, desde o dia em que nasce, considerar estas Escrituras como ensinos de Deus; confiar nelas, e, se for necessário, dar alegremente a vida, em sua defesa”.
Josefo apresenta o conteúdo das Escrituras sob três divisões:
1. “Cinco livros pertencem a Moisés, e contêm as suas leis e as tradições sobre a origem da humanidade, até a sua morte.”
2. Desde a morte de Moisés até Artaxerxes, escreveram os profetas que viveram depois dele, os fatos de seu tempo, em treze livros.” Josefo acompanhou o arranjo feito nos livros da Escritura pelos tradutores de Alexandria. Os treze livros são provavelmente, Josué, Juizes com Rute, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras com Neemias, Ester, Jó, Daniel, Isaias, Jeremias com as Lamentações, Ezequiel e os doze Profetas Menores.
3. Os quatro livros restantes, contêm hinos a Deus e preceitos de conduta para a vida humana. Sem dúvida ele se refere aos Salmos, ao Cântico dos Cânticos, aos Provérbios e ao Eclesiastes.
Havia uma tradição corrente, que o cânon fora arranjado no tempo de Esdras e de Neemias. Josefo, já citado, fala da crença universal de seus patrícios de que nenhum livro havia sido acrescentado desde o tempo de Artaxerxes, isto é, desde Esdras e Neemias.
Uma extravagante legenda do fim do primeiro século da era cristã deu curso a uma tradição de que Esdras havia restaurado a lei, é mesmo o Antigo Testamento inteiro por se haverem perdidos os exemplares guardados no Templo, Ne 14.21,22,40. Afirma a tal legenda que os judeus da Palestina, naquela época, reconheciam os livros canônicos, como sendo vinte e quatro.
Uma passagem de duvidosa autenticidade e de data incerta, talvez escrita 100 anos antes de Cristo em 2Macabeus 2.13, alude à atividade de Neemias em conexão à segunda e terceira divisão do cânon.
Ireneu transmite a tradição assim: “Depois que os sagrados escritos foram destruídos, no exílio, sob o domínio de Nabucodonosor, quando os judeus, depois de setenta anos, voltaram do cativeiro para a sua pátria, Ele (Deus) nos dias de Artaxerxes, inspirou a Esdras, o sacerdote, da tribo de Levi, para arranjar de novo todas as palavras dos profetas dos dias passados, e restaurar para uso do povo a legislação de Moisés.”
Elias, levita, escrevendo em 1588, fala da crença que o povo tinha, dizendo: “No tempo de Esdras os 24 livros ainda não estavam unidos em um volume. Esdras e seus associados fizeram deles um volume dividido em três partes, a lei, os profetas e a hagiógrafa.” Esta tradição contém verdades. Se pode ser aceita em todos os seus particulares, isso depende de determinar a data em que certo, livros foram escritos, tais como Neemias e Crônicas.
O Pentateuco, como trabalho de Moisés, compreendendo a incorporação das leis fundamentais da nação, formou uma divisão do cânon, e com direitos firmados na cronologia, ocupou o primeiro lugar na coleção dos livros.
A segunda divisão dos livros teve a designação de proféticos por serem escritos pelos seus autores assim chamados. Estes livros eram em número de oito, Josué, Juizes, Samuel, e Reis, denominados os primeiros profetas, e Isaias, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, denominados os últimos profetas.
O núcleo da terceira divisão é formado de seções de livros de Salmos e Provérbios.
Tinham duas feições distintas: eram essencialmente poéticos e os seus autores não eram oficialmente profetas. Atraíram para si todas as outras produções de literatura semelhante. A oração de Moisés no Salmo 90, não foi escrita por profeta, mas foi colocada nesta divisão dos livros da Escritura por ser produção poética. Pela mesma razão, as Lamentações de Jeremias, escritas por profeta, e sendo poesia, entraram na terceira divisão do cânon hebreu. Uma razão adicional existiu para separá-las de Jeremias, é que eram lidas por ocasião dos aniversários da destruição de ambos os templos, e por isso, foram postas com os quatro livros menores que eram lidos por ocasião de outros quatro aniversários, Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester, e formavam os cinco rolos, ou Megilloth. O livro de Daniel foi incluído nesta parte por ter sido escrito por homem que, posto dotado de espírito profético, não era oficialmente profeta. Com toda a probabilidade, as Crônicas foram escritas por um sacerdote e não profeta, e por esta razão, foram postas na terceira divisão do cânon.
Não sabemos por que estes livros se acham nesta divisão, quando é certo que alguns deles e partes deles que agora se acham nela, já existiam antes de Malaquias e Zacarias na segunda divisão.
É conveniente que se diga que, conquanto o conteúdo das diversas divisões do cânon permanecessem inalteráveis, a ordem dos livros da terceira divisão variou de tempos em tempos; e mesmo na segunda divisão o Talmude dá Isaias entre Ezequiel e os Profetas Menores. Esta ordem dos quatro livros proféticos, Jeremias, Ezequiel, Isaías, e os Profetas Menores, foi evidentemente determinada pelo tamanho, dando a prioridade aos de maior volume.
Logo no fim do primeiro século da nossa era, o direito de certos livros figurarem na terceira divisão do cânon, foi disputado. Não havia dúvida em pertencerem ao cânon. As discussões versaram sobre o conteúdo dos livros e sobre as dificuldades de harmonizá-los entre si. Estes debates, porém, eram meras exibições intelectuais. Não havia intenção de excluir do cânon qualquer destes livros, e sim tornar bem claro o direito que ele tinham aos lugares que ocupavam.
O cânon do Novo Testamento (N.T.):
A igreja apostólica recebeu da igreja judaica a crença em uma regra de fé escrita.
Cristo mesmo confirmou esta crença, apelando para o Antigo Testamento como a palavra de Deus escrita, Jo 5.37-47; Mt 5.17,18; Mc 12.36; Lc 16.31, instruindo os seus discípulos nela, Lc 24.45.
Os apóstolos habitualmente referem-se ao Antigo Testamento como autoridade, Rm 3.2,21; 1Co 4.6; Rm 15.4; 2Tm 3.15-17; 2Pe 1.21.
Em segundo lugar, os apóstolos baseavam o seu ensino, oral ou escrito na autoridade do Antigo Testamento, 1Co 2.7-13; 14.37; 1Ts 2.13; Ap 1.3, e ordenavam que seus escritos fossem lidos publicamente, 1Ts 5.27; Cl 4.16,17, 2Ts 2.15; 2Pe 1.15; 3.1-2, enquanto que as revelações dadas à Igreja pelos profetas Inspirados, eram consideradas como fazendo parte, juntamente com as instruções apostólicas, do fundamento da Igreja, Ef 2.20.
Era natural e lógico que a literatura do Novo Testamento fosse acrescentada à do Antigo, ampliando deste modo o cânon de fé. No próprio Novo Testamento se vê a intima relação entre ambos, 1Tm 5.18; 2Pe 3.1,2,16.
Nas épocas pós-apostólicas, os escritos procedentes dos apóstolos e tidos como tais, foram gradualmente colecionados em um segundo volume do cânon, até se completar o que se chama o Novo Testamento.
Porquanto, desde o princípio, todo livro destinado ao ensino da Igreja em geral, endossado pelos apóstolos, quer fosse escrito por algum deles, quer não, tinha direito a ser incluído no cânon, e constituía doutrina apostólica. Desde os primeiros três séculos da Igreja, era baseado neste principio que se ajuntavam os livros da segunda parte do cânon.
A coleção completa fez-se vagarosamente, por varias razões. Alguns dos livros só eram conhecidos como apostólicos em algumas Igrejas. Somente quando esses livros entraram no conhecimento do corpo cristão em todo o Império Romano, é que eles foram aceitos como de autoridade apostólica.
O processo adotado foi lento, por causa ainda do aparecimento de vários livros heréticos e escritos espúrios, com pretensões de autoridade apostólica.
Apesar da sua lentidão, os livros aceitos por qualquer igreja, eram considerados canônicos porque eram apostólicos. O ensino dos apóstolos era regra de fé, e lido nas reuniões do culto público.
Já no principio do segundo século, os escritos apostólicos eram chamados Escrituras. Os evangelhos segundo Marcos e Lucas entraram na Igreja pela autoridade de Pedro e Paulo, de que foram companheiros. Logo começaram os comentários a estes escritos, cuja fraseologia saturou a literatura da idade pós-apostólica.
São dignos de nota os seguintes fatos para explicar a rapidez com que a coleção dos Livros se estendeu a toda a Igreja.
Os quatro evangelhos entraram nas igrejas desde o principio do segundo século. A segunda epístola de Pedro, cap. 3.16, mostra-nos que as epistolas de Paulo já haviam formado uma coleção de escritos familiares aos leitores das cartas de Pedro.
Muito cedo aparecem as expressões “evangelho” e “apóstolos” designando as duas partes do novo volume. A evidência sobre a canonicidade dos Atos Apostólicos, leva-nos à primeira metade do segundo século. Alguns livros, é certo, sofreram contestações por parte de certos grupos de igrejas, mas serve para provar que tais livros entraram no cânon depois de evidentes provas de sua autenticidade.
Finalmente, vê-se que a Igreja da Síria, no segundo século, recebeu como canônicos todos os livros de que se compõe o atual Novo Testamento, exceto o Apocalipse, a epístola de Judas, a segunda de Pedro, a segunda e a terceira de João.
A igreja apostólica recebeu da igreja judaica a crença em uma regra de fé escrita.
Cristo mesmo confirmou esta crença, apelando para o Antigo Testamento como a palavra de Deus escrita, Jo 5.37-47; Mt 5.17,18; Mc 12.36; Lc 16.31, instruindo os seus discípulos nela, Lc 24.45.
Os apóstolos habitualmente referem-se ao Antigo Testamento como autoridade, Rm 3.2,21; 1Co 4.6; Rm 15.4; 2Tm 3.15-17; 2Pe 1.21.
Em segundo lugar, os apóstolos baseavam o seu ensino, oral ou escrito na autoridade do Antigo Testamento, 1Co 2.7-13; 14.37; 1Ts 2.13; Ap 1.3, e ordenavam que seus escritos fossem lidos publicamente, 1Ts 5.27; Cl 4.16,17, 2Ts 2.15; 2Pe 1.15; 3.1-2, enquanto que as revelações dadas à Igreja pelos profetas Inspirados, eram consideradas como fazendo parte, juntamente com as instruções apostólicas, do fundamento da Igreja, Ef 2.20.
Era natural e lógico que a literatura do Novo Testamento fosse acrescentada à do Antigo, ampliando deste modo o cânon de fé. No próprio Novo Testamento se vê a intima relação entre ambos, 1Tm 5.18; 2Pe 3.1,2,16.
Nas épocas pós-apostólicas, os escritos procedentes dos apóstolos e tidos como tais, foram gradualmente colecionados em um segundo volume do cânon, até se completar o que se chama o Novo Testamento.
Porquanto, desde o princípio, todo livro destinado ao ensino da Igreja em geral, endossado pelos apóstolos, quer fosse escrito por algum deles, quer não, tinha direito a ser incluído no cânon, e constituía doutrina apostólica. Desde os primeiros três séculos da Igreja, era baseado neste principio que se ajuntavam os livros da segunda parte do cânon.
A coleção completa fez-se vagarosamente, por varias razões. Alguns dos livros só eram conhecidos como apostólicos em algumas Igrejas. Somente quando esses livros entraram no conhecimento do corpo cristão em todo o Império Romano, é que eles foram aceitos como de autoridade apostólica.
O processo adotado foi lento, por causa ainda do aparecimento de vários livros heréticos e escritos espúrios, com pretensões de autoridade apostólica.
Apesar da sua lentidão, os livros aceitos por qualquer igreja, eram considerados canônicos porque eram apostólicos. O ensino dos apóstolos era regra de fé, e lido nas reuniões do culto público.
Já no principio do segundo século, os escritos apostólicos eram chamados Escrituras. Os evangelhos segundo Marcos e Lucas entraram na Igreja pela autoridade de Pedro e Paulo, de que foram companheiros. Logo começaram os comentários a estes escritos, cuja fraseologia saturou a literatura da idade pós-apostólica.
São dignos de nota os seguintes fatos para explicar a rapidez com que a coleção dos Livros se estendeu a toda a Igreja.
Os quatro evangelhos entraram nas igrejas desde o principio do segundo século. A segunda epístola de Pedro, cap. 3.16, mostra-nos que as epistolas de Paulo já haviam formado uma coleção de escritos familiares aos leitores das cartas de Pedro.
Muito cedo aparecem as expressões “evangelho” e “apóstolos” designando as duas partes do novo volume. A evidência sobre a canonicidade dos Atos Apostólicos, leva-nos à primeira metade do segundo século. Alguns livros, é certo, sofreram contestações por parte de certos grupos de igrejas, mas serve para provar que tais livros entraram no cânon depois de evidentes provas de sua autenticidade.
Finalmente, vê-se que a Igreja da Síria, no segundo século, recebeu como canônicos todos os livros de que se compõe o atual Novo Testamento, exceto o Apocalipse, a epístola de Judas, a segunda de Pedro, a segunda e a terceira de João.
A Igreja Latina aceitou todos os livros, menos as epístolas de Pedro, a de Tiago, a terceira de João; a Igreja africana do norte aceitou todos os livros, exceto a epístola aos Hebreus, a segunda de Pedro e talvez a de Tiago. As coleções recebidas pelas mencionadas igrejas somente continham os livros que elas haviam recebido formalmente, como de autoridade apostólica, mas isto não prova a não existência de outros livros de igual procedência e autoridade.
Os restantes eram universalmente aceitos no curso do terceiro século, apesar de opiniões diferentes a respeito de alguns deles.
No decorrer dos tempos, e quando entramos na época dos concílios, o Novo Testamento aparece na lista dos livros canônicos como hoje o temos. No quarto século, dez dos padres da Igreja e dois concílios deixaram listas dos livros canônicos. Em três destas listam omitem o Apocalipse, contra o qual selevantaram objeções que desapareceram diante dos testemunhos abundantes em seu favor. As outras listas dão o Novo Testamento como hoje o temos. Em vista destes fatos, deduzimos:
Os restantes eram universalmente aceitos no curso do terceiro século, apesar de opiniões diferentes a respeito de alguns deles.
No decorrer dos tempos, e quando entramos na época dos concílios, o Novo Testamento aparece na lista dos livros canônicos como hoje o temos. No quarto século, dez dos padres da Igreja e dois concílios deixaram listas dos livros canônicos. Em três destas listam omitem o Apocalipse, contra o qual selevantaram objeções que desapareceram diante dos testemunhos abundantes em seu favor. As outras listas dão o Novo Testamento como hoje o temos. Em vista destes fatos, deduzimos:
1.Apesar de a formação do N. T. cm um volume ter sido morosa, nunca deixou de existir a crença de ser ele livro considerado como regra de fé primitiva e apostólica.
A história da formação do cânon do N. T. serve apenas para mostrar como se chegou gradualmente a conhecer os direitos que eles tinham para entrar no rol dos livros Inspirado..
2.As diferenças de opinião sobre quais os livros canônicos e sobre os graus de certeza em favor deles, vêem-se nos escritos e nas Igrejas do segundo século. Este fato, pois, mais uma vez vem afirmar o cuidado e o escrúpulo das Igrejas em receber livros como apostólicos sem evidentes provas. Do mesmo modo se procedeu com referência aos livros espúrios.
3.A prova em favor da canonicidade dos livros do Novo Testamento é a evidência histórica. Quanto a isto, o juízo da Igreja primitiva em favor dos nossos vinte e sete livros é digno de inteira fé, enquanto não for provado o contrário. Não os devemos aceitar como tais, só porque os concílios eclesiásticos os decretaram canônicos, nem por causa do que eles dizem. A questão versa só e unicamente sobre a sua evidencia histórica.
4.Finalmente se nota que a palavra cânon não se aplicou à coleção dos livros sagrados antes do quarto século. Não obstante, existia, a noção que representa, isto é, que os livros sagrados eram regra de fé, contendo a doutrina apostólica.
Almeida: A obra de uma vida
João Ferreira de Almeida, conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem. Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros. Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida por A Bíblia no Brasil.
Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.
De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local. Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.
No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação."
O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para o Presbitério da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão, começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente. Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus.
Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas," que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor.
A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.
Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou -se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos). Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.
A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Os registros a esse respeito mostram muito de suas idéias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor. Em outras ocasiões, propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de freqüentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também se ofereceu para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam, para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério - e, com muita freqüência, alertava a congregação a respeito das "influências papistas."
Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.
Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida. Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.
Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais. As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.
Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.
Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros—, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ez 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.
ARQUEOLOGIA BÍBLICA
A Natureza e o Propósito da Arqueologia Bíblica.
A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.
A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.
Funções da Arqueologia Bíblica
A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueoloia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueoloia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
Por Que Antigas Cidades e Civilizações Desapareceram
Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
A Escavação de um Sítio Arqueológico
O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
A Arqueologia e o Texto da Bíblia
Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do Novo Testamento (N.T.) grego, datados do segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do Novo Testamento (N.T.) grego, datados do segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos desses papiros datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no argumento da gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no primeiro século da era cristã. Na verdade, um fragmento do Evangelho de João encontrado no Egito pode ser paleograficamente datado de aproximadamente 125 AD! Descontado um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - é exatamente isso que a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os outros três Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os livros do N.T. foram produzidos durante o primeiro século, foram escrito bem próximo dos eventos que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer desenvolvimento evolutivo.
Todavia, a contribuição dessa massa de papiros de todo tipo não pára aí. Eles demonstram que o grego do N.T. não era um tipo de linguagem inventada pelos seus autores, como se pensava antes. Ao contrário, era, de modo geral, a língua do povo dos primeiros séculos da era cristã. Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram cunhadas pelo apóstolos. Além disso, os papiros demonstraram que a gramática do N.T. grego era de boa qualidade, se julgada pelos padrões gramaticais do primeiro século, não pelos do período clássico da língua grega. Além do mais, os papiros gregos não-bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras bíblicas cujas compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras que já eram bem entendidas.
Até recentemente, o manuscrito hebraico do Antigo Testamento (A.T.) de tamanho considerável mais antigo era datado aproximadamente do ano 900 da era cristã, e o A.T. completo era cerca de um século mais recente. Então, no outono de 1948, os mundos religioso e acadêmico foram sacudidos com o anúncio de que um antigo manuscrito de Isaías fora encontrado numa caverna próxima à extremidade noroeste do mar Morto. Desde então um total de 11 cavernas da região têm cedido ao mundo os seus tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos de couro e alguns de papiro forma ali recuperado. Embora a maior parte do material seja extrabíblico, cerva de cem manuscritos (em sua maioria parciais) contêm porções das Escrituras. Até aqui, todos os livros do A.T., exceto Éster, estão representados nas descobertas. Como se poderia esperar, fragmentos dos livros mais freqüentemente citados no N.T. também são mais comuns em Qumran (o local das descobertas). Esses livros são Deuteronômio, Isaías e Salmos. Os rolos de livros bíblicos que ficaram melhor preservados e têm maior extensão são dois de Isaías, um de Salmos e um de Levítico.
O significado dos Manuscritos do Mar Morto é tremendo. Eles fizeram recuar em mais de mil anos a história do texto do A.T. (depois de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran foi estabelecida como os primeiros séculos AC e AD). Eles oferecem abundante material crítico para pesquisa no A.T., comparável ao de que já dispunham há muito tempo os estudiosos do N.T. Além disso, os Manuscritos do Mar Morto oferecem um referencial mais adequado para o N.T., demonstrando, por exemplo, que o Evangelho de João foi escrito dentro de um contexto essencialmente judaico, e não grego, como era freqüentemente postulado pelos estudiosos. E ainda, ajudaram a confirma a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta, comprovaram os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na determinação do sentido de certas palavras hebraicas.
Obs.:
A.T. = Antigo Testamento
N.T. = Novo Testamento
A.T. = Antigo Testamento
N.T. = Novo Testamento
BIBLIOLOGIA - Doutrina das Escrituras
I. INTRODUÇÃO
A) Terminologia:
Bíblia - Derivado de biblion, “rolo” ou “livro” (Lc 4.17)
Escrituras - Termo usado no Novo Testamento (N.T.) para, os livros sagrados do A.T., que eram considerados inspirados por Deus (2Tm 3.16; Rm 3.2). Também é usado no N.T. com referência a outras porções do N.T. (2Pe 3.16)
Palavra de Deus - Usada em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita (Mt 15.6; Jo 10.35; Hb 4.12)
B) Atitudes em Relação à Bíblia:
Racionalismo -
a. Em sua forma extrema nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural.
b. Em sua forma moderada admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao juízo final da razão humana.
Romanismo -
A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a autoridade única ou final.
Misticismo -
A experiência pessoal tem a mesma autoridade da Bíblia.
Neo-ortodoxia -
A Bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na Palavra, Cristo.
Seitas -
A Bíblia e os escritos do líder ou fundador de cada uma possuem igual valor.
Ortodoxia -
A Bíblia é a nossa única base de autoridade.
C) As Maravilhas da Bíblia:
1) Sua formação: levou cerca de 1500 anos.
2) Sua Unidade: Tem cerca de 40 autores, mas é um só livro.
3) Sua Preservação.
4) Seu Assunto.
5) Sua Influência.
II. REVELAÇÃO
A) Definição:
“Um desvendamentos; especialmente a comunicação da mensagem divina ao homem”
B) Meios de Revelação:
1) Pela Natureza (Rm 1.18-21; Sl 19)
2) Pela Providência (Rm 8.28; At 14.15-17)
3) Pela Preservação do Universo (Cl 1.17)
4) Através de Milagres (Jo 2.11)
5) Por Comunicação Direta (At 22.17-21)
6) Através de Cristo (Jo 1.14)
7) Através da Bíblia (1Jo 5.9-12)
III. INSPIRAÇÃO
A) Definição:
Inspiração é a ação supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de autógrafos).
B) Teorias sobre a Inspiração:
1) Natural - não há qualquer elemento sobrenatural envolvido. A Bíblia foi escrita por homens de grande talento.
2) Mística ou Iluminativa - Os autores bíblicos foram cheios do Espírito como qualquer crente pode ser hoje.
3) Mecânica (ou teoria da ditação) - Os autores bíblicos foram apenas instrumentos passivos nas mãos de Deus como máquinas de escrever com as quais Ele teria escrito. Deve-se admitir que algumas partes da Bíblia foram ditadas (e.g., os Dez mandamentos).
4) Parcial - Somente o não conhecível foi inspirado (e.g., criação, conceitos espirituais)
5) Conceitual - Os conceitos, não as palavras, foram inspirados.
6) Gradual - Os autores bíblicos foram mais inspirados que outros autores humanos.
7) Neo-ortodoxa - Autores humanos só poderiam produzir uma registro falível.
8) Verbal e Plenária - Esta é a verdadeira doutrina e significa que cada palavra (verbal) e todas as palavras (plenária) foram inspiradas no sentido da definição acima.
9) Inspiração Falível - Uma teoria, que vem ganhando popularidade, de que a Bíblia é inspirada mas não isenta de erros.
C) Características da Inspiração Verbal e Plenária:
1) A verdadeira doutrina é válida apenas para os manuscritos originais.
2) Ela se estende às próprias palavras.
3) Vê Deus como o superintendente do processo, não ditando aos escritores, mas guiando-os.
4) Inclui a inerrância.
D) Provas da Inspiração Verbal e Plenária:
1) 2Tm 3.16. Theopneustos, soprado por Deus. Afirma que Deus é o autor das Escrituras e que estas são o produto de Seu sopro criador.
2) 2Pe 1.20,21. O “como” da inspiração - homens “movidos” (lit., “carregados”) pelo Espírito Santo.
3) Ordens especificas para escrever a Palavra do Senhor (Ex 17.14; Jr 30.2).
4) O uso de citações (Mt 15.4; At 28.25).
5) O uso que Jesus fez do Antigo Testamento (A.T.) (Mt 5.17; Jo 10.35).
6) O N.T. afirma que outras partes do N.T. são Escrituras (1Tm 5.18; 2Pe 3.16).
7) Os escritores estavam conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (1Co 2.13; 1Pe 1.11,12)
E) Provas de Inerrância:
1) A fidedignidade do caráter de Deus (Jo 17.3; Rm 3.4).
2) O ensino de Cristo (Mt 5.17; Jo 10.35).
3) Os argumentos baseados em uma palavra ou na forma de uma palavra (Gl 3.16, “descendente”; Mt 22.31,32, “sou”).
IV. CANONICIDADE.
A) Considerações fundamentais:
1) A Bíblia é auto-autenticável e os concílios eclesiásticos só reconheceram (não atribuíram) a autoridade inerente nos próprios livros.
2) Deus guiou os concílios de modo que o cânon fosse reconhecido.
B) Cânon do Antigo Testamento (A.T.):
1) Alguns afirmam que todos os livros do cânon do A.T. foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras (quinto século a.C.).
2) O N.T. se refere a A.T. como escritura (Mt 23.35; a expressão de Jesus equivaleria dizer hoje “de Gênesis a Malaquias”; cf. Mt 21.42; 22.29).
3) O Sínodo de Jamnia (90 A.D.) Uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do A.T.
C) Os princípios de Canonicidade dos Livros do Novo Testamento (N.T.):
1) Apostolicidade. O livro foi escrito ou influenciado por algum apóstolos?
2) Conteúdo. O seu caráter espiritual é suficiente?
3) Universalidade. Foi amplamente aceito pela igreja?
4) Inspiração. O livro oferecia prova interna de inspiração?
D) A Formação do Cânon do Novo Testamento (N.T.):
1) O período dos apóstolos. Eles reivindicaram autoridade para seus escritos (1Ts 5.27; Cl 4.16).
2) O período pós-apostólico. Todos os livros forma reconhecidos exceto Hebreus, 2 Pedro e 3 João.
3) O Concílio de Cartago, 397, reconheceu como canônicos os 27 livros do N.T.
A) Terminologia:
Bíblia - Derivado de biblion, “rolo” ou “livro” (Lc 4.17)
Escrituras - Termo usado no Novo Testamento (N.T.) para, os livros sagrados do A.T., que eram considerados inspirados por Deus (2Tm 3.16; Rm 3.2). Também é usado no N.T. com referência a outras porções do N.T. (2Pe 3.16)
Palavra de Deus - Usada em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita (Mt 15.6; Jo 10.35; Hb 4.12)
B) Atitudes em Relação à Bíblia:
Racionalismo -
a. Em sua forma extrema nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural.
b. Em sua forma moderada admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao juízo final da razão humana.
Romanismo -
A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a autoridade única ou final.
Misticismo -
A experiência pessoal tem a mesma autoridade da Bíblia.
Neo-ortodoxia -
A Bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na Palavra, Cristo.
Seitas -
A Bíblia e os escritos do líder ou fundador de cada uma possuem igual valor.
Ortodoxia -
A Bíblia é a nossa única base de autoridade.
C) As Maravilhas da Bíblia:
1) Sua formação: levou cerca de 1500 anos.
2) Sua Unidade: Tem cerca de 40 autores, mas é um só livro.
3) Sua Preservação.
4) Seu Assunto.
5) Sua Influência.
II. REVELAÇÃO
A) Definição:
“Um desvendamentos; especialmente a comunicação da mensagem divina ao homem”
B) Meios de Revelação:
1) Pela Natureza (Rm 1.18-21; Sl 19)
2) Pela Providência (Rm 8.28; At 14.15-17)
3) Pela Preservação do Universo (Cl 1.17)
4) Através de Milagres (Jo 2.11)
5) Por Comunicação Direta (At 22.17-21)
6) Através de Cristo (Jo 1.14)
7) Através da Bíblia (1Jo 5.9-12)
III. INSPIRAÇÃO
A) Definição:
Inspiração é a ação supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de autógrafos).
B) Teorias sobre a Inspiração:
1) Natural - não há qualquer elemento sobrenatural envolvido. A Bíblia foi escrita por homens de grande talento.
2) Mística ou Iluminativa - Os autores bíblicos foram cheios do Espírito como qualquer crente pode ser hoje.
3) Mecânica (ou teoria da ditação) - Os autores bíblicos foram apenas instrumentos passivos nas mãos de Deus como máquinas de escrever com as quais Ele teria escrito. Deve-se admitir que algumas partes da Bíblia foram ditadas (e.g., os Dez mandamentos).
4) Parcial - Somente o não conhecível foi inspirado (e.g., criação, conceitos espirituais)
5) Conceitual - Os conceitos, não as palavras, foram inspirados.
6) Gradual - Os autores bíblicos foram mais inspirados que outros autores humanos.
7) Neo-ortodoxa - Autores humanos só poderiam produzir uma registro falível.
8) Verbal e Plenária - Esta é a verdadeira doutrina e significa que cada palavra (verbal) e todas as palavras (plenária) foram inspiradas no sentido da definição acima.
9) Inspiração Falível - Uma teoria, que vem ganhando popularidade, de que a Bíblia é inspirada mas não isenta de erros.
C) Características da Inspiração Verbal e Plenária:
1) A verdadeira doutrina é válida apenas para os manuscritos originais.
2) Ela se estende às próprias palavras.
3) Vê Deus como o superintendente do processo, não ditando aos escritores, mas guiando-os.
4) Inclui a inerrância.
D) Provas da Inspiração Verbal e Plenária:
1) 2Tm 3.16. Theopneustos, soprado por Deus. Afirma que Deus é o autor das Escrituras e que estas são o produto de Seu sopro criador.
2) 2Pe 1.20,21. O “como” da inspiração - homens “movidos” (lit., “carregados”) pelo Espírito Santo.
3) Ordens especificas para escrever a Palavra do Senhor (Ex 17.14; Jr 30.2).
4) O uso de citações (Mt 15.4; At 28.25).
5) O uso que Jesus fez do Antigo Testamento (A.T.) (Mt 5.17; Jo 10.35).
6) O N.T. afirma que outras partes do N.T. são Escrituras (1Tm 5.18; 2Pe 3.16).
7) Os escritores estavam conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (1Co 2.13; 1Pe 1.11,12)
E) Provas de Inerrância:
1) A fidedignidade do caráter de Deus (Jo 17.3; Rm 3.4).
2) O ensino de Cristo (Mt 5.17; Jo 10.35).
3) Os argumentos baseados em uma palavra ou na forma de uma palavra (Gl 3.16, “descendente”; Mt 22.31,32, “sou”).
IV. CANONICIDADE.
A) Considerações fundamentais:
1) A Bíblia é auto-autenticável e os concílios eclesiásticos só reconheceram (não atribuíram) a autoridade inerente nos próprios livros.
2) Deus guiou os concílios de modo que o cânon fosse reconhecido.
B) Cânon do Antigo Testamento (A.T.):
1) Alguns afirmam que todos os livros do cânon do A.T. foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras (quinto século a.C.).
2) O N.T. se refere a A.T. como escritura (Mt 23.35; a expressão de Jesus equivaleria dizer hoje “de Gênesis a Malaquias”; cf. Mt 21.42; 22.29).
3) O Sínodo de Jamnia (90 A.D.) Uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do A.T.
C) Os princípios de Canonicidade dos Livros do Novo Testamento (N.T.):
1) Apostolicidade. O livro foi escrito ou influenciado por algum apóstolos?
2) Conteúdo. O seu caráter espiritual é suficiente?
3) Universalidade. Foi amplamente aceito pela igreja?
4) Inspiração. O livro oferecia prova interna de inspiração?
D) A Formação do Cânon do Novo Testamento (N.T.):
1) O período dos apóstolos. Eles reivindicaram autoridade para seus escritos (1Ts 5.27; Cl 4.16).
2) O período pós-apostólico. Todos os livros forma reconhecidos exceto Hebreus, 2 Pedro e 3 João.
3) O Concílio de Cartago, 397, reconheceu como canônicos os 27 livros do N.T.
V. ILUMINAÇÃO
A) Em Relação aos Não-Salvos:
1) Sua necessidade (1Co 2.14; 2Co 4.4)
2) O ministério do convencimento do Espírito ( Jo 16.7-11)
B) Em Relação ao Crente:
1) Sua necessidade (1C0 2.10-12; 3.2).
2) O ministério do ensino do Espírito (Jo 16.13-15)
A) Em Relação aos Não-Salvos:
1) Sua necessidade (1Co 2.14; 2Co 4.4)
2) O ministério do convencimento do Espírito ( Jo 16.7-11)
B) Em Relação ao Crente:
1) Sua necessidade (1C0 2.10-12; 3.2).
2) O ministério do ensino do Espírito (Jo 16.13-15)
VI. INTERPRETAÇÃO
A) Princípios de Interpretação:
1) Interpretar histórica e gramaticalmente.
2) Interpretar de acordo com os contextos imediatos e mais amplo.
3) Interpretar em harmonia com toda a Bíblia, comparando Escritura com Escritura.
B) Divisões Gerais da Bíblia:
1) Antigo Testamento (A.T.):
A- Livros históricos: de Gênesis a Ester.
B- Livros poéticos: de Jó a Cantares.
C- Livros proféticos: de Isaías a Malaquias.
2) Novo Testamento (N.T.):
A- Evangelhos: Mateus a João.
B- História da Igreja: Atos.
C- Epístolas: de Romanos a Judas.
D- Profecia: Apocalipse.
C) Alianças Bíblicas:
Noética (Gn 8.20-22)
Abraâmica (Gn 12.1-3)
Mosaica (Ex 19.3 - 40.38)
Palestiniana (Dt 30)
Davídica (2Sm 7.5-17)
Nova Aliança (Jr 31.31-34; Mt 26.28)
A) Princípios de Interpretação:
1) Interpretar histórica e gramaticalmente.
2) Interpretar de acordo com os contextos imediatos e mais amplo.
3) Interpretar em harmonia com toda a Bíblia, comparando Escritura com Escritura.
B) Divisões Gerais da Bíblia:
1) Antigo Testamento (A.T.):
A- Livros históricos: de Gênesis a Ester.
B- Livros poéticos: de Jó a Cantares.
C- Livros proféticos: de Isaías a Malaquias.
2) Novo Testamento (N.T.):
A- Evangelhos: Mateus a João.
B- História da Igreja: Atos.
C- Epístolas: de Romanos a Judas.
D- Profecia: Apocalipse.
C) Alianças Bíblicas:
Noética (Gn 8.20-22)
Abraâmica (Gn 12.1-3)
Mosaica (Ex 19.3 - 40.38)
Palestiniana (Dt 30)
Davídica (2Sm 7.5-17)
Nova Aliança (Jr 31.31-34; Mt 26.28)
Instrumento Musicais na Bíblia
Os instrumentos musicais têm acompanhado a humanidade desde os tempos antigos. O primeiro relato bíblico confirmando isto encontra-se no livro de Gênesis 4.21: "O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos que tocam harpa e flauta". Baseado neste verso, acreditamos que Jubal, o sexto descendente de Caim, foi o criador da música instrumental...
Os Instrumentos Musicais na Bíblia (comuns):
SALTÉRIO - Instrumento de cordas para acompanhar a voz (Salmo 33.2; 144.9). Era uma espécie de alaúde, semelhante à viola, mas de forma triangular ou trapezoidal;
CÍMBALOS - Instrumentos de percussão formados por dois pratos;
ALAÚDE - Instrumento de corda, semelhante à viola. É a tradução da vulgar palavra hebraica nebel. Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. As cordas eram tocadas com os dedos (Isaías 5.12; 14.11; Amós 5.23; 6.5);
TAMBORINS - Pequenos tambores. Ainda hoje as mulheres do Oriente dançam ao som do tamborim. (ver: Êxodo 15.20; 2 Samuel 6.5; Jó 21.12);
HARPA - É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gênesis 4.1). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. Os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também fizeram os levitas (1 Samuel 16.23; e 18.10). Não era usada em ocasiões de tristeza (Jó 30.31; Salmo 137.2).
Instrumentos menos comuns:
GAITA DE FOLES - Daniel 3.5, 15
PÍFARO - Jó 21.12; Daniel 3.5
BUZINA - Jó 21.12; 30.31
TROMBETAS - Números 10.9,10; 2Cr 5.12; Isaías 27.13
CÍTARA - Daniel 3.5
PANDEIRO - 2 Samuel 6.5
TAMBOR - Gênesis 31.27; 1 Samuel 10.5
Técnica Musical é bem vista na Bíblia:
1 - Cantar harmoniosamente (Salmo 47.7): "Deus é o rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico."
2 - Pessoas que tocam bem são sempre prioridade, primeiros da lista (1 Samuel 17.18): "Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo. Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o Senhor é com ele".
3 - Haviam pessoas treinadas em música (I Crônicas 15.22: "Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso".
4 - Tocar bem ao Senhor (Salmo 33.3): "Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo"; na edição Almeida diz: "Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo".
Um abração em Cristo Jesus
Os Instrumentos Musicais na Bíblia (comuns):
SALTÉRIO - Instrumento de cordas para acompanhar a voz (Salmo 33.2; 144.9). Era uma espécie de alaúde, semelhante à viola, mas de forma triangular ou trapezoidal;
CÍMBALOS - Instrumentos de percussão formados por dois pratos;
ALAÚDE - Instrumento de corda, semelhante à viola. É a tradução da vulgar palavra hebraica nebel. Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. As cordas eram tocadas com os dedos (Isaías 5.12; 14.11; Amós 5.23; 6.5);
TAMBORINS - Pequenos tambores. Ainda hoje as mulheres do Oriente dançam ao som do tamborim. (ver: Êxodo 15.20; 2 Samuel 6.5; Jó 21.12);
HARPA - É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gênesis 4.1). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. Os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também fizeram os levitas (1 Samuel 16.23; e 18.10). Não era usada em ocasiões de tristeza (Jó 30.31; Salmo 137.2).
Instrumentos menos comuns:
GAITA DE FOLES - Daniel 3.5, 15
PÍFARO - Jó 21.12; Daniel 3.5
BUZINA - Jó 21.12; 30.31
TROMBETAS - Números 10.9,10; 2Cr 5.12; Isaías 27.13
CÍTARA - Daniel 3.5
PANDEIRO - 2 Samuel 6.5
TAMBOR - Gênesis 31.27; 1 Samuel 10.5
Técnica Musical é bem vista na Bíblia:
1 - Cantar harmoniosamente (Salmo 47.7): "Deus é o rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico."
2 - Pessoas que tocam bem são sempre prioridade, primeiros da lista (1 Samuel 17.18): "Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo. Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o Senhor é com ele".
3 - Haviam pessoas treinadas em música (I Crônicas 15.22: "Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso".
4 - Tocar bem ao Senhor (Salmo 33.3): "Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo"; na edição Almeida diz: "Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo".
Um abração em Cristo Jesus
Significado de Nomes Bíblicos
A onomástica (do grego antigo ὀνομαστική, ato de nomear, dar nome) é o estudo dos nomes próprios de todos os gêneros, das suas origens e dos processos de denominação no âmbito de uma ou mais línguas ou dialectos. Nascida na metade do século XIX, a onomástica é considerada uma parte da lingüística, com fortes ligações com a história e a geografia. (wikipedia)
AAVA, hebraico: água - Esdras 8.15,31ABA, hebraico-caldaico: pai ou meu pai - Mateus 14.36
ABADOM, hebraico: Destruição, ruína, morte, perdição ou abismo - Jó 26.6
ABANA, persa: rochoso, pedregoso - 2 Reis 5.12
ABARIM, hebraico: região do além - Números 33.47
ABDA, aramaico: servo de Jeová - 1 Reis 54.6
ABDEEL, hebraico: servo de Deus - Jeremias 36.26
ABDI, hebraico: meu servo - 1 Crônicas 6.44
ABDOM, hebraico: servil - Jeremias 12.13
ABEDE-NEGO, servo do nego ou Nebo - Daniel 1.7
ABDIEL,hebraico: servo de Deus - 1 Crônicas 5.15
ABEL, hebraico: transitório - Gênesis 4.2
ABEL-BETE-MAACA, hebraico: prado da casa de Maaca - 2 Samuel 20.15
ABEL-MAIM, hebraico: prado das águas - 2 Crônicas 16.4
ABEL-MEOLÁ, hebraico prado da dança - Jeremias 7.22
ABEL-MIZRAIM, hebraico: prado do Egito - Gênesis 50.9-13
ABEL-QUIRAMIM, hebraico: prado das vinhas - Juízes 11.33
ABEL-SITIM, hebraico: prado das acácias - Números 33.49
ABIAL, ABIAIL, hebraico: pai da força - 2 Crônicas 2.29
ABIAS, hebraico Jeová é meu Pai - 1 Reis 14.1
ABIATAR, hebraico: pai da abundância - 1 Samuel 22.20
ABIAZAFE, hebraico: pai de proteção - Êxodo 6.24
ABIDA, pai de ciência - Gênesis 25.4
ABIDE, mês das espigas novas, primeiro mês do ano hebraico - Êxodo 13.4
ABIDÃ, hebraico: meu pai é juiz - Números 1.11
ABIEL, hebraico: Deus é meu Pai - 1 Samuel 9.1
ABIEZER, hebraico: meu pai é auxílio - Josué 17.2
ABIGAIL, hebraico: meu pai é alegria - 1 Crônicas 2.16
ABILENE, grego: planície - Lucas 3.1
ABIMAEL, hebraico: pai de Mael - Gênesis 10.28
ABIMELEQUE, hebraico: pai dum rei - Gênesis 21.22-34
ABINADABE, hebraico: meu pai é nobre - 1 Samuel 7.1
ABINOÃO, hebraico: pai de doçura - Juízes 4.6
ABIRÃ, ABIRÃO, meu pai é elevação - Números 16.1
ABISAGUE, hebraico: meu pai foi homem errante - 1 Reis 1.4
ABISAI, hebraico: meu pai é Jessé - 2 Samuel 2.18
ABISUA, hebraico: pai de felicidade - 1 Crônicas 8.4
ABISUR, hebraico: meu pai é uma parede - 1 Crônicas 6.4
ABITAL, hebraico: meu pai é orvalho - 2 Samuel 3.4
ABITUBE, hebraico: pai de benignidade - 1 Crônicas 8.8-11
ABIÚ, hebraico: meu pai é Deus - Êxodo 6.23
ABIÚDE, hebraico: pai de majestade - 1 Crônicas 8.3
ABINER, ABNER, hebraico: meu pai é uma lâmpada - 1 Samuel 4.51
ABRAÃO, hebraico: pai duma multidão - Gênesis 11.27-31
ABRÃO, pai exaltado - Gênesis 11.26
ABSALÃO, hebraico: meu pai é paz - 2 Samuel 3.2
ABSINTO, alosna, fel, amargura - Provérbios 5.4; Apocalipse 8.11
ACABE, hebraico: irmão do pai - 1 Reis 16.27
ACAIA, grego: antiga Grécia (é a Grécia moderna) - Atos 18.27
ACAZ, hebraico: possuidor - 2 Reis 16.1
ACAZIAS, Hebraico: de quem Jeová é Senhor - 1 Reis 22.40
ACBOR, hebraico: camundongo - Gênesis 36.39
ACÉLDAMA, latim: campo de sangue - Mateus 27.6-8
ACOR, hebraico: perturbação - Josué 7.24
ACSA, hebraico: tornozeleira - Josué 15.16
ACSAFE, hebraico: fascinação - Josué 15.16
ACZIBE, hebraico: enganoso - Josué 15.24
ADA, hebraico: beleza - Gênesis 4.19
ADAIAS, hebraico: o Senhor adornou - 1 Crônicas 8.21
ADÃO, hebraico: vermelho - Gênesis 1.26
ADAR, 12º mês do ano judaico (fevereiro/março), amplitude, largura - Ed 6.15
ADBEEL, hebraico: servo de Deus - Gênesis 25.13
ADIEL, hebraico: ornamento de Deus - 1 Crônicas 4.36
ADIM, hebraico: delicado - Esdras 2.15
ADINA, hebraico: delicado - 1 Crônicas 11.42
ADITAIM, hebraico: dupla passagem - Isaías 15.36
ADLAI, hebraico: justo - 1 Crônicas 27.29
ADMÃ, hebraico: terra - Gênesis 10.19
ADNA, hebraico: prazer - 1 Crônicas 12.20
ADONIAS, hebraico: Jeová é meu Senhor - 2 Crônicas 17.8
ADONI-BEZEQUE, hebraico: Senhor de Bezeque - Juízes 1.5-7
ADONICÃO, hebraico: o meu Senhor se levantou - Esdras 2.13
ADONIRÃO, hebraico: o Senhor é engrandecido - Esdras 2.13
ADONI-ZEDEQUE, hebraico: Senhor da justiça - Josué 10.1
ADORAIM, hebraico: dois montes - 2 Crônicas 11.9
ADRAMALEQUE, hebraico: o deus Adar é rei - 2 Reis 17.31
ADRIEL, hebraico: rebanho de Deus - 2 Samuel 21.8
ADUMIM, hebraico: a subida de sangue - Josué 15.7
AFEQUE, hebraico: fortaleza - Josué 12.18
AGAGUE, hebraico: chama - Números 24.7
AGAR, hebraico: emigração, fuga - Gênesis 16.3
AGÉ, hebraico: fugitivo - 2 Samuel 23.11
AGEU, hebraico: festivo - Ageu 1.1
AGUR, hebraico: cobrador ou colecionador - Provérbios 30
AI, hebraico: a ruína - Gênesis 12.8
AIÁS, hebraico: irmão de Jeová - 1 Samuel 14.3
AICÃO, hebraico: meu irmão se levantou - 2 Reis 22.12
AIJA, hebraico: irmão de Jeová - 1 Samuel 14.3
AIJALOM, hebraico: lugar das gazelas - Josué 19.42
AIMAÁS, hebraico: meu irmão está irado - 1 Samuel 12.2
AIMELEQUE, hebraico: meu irmão é rei - 1 Samuel 22.20
AIMOTE, hebraico: irmão da morte - 1 Crônicas 6.25
AINADABE,hebraico: é nobre meu irmão - 1 Reis 4.14
AINOÃ, hebraico: meu irmão é gracioso - 1 Samuel 14.50
AIÔ, hebraico: seu irmão - 2 Samuel 6.3
AIRA, hebraico: irmão do mal - Números 1.15
AIRÃ, hebraico: irmão engrandecido - Números 26.38
AISAAR, hebraico: irmão da aurora - 1 Crônicas 7.10
AISAMAQUE, hebraico: irmão de apoio - Êxodo 31.6
AISAR, hebraico: irmão de canto - 1 Reis 4.6
AITOFEL, hebraico: irmão de loucura - 2 Samuel 16.23
AITUBE, hebraico: meu irmão é bondade - 1 Samuel 14.13
AIÚBE, hebraico: irmão de majestade - Números 34.27
ALABE, hebraico: gordo - Juízes 1.31
ALAI, hebraico: oh! Isso! - 1 Crônicas 11.41
ALAMELEQUE, hebraico: carvalho de rei - Josué 19.26
ALEMETE, hebraico: cobertura - 1 Crônicas 7.8
ALEXANDRE, grego: auxiliar dos homens - Daniel 2.39; 7.6; 8,5-7; 1.3,4
ALFEU, passageiro, transitório - Marcos 2.14
ALIÁ, hebraico: sublime - Gênesis 36.40
ALIÃ, hebraico: sublime - 1 Crônicas 1.4
ALMODÁ, hebraico: imenso - 1 Crônicas 1.20
ALMOM, hebraico: retiro - Josué 21.18
ALOM-BACUTE, hebraico: carvalho de lágrimas - Gênesis 35.8
ALOTE, que produz leite - 1 Reis 4.16
ALVA, hebraico: alto - Gênesis 36.40
ALVÃ, hebraico: grande, alto - Gênesis 36.23
AMÁ, hebraico: côvado - 2 Samuel 2.24
AMÃ, hebraico: conjunção - Josué 15.26
AMADE, cidade de herança de Aser - Josué 19.26
AMAL, hebraico: tristeza - 1 Crônicas 7.35
AMARIAS, hebraico: Jeová prometeu - 1 Crônicas 6.7
AMASA, hebraico - fardo - 1 Crônicas 2.16
AMASAI, hebraico: penoso - 1 Crônicas 6.25
AMASIAS, hebraico: fortaleza de Deus - 2 Crônicas 17.16
AMASSAI, hebraico: pesado - Neemias 11.13
AMAZIAS, hebraico: Jeová fortalece - 2 Reis 14.1
AMI, hebraico: meu povo - Oséias 2.1
AMIEL, hebraico: povo de Deus - Números 13.12
AMINADABE, hebraico: meu povo é nobre - Rute 4.19
AMISADAI, hebraico: o todo poderoso é meu parente - Números 1.12
AMITAI, hebraico: fiel - 2 Reis 14.25
AMIUDE, hebraico: povo glorioso - Números 1.10
AMIZADADE, hebraico: o meu povo ofertou ou deu - 1 Crônicas 27.6
AMMOM, hebraico: fiel - 2 Samuel 3.2
AMOM, hebraico: artesão - 2 Reis 21.19-26
AMÓS, hebreu: carregador de fardos Amós 1.1
ANA, hebraico: graça - 1 Samuel 1.10; Lucas 2.36
ANÁ, hebraico: que ouve, que concede - Gênesis 36.20
ANÃ, hebraico: nuvem - Neemias 10.26
ANAARATE, hebraico: passagem - Josué 19.19
ANABE, hebraico: uvas Josué 11.21
ANAMELEQUE, hebraico: o deus anu é príncipe - 2 Reis 17.31
ANANIAS, grego: Jeová tem sido clemente - Atos 5. 1-10
ANATE, hebraico: Anate (uma deusa) - Juízes 3.31
ANÁS, grego: Jeová tem sido gracioso - Lucas 3.20
ANÁTEMA, hebraico: maldição, destruição, amaldiçoado, condenado - Dt 7.26
ANATOTE, hebraico: orações respondidas - Josué 21.18
ANDRÉ, grego: varonil ou vencedor - João 1.44
ANDRÔNICO, grego: conquistador de homens - Romanos 18.7
ANÉM, hebraico: duas fontes - 1 Crônicas 6.73
ANER, hebraico: menino - Gênesis 14.13
ANFÍPOLIS, grego: a cingida cidade - Atos 17.1
ANJO, grego: mensageiro - Deuteronômio 7.1
ANRAFEL, hebraico: guarda de deuses - Gênesis 14.1-9
ANRÃO, hebraico: povo engrandecido - Êxodo 6.16-18, 2
ANÚBE, hebraico: reunidos - 1 Crônicas 4.8
AOÁ, hebraico: calor - 2 Samuel 23.9
AOLIABE, tenda de meu pai - Êxodo 31.6
APAIM, hebraico: as narinas - 1 Crônicas 2.30
APOLÔNIA, grego: cidade de Apolo - Atos 17.1
AQUILA, latim: águia - Atos 18.2, 3, 19, 26; 1Co 16.19; 2Tm 4.19
AQUÍS, hebraico: irado - 1 Samuel 21.10-15; 27.1-12; 29.1-11
AR, hebraico: cidade - Números 21.15, 28
ARÁ, Hebraico: viajante - Esdras 2.5
ARÃ, hebraico: região montanhosa - Gênesis 36.28
ARABÁ, hebraico planície - Deuteronômio 1.1; Josué 18.18
ARÁBIA, grego: região deserta - Gênesis 29.1; Juízes 6.13; 7.12
ARADE, hebraico: asno montanhês - Números 21.1
ARÃO, hebraico: serrano, brilhante - Êxodo 6.16-20
ARARATE, hebraico: terra sagrada - Gênesis 8.4
ARÚNA, hebraico: ágil - 1 Crônicas 21.15
ARBA, hebraico: quatro - Gênesis 35.27; Josué 14.15; 15.13
ARDE, hebraico: fugitivo - Números 26.40
ARDOM, hebraico: fugitivo - 1 Crônicas 2.18
AREÓPAGO, a colina de Marte - Atos 17.22
ARETAS, grego: virtude - 2 Coríntios 11.32
ARFAXADE, hebraico: brotando - Gênesis 10.22
ARGOBE, hebraico: pedregoso - Deuteronômio 3.4; 1 Reis 4.13
ARIEL, hebraico: leão de Deus - Esdras 8.16
ARIETE, latim: aries, aríetes - Ezequiel 4.2; 21.22; 26.9
ARIMATÉIA, forma grega de Rama - altura - Mateus 27.57
ARIOQUE, servo do deus lua - Gênesis 14.1
ARISTARCO, latim: que governa muito bem - Atos 19.29; 27.2
ARISTÓBULO, latim: que aconselha bem - Romanos 16.10
ARMONI, hebraico: nascido no palácio - 2 Samuel 21.8
ARNÃ, hebraico: ágil - 1 Crônicas 3.21
ARNON, hebraico: rápido, fragoso - Números 21.13
ARODI, hebraico: asno montês - Números 26.17
AROER, Hebraico: ruínas - Deuteronômio 2.36
ARPADE, hebraico: lugar de descanso - 2 Reis 18.34
ARQUELAU, latim, governante do povo - Mateus 2.22
ARQUIPO, domador de cavalo - Colossenses 4.17
ARQUITA, hebraico: tolerância - 2 Samuel 15.32; 16.16; 17.5, 14
ARSA, hebraico: terra - 1 Reis 16.9
ARTEXERXES, grego e latim: o grande rei - Esdras 6.14
ÁRTEMAS, grego: presente de Artemia Tito 3.12
ARTEMIS, deusa grega: chamada Diana pelos romanos - Atos 19.24
ARUMÁ, hebraico: altura - Juízes 9.41
ASA, hebraico: médico - 1 Reis 15.8, 24
ASÃ, hebraico: fumaça - Josué 15.42; 19.7: 1 Crônicas 6.59
ASAEL, hebraico: Deus o fez - 2 Samuel 2.18, 23
ASAFE, hebraico: cobrador - 1 Crônicas 6.31, 39; 2 Crônicas 29.30
ASAÍAS, hebraico: Jeová fez - 2 Reis 22.12
ASAREEL, hebraico: Deus limitou - 1 Crônicas 4.16
ASARELA, hebraico: reto com Deus - 1 Crônicas 25.1
ASBÉIA, hebraico: casa de juramento - 1 Crônicas 4.21
ASBEL, hebraico: homem de Baal - Números 26.38
ASDODE, hebraico: fortaleza - Josué 11.22; 13.3; 15.46
ASDODE-PISEA, lugar fortificado de divisão - 1 Samuel 1 Samuel 5.1
ASER, hebraico: felicidade - Gênesis 30.13
ASIEL, hebraico: Deus fez - 1 Crônicas 4.35
ASINCRITO, grego: incomparável - Romanos 6.14
ASMAVETE, hebraico: a morte é forte - 2Sm 23.31; 1Cr 8.36; 12. 3; 27.25
ASNA , hebraico: espinheiro - Esdras 2.50
ASNÁ, hebraico - forte - Josué 15.33, 43
ÁSPATA, persa: cavalo - Et 9.7
ASUR, hebraico: escuridão - 1 Crônicas 2.24
ATACE, hebraico: hospedaria - 1 Samuel 30.30
ATADE, hebraico: espinheiro - Gênesis 50.10, 11
ATAI, hebraico: oportuno - 1 Crônicas 2.35; 12.11; 2 Crônicas 11.20
ATALÍA, hebraico: Jeová aflige - 2 Reis 8.18, 26; 11.13
ATÁLIA, hebraico: que pertence a Atalo - Atos 14.25
ATARA, hebraico: coroa, diadema - 1 Crônicas 2.26
ATAROTE, hebraico: coroas - Números 32.3; Josué 16.5
ATER, hebraico: fechado - Esdras 2.16; 2 42
ATLAI, hebraico: Jeová afligiu - Esdras 10.28
ATROTE-BETE-JOABE, hebraico: coroas da casa de Joabe - 1 Crônicas 15.24
AUSATE, hebraico: possessão - Gênesis 26.26
AUZÃO, hebraico: possessão - 1 Crônicas 4.6
AVEM, hebraico: vaidade - Ezequiel 30.17
AZÃ, hebraico: forte - Números 34.26
AZALIAS, hebraico: Jeová pôs de parte - 2 Reis 22.3
AZANIAS, hebraico: Deus ouviu - Neemias 10.9
AZARIAS, hebraico: a que Jeová ajudou - 2 Reis 15.1; Daniel 1.6
AZAZ, hebraico: forte - 1 Crônicas 5.8
AZAZIAS, hebraico: a quem Jeová fortalece - 1 Crônicas 15.21
AZBUQUE, hebraico: perdão - Neemias 3.16
AZECA, hebraico: campo cavado - Josué 15.35
AZEL, hebraico: nobre - 1 Crônicas 8.37; Zacarias 14.5
AZGADE, hebraico: forte - Esdras 2.12
AZIEL, hebraico: Deu é poder - 1 Crônicas 15.20
AZIZA, hebraico: robusto - Esdras 10.27
AZMOM, hebraico: forte - Números 34.
AZMOTE-TABOR, hebraico: pico do Tabor Josué 19.34
AZOR, grego: auxiliador - Mateus 1.13
AZRIÇÃO, hebraico: auxílio - 1 Crônicas 3.23; 8.38; 9.14; 2 Crônicas 28.7
AZRIEL, hebraico: auxiliador de Deus - 1 Crônicas 5.24; 27.19; Jeremias 36.26
AZUBA, hebraico: desolado - 1 Crônicas 2.18; 1 Reis 22.42
AZUR, hebraico: auxiliador - Neemias 10.17; Jeremias 28.1; Ezequiel 11.1
BAAL, hebraico: senhor - Juízes 2.11
BAALA, hebraico: senhora - Josué 15.9, 29
BAALATE, hebraico: senhora - Josué 19.44; 1 Reis 9.18
BAALATE-BER, hebraico: possuidor - Josué 19.8
BAAL-BERITE, hebraico: senhor da aliança - Juízes 8.33
BAAL-GADE, fortuna - Josué 11.17; Isaías 65.11
BAAL-HAMOM, hebraico: senhor de multidão - Cantares de Salomão 8.11
BAAL-HANÃ, hebraico: senhor de gentileza - Gênesis 36.38; 1 Crônicas 27.28
BAAL-HAZOR, hebraico: senhor de Hazor - 2 Samuel 13.23
BAAL-HERMOM, hebraico: senhor do Hermom - 1 Crônicas 5.23
BAAL-MEOM, hebraico: senhor de Meom - Números 23.38
BAAL-PEOR, hebraico: senhor de Peor - Números 23.38; 25.3
BAAL-PERAZIM, hebraico: senhor de Perazim - 2 Samuel 5.20
BAAL-SALISA, hebraico: senhor de Salisa - 2 Reis 2.42
BAAL-TAMAR, hebraico: senhor de palmas - Juízes 20.33
BAAL-ZEBUBE, hebraico: senhor da mosca - 2 Reis 1.2
BAAL-ZEFOM, hebraico: senhor de Zefom - Êxodo 14.2
BAANA, hebraico: filho de aflição - 2Sm 4.2; 23.9; 1Rs 4.12, 16; Ed 2.2;
BAARA, hebraico: estupidez - 1 Crônicas 8.8
BAASEIAS, hebraico: obra de Jeová - 1 Crônicas 6.40
BABEL, hebraico: porta de Deus - Gênesis 11.2-9
BABILÔNIA, grego: porta de Deus - Jeremias 50.10
BACBUQUE, hebraico: frasco - Neemias 7.53
BACBUQUIAS, hebraico: Jeová torna vasios - Neemias 11.17
BALAÃO, hebraico: devorador - Deuteronômio 23.4; Números 22.5
BALADÃO, hebraico: ele deu um filho - 2 Reis 20.12
BALAQUE, hebraico: devastador - Números 22.2
BALDAQUINHO, espécie de cobertura ornamental - Jeremias 43.10
BAMOTE, Bamote-Baal, hebraico: lugares altos de Baal - Nms 21.19; Js 13.17
BANI, hebraico: edificação - 2Sm 23.36; 1Cr 6.46; 9.4; Ed 2.10; 10.29
BAR, aramaico: filho (prefixo dos nomes Barjesus, Barjonas, Barnabé e outros)
BARAQUE, hebraico: relâmpago - Juízes 4.1-24; Hebreus 11.32
BARAQUEL, hebraico: abençoado de Deus - Jó 32.2
BARAQUIAS, Jeová abençoou - Mateus 23.35; Zacarias 1.7
BARCOS, hebraico: pintor - Esdras 2.53
BARIÁ, hebraico: fugitivo - 1 Crônicas 3.32
BARJESUS, grego: filho de Jesus - Atos 13.6
BARJONAS, grego: filho de Jonas - Mateus 16.17
BARNABé, aramaico: filho de consolação - Atos 4.36
BARRABÁS, grego: filho de rabbi - Mateus 27.16
BARSABAS, aramaico: filho de Sabá - Atos 1.23; 15;22
BARTIMEU, aramaico: filho de Timeu - Marcos 10.46
BARTOLOMEU, aramaico: filho de Tolmai - Mateus 10.3
BARUQUE, hebraico: abençoado - Jeremias 32.12; 36.4,32
BARZILAI, hebraico: feito de ferro - 2Sml 17.27; Ed 2.61; 2 Samuel 21.8
BASEMATE, hebraico: fragrância - Gênesis 26.34; 36.13; 1 Reis 4.15
BATE-SEBA, hebraico: a sétima filha ou filha de juramento - 2 Samuel 11.3
BATE-SUA, hebraico: filha de opulência - 1 Crônicas 3.5
BAURIM, hebraico: vila de jovens - 2 Samuel 16.5
BEALIAS, hebraico: Jeová é Senhor - 1 Crônicas 12.5
BEALOTE, hebraico: senhora - Josué 15.24
BEBÃI, hebraico: pai - Esdras 8.11; Neemias 10.15
BECORATE, hebraico: primogenitura - 1 Samuel 9.1
BEDÃ, hebraico: filho de Dã - 1 Crônicas 7.17
BEDADE, hebraico: sozinho - Gênesis 36.35
BEDIAS, hebraico: servo de Jeová - Esdras 10.35
BEELIADA, hebraico: conhecido por Baal - 1 Crônicas 14.7
BEER, hebraico: poço - Números 21.16; Juízes 9.21
BEERA, hebraico: poço - 1 Crônicas 7.37
BEER-ELIM, hebraico: poço de Elim - Isaías 15.8
BEERI, hebraico: meu poço - Gênesis 26.34; Oséias 1.1
BEERIBEER-LAAI-ROI, hebraico: poço daquele que me vê - Gn 16.7-14;
BEEROTE, hebraico: poços - Josué 9.17
BEEROTE-BENE-JACÃ, hebraico: poços dos filhos de Jacã - Dt 10.6
BEL, hebraico: senhor - Isaías 46.1; Jeremias 51.44
BELÁ, hebraico: destruição - Gênesis 36.32; 46.21
BELEM, hebraico: casa de pão - 1 Crônicas 2.51
BELIAL, hebraico: Indgnação, perversidade - Juízes 19.22
BELSAZAR, bel, proteje o rei - Daniel 5.1, 30; 7.1; 8.1
BEN, hebraico: filho de:
BEN-ABINADADE, hebraico: filho de Abinadabe - 1 Reis 4.11
BEN-AMI, hebraico filho do meu povo - Gênesis 19.38
BEN-DEQUER, hebraico: filho de Dequer - 1 Reis 4.9
BENE, hebraico: filho - 1 Crônicas 15.18
BENE-BERAQUE, hebraico: filho de Beraque - Josué 19.45
BENE-GEDER, hebraico: filho de um herói - 1 Reis 4.13
BENE-HAIL,hebraico: filho de força - 2 Crônicas 17.7
BENE-HANÃ, hebraico: filho de graça - 1 Crônicas 4.20
BENE-JAACA, hebraico: filhos da inteligência - Números 33.31
BENE-ZOETE, hebraico: filho de Zoete - 1 Crônicas 4.20
BEN-HADADE, hebraico: filho de Hadade - 1 Reis 15.18; 2 Reis 8. 7-15
BEN-HESEDE, hebraico: filho de benevolência - 1 Reis 4.10
BEN-HUR, hebraico: filho de Hur - 1 Reis 4.8
BENINU, hebraico: nosso filho - Neemias 10.13
BENJAMIM, hebraico: filho da mão direita - Gênesis 34.25
BENO, hebraico: seu filho - 1 Crônicas 24.26
BENONI, hebraico: filho de tribulação ou da aflição - Gênesis 35.8
BEOR, hebraico: facho - Gênesis 36.32
BEQUER, hebraico: primogênito - Gênesis 46.21; Números 26.35
BERA, hebraico: dom - Gênesis 14.2
BERACA, hebraico: bênção - 1 Crônicas 12.3
BERAIAS, hebraico: Jeová criou - 1 Crônicas 8.21
BEREDE, hebraico: saraiva - 1 Crônicas 7.20; Gênesis 16.14
BERENICE, grego: vitoriosa - Atos 25.13, 23
BEREQUIAS, hebraico: Jeová abençoou - 1 Crônicas 6.39
BERI, hebraico: homem de um poço - 1 Crônicas 7.36
BERIAS, hebraico: dom - 1 Crônicas 7.23
BEROTAI, hebraico: poço - 2 Samuel 8.8
BERSEBA, hebraico: poço de juramento - 2 Samuel 17.11; 2 Reis 23.8
BERODIAS, hebraico: familiar com Jeová - Neemias 3.6
BETÂNIA, grego: casa de tâmaras - João 11.18; Mateus 21.17; Marcos 11.11
BETE-ANATE, hebraico: templo de Anate - Josué 19.38
BETE-ANOTE, hebraico: templo de Anate - Josué 15.59
BETE-ARÃ, hebraico: lugar alto - Josué 13.27
BETE-ARABÁ, hebraico: casa do deserto - Josué 15.6; 18.22
BETE-AVÉN, hebraico: casa de vaidade - Josué 7.2
BETE-BARA, hebraico: casa de vau - Juízes 7.24
BRTE-DAGOM, hebraico: casa de Dagom - Josué 15.41; 19.27
BETE-DIBLATAIM, hebraico: casa de pasta de figos - Jeremias 48.22
BETE-ÉDEN, hebraico: casa de prazer - Amós 1.5
BETE-EMELEQUE, hebraico: casa do vale - Josué 19.27
BETE-EZEL, hebraico: casa ao lado - Miquéias 1.11
BETE-GADER, hebraico: casa do muro - 1 Crônicas 2.51
BETE-GAMUL, hebraico: casa de perfeição - Jeremias 48.23
BETE-HAC-CHEREM, hebraico: casa da vinha - Neemias 3.14; Jeremias 6.1
BETE-HOGLA, hebraico: casa da perdiz - Josué 15.6
BETE-HOROM, hebraico: casa da caverna - Josué 16.3; 16.5
BETE-JESIMOTE, hebraico: casa das devastações - Números 33.49
BETEL, hebraico: casa de Deus - Gênesis 12.8; 13.3
BETE-LEBAOTE, hebraico: casa da leoa - Josué 19.6
BETE-MARCABOTE, hebraico: casa de carros - Josué 19.5
BETE-MILO, hebraico: a casa de Milo - Juízes 9.6; 2 Reis 12.20
BETE-NIMBA, hebraico: casa do leopardo - Josué 13.27
BETE-PALETE, hebraico: casa de fuga - Josué 15.27
BETE-PAZES, hebraico: casa de dispersão - Josué 19.21
BETE-PEOR, hebraico: casa de (Baal) Peor - Josué 13.20; Dt 5.29; 34.6
BETE-REOBE, hebraico: casa de uma rua - Juízes 18.28; 2 Samuel 10.6-8
BETE-SEÃ, hebraico: casa de sossego - Js 17.11,16; 1Sm 31.10
BETE-SEMES, hebraico: casa do sol - Josué 21.16
BETE-SITA, hebraico: casa da acácia - Juízes 7.22
BETE-TAPUA, hebraico: cãs da maçãs - Josué 15.53
BETE-ZUR, hebraico: casa de pedra - Josué 15.58
BETFAGÊ, grego: casa de figos verdes - Mateus 21.1
BETONIM, hebraico: nozes de pistácia - Josué 13.26
BETSAIDA, grego do hebraico: casa de pesca - Mateus 11.21
BETUEL, hebraico: homem de Deus - Gn 22.23; 24.15; 25.20; 1Cr 4.30
BEULA, hebraico: casado - Isaías 62.4
BEZAI, hebraico: espada - Esdras 2.17; Neemias 10.18
BEZALEL, hebraico: na sombra de Deus - Êxodo 31.1-11; Esdras 10.30
BEZEQUE, hebraico: relâmpago - Juízes 1.4; 1 Samuel 11.8
BEZER, hebraico: fortaleza - Josué 20.8; 1 Crônicas 7.37
BICRI, hebraico: jovem - 2 Samuel 20. 1
BIGTÁ, hebraico: jardineiro - Ester 1.10
BIGVAI, hebraico: jardineiro - Esdras 2.2; Neemias 10.16
BILA, hebraico: modéstia - Gênesis 29.29; 30.6-8; 1 Crônicas 4.29
BILÃ, hebraico: modéstia - Gênesis 36.27; 1 Crônicas 7.10
BILDADE, hebraico: bel amou - Jó 2.11
BILGA, hebraico: regozijo - 1 Crônicas 24.14
BINUI, hebraico: edifício - Esdras 8.33
BIRSA, hebraico: filho de perversidade - Gênesis 14.2
BIZIOTIÁ, hebraico: desprezo de Jeová - Josué 15.28
BLASTO, grego: rebento - Atos 12.20
BOÃ, hebraico: polegar - Josué 15.6
BOANERGES, filhos do trovão - Marcos 3.17
BOAZ, hebraico - força - Rute 2.1; 4.13; Mateus 1.5; Lucas 3.32
BOCRU, hebraico: primogênito - 1 Crônicas 8.38
BOQUIM, hebraico: pranteadores - Juízes 2.1-5
BOSCATE, hebraico: pedregoso - 2 Reis 22.1
BOZEZ, hebraico: brilhante - 1 Samuel 14.4, 5
BOZRA, hebraico: aprisco - Gênesis 36.33; Jeremias 48.24
BUNA, hebraico: prudência - 1 Crônicas 2.25
BUNI, hebraico: edificado - Neemias 11.15
BUQUI, hebraico: Jeová justifica - Números 34.22; 1 Crônicas 6.5
BUQUIAS, hebraico: provado por Jeová - 1 Crônicas 25.4
BUZ, hebraico: desprezo - Gênesis 22.21; 1 Crônicas 5.14
CABOM, hebraico: atadura - Josué 15.40
CABUL, hebraico: sujo - Josué 19.27; 1 Reis 19.13
CABZEEL, hebraico: Deus traz junto - Josué 15.21
CADMIEL, hebraico: Deus é desde todo o princípio - Esdras 2.40
CADMONEU, hebraico; orientais - Gênesis 15.19; 1 Reis 4.30
CAINÃ, hebraico: possuidor - Gênesis 5.9-14; Lucas 3.36
CALÁ, hebraico: firmeza - Gênesis 10.11, 12
CALCOL, hebraico: sustentáculo - 1 Reis 4.31; 2 Crônicas 2.6
CAMOM, hebraico: lugar permanente - Juízes 10.5
CANÁ, hebraico: lugar de juncos - João 2.1-11
CANAÃ, hebraico: baixo, plano - Êx 23.31; Js 1.4; Sf 2.5; Mt 15.22; Êx 15.15
CÃO, hebraico: quente - Gênesis 5.32; 6.10; 7.13; 9.18,22
CARCA, hebraico: andar - Josué 15.4
CARCOR, hebraico: fundamento - Juízes 8.10
CAREÁ, hebraico: calvo - 2 Reis 25.23
CARMI, hebraico: vinhateiro - Gênesis 46.9; Josué 7.1; 1 Crônicas 4.1
CARPO, grego: fruto ou pulso - 2 Timóteo 4.13
CARTÃ, hebraico: duas cidades - Josué 21.32, 34
CÃS, cabelos brancos - Gn 42.38; Lv 19.32; 1Sm 12.2; Pv 16.31; 20.29
CASLUIM, hebraico: fortificado - Gênesis 10.14
CATATE, hebraico: pequeno - Josué 19.15
CEDROM, hebraico: escuro - 2 Samuel 15.23; João 18.1
CEFA, aramaico: rocha ou pedra (o mesmo que Pedro) - Jo 1.42; 1Co 1.12;
CEFIRA, hebraico: vila - Esdras 2.25; Neemias 7.29 (Quefira)
CLEMENTE, bondoso - Neemias 9.17, 31; Jonas 4.2
CÔA, hebraico: garanhão - Ezequiel 23.3
COATE, hebraico: assembléia - Gênesis 46.11; Êxodo 6.16-20
GOLAIAS, hebraico: voz de Jeová - Neemias 11.7; Jeremias 29.7
CANANIAS, hebraico: Jeová estabeleceu - 2 Crônicas 31.12,13; 35.9
CORÉ, hebraico: calvície - Gênesis 36.5, 16
CORNÉLIO, latim: piedoso - Atos 10.1, 3, 9
COSBI, mentiroso, embusteiro - Números 25.15
COZ, hebraico: espinheiro - 1 Crônicas 4.8
CRISPO, latim: crespo no cabelo - Atos 18.8; 1 Coríntios 1.14
CRISTO, grego: ungido - Mateus 16.16
CRISTO, hebraico: Messias - Mateus 16.20
DABERATE, hebraico: pasto - Josué 21.28
DADESETE, hebraico: corcova de camelo - Josué 19.11
DALILA, hebraico: delicada - Juízes 16.4-18
DÂMARIS, grego: esposa - Atos 17.34
DANÁ, hebraico: terra baixa - Josué 15.49
DANIEL, hebraico: Deus é meu Juiz - 1 Crônicas 3.1; Esdras 8.2; Daniel 1.3-6
DARCOM, hebraico: espalhador - Esdras 2.56
DARDA, hebraico: pérola da sabedoria - 1 Reis 4.31
DAVI, hebraico: amado - Atos 13.22; 1 Samuel 16.1, 10,11, 13
DÉBORA, hebraico: abelha - Gênesis 35.8; Juízes 4.4
DALAIAS, hebraico: Deus planeou - 1Cr 3.24; 23.18; Ed 2.60; Ne 6.10;
DEMÉTRIO, grego: que pertence à deusa Demeter - Atos 19.24; 3 João 12
DIABO, grego: caluniador - Rm 16.20; 2Co 11.3; 2Tm 2.26; 1 Pedro 5.9
DIANA, Diana é o nome latino da deusa grega - Atos 19.35
DICLA, hebraico: palmeira - Gênesis 20.27
DÍDIMO, grego: gêmeos - João 11.16; 20.24; 21.2
DINÁ, hebraico: julgada - Gênesis 30.21
DITREFES, grego: nutrido por Zeus - 3 João 9
DISÃ, hebraico: gazela - Gênesis 36.21
DI-ZAABE, hebraico: abundante em ouro - Deuteronômio 1.1
DODAVA, hebraico: amado por Jeová - 2 Crônicas 20.37
DODÓ, hebraico: amante - Juízes 10.1; 2 Samuel 23.9, 24
DOEGUE, hebraico: tímido - 1 Samuel 21.7; 22.9, 18, 22
DOR, hebraico: habitação - Josué 11.2, 17.11; 19.26
DOTÃ, hebraico: dois poços - Gênesis 37.17
DUMÁ, hebraico: silêncio - Gênesis 25.14; Josué 15.22
DURA, hebraico: círculo - Daniel 3.1
EREDE, hebraico: escravo - Juízes 9.28; Neemias 8.6
EREDE-MELEQUE, hebraico: servo do rei - Jeremias 38.7
EBENÉZER, hebraico: pedra de auxílio - 1 Samuel 4.1
ÉBER, hebraico: região além - Gn 10.21; 1Cr 5.13; 8.12, 22; Ne 12.20
EBES, hebraico: brancura - Josué 19.20
EBIASAFE, hebraico: pai de ajuntamento - 1 Crônicas 6.37
ECROM, hebraico: extirpação - Josué 13.3
EDER, hebraico: rebanho - Gn 35.19,21; Js 15.21; 1 Crônicas 8.15; 23.23
EDOM, hebraico: vermelho - Gênesis 25.30
EDREI, hebraico: fortaleza - Josué 12.4; 19.37
EFÁ, hebraico trevas - Gênesis 25.4; Isaías 60.6; 1 Crônicas 2.46; 2.47
EFAI, hebraico; fatigado - Jeremias 40.8
EFER, hebraico: uma corça nova - Gênesis 25.4; 1 Crônicas 4.17; 5.23; 11.36
EFRAIM, hebraico: fértil - Gênesis 41.50-52
EFRATA, hebraico: terra frutífera - Rt 4.11; Gn 35.16, 19; 48.7; Mq 5.2;
EFROM, hebraico: pertencente ao corço - Gn 23.17,18; 2 Crônicas 13.19
EGLOM, hebraico: vitela - Juízes 3.12-30; Josué 10.3-35; 12.12
ELÁ, hebraico: carvalho - Gênesis 36.41; 1 Reis 4.16; 1 Crônicas 4.15
ELANÃ, hebraico: Deus é clemente - 1 Crônicas 11.26; 20.5
ELÃO, hebraico: alto - Gn 10.22; 1Cr 8.24; 26.3; Ed 2.7,31; Ne 10.14; 12.42
ELASA, hebraico: Deus fez - Esdras 10.22; Jeremias 29.3
EL-BETEL, hebraico: Deus de Betel - Gênesis 35.7
ELCANA, hebraico: possessão de Deus - Êx 6.24; 1Sm1.1; 1Cr 6.23,26;
ELDA, hebraico: Deus chamou - Gênesis 25.4
ELDADE, hebraico: Deus ama - Números 11.26
ELEAZAR, hebraico: Deus ajudou - Êxodo 6.23,25; 28.1; Números 20.25; 26.1
ELEFE. Hebraico: boi - Josué 18.28
ELI, hebraico: meu Deus - Mateus 26.46; Marcos 15.34; Salmos 22.1
ELIÃ, hebraico: Deus é nosso parente - 2 Samuel 11. 3; 23.34
ELIABA, hebraico: Deus escondeu - 2 Samuel 23.32
ELIABE, hebraico: Deus é pai - Números 1.9; 16.12
ELIADA, hebraico: Deus conhece - 2Sm 5.16; 1 Reis 11.23; 2Cr 17.17
ELIAQUIM, hebraico: Deus estabeleceu - Is 22.20; 2Rs 18.18,26,27; 19.2
ELIAS, hebraico: cujo Deus é Jeová - 1 Reis 17.1
ELISAFE, hebraico: Deus acrescentou - Números 1.14; 3.24
ELIASIBE, hebraico: Deus restaura - 1Cr 3.24; 24.12; Ne 3.1; Ed 10.24
ELIATA, hebraico: Deus veio - 1 Crônicas 25.4
ELIEL, hebraico: meu Deus é Deus - 1 Crônicas 11.46,47; 12.11;
ELIÉZER, hebraico: Deus é auxílio - Gênesis 15.2; 24.2; Êxodo 18.4
ELIFAI, hebraico: Deus é o nosso juiz - 1 Crônicas 11.35
ELIFAZ, hebraico: Deus é sua força - Gênesis 36.4; Jó 2.11
ELIM, hebraico: terebintos - Êxodo 15.27
ELIMAS, hebraico: sábio - Atos 13.8
ELIEMELEQUE, hebraico - meu Deus e Rei - Rute 1.2,3
ELIONAI, hebraico: meus olhos estão em Jeová - 1 Crônicas 26.3; Esdras 8.4
ELISAFÃ, hebraico: Deus nos protegeu - Números 3.30; 34.25
ELISAFATE, hebraico: Deus é Juiz - 2 Crônicas 23.1
ELISAMA, hebraico: Deus ouviu - Números 1.10; 7.48; 2 Sm 5.16
ELISEBA, hebraico: Deus da promessa - Êxodo 6.23
ELISEU, hebraico: Deus e salvação - 2 Reis 2.15, 3.11
ELIÚ, hebraico: ele é Deus - 1 Samuel 1.1; 1 Crônicas 12.20; 28.7
ELIÚDE, hebraico: Deus meu louvor - Mateus 1.14
ELIZUR, hebraico: Deus é uma rocha - Números 1.5; 2.10
ELNAÃO, hebraico: Deus é alegria - 1 Crônicas 11.46
ELNATÃ, hebraico: Deus deu - 2 Reis 24.8; Jeremias 34.25; Esdras 8.16
ELOM, hebraico: terebinto - Gênesis 26.34; 46.14
ELPAAL, hebraico: Deus operando maravilha - 1 Crônicas 8.11
ELTECOM, hebraico: Deus é firmeza - Josué 15.59
ELTEQUE, hebraico: Deus é um terror - Josué 19.44
ELTOLADE, hebraico: raça - Josué 15.30
ELUZAI, hebraico: Deus é a minha força - 1 Crônicas 12.5
ELZABADE, hebraico: Deus deu - 1 Crônicas 12.12; 26.7
EMANUEL, hebraico: Deus conosco - Isaías 7.14; 8.8; Mateus 1.23
EMAÚS, hebraico: águas quentes - Lucas 23.13
EMEQUE-QUEZIS, hebraico: Vale de Quezis - Josué 18.21
EMOR, hebraico: jumento - Atos 17.13
ENÃ, hebraico: que tem olhos - Números 1.15
ENAIM, hebraico: duas fontes - Gênesis 38.14
ENAQUE, hebraico: pescoço comprido - Números 13.33
EN-DOR, hebraico: fonte de dor - Josué 17.11; 1 Samuel 28.7; Salmos 83.10
EN-EGLAIM, hebraico: fonte de bezerros - Ezequiel 47.10
ENÉIAS, latim: curado - Atos 9.34
EN-GANIM, hebraico: fontes dos jardins - Josué 15.34; 19.21
EN-GEDI, hebraico: fonte de cabrito - Josué 15.62; Ez 47.10; Ct 1.14
EN-HACORÉ, hebraico: fonte do que chama - Juízes 15.19
EN-HADÁ, hebraico: fonte de veemência - Josué 19.21
EN-HAZOR, hebraico: fonte do recinto - Josué 19.37
ENOM, hebraico: fontes - João 3.23
ENOQUE, hebraico: iniciado - Gênesis 6.47; 5.21; Jd 14
ENOS, hebraico: mortal - Gênesis 4.26; Lucas 3.38
EN-SEMES, hebraico: fonte do sol - Josué 15.7
EN-TAPUA, hebraico: fonte da maça - Josué 17.7,8
EPAFRODITO, grego: amável - Filipenses 2.25; 4.18
EPÊNETO, grego: digno de louvor - Romanos 16.15
ER, hebraico: vigia - Gênesis 38.3,7; 1 Crônicas 4.21; Lucas 2.38
ERÃ, hebraico: vigilante - Números 26.36
ERASTO, grego: amado - Atos 19.22; Romanos 16.23; 2 Timóteo 4.20
ERI, hebraico: vigilante - Gênesis 46.16; Números 26.16
ESAÚ, hebraico: peludo - Gênesis 25.24-26
ESBÃ, hebraico: razão - Gênesis 36.26
ESCOL, hebraico: cacho de uvas - Gênesis 19.13,24; Números 13.13
ESDRAS, hebraico: auxílio - 2 Reis 22.8; Esdras 7.1
ESMIRNA, latim: mirra - Apocalipse 1.11; 2.8
ESTAOL, hebraico: petição - Jeremias 15.33
ESTÁQUIS, grego: espiga - Romanos 16.9
ESTÉFANAS, grego: coroados - 1 Coríntios 1.16
ESTEMOA, hebraico: obediência - Josué 15.50; 1 Samuel 30.28
ESTER, hebraico: estrela - Et 2.7
ESTER, persa: hodassa - Et 2.7
ESTEVÃO, grego: coroa - Atos 6.5; 7.59
ESTOM, hebraico: excessivamente terno - 1 Crônicas 4.12
ETÃ, hebraico: firme, fortaleza - Juízes 15.8,11; Êxodo 30.20; 1 Reis 4.31
ETBAAL, hebraico: com Baal - 1 Reis 16.31
ETER, hebraico abundância - Josué 15.42; 19.7
ETIÓPIA, grego: sol abrasador - 2 Reis 19.19
ETIÓPIA, hebraico: Cuxe - Gn 10.6-8; 2 Reis 19.9; Et 1.1; 8.9; Is 18.1
ETNÃ, hebraico: dádiva - 1 Crônicas 4.7
ETNI, hebraico: liberal - 1 Crônicas 6.47
ÉLBULO, hebraico: prudente - 2 Timóteo 4.21
EÚDE, hebraico: união forte - Juízes 3.15; 1 Crônicas 7.10
EUNICE, grego: vencendo gloriosamente - Atos 6.1; 2 Tm 1.5
ÊUTICO, grego: afortunado - Atos 20.9
EVA, hebraico: vida - Gênesis 3.20
EVA, a mãe de todos os seres viventes - Gênesis 3.20
EVIL-MERODAQUE, homem de deus Merodaque - 2 Reis 25.27-30
EVÓDIA, grego: viagem prospera - Filipenses 4.2,3
EZBAI, hebraico: brilhante - 1 Crônicas 11.37
EZEL, hebraico: partida - 1 Samuel 20.19
EZÉM, hebraico: osso - Josué 15.29; 19.3
EZEQUE, hebraico: violência - 1 Crônicas 8.39
EZEQUIAS, hebraico: fortalecido por Deus - 2 Reis 18.1; 20.21
EZEQUIEL, hebraico: Deus fortalece - 2 Reis 24.11-16; Ezequiel 1.3
EZIOM-GEBER, hebraico: espinha dorsal de gigante - Nm 33.35; Dt 2.8
EZRI, hebraico: Deus é meu auxílio - 1 Crônicas 27.26
FANUEL, a face de Deus - Lucas 2.36
FARPAR, hebraico: rápido - 2 Reis 5.12
FEBE, puro, brilhante - Romanos 16.1,2
FEL, bílis - Mateus 27.34; Salmos 69.21
FELIX, latim: feliz - Atos 18.2
FENICE, grego: terra das palmeiras - Atos 27.12
FENICIA, grego: terra das tamareiras - Atos 11.19; 15.3; 21.2
FEREZEUS, hebraico: aldeões - Gn 13.7; 34.30; 15.20; Êx 3.8; Dt 7.1
FESTO, latim: festivo, alegre - Atos 24.27
FICOL, hebraico: grande - Gênesis 21.22
FIGELO, grego: fugitivo - 2 Timóteo 1.15
FILADÉLFIA, grego: amor fraternal - Apocalipse 3.7-13; Josué 13.25
FILEMOM, grego: amável - Colossenses 4.9; Filemom 1
FILETO, grego: amado - 2 Timóteo 2.17
FILIPE, grego: amador de cavalos - Mt 10.3; Jot 1.43,44; 6.5; 12.21; 14.8
FILÓLOGO, grego: amigo das letras - Romanos 16.15
FLEGONTE, grego: ardente - Romanos 16.14
GÁBATA, hebraico: pavimento - João 19.13
GABRIEL, hebraico: homem de Deus - Daniel 8.16; Lucas 1.19,26
GADE, hebraico: boa fortuna - Gênesis 30.9-11; 35.26; Números 2.14
GADI, hebraico afortunado - Números 13.11; 2 Reis 15.17
GADIEL, hebraico: Deus é a minha fortuna - Números 13.10
GALEEDE, hebraico: o montão do testemunho - Gênesis 31.47
GALILÉIA, hebraico: circuito - Mateus 2.22; 4.23
GADIM, hebraico: fontes - Isaías 10.30
GAMALIEL, grego: recompensa de Deus - Números 1.10; Atos 5.34; 22.3
GATE, hebraico: lagar - Josué 13.3; 1 Samuel 6.17
GATE-HEFER, hebraico: lagar da cova - Josué 19.13; 2 1 Reis 14.25
GATE-RIMOM, hebraico: lagar de Rimom - Josué 19.45; 21.25
GAZA, hebraico: forte - Josué 13.3; 1 Samuel 6.17
GEAZI, hebraico: vale da visão - 2 Reis 4.12, 31; 5.20-27; 8.4,5
GEBAL, hebraico: confim - Josué 13.5; 1 Reis 5.18; Ezequiel 27.9
GEDALIAS, hebraico: Deus é grande - 2 Reis 25.22-25, 1 Crônicas 25.3
GENUBATE, hebraico: ladrão - 1 Reis 11.19,20
GERA, hebraico: cereal - Gn 46.21; Jz 3.15; 2 Samuel 16.5; Êxodo 30.13
GERAR, hebraico: cântaro - Gênesis 10.19; 20.21
GERIZIM, hebraico: terra estéril - Juízes 9.7; João 4.20
GÉRSON, hebraico: banimento - Êxodo 2.21,22; 6.16; Esdras 8.12
GESÉM, hebraico: chuva - Neemias 2.19; 6.1
GESUR, hebraico: ponte - Dt 3.14; Josué 13.11; 2 Samuel 13.37; 15.8
GEZER, hebraico: lugar separado - Josué 10.33
GIA, hebraico: fonte - 2 Samuel 2.24
GIBAR, hebraico: valente - Esdras 2.20
GIBEÃ, hebraico: Monte - Josué 15.57; 18.28; 2 Samuel 23.29
GIBEOM ou GIBEÃO, hebraico: que pertence a um monte - Js 18.25; 21.17
GIBITOM, hebraico: altura - Josué 19.44; 21.23; 1 Reis 15.27
GIBALTI, hebraico: eu engrndeci - 1 Crônicas 25.4
GIDEÃO, hebraico: cortador - Juízes 6.11,32,37; 7.19
GIDEL, hebraico: ele engrandeceu - Esdras 2.47
GIDEONI, hebraico: cortado - Números 1.11
GILBOA, hebraico: fonte - 1 Samuel 28.4; 31.1; 2 Samuel 1.6,21; 21.22
GILEADE, hebraico: escabroso - Números 26.29; Jeremias 11.1
GILGAL, hebraico: círculo - Josué 4.19
GILO, hebraico: exílio - Josué 15.51; 2 Samuel 15.12; 23,24
GINATE, hebraico: jardim - 1 Reis 16.21
GINETOL, hebraico: jardineiro - Neemias 12.4
GINZO, hebraico: abundante em sicômoros - 2 Crônicas 28.18
GIOM, hebraico: rio, corrente - Gênesis 2.13
GIRGASEUS, hebraico: que ocupa terreno argiloso - Gn 10.16; Dt 71; Js 3.10
GITAIM, hebraico: dois lugares - 2 Samuel 4.3
GOA, hebraico: mugido - Jeremias 31.39
GOBE, hebraico: cisterna - 2 Samuel 21.18,19
GOLÃ, hebraico: exílio - Deuteronômio 4.43; Josué 20.8
GOLIAS, hebraico: exílio - 1 Samuel 17.4; 21.9; 22.10
GOMER, hebraico: completo - Gênesis 10.2; Êxodo 38.6
GUNI, hebraico: pintado de várias cores - Gênesis 46.24; Números 26.48
GUR, hebraico: residência - 2 Reis 9.27
HABACUQUE, hebraico: o que abraça - Habacuque 1.1
HEBAÍAS, hebraico: Jeová ocultou - Esdras 2.61
HALCALIAS, hebraico: esperar por Jeová - Neemias 1.1
HADADE, hebraico: inclemência - Gênesis 25.15
HADLAI, hebraico: descanso - 2 Crônicas 28.12
HAFARAIM, hebraico: lugar de dois poços - Josué 19.19
HAGABA, hebraico: gafanhoto - Esdras 2.45
HAGAR, hebraico: fuga - Gálatas 4.24
HAGIAS, hebraico: festa de Jeová - 1 Crônicas 6.30
HAGITE, hebraico: festivo - 2 Samuel 3.4
HALAQUE, hebraico: Monte Calvo - Josué 11.17
HALI, hebraico: colar - Josué 19.25
HALUL, hebraico: abertura - Josué 15.58
HAMATE, hebraico: fortaleza - Gênesis 10.18; 2 Samuel 8.9,10
HAMATE-ZOBÁ, hebraico: fortaleza de Zoba - 2 Crônicas 8.3
HAMALEQUE, hebraico: o rei - Jeremias 36.26; 38.6
HAMOLEQUETE, hebraico: rainha - 1 Crônicas 7.18
HAMOM, hebraico: banho quente - Josué 19.28; 1 Crônicas 6.76
HAMOR, hebraico: asno - Gênesis 34.2; Juízes 9.28
HAMUTAL, hebraico: da natureza de orvalho - 2 Reis 23.31
HANÃ, hebraico: gracioso - 1 Crônicas 8.23; 8.38; 11.43; Esdras 2.46
HANAMEEL, hebraico: Deus se apiedou - Jeremias 32.7
HANANI, hebraico: gracioso - 1Rs 16.1; 1Cr 25.4; Ed 10.20; Ne 1.2; 7.2
HANANIAS, hebraico: Jeová é clemente - 1 Crônicas 3.19; 8.24; 25.4
HANATOM, hebraico: benigno - Josué 19.14
HANIEL, hebraico: graça de Deus - Números 34.23; 1 Crônicas 7.39
HANUM, hebraico: favorecido - 2 Samuel 10.1; Neemias 3.10, 13
HAQUILÁ, hebraico: escuro - 1 Samuel 23.19
HARADA, hebraico: terror - Números 33.24
HARARITA, hebraico: serrano - 2 Samuel 23.11, 33
HARBONA, hebraico: o que guia um jumento - Et 1.10; 7.9
HARIM, hebraico: consagrado - 2 Crônicas 2.32, 39
HASEROTE, hebraico: escultor - Juízes 4.16
HARSA, hebraico: encantador - Esdras 2.52
HARUR, hebraico: febre - Esdras 2.51
HASABIAS, hebraico: o Senhor o estimulou - 1Cr 6.45; Ed 8.19,24; Ne 3.17
HASMONA, hebraico: lugar fértil - Números 33.29
HASSUBE, hebraico: atencioso - Neemias 3.11, 23; 10.23; 11.15
HASUFA, hebraico: despido - Esdras 2.43
HASUM, hebraico: opulento - Esdras 2.19; Neemias 8.4
HATATE, hebraico: terror - 1 Crônicas 4.13
HATIFA, hebraico: cativo - Esdras 2.54
HATIL, hebraico: vacilante - Esdras 2.57
HATITA, hebraico: gravador - Esdras 2.42
HATUS, hebraico: congregado - 1 Crônicas 3.22; Esdras 8.2; Neemias 3.10
HAURÃ, hebraico: terra de cavernas - Ezequiel 47.16, 18
HAVILÁ, hebraico: arenoso - Gênesis 10.7, 29
HAVOTE-JAIR, hebraico: aldeias de Jair - Nm 32.41; Dt 3.14; Js 13.30
HAZAEL, hebraico: Deus vê - 2 Reis 8.8, 15, 28, 32
HAZAR-ADAR, hebraico: aldeia de Adar - Números 34.4
HAZAR-ENÃ, hebraico: aldeia de fontes - Números 34.9
HAZAR-GADA, hebraico: aldeia de fortuna - Josué 15.27
HAZAR-SUAL, hebraico: aldeia da raposa - Josué 15.28
HAZAR-SUSA, hebraico: aldeia de cavalo - Josué 19.5
HAZER-HATICOM, hebraico: aldeia do meio - Ezequiel 47.16
HAZIEL, hebraico: Deus vê - 1 Crônicas 23.9
HEBROM, hebraico: união - Josué 15.54; Josué 20.7
HEFER, hebraico: poço - Números 26.32; Josué 12.17
HEFIZIBÁ, hebraico: o meu povo está nela - 2 Reis 21.1; Isaías 62.2
HELA, hebraico: escuma - 1 Crônicas 4.5
HELDA, hebraico: fortuna - Juízes 1.31
HELBOM, hebraico: fértil - Ezequiel 27.18
HELCAI, hebraico: a minha porção é o Senhor - Neemias 12.15
HELCATE, hebraico: possessão - Josué 19.25
HELDAI, hebraico: sonho durável - 1 Crônicas 27.15; Zacarias 6.10
HELEFE, hebraico, permuta - Josué 19.33
HELÉM, hebraico: força - 1 Crônicas 7.35
HELEQUE, hebraico: porção - Números 26.30
HELEZ, hebraico: forte - 2 Samuel 21.36; 1 Crônicas 2.39
HELI, forma grega de Eli: elevação - Lucas 3.23
HELOM, hebraico: forte - Números 1.9
HEMÃ, hebraico: fiel - 1 Crônicas 6.33; 1 Reis 4.31
HENADADE, hebraico: favor de Hadade - Neemias 3.18
HENDÃ, hebraico: desagradável - Gênesis 36.26
HERES, hebraico: sol - Juízes 1.35; 8.13; 1 Crônicas 9.15
HERES, grego: Heliópolis -Juízes 1.35; 8.13; 1 Crônicas 9.15
HERMES; grego: Mercúrio - Romanos 16.14
HERMÓGENES, grego: gerado por Hermes - 2 Timóteo 1.15
HERODIÃO, grego: de Herodes - Romanos 16.11
HESBOM, hebraico: razão - Números 21.16; Josué 13.26, 39; Jeremias 48.2
HESMOM, hebraico: solo fértil - Josué 15.27
HETE, hebraico: medo - Gênesis 10.15
HETLOM, hebraico: escondido - Êxodo 47.15
HESROM, hebraico: preso, sitiado - Gênesis 46.9; Josué 15.4
HIEL, hebraico; Deus vive - Josué 6.26; 1 Reis 16.34
HILEL, hebraico: louvou a Deus - Juízes 12.13
HILQUIAS, hebraico: Jeová é a minha porção - 2 Reis 18.18
HIMENEU, grego: cântico nupcial - 1 Timóteo 1.20; 1 Coríntios 5.5
HIRA, hebreus: nobreza - Gênesis 38.1
HIRÃO, hebraico: consagração - 2 Samuel 5.11; 1 Reis 7.13
HISQUI, hebraico: Deus é minha força - 1 Crônicas 8.17
HOBÁ, hebraico: esconderijo - Gênesis 14.15
HOBABE, hebraico: querido - Êxodo 2.18
HODAVIAS, hebraico: louvai a Jeová - 1Cr 3.24; 5.24; 9.7; Esdras 2.40
HODE, hebraico: esplendor - 1 Crônicas 7.37
HODES, hebraico: lua nova - 1 Crônicas 8.9
HODIAS, hebraico: esplendor de Jeová - 1 Crônicas 4.19; Neemias 8.7; 10.18
HOFNI, hebraico: pugilista - 1 Samuel 2.12; 4.17
HOGLA, hebraico: perdiz - Números 26.33; 27.1; 36.11; Josué 17.3
HOLOM, hebraico: arenoso - Josué 15.51; Jeremias 48.21
HOMÃ, hebraico: destruição - 1 Crônicas 1.39
HOR, hebraico: a montanha - Números 20.22. 33.17
HORÃO, hebraico: elevação - Josué 10.3, 33
HOREBE, hebraico: seco - Êxodo 3.1; 17.6
HOREM, hebraico: consagrado - Josué 19.38
HOR-GIDGADE, hebraico: Montanha de Giliaade - Números 33.32
HORI, hebraico: habitantes de caverna - Gênesis 36.22: Números 13.5
HORMA, hebraico: lugar devastado - Números 21.3
HORONAIM, hebraico: cidade de duas cavernas - Isaías 15.5
HOSA, hebraico: salva agora - Josué 19.29
HOSAÍAS, hebraico: Deus ajuda - Neemias 2.32
HOTÃ, hebraico: selo - 1 Crônicas 7.32
HOZAI, hebraico: vidente - 2 Crônicas 33.19
HUL, hebraico: círculo - Gênesis 10.23
HULDA, hebraico: doninha - 2 Reis 22.14
HUNTA, hebraico: lugar dos lagartos - Josué 15.54
HUPA, hebraico: coberta - 1 Crônicas 24.13
HUR, hebraico: esplendor - 1 Crônicas 2.19; Êxodo 31.2; Números 31.8
HURAI, hebraico: tecelão - 1 Crônicas 11.32
HURÃO, hebraico: nobre - 1 Crônicas 8.5
HURI, hebraico: tecelão - 1 Crônicas 5.14
HUSAI, hebraico: apressando-se - 2 Samuel 15.32; 17.7
HUSÃO, hebraico: colérico - Gênesis 36.34
HUSIM, hebraico: rico de filhos - Gênesis 46.23; 1 Crônicas 7.12; 8.8
IBAR, hebraico: Ele (Deus) escolha - 1 Crônicas 3.6
IBLEÃ, hebraico: o povo falha - Josué 17.11; Juízes 1.27
ÌBNÉIAS, hebraico: Jeová edifica - 1 Crônicas 9.8
IBNIJAS, hebraico: Jeová edifica - 1 Crônicas 9.8
IBRI, hebraico: hebreu - 1 Crônicas 24.27
IBSÃ, hebraico: ilustre - Juízes 12.8
IBSÃO, hebraico: flagrante - 1 Crônicas 7.2
ICABODE, hebraico: foi se a glória - 1 Samuel 4.19-22; 14.3
IDBAS, hebraico: mel - 1 Crônicas 4.3
IDONEO, apto, capaz - Gênesis 2.18; Colossenses 1.12
IFDÉIAS, hebraico: Jeová livra - 1 Crônicas 8.25
IFTÃ, hebraico: Ele abre, liberta - Josué 15.43
IFTÁ-EL, hebraico: Deus abre ou liberta - Josué 19.14
IGAL, hebraico: ele vingará - 2 Samuel 23.36; 1 Crônicas 3.22
IIM, hebraico: ruínas - Josué 15.29
IJE-ABARIM, hebraico: ruínas de Abarim - Números 33.44
IJOM, hebraico: ruína - 1 Reis 15.20
ILAI, hebraico: supremo - 1 Crônicas 11.29
IMER, hebraico: locaz - 1 Crônicas 24.14; Jeremias 20.1; Esdras 2.37
IMMA, hebraico: felicidade - Gênesis 46.17; 1 Crônicas 7.35; 2Cr 31.14
INLÁ, hebraico: teimoso - 1 Crônicas 7.36
INRI, hebraico: eloqüente - 1 Crônicas 9.4
IQUES, hebraico: perverso - 2 Samuel 23.26
IR, hebraico: uma cidade - 1 Crônicas 7.12
IRA, hebraico: vigilante - 2 Samuel 20.26; 23.26, 38
IRÃ, hebraico: cidadão - Gênesis 34.46
IROM, hebraico: reverência - Josué 19.98
IRPEEL, hebraico: Deus cura - Josué 18.27
IRU, hebraico: cidadão - 1 Crônicas 4.15
ISABEL, Deus, que faz pacto - Lucas 1.5, 13
ISAQUE, hebraico: riso - Gênesis 21.4
ISBÁ, hebraico: ele louva - 1 Crônicas 4.17
ISBI-BENOBE, hebraico: habitante de Nobe - 2 Samuel 21.26
IS-BOSETE, hebraico: homem de vergonha - 2 Samuel 2.8, 10
ISCÁ, hebraico: discernimento - Gênesis 11.29
IS-HODE, hebraico: homem de esplendor - 1 Crônicas 7.18
ISI, hebraico: salutar - 1 Crônicas 2.31; 4.20, 52; 5.24
ISMA, hebraico: distinção - 1 Crônicas 4.3
ISMAEL, hebraico: quem Deus ouve - Gênesis 16.15; Gálatas 4.23
ISMAIA, hebraico: Jeová ouve - 1 Crônicas 12.14
ISMAQUIAS, Jeová sustenta - 2 Crônicas 13.13
ISMERAL, hebraico: Jeová nos guarda - 1 Crônicas 8.18
ISPA, hebraico: calvo - 1 Crônicas 8.6
ISRAEL, hebraico: que luta com Deus - Gn 32.28; 35.10; Os 12.3; Gn 34.7;
ISSACAR, hebraico: salário - Gênesis 38.18: Números 2.5
ISSIAS, hebraico: Jeová abandona - 1 Crônicas 7.3; 12.6; 23.20; 24.21
ISVI, hebraico: igual - Gênesis 46.17; 1 Samuel 14.49
ITAI, hebraico: arador - 2 Samuel 15.19; 23.29
ITAMAR, hebraico: terra de palmeiras - Êxodo 6.23; 28.11.06
ITIEL, hebraico: Deus está comigo - Neemias 11.7; Provérbios 3.1
ITLA, hebraico: lugar alto - Josué 19.42
ITMA, hebraico: privação - 1 Crônicas 11.46
ITINÃ, hebraico: perene -Josué 15.23
ITRA, hebraico: abundância - 2 Samuel 17.25
ITRÃ, hebraico: excelente - Gênesis 36.26; 1 Crônicas 7.37
ITREÃO, hebraico: fartura de gente - 2 Samuel 3.5
ITURÉIA, hebraico: terra de Jeter - Lucas 3.1
IZAR, hebraico: brilho - 1 Crônicas 4.7
IZRAIAS, hebrico: Jeová se eleva - 1 Crônicas 7.3
IZRI, hebraico: criativo - 1 Crônicas 25.11
JAACOBÁ, hebraico: suplantador - 1 Crônicas 4.36
JAALA, hebraico: corça - Esdras 2.56
JAARÉ-OREGIM, tecelões da floresta - 2 Samuel 21.19
JAARESIAS, hebraico: Jeová nutre - 1 Crônicas 8.27
JAASAI, hebraico: Jeová faz - Esdras 10.37
JAASIEL, hebraico: 1 Crônicas 11.47
JAATE, hebraico: ávido - 1 Crônicas 4.2; 6.20; 23.10; 24.22; 34.12
JAAZIAS, hebraico: Jeová consola - 1 Crônicas 24.26
JAASIEL, hebraico: Deus vê - 1Cr 12.4; 16.6; 23.19; 2Cr 20.14; Ed 8.5
JABAL, hebraico: rio - Gênesis 4.20
JABEZ, hebraico: que causou dor - 1 Crônicas 4.9,10; 2.55
JABIM, hebraico: inteligente - Josué 11.1; Juízes 4.2
JABNEEL, hebraico: Deus edifica - Josué 15.11; 19.33
JABOQUE, hebraico: efusão - Gênesis 33.22
JACÃ, hebraico: turbulento - 1 Crônicas 5.13
JACÓ, hebraico: suplantador - Mateus 1.15; Gênesis 25.26
JADA, hebraico: sábio - 1 Crônicas 2.28
JADAI, hebraico: diretivo - 1 Crônicas 2.47; Esdras 10.43
JADIEL, hebraico: Deus alegria - 1 Crônicas 5.24
JADO, hebraico: união - 1 Crônicas 5.14
JADOM, hebraico: governa - Neemias 3.7
JADUA, hebraico: conhecido - Neemias 10.21; 12.11
JAEL, hebraico: cabra montesa - Juízes 4..17, 18
JAERÁ, hebraico: mel - 1 Crônicas 9.42
JAFÉ, hebraico: beleza - Gênesis 5.32
JAFLETE, que o livre! - 1 Crônicas 7.32
JAGUR, hebraico: hospedaria - Josué 15.21
JAIR, hebraico: Ele ilumina - Deuteronômio 3.14; 1 Crônicas 2.22; Et 2.5
JAIRO, forma grega da palavra Jair - Marcos 5.22
JALÃO, hebraico: escondido - Gênesis 36.5
JALEEL, hebraico: Deus aflige - Gênesis 46.14
JALOM, hebraico: obstinado - 1 Crônicas 4.17
JAMAL, hebraico: robusto - 1 Crônicas 7.2
JAMBRES, hebraico: oponente - 2 Timóteo 3.8
JAMIM, hebraico: mão direita - Gênesis 46.10; 1 Crônicas 2.27; Neemias 8.7
JANAL, hebraico: voraz - 1 Crônicas 5.12; Lucas 3.24
JANIM, hebraico: sono - Josué 15.53
JANLEQUE, hebraico: que eleja rei - 1 Crônicas 4.34
JANOA, hebraico: descanso - Josué 6.16; 2 Reis 15.29
JAQUE, hebraico: piedoso - Provérbios 30.1
JAQUIM, hebraico: Ele estabelece - Gn 46.10; 1Cr 8.19; 24.14, 17
JARIBE, hebraico: ele luta - 1 Crônicas 4.24; Esdras 8.16; 10.18
JARMUTE, hebraico: altura - Josué 15.35; 21.29
JESEIAS, hebraico: Jeová vê - Esdras 10.15
JASHAR, hebraico: reto - 2 Samuel 1.18
JASUBR, hebraico: Ele volta - Números 26.24; Esdras 10.29
JATIR, hebraico: excelência - Josué 15.48
JATNIEL, hebraico: Deus concede - 1 Crônicas 26.2
JAZANIAS, hebraico: Jeová ouve - 2Rs 25.33; Jrs 35.6; Ez 8.11; 11.1
JAZER, hebraico: serviçal - Números 32.11; Josué 31.39
JAZERA, hebraico: ele pode reconduzir - 1 Crônicas 9.12
JAZIEL, hebraico: Deus distribui - 1 Crônicas 15.18
JEALELEL, hebraico: ele louva a Deus - 1 Crônicas 4.16; 2 Crônicas 29.12
JEARIM, hebraico: florestas - Josué 15.10
JEBEREQUIAS, hebraico: Jeová abençoa - Josué 8.2
JEBUS, hebraico: lugar que é pisado - Josué 18.28; Juízes 19.10
JEBUSEUS, hebraico: habitantes de Jebus - Juízes 19.10; Gênesis 10.16
JECAMIAS, hebraico: Jeová estabeleça - 1 Crônicas 2.41; 3.18
JECOLIAS, hebraico: Jeová prevaleceu - 1 Crônicas 26.3
JECONIAS, hebraico: Jeová é firme - 1 Crônicas 3.16
JECUTIEL, hebraico: reverência a Deus - 1 Crônicas 4.18
JEDIAEL, hebraico: conhecido de Deus - 1 Crônicas 7.6; 11.45; 26.2
JEDIAS, hebraico: Deus fortalece - 1 Crônicas 24.20; 27.30
JEDIDA, hebraico: amado - 2 Reis 22.1
JEDIDIAS, hebraico: querido de Jeová - 2 Samuel 12.25
JEFONÉ, hebraico: será preparado - Números 13.6; 1 Crônicas 7.38
JEFTÉ, hebraico: Deus abre - Juízes 11.3, 13
JÉIAS, hebraico: Jeová vive - 1 Crônicas 15.24
JEIEL, hebraico: Deus consola - 1 Crônicas 5.7; 9.35; 11.44
JEIZQUIAS, hebraico: Jeová fortalece - 2 Crônicas 28.12
JEMIMA, hebraico: pombo - Jó 42.14
JEMUEL, hebraico: luz de Deus - Gênesis 46.10
JEOACAZ, hebraico: Jeová assegura - 2 Reis 10.35; 23.31
JEOAQUIM, Jeová estabeleceu - 2 Reis 24.34
JEOÁS, hebraico: Jeová é forte - 2 Reis 13.10
JEOIARIBE, hebraico: Jeová roga - 1 Crônicas 24.7
JEORÃO, hebraico: Jeová é exaltado - 1 Reis 22.51; 2 Reis 1.17
JEOSEBA, hebraico: Jeová é juramento - 2 Reis 11.2
JEOVÁ-GIRE, hebraico: o Senhor proverá - Gênesis 22.8
JEOVÁ-NISSI, hebraico: Jeová é a minha bandeira - Êxodo 17.15
JEOVÁ-SALOM, hebraico: Jeová é paz - Juízes 6.24
JEOVÁ-SAMÁ, hebraico: Jeová está ali - Ezequiel 11.22,23
JEOVÁ-TSIDKENU, hebraico: Jeová é a nossa justiça - Jeremias 23.6
JEOZADAQUE, hebraico: Jeová é justo - 1 Crônicas 6.15
JERÁ, hebraico: lua, mês - Gênesis 10.26
JERAMEEL, hebraico: Deus tenha compaixão - 1 Crônicas 2.9; 24.29
JEREDE, hebraico: descendente - Gênesis 5.18; 1 Crônicas 4.18
JEREMAI, hebraico: alto - Esdras 10.33
JEREMIAS, hebraico: Jeová estabelece - Jeremias 1.1
JEREMOTE, hebraico: alto - Esdras 10.29; 1 Crônicas 8.14
JERIAS, hebraico: Jeová vê - 1 Crônicas 23.19; Jeremias 37.13
JERIBAL, hebraico: contencioso - 1 Crônicas 11.46
JERICÓ, lugar de fragrância - Deuteronômio 34.3
JERIEL, achado por Deus - 1 Crônicas 7.2
JERIMOTE, hebraico: elevação - 1 Crônicas 7.7; 12.5; 25.4
JERIOTE, hebraico: cortinas - 1 Crônicas 2.18
JEROÃO, hebraico: alcançou misericórdia - 1 Samuel 1.1; 1 Crônicas 12.7
JEROBOÃO, hebraico: o povo de tornou-se numeroso - 1 Reis 11.26
JERUBAAL, hebraico: que Baal por si mesmo contenda - Juízes 6.32
JERUBESETE, hebraico: que a vergonha combata - 2 Samuel 11.21
JERUEL, hebraico: fundado por Deus - 2 Crônicas 20.16
JERUSA, hebraico: possuída - 2 Reis 15.33
JERUSALÉM, hebraico: habitação da paz - Josué 10.1
JESAÍAS, hebraico: salvação de Jeová - 1Cr 3.21; 25.3; 26.25; Esdras 8.7
JESANA, hebraico: velho - 2 Crônicas 13.19
JESARELA, hebraico: íntegro - 1 Crônicas 25.14
JESEBEABE, hebraico: habitação paternal - 1 Crônicas 24.13
JESER, hebraico: justiça - 1 Crônicas 2.18
JESIMIEL, hebraico: Deus estabelece - 1 Crônicas 4.36
JESUMON, hebraico: deserto - 1 Samuel 23.19
JESISAI, hebraico: pertencente a um velho - 1 Crônicas 5.14
JESOAIAS, hebraico: Jeová humilha - 1 Crônicas 4.36
JESSÉ, hebraico: dádiva - 1 Samuel 16.1; 17.12
JESUA, hebraico: Jeová é salvação - 1Cr 24.11; 2Cr 31.15; Esdras 2.2
JESUS, grego: salvador - Colossenses 4.11
JESUS, hebraico: Josué - Colossenses 4.11
JETER, hebraico: abundância - Juízes 8.20; 1 Reis 2.5
JETRO, hebraico: excelência - Êxodo 3.1
JETUR, hebraico: nômade - Gênesis 25.15
JEÚ, hebraico: Jeová, ele o é - 1 Crônicas 2.38; 4.35; 12.3
JEUBÁ, hebraico: escondido - 1 Crônicas 7.34
JEÚDE, hebraico: louvor - Josué 19.45
JEUDI, hebraico: judeu - Jeremias 36.14
JEÚS, hebraico apressado - Gênesis 36.5; 1 Crônicas 7.10; 8.39
JEUZ, hebraico: ele aconselha - 1 Crônicas 8.10
JEZABEL, hebraico: casta - 1 Reis 16.31
JEZER, hebraico: formação - Gênesis 46.24; Números 26.30
JEZIEL, hebraico: assembléia de Deus - 1 Crônicas 12.3
JEZREEL, hebraico: Deus semeia - Josué 19.18
JIDLAFE, hebraico: ele chora - Gênesis 22.22
JISBAQUE, hebraico: abandonado - Gênesis 25.2
JÓ, hebraico: voltando sempre para Deus - Gênesis 46.13; Jó 1.1
JOÁ, hebraico: irmão de Jeová - 1 Reis 18.18; 1 Crônicas 6.21
JAOBE, hebraico: Jeová é pai - 1 Samuel 26.6; 1 Reis 11.15
JAOCAZ, hebraico: Jeová apoderou-se - 1 Crônicas 34.8
JOANÃ, hebraico: Jeová tem sido gracioso - 1 Crônicas 3.15; 3.24; 6.10
JOÃO, hebraico: graça ou favor de Deus - Lucas 1.13 57
JOAQUIM, hebraico: Jeová estabeleceu - 2 Reis 24.8
JOÃS, hebraico: Jeová é forte - Juízes 6.11; 2 Reis 11.2
JOBABE, hebraico: aclamar - Gênesis 10 29; 1 Crônicas 16.33
JOCDEÃO, hebraico: possuído pelo povo -Josué 15.56
JOCMEÃO, hebraico: o povo vem junto - 1 Crônicas 6.68
JOCSÃ, hebraico: caçador - Gênesis 25.2
JOCTÃ, hebraico: pequeno - Gênesis 10.26
JOCTEEL, hebraico: sujeito a Deus - Josué 15.38; 2 Reis 24.7
JOEDE, hebraico: Jeová é testemunha - Neemias 11.7
JOEL, hebraico: Jeová é Deus - 1 Samuel 8.2
JOELA, hebraico: ajude-me - 1 Crônicas 12.7
JOEZER, hebraico: Jeová é auxílio - 1 Crônicas 12.6
JOGBEÁ, hebraico: elevado - Números 32.35
JOGLI, hebraico: levado para o exílio - Números 34.22
JOIADA, hebraico: Jeová conhece - 2 Samuel 8.18; 1 Crônicas 27.34
JOIAQUIM, hebraico: Jeová estabelece - Neemias 12.10
JONADABE, hebraico: Jeová é generoso - 2 Samuel 13.13; Jeremias 35.6
JONAS, hebraico: pomba - Mateus 15.17; Jonas 1.1
JÔNATAS, hebraico: Jeová nos deu - 1 Samuel 14.49
JOPE, hebraico: beleza - Josué 19.46; Atos 11.5
JOQUEBEDE, hebraico: Jeová é glória - Êxodo 6.20; Números 26.59
JORA, hebraico: a primeira chuva - Esdras 2.18
JORÃO, hebraico: Jeová é exaltado - 2 Reis 8.16; 1 Crônicas 26.25
JORQUÃO, hebraico: expansão - 1 Crônicas 2.44
JOSA, hebraico: retidão - 1 Crônicas 4.34
JOSAFÁ, hebraico: Jeová julga - 1 Reis 15.24
JOSAVIAS, hebraico: Jeová faz justiça - 1 Crônicas 11.46
JOSBECASA, hebraico: lugar de firmeza - 1 Crônicas 25.4
JOSÉ, hebraico: Ele (Jeová) acrescenta - Gênesis 28.2
JOSIAS, hebraico: curado por Jeová - 2 Reis 21.24
JOSIBIAS, hebraico: Jeová concede abrigo - 1 Crônicas 4.35
JOSIFIAS, hebraico: Jeová dará aumento - Esdras 8.10
JOSUÉ, hebraico: Jeová é salvação - Josué 1.1
JOSUÉ, grego: Jesus - Josué 1.1
JOTÃO, hebraico: Jeová é perfeito - Juízes 9.5; 2 Reis 15.32-38
JOTBÁ, hebraico: agradece - 2 Reis 21.19; Deuteronômio 10.7
JOZABADE, hebraico: Jeová concedeu - 1Cr 12.4, 20; 2 Crônicas 31.13
JOZACAR, hebraico: o Senhor se lembrou - 2 Reis 12.21
JUBAL, hebraico: torrente, música - Gênesis 4.21
JUBILEU, hebraico: sonido de trombeta - Levítico 25.10
JUCAL, hebraico: capaz - Jeremias 37.3
JUDÁ, hebraico: louvor - Gênesis 29.35
JUDITE, hebraico: uma judia Gênesis 26.46
JÚLIA, (uma cristã de Roma) - Romanos 16.15
JÚLIO, (o centurião que levou Paulo a Roma) - Atos 27.1,3
JUSABE-HESEDE, hebraico: voltou a misericórdia - 1 Crônicas 3.20
JUTÁ, hebraico: estendido - Josué 15.55
LAADE, hebraico: opressão - 1 Crônicas 4.2
LAAI-ROI, hebraico: poço que vive - Gênesis 24.62; 25.11
LABÃO, hebraico: branco - Gênesis 24.20
LACUM, hebraico: obstrução - Josué 19.33
LADA, hebraico: ordem - 1 Crônicas 4.21
LADÃ, hebraico: bem ordenado - 1 Crônicas 7.26; 23.7
LAEL, hebraico: consagrado a Deus - Números 3.24
LAÍS, hebraico: leão - Juízes 18.7; 1 Samuel 25.44; Isaías 10.30
LAMEQUE, hebraico: moço forte - Gênesis 4.19; 5.28; Lucas 3.37
LAUDECÉIA, que pertence a Laodice - Colossenses 4.16
LAQUIS, hebraico: tenaz - Josué 10.5; 15.39; Neemias 11.30
LAREIRA (ARIEL), hebraico: leão de Deus - Isaías 29.1, 2, 7
LASA, hebraico: fenda - Gênesis 10.19
LAVOR, ornato em relevo - Êxodo 28.11
LEBANA, hebraico: branca - Esdras 2.45
LEBAOTE, hebraico: leoa - Josué 15.32
LEBONA, hebraico: incenso - Juízes 21.19
LECA, hebraico: jornada - 1 Crônicas 4.21
LEMUEL, hebraico: dedicado a Deus - Provérbios 31.1-4
LEUMIM, hebraico: povos e nações - Gênesis 25.13
LEVI, hebraico: associado - Gênesis 34.30; 49.5-7
LIA, hebraico: vaca brava - Gênesis 29.16
LÍBANO, hebraico: branco: Dt 1.7; 11.24; Js 1.4; 11.17; Jeremias 18.14
LIBNA, hebraico: alvura - Números 33.21; Josué 15.42; 21.13
LIBNI, hebraico: branco puro - 1 Crônicas 6.17, 29
LICAÔNIA, que pertence ao rei Licaom - At 13.51; 14.1; 16.2; 2Tm 3.11
LÍDIA, palavra: derivada de Lydos, seu fundador - Atos 16.14, 40
LIQUI, hebraico: erudito - 1 Crônicas 7.19
LISÃNIAS, tristeza que termina - Lucas 3.1
LÓ, hebraico, mirra - Gênesis 11.27
LO-AMI, hebraico: não meu povo - Oséias 1.9
LO-DEBAR, hebraico: sem pasto - 2 Samuel 9.4
LO-RUAMA, hebraico: desfavorecida - Oséias 1.6
LOTÃ, hebraico: cobertura - Gênesis 36.20
MAACA, hebraico: compreensão - Gn 22.24; 2Sm 3.3; 1Rs 2.39; 15.2; 1
MAADAI, hebraico: inconstante - Esdras 10.34
MAADIAS, hebraico: ornamento de Jeová - Neemias 12.5
MAALÁ, hebraico: cântico - Números 26.33; 1 Crônicas 7.18
MAANE-DÃ, hebraico: acampamento de Dã - Juízes 13.25; 18.12
MAARAI, hebraico: impetuoso - 2 Samuel 23.38
MAARATE, hebraico: lugar sem árvores - Josué 15.59
MAASÉIAS, hebraico: obra de Deus - 1Cr 15.18, 20; 2Cr 23.1; Ed 10.18
MAAZ, hebraico: ira - 1 Crônicas 2.27
MAAZIAS, hebraico: consolação de Deus - 1 Crônicas 24.18; Neemias 10.8
MACAZ, hebraico: fim - 1 Reis 4.9
MACBANAI, hebraico: coberto com capote - 1 Crônicas 12.13
MACBENA, hebraico: capote - 1 Crônicas 2.49
MACPELA, hebraico: caverna dupla - Gênesis 23.19; 49.30; 50.13
MACTES, hebraico: celha, cavidade - Sf 1.11
MACDAMA, hebraico: monturo - Josué 15.31
MADMÉM, hebraico: monturo - Jeremias 48.2
MADMENA, hebraico: monturo - Isaías 10.31
MADOM, hebraico: contenda - Josué 12.19
MAGBIS, hebraico: congregação - Esdras 2.30
MAGDIEL, hebraico: honra Divina - Gênesis 36.43
MAGOR-MISSABIBE, terror-por-todos-os-lados - Jr 20.3; Sl 31.13; Jr 6.25
MALAQUIAS, hebraico: mensageiro de Deus - Malaquias 1.1
MALCÃ, hebraico: reinante - 1 Crônicas 8.9; Jeremias 49.1,3
MALCO, hebraico: conselheiro - João 18.10
MALOM, hebraico: doença - Rute 1.2; 4.10
MALQUIAS, hebraico: Jeová é rei - 1 Crônicas 6.40
MALQUIEL, hebraico: Deus é rei - Gênesis 46.17
MALQUIRÃO, hebraico: o rei é exaltado - 1 Crônicas 3.18
MALQUISUA, hebraico: meu rei salva - 1 Crônicas 8.33
MALUQUE, hebraico: conselheiro - 1 Crônicas 6.44; Esdras 10.29, 32
MAMOM, aramaico: riqueza - Mateus 6.24: Lucas 16.13
MANAATE, hebraico: descanso - Gênesis 36.23; 1 Crônicas 8.6
MANAÉM, grego: consolador - Atos 13.1
MANASSÉS, hebraico: quem faz esquecer - Gênesis 41.51
MANOÁ, hebraico: descanso - Juízes 13.2
MANRE, hebraico: força - Gênesis 14.13, 24
MAOL, hebraico: dança - 1 Reis 4.31
MAOM, hebraico: habitação - Josué 15.55
MAQUEDÁ, hebraico: lugar de pastores - Josué 15.41
MAQUELOTE, hebraico: assembléias - Números 33.25
MAQUIR, hebraico: vendido - Gênesis 50.23; 2 Samuel 9.4
MARA, hebraico: amargoso - Rute 1.20; Êxodo 15.23
MARALÁ, hebraico: tremor - Josué 19.11
MARCOS, latim: martelo grande - Atos 12.12; 25.15, 37; Colossenses 4.10
MARESSA, hebraico: na frente - Josué 15.44
MARIA, hebraico: Miriã - Mateus 1.18; Lucas 1.27
MARTA, grego: senhora - Lucas 10.38; João 11.1
MÁRTIR, grego: testemunha - Atos 22.20; Apocalipse 17.6
MASAI, hebraico: obra de Jeová - 1 Crônicas 9.12
MASMORRA, prisão subterrânea - Gênesis 41.14
MASRECA, hebraico: vinha - Gênesis 36.36
MASSÁ, hebraico: provação - Gênesis 25.14; Êxodo 17.7
MATA, hebraico: dádiva - 2 Reis 11.18; Jr 38.1; Mt 1.15; Lucas 3.24
MANATÁ, hebraico: donativo - Números 21.18
MATANIAS, hebraico: dom de Jeová - 2 Reis 24.17; 1 Crônicas 9.15; 25.4
MATATÁ, hebraico: donativo - Lucas 3.31
MATATIAS, grego: dom de Jeová - Lucas 3.25, 26
MATEUS, hebraico: dom de Deus - Lucas 2.35; Mateus 9.9
MATIAS, grego: Mateus - Atos 1.23
MATITIAS, hebraico: dom de Deus - 1 Crônicas 9.31; 15.18; 16.5
MATREDE, hebraico: puxar para diante - Gênesis 36.39
MATRI, hebraico: chuvoso - 1 Samuel 10.21
MATUSALÉM, hebraico: homem armado - Gênesis 5.21, 27
MEARA, hebraico: caverna - Josué 13.4
MEBUNAI, hebraico: construído - 2 Samuel 23.27
MECONA, hebraico: fundação - Neemias 11.28
MEDADE, hebraico: amor - Números 11.26
MEDBA, hebraico: água tranqüila - Josué 13.9; 1 Crônicas 19.7
MEETABEL, hebraico: Deus abençoa - Gênesis 36.39; Neemias 6.10
MEFAATE, hebraico: beleza - Josué 13.18; 1 Crônicas 6.79
MEFIBOSETE, hebraico: vergonha destruidora - 2 Samuel 4.4 ; 21.8
MEGIDO, hebraico: lugar de tropas - Josué 12.21; 17.11; Juízes 1.27
MEÍDA, hebraico: união - Esdras 2.52
MEIR, hebraico: preço - 1 Crônicas 4.11
METATIAS, hebraico: Jeová libertou - Neemias 3.7
MELEQUE, hebraico: rei - 1 Crônicas 8.35
MELQUI, hebraico: Jeová é rei - Lucas 3.24, 28
MELQUISEDEQUE, hebraico: rei de justiça - Gênesis 14.18
MENAÉM, hebraico: consolador - 2 Reis 15. 16, 16
MEONOTAL, hebraico: minhas moradas - 1 Crônicas 4.14
MERABE, hebraico: aumento - 1 Samuel 14.49
MERAÍAS, hebraico: contumácia - Neemias 12.12
MERARI, hebraico: amargoso, infeliz - Gênesis 46.11; Êxodo 6.16
MEREDE, hebraico: rebelião - 1 Crônicas 4.17
MEREMOTE, hebraico: alturas - Esdras 8.33
MERIBE-BAAL, hebraico: Baal contenda - 1 Crônicas 8.34
MERADAQUE, hebraico: morte - Jeremias 50.2
MEROM, hebraico: altura - Josué 11.7
MEROZ, hebraico: lugar de refúgio - Josué 5.23
MESA, hebraico: retiro - 1 Crônicas 8.9; 2 Reis 3.4
MESELEMIAS, hebraico: Jeová recompensa - 1 Crônicas 9.21
MESEZABEL, hebraico: Deus liberta - Neemias 3.4; 10.21; 11.24
MESILEMITE, hebraico: recompensa - 1 Crônicas 9.12
MESILEMOTE, hebraico: recompensa - 1 Crônicas 28.12; Neemias 11.13
MESOBABE, hebraico: restaurado - 1 Crônicas 4.34
MESSIAS, hebraico: ungido - João 1.41
MESSIAS, grego: Cristos - João 5.25
MESULÃO, hebraico: amigo - 2 Reis 22.3; 1 Crônicas 3.19; 5.13; 8.17; 9.7
METUSAEL, hebraico: homem de Deus - Gênesis 4.18
ME-ZAABE, hebraico: águas de ouro - Gênesis 36.39
MIAMIM, hebraico: a mão direita - 1 Crônicas 24.9; Esdras 10.25
MIBAR, hebraico: escolha - 1 Crônicas 11.38
MIBSÃO, hebraico: doce aroma - 1 Crônicas 1.29; 4.25
MIBZAR, hebraico: uma fortaleza - Gênesis 36.42
MICA, hebraico: quem é semelhante a Jeová? - Juízes 17.1
MICAEL, hebraico: quem é como o nosso Deus? - Nm 13.13; 1Cr 5.13
MICÁIAS, hebraico: quem é semelhante a Jeová? 1 Reis 22.8
MICAL, hebraico: quem é como Deus? - 1 Samuel 14.49
MICLOTE, hebraico: varas - 1 Crônicas 8.32; 27.4
MICMÁS, hebraico: escondido longe - 1Sm 13.5; Ed 2.27; Isaías 10.28
MICNÉIAS, hebraico: possessão de Jeová - 1 Crônicas 15.18
MIDIM, hebraico: extensão - Josué 15.61
MIGDAL-EL, hebraico: torre de Deus - Josué 19.38
MIGDOL, hebraico: torre - Êxodo 14.2; Jeremias 44.1
MIGROM, hebraico: precipício - 1 Samuel 14.2; Isaías 10.28
MIGUEL, quem é como Deus? - Daniel 10.13; 12.1; Jd 9; Apocalipse 12.7
MILAALI, hebraico: eloqüente - Neemias 12.36
MILCA, hebraico: conselho - Gênesis 11.29; 22.20-23; 24.15, 24
MILO, hebraico: terrapleno - 2Sm 5.9; 1 Reis 9.15, 24; 11.27; 2Cr 32.5
MINIAMIM, hebraico: À mão direita - 2 Crônicas 31.15; Neemias 12.41
MIQUÉIAS, hebraico: quem é semelhante a Jeová? - Miquéias 4.1-4
MIRIÃ, grego: Maria - Números 26.59
MIRMA, hebraico: engano - 1 Crônicas 8.10
MISÃ, hebraico: prontidão - 1 Crônicas 8.12
MISAEL, hebraico: quem é igual a Deus? - Êxodo 6.22; Neemias 8.4
MISMA, hebraico: audição - Gênesis 25.14; 1 Crônicas 4.25
MISMANA, hebraico: gordura - 1 Crônicas 12.10
MISPA, torre de vigia - Gênesis 31.48, 49; JS 11.3; 15.58; 18.26
MISPAR, hebraico: narrativa - Esdras 2.2
MITCA, hebraico: doçura - Números 33.28
MITREDATE, hebraico: dado por mitra - Esdras 1.8; 4.7
MIZÁ, hebraico: temor - Gênesis 36.17
MOABE, hebraico: família de um pai - Gênesis 19.37
MOISÉS, hebraico: tirado - Êxodo 2.10
MORESETE-GATE, hebraico: possessão de Gate - Miquéias 1.1, 14
NAÃ, hebraico: consolação, doçura - 1 Crônicas 4.15, 19
NAALAI, hebraico: pastagem - Josué 19.15
NAALIEL, hebraico: vale e ribeiro de Deus - Números 21.19
NAAMÁ, hebraico: doce - Josué 15.45; 1 Reis 14.21
NAAMÃ, hebraico: agradável - Números, 26.40; 2 Reis 5.1, 4
NAAMANI, hebraico: compassivo - Neemias 7.7
NAARÁ. Hebraico: donzela - 1 Crônicas 4.5
NAARAI, hebraico: bronquidão - 1 Crônicas 11.37, 39
NAAS, hebraico: serpente - 1 Samuel 17.25, 27
NAASSOM, hebraico: encantador - 1 Crônicas 2.11; Mateus 1.4
NAATE, hebraico: repouso - Gênesis 36.13; 1 Crônicas 6.26
NABAL, hebraico: sem juízo - 1 Samuel 15.10
NABI, hebraico: escondido - Números 13.14
NABUCODONOZOR, Nebo protege o limite! - Ezequiel 26.7
NACOM, hebraico: pronto - 2 Samuel 6.6
NADADE, hebraico: liberal - Êxodo 6,23
NAFIS, hebraico: respiração - Gênesis 25.15
NAFTALI, hebraico: a minha luta - Gênesis 30.5-7
NAOR, hebraico: soprador - Gênesis 11.22
NATÃ, hebraico: ele deu - 2 Samuel 7.2
NATANAEL, hebraico: dom de Deus - Neemias 1.8; João 1.45
NAUM, hebraico: consolação - Naum 1.1
NAZARÉ, hebraico: verdejante - Mateus 2.23; Marcos 1.9; Lucas 2.39, 51
NEÁ, hebraico: emoção - Josué 19.13
NEÁPOLIS, grego: cidade nova - Atos 16.11
NEBAIOTE, grego: lugares altos - Gênesis 36.3
NEBATE, hebraico: aspecto - 1 Reis 18.26
NEBUSAZBÃ, hebraico: Nebo me liberta - Jeremias 39.13
NECODA, hebraico: pastor - Esdras 2.48, 60
NEDABIAS, hebraico: Jeová é liberal - 1 Crônicas 3.18
NEEMIAS, hebraico: Jeová conforta - Esdras 2.2; Neemias 3.16;
NEFEGUE, hebraico: renovo - Êxodo 6.21; 1 Crônicas 3.7
NEFTOA, hebraico: abertura - Josué 15.9
NEGUEBE, hebraico: seco - Dt 1.7; Js10.40; 11.16; 12.8; Jz 1.9; Ob 19
NER, hebraico: lâmpada - 1 Samuel 14.50; 2 Samuel 2.8; 1 Reis 2.5
NERIAS, hebraico: Jeová é luz - Jeremias 32.12
NETANEL, hebraico: Deus deu - Nm 1.8; 1Cr 2.14; 15.24; 24.6; 26.4
NETANIAS, hebraico: Jeová deu - 1Cr 25.2; 2Cr 17.8; Jr 36.14; 2 Reis 25.25
NETOFA, hebraico: gotejante - 2 Samuel 23.28, 29
NEUM, hebraico: consolação - Neemias 7.7
NEUSTA, hebraico: bronze - 2 Reis 24.8
NEUSTÃ, hebraico: pedaço de bronze - 2 Reis 18.4
NEZIÁ, hebraico: puro - Esdras 2.54
NEZIBE, hebraico: estátua - Josué 15.43
NIBSÃ, hebraico: brando - Josué 15.62
NICANOR, grego: conquistador - Atos 6.5
NICODEMOS, hebraico: vitorioso sobre o povo - João 3.1
NICOLAU, hebraico: vitorioso sobre o povo - Atos 6.5
NICÓPOLIS, cidade da vitória - Tito 3.12
NIGER, latim: preto - Atos 13.1
NIMRA, hebraico: água límpida - Josué 13.27
NOA, hebraico: movimento - Josué 17.3
NOÁ, hebraico descanso - 1 Crônicas 8.2
NOADIAS, hebraico: encontro com Jeová - Esdras 8.33; Neemias 6.14
NO-AMOM, cidade de (deus) Amom - Jeremias 46.25; Ezequiel 30.14-16
NOBÁ, hebraico: uivando - Números 32.42; Juízes 8.11
NOBE, hebraico: altura - 1 Samuel 21.1
NODABE, hebraico: nobre - 1 Crônicas 5.19
NODE, hebraico: exílio - Gênesis 4.16
NOé, hebraico: repouso - Gênesis 5. 29, 32
NOEMA, hebraico: agradável - Gênesis 4.22
NOEMI, hebraico: amável - Rute 1.2, 22
NOGÁ, hebraico: esplendor - 1 Crônicas 3.7
NUM, hebraico: fecundidade - Êxodo 33.11; 1 Crônicas 7.27
OBADIAS, hebraico: que adora a Jeová - Obadias 1.1; 1 Reis 18.3
OBAI, hebraico: corpulência - Gênesis 20.28
OBEDE, hebraico: adorador - Rt 4.21; 2Cr 2.37; 11.47; 26.7; 2Cr 23.1
OBEDE-EDOM, hebraico: servo de Edom - 2 Samuel 6.11
OBIL, hebraico: guarda dos camelos - 1 Crônicas 27.30
OBOTE, hebraico: odres - Números 21.10
OCRÃ, hebraico: perturbado - Números 1.13
OEL, hebraico: tenda - 1 Crônicas 3.20
OFEL, hebraico: elevação, outeiro - 2 Crônicas 27.3; Neemias 3.26
OM, hebraico: fortaleza - Números 46.1; Êxodo 1.11; Gênesis 41.45,50; 46.20
ONÃ, hebraico: forte - Gênesis 36.23; 46.12; 1 Crônicas 2.26
ONÉSIFORO, grego: portador de vantagem - 2 Timóteo 1.16; 4.19
ONÉSIMO, grego: útil - Colossenses 4.9
ONO, hebraico: forte - 1 Crônicas 8.12; Esdras 2.33; Neemias 6.2
ONRI, hebraico: impetuoso - 1 Reis 16.23, 28; 1 Crônicas 7.8; 9.4; 27.18
OOLÁ, hebraico: sua tenda - Ezequiel 23.4
OOLIBÁ, hebraico: a minha tenda está nela - Ezequiel 23.4
ORFA, hebraico: pescoço - Rute 1.4, 14
OSÉIAS, hebraico: salvação - Números 13.16; 1 Crônicas 27.20
OTINIEL, hebraico: Deus é força - Juízes 1.13
OZNI, hebraico: atento - Gênesis 46.16
PAATE-MOABE, hebraico: governador de Moabe - Esdras 2.6
PADÃ-ARÃ, hebraico: planície de Arã, ou Síria - Gênesis 25.20; 31.18; 33.18
PADOM, hebraico: liberdade - Esdras 2.44
PAGIEL, hebraico: encontro com Deus - Números 1.13
PALAI, hebraico: juiz - Neemias 2.35
PALTI, hebraico: libertado por Deus - Números 13.9; 1 Samuel 25.44
PALTIEL, hebraico: salvação por Deus - Números 34.26
PALU, hebraico: notável - Gênesis 46.9
PARÁ, hebraico: região das cavernas - Gênesis 21.21; 1 Samuel 25.1
PARMENAS, grego: firme - Atos 6.5
PARÓS, hebraico: pulga - Esdras 2.3
PARUA, hebraico: florescente - 1 Reis 4.17
PASAQUE, hebraico: partidor - 1 Crônicas 7.33
PAU, hebraico: balido - Gênesis 36.39; 1 Crônicas 1.50
PAULO, hebraico: pequeno - Atos 13.7; 23.16
PECA, hebraico: olhos abertos - 2 Reis 15.25
PECAIAS, hebraico: Jeová abriu (os olhos) - 2 Reis 15.22
PEDAEL, hebraico: Deus salvou - Números 34.26
PEDAZUR, hebraico: rocha - Números 1.10
PEDRO, grego: pedra ou rocha - João 21.15
PEDRO, aramaico: Cefas - Mateus 10.2
PELAÍAS, hebraico: ilustre - 1 Crônicas 3.24
PALALIAS, hebraico: Jeová julgou - Neemias 11.12
PELATIAS, hebraico: Jeová libertou - Neemias 10.22
PELEGUE, hebraico: divisão - Gênesis 10.25
PELETE, hebraico: libertação - Números 16.1; 1 Crônicas 2.33; 2.47; 12.3
PENINA, hebraico: coral - 1 Samuel 1.2
PEOR, hebraico, fenda - Números 23.28
PERAZIM, hebraico: brechas - 2 Samuel 5.20
PERÉIA, terra de além - Mateus 4.15; 19.1
PEREZ, hebraico: separação - Gênesis 46.12; Mateus 1.3
PREEZ-UZÁ, hebraico: brecha em Uzá - 1 Crônicas 13.11
PETAÍAS, hebraico: Jeová abre - 1Cr 24.16; Esdras 10.23; Ne 11.24
PETROR, hebraico: interpretação de sonhos - Números 22.5
PETUEL, hebraico: nobre disposição de Deus - Joel 1.1
PEULETAI, hebraico: laborioso - 1 Crônicas 26.5
PI-BESETE, egípcio: casa da deusa Basht - Ezequiel 30.17
PI-HAIROTE, egípcio: lugar de juncos - Êxodo 14.2, 9
PILATOS, latim: armado com um dardo - Mateus 27.2; Lucas 3.1; João 18.29
PINOM, hebraico: escuridão - Gênesis 36.41
PIRÃO, hebraico: asno montês - Josué 10.3-5
PISGA, hebraico: divisão - Deuteronômio 32.49
PONTO, grego: o mar - Atos. 2.9; 18.2; 1 Pedro 1.1
POQUERETE-HAZEBAIM, caçando gazelas - Esdras 2.57
PORATA, hebraico: que tem muitos carros - Et 9.8
POTÍEOLI, grego: poços pequenos - Atos 28.13
POTIFAR, que pertence ao sol - Gênesis 37.36; 39.1
POTÍFERA, que pertence ao sol - Gênesis 41.45, 40; 46.20
PRISCILA, hebraico: velha - At 18.2, 26; Rm 16.3; 4.1; 1Co 16.19
PRÓCORO, grego: mestre do coro - Atos 6.5
PTOLEMAIDA, cidade de Ptolomeu - Atos 21.7
PUNOM, hebraico: neblina - Números 33.42
PURA, hebraico: ramo - Juízes 7.10
PUTIEL, hebraico: afligido por Deus - Êxodo 6.25
QUEDAR, hebraico: poderoso - Gênesis 25.13; Cantares 1.5: Is 42.11; 6.7
QUEDEMÁ, hebraico: para o Oriente - Gênesis 25.15
QUEREMOTE, hebraico: princípios - Josué 13.18; 1Cr 6.79; Dt 2,26
QUEDES, hebraico: santuário - Josué 15.23
QUEELATA, hebraico: assembléia - Números 13.22
QUELAÍAS, hebraico: anão - Esdras 10.23
QUELAI, hebraico: consumação - Esdras 10.30
QUELITA, hebraico: anão - Esdras 10.23
QUELUBE, hebraico: gaiola - 1 Crônicas 4.11; 27.26
QUENANIAS, hebraico: Jeová é firme - 1 Crônicas 15.22
QUENATE, hebraico: possessão - Números 32.42; 1 Crônicas 3.23
QUENAZ, hebraico: caçada - Gênesis 36.11; Josué 15.17
QUERÃ, hebraico: cítara - Gênesis 36.26
QUÉREM-HAPUQUE, hebraico: vaso de antimônio - Jó 42.14
QUEROS, hebraico: braço de tear - Esdras 2.44
QUESALOM, hebraico: esperança - Josué 15.10
QUESIL, hebraico: tolo - Josué 15.30
QUESUTE, hebraico: confianças - Josué 19.18
QUETURA: hebraico: incenso - Gênesis 25.2
QUEZIA, hebraico: Cássia - Jó 24.14
QUIBROTE-ATAAVÁ, hebraico: sepulcros de concupiscência - Números 11.34
QUIDOM, hebraico: dardo - 1 Crônicas 13.9
QUILIOM, hebraico: definhamento - Rute 1.2
QUIMÃ, hebraico: canção matinal - Josué 15.22
QUINERETE, hebraico: harpa - Josué 19.35
QUIR, hebraico: cidade forte - Amós 9.7
QUIRIATAIM, hebraico: cidade dupla - Números 32.27; 1 Crônicas 6.76
QUIRIATE, hebraico: cidade - Josué 18.28
QUIRIATE-ARBA, hebraico: cidade de Arba - Josué 15.54
QUIRIATE-HUZOTE, hebraico: cidade de ruas - Números 22.39
QUIRIATE-JEARIM, hebraico: cidade dos bosques - Js 9.17; Jr 36.20
QUIRIOTE, hebraico: cidade - Josué 15.25; 48.24
QUIS, hebraico: poder - 1Sm 9.1; 1Cr 8.30; 23.21; 2Cr 29.12; Et 2.5
QUISIOM, hebraico: dureza - Josué 19.20
QUISLOM, hebraico: esperança - Números 34.21
QUISOM, hebraico: sinuoso - Juízes 4.7, 13; 5.21; Salmos 83.9
RAABE, hebraico: insolência, largo - Josué 2.1; 6.17, 25
RAAMÁ, hebraico: tremor - Gênesis 10.7
RAÃO, hebraico: compaixão - 1 Crônicas 2.44
RABÁ, hebraico: capital - Josué 15.60; 3.25; 2 Samuel 11.1
RABE-SARIS, hebraico: principal eunuco - 2 Reis 18.17
RABI, hebraico: mestre - Mateus 23.7, 8; João 1.38
RABITE, hebraico: multidão - Josué 19.20
RABÔNI, hebraico: meu mestre - João 20.16
RABSAQUÉ, hebraico: chefe dos príncipes ou general - 2 Reis 18.17
RACAL, hebraico: negociante - 1 Samuel 30.29
RACATE, hebraico: praia - Josué 19.35
RACOM, hebraico: escassos, praia - Josué 19.46
RADAI, hebraico: subjugando - 1 Crônicas 2.14
RAFAEL, hebraico: Deus curou - 1 Crônicas 26.7
RAFU, hebraico: curado - Números 13.9
RAGAÚ, hebraico: amigo - Lucas 3.35
RAMÁ, hebraico: lugar alto - Js 18.25; Juízes 4.5; 1Rs 15.17; Esdras 2.26
RAMATE-LEÍ, hebraico: lugar alto da queixada - Juízes 15.17
RAMATE-MISPA, hebraico: monte de torre de vigia - Josué 13.26
RAMASSÉS, hebraico: filho de ra (o deus sol) - Gn 47.11; Êx 1.11; 12.37:
RAMIAS, hebraico: Jeová é exaltado - Esdras 10.25
RÃO, hebraico: exaltado - Rute 4.19; Jó 32.2
RAQUEL, hebraico: ovelha - Gênesis 29.6; Jeremias 31.15; Mateus 2.18
REABIAS, hebraico: Jeová é compreensivo - 1 Crônicas 23 17
REAÍAS, hebraico: Jeová tem visto - 1 Crônicas 4.2; 5.5; Esdras 2.47
REBA, hebraico: quarta parte - Josué 13.21
REBECA, hebraico: corda com laço - Gênesis 24.15; 25.20
REELAIAS, hebraico: temor de Deus - Esdras 2.2
REFA, hebraico: riquezas - 1 Crônicas 7.25
REMALIAS, hebraico: Jeová adornou - 2 Reis 15.25
REOBE, hebraico: espaço aberto - Nm 13.21; Js 19.28, 30; 2 Samuel 8.3
REOBOTE, hebraico: espaços largos - Gênesis 26.22; 36.37
REOBOTE-IR, hebraico: espaços largos da cidade - Gênesis 10.11
REQUÉM, hebraico: varejado - Josué 13.21; 18.27; 1 Crônicas 2.43; 7.16
REUEL, hebraico: amigo de Deus - Gênesis 36.4; Êxodo 2.18; 1 Crônicas 9.8
REUM, hebraico: amador - Esdras 2.2
REZEFE, hebraico: pavimento - 2 Reis 9.12
REZOM, hebraico: importância - 1 Reis 11.23
RIBAL, hebraico: contencioso - 2 Samuel 23.29
RIBLA, hebraico: fertilidade 2 Reis 23.33; Números 34.11
RIMOM-PEREZ, hebraico: romã da fenda - Números 33.19
RINA, hebraico: grito selvagem - 1 Crônicas 4.20
RIZIA, hebraico: deleite - 1 Crônicas 7.39
ROBOÃO, ele faz o povo aumentar - 1 Reis 14.31
RODE, grego: rosa - Atos 12.13
ROGA, hebraico: clamor - 1 Crônicas 7.34
ROGELIM, hebraico: pisoeiros - 2 Samuel 17.27
ROMA, latim: força - Atos 28.17
ROMANTI-EZER, hebraico: prestei alto auxílio - 1 Crônicas 25.4
RÔS, hebraico: príncipe - Gênesis 46.21
RUBEM, hebraico: eis um filho! - Gênesis 29.32; 30.14
RUMA, hebraico: alto - 2 Reis 23.36
SAALBIM, hebraico: raposas - Juízes 1.35; 1 Reis 4.9RAAMÁ, hebraico: tremor - Gênesis 10.7
RAÃO, hebraico: compaixão - 1 Crônicas 2.44
RABÁ, hebraico: capital - Josué 15.60; 3.25; 2 Samuel 11.1
RABE-SARIS, hebraico: principal eunuco - 2 Reis 18.17
RABI, hebraico: mestre - Mateus 23.7, 8; João 1.38
RABITE, hebraico: multidão - Josué 19.20
RABÔNI, hebraico: meu mestre - João 20.16
RABSAQUÉ, hebraico: chefe dos príncipes ou general - 2 Reis 18.17
RACAL, hebraico: negociante - 1 Samuel 30.29
RACATE, hebraico: praia - Josué 19.35
RACOM, hebraico: escassos, praia - Josué 19.46
RADAI, hebraico: subjugando - 1 Crônicas 2.14
RAFAEL, hebraico: Deus curou - 1 Crônicas 26.7
RAFU, hebraico: curado - Números 13.9
RAGAÚ, hebraico: amigo - Lucas 3.35
RAMÁ, hebraico: lugar alto - Js 18.25; Juízes 4.5; 1Rs 15.17; Esdras 2.26
RAMATE-LEÍ, hebraico: lugar alto da queixada - Juízes 15.17
RAMATE-MISPA, hebraico: monte de torre de vigia - Josué 13.26
RAMASSÉS, hebraico: filho de ra (o deus sol) - Gn 47.11; Êx 1.11; 12.37:
RAMIAS, hebraico: Jeová é exaltado - Esdras 10.25
RÃO, hebraico: exaltado - Rute 4.19; Jó 32.2
RAQUEL, hebraico: ovelha - Gênesis 29.6; Jeremias 31.15; Mateus 2.18
REABIAS, hebraico: Jeová é compreensivo - 1 Crônicas 23 17
REAÍAS, hebraico: Jeová tem visto - 1 Crônicas 4.2; 5.5; Esdras 2.47
REBA, hebraico: quarta parte - Josué 13.21
REBECA, hebraico: corda com laço - Gênesis 24.15; 25.20
REELAIAS, hebraico: temor de Deus - Esdras 2.2
REFA, hebraico: riquezas - 1 Crônicas 7.25
REMALIAS, hebraico: Jeová adornou - 2 Reis 15.25
REOBE, hebraico: espaço aberto - Nm 13.21; Js 19.28, 30; 2 Samuel 8.3
REOBOTE, hebraico: espaços largos - Gênesis 26.22; 36.37
REOBOTE-IR, hebraico: espaços largos da cidade - Gênesis 10.11
REQUÉM, hebraico: varejado - Josué 13.21; 18.27; 1 Crônicas 2.43; 7.16
REUEL, hebraico: amigo de Deus - Gênesis 36.4; Êxodo 2.18; 1 Crônicas 9.8
REUM, hebraico: amador - Esdras 2.2
REZEFE, hebraico: pavimento - 2 Reis 9.12
REZOM, hebraico: importância - 1 Reis 11.23
RIBAL, hebraico: contencioso - 2 Samuel 23.29
RIBLA, hebraico: fertilidade 2 Reis 23.33; Números 34.11
RIMOM-PEREZ, hebraico: romã da fenda - Números 33.19
RINA, hebraico: grito selvagem - 1 Crônicas 4.20
RIZIA, hebraico: deleite - 1 Crônicas 7.39
ROBOÃO, ele faz o povo aumentar - 1 Reis 14.31
RODE, grego: rosa - Atos 12.13
ROGA, hebraico: clamor - 1 Crônicas 7.34
ROGELIM, hebraico: pisoeiros - 2 Samuel 17.27
ROMA, latim: força - Atos 28.17
ROMANTI-EZER, hebraico: prestei alto auxílio - 1 Crônicas 25.4
RÔS, hebraico: príncipe - Gênesis 46.21
RUBEM, hebraico: eis um filho! - Gênesis 29.32; 30.14
RUMA, hebraico: alto - 2 Reis 23.36
SAARAIM, hebraico: dupla nascente - Josué 15.36; 1 Crônicas 4.31
SAAZIMA, hebraico: lugares altos - Josué 19.22
SABÁ, hebraico: juramento - Gênesis 10.28
SACAR, hebraico: mercadoria - 1 Crônicas 11.36
SAFÃ, hebraico: texugo - 1 Crônicas 5.12; 2 Reis 22.3
SAFATE, hebraico: ele julgou - Nm 13.5; 1Rs 19.16; 1Cr 3.22; 5.12; 27.29
SAFE, hebraico: limiar - 2 Samuel 21.18
SAFIR, hebraico: bela - Miquéias 1.11
SAFIRA, hebraico: formosa - Atos 5.1
SAGE, hebraico: errante - 1 Crônicas 11.34
SALÁ, hebraico: arremesso - Gênesis 10.24
SALCÁ, hebraico: estrada - Daniel 3.10
SALEFE, hebraico: extração - Gênesis 10.26
SALÉM, hebraico: paz - Gênesis 14.18; Salmos 76.2; Hebreus 71., 2
SALEQUETE, hebraico: lançar fora - 1 Crônicas 26.16
SALIM, pacífico - João 3.32
SALISA, hebraico: a terça parte - 1 Samuel 1.9
SALMO, grego: salmos - Salmos 95.2; 105.2; Efésios 5.19; Colossenses 3.16
SALMOM, hebraico: lugar de sombra - Juízes 9.48
SALMUNA, hebraico: abrigo negado - Juízes 8.5
SALOMÃO, hebraico: pacífico - 1 Reis 1.33, 37; 2 Crônicas 1.1
SALOMÉ, hebraico: perfeito - Marcos 15.40
SALUM, hebraico: retribuição - 2 Reis 15.10; Jeremias 22.11
SAMA, hebraico: desolação - 1 Samuel 17.13
SAMÁ, hebraico: desolação - Gênesis 36.13; 2 Samuel 23.11
SAMAI, hebraico: devastado - 1 Crônicas 2.28, 44; 4.17
SAMARIA, torre de vigia - 1Rs 18.2; 21.1; 2Rs 1.3; Lc 17.11; João 4.4
SAMARIAS, hebraico: Jeová tem conservado - 1Cr 12.5; 2Cr 11.19
SAMIR, hebraico: espinho - Josué 15.48; Juízes 10.1
SAMILÁ, hebraico: vestimenta - Gênesis 36.26
SAMOS, hebraico: altura sobre a costa - Atos 20.15
SAMUA, hebraico: fama - Nm 13.4; 2Sm 5.14; Neemias 11.17; 12.18
SAMUEL, hebraico: ouvir de Deus - 2Cr 35.18; Jr 15.1; Atos 13.20
SANSANA, hebraico: folha da palmeira - Josué 15.31
SANSÃO, hebraico: pequeno sol - Juízes 13.2; 16.31
SARA, hebraico: princesa - Gênesis 11.29. Gênesis 17.15
SARAFE, hebraico: ardente - 1 Crônicas 4.22
SARAI, contenciosa - Gênesis 17.15; Esdras 10.20
SAREZER, hebraico: protege o rei - 2 Reis 19.37; Zacarias 7.2
SARIDE, hebraico: sobrevivente - Josué 19.10
SAROM, hebraico: planície - 1 Crônicas 27.29; Cantares 2.1; Isaías 33.9
SASAI, hebraico: pálido - Esdras 10.40
SAUL, hebraico: pedido - Gênesis 36.37; 46.10; 1 Samuel 9.1
SAVÉ-QUIRIATAIM, hebraico: planície de Quiriataim Gênesis 14.5
SEAL, hebraico: súplica - Esdras 10.29
SEARIAS, hebraico: Jeová brotou como a alva - 1 Crônicas 8.26
SEBA, hebraico: juramento - Gênesis 25.3; Josué 19.2
SEBER, hebraico: fratura - 1 Crônicas 2.48
SEBNA, hebraico: ternura - 2 Reis 18.26, 37
SEBUEL, hebraico: prisioneiro de Deus - 1 Crônicas 23.16; 26.24; 25.4
SECACÁ, hebraico: cerca - Josué 15.61
SECANIAS, hebraico: Jeová habita - 1 Crônicas 3.21; 24.11
SECU, hebraico: torre de vigia - 1 Samuel 19.22
SEERÁ, hebraico: parenta - 1 Crônicas 7.24
SEFAR, hebraico; contagem - Gênesis 10.30
SEFARVAIM, hebraico: siparas gêmeas - 2 Reis 17.24
SEFATIAS, hebraico: Jeová tem julgado - 2 Samuel 3.4; 1 Crônicas 9.8; 12.5
SEGUBE, hebraico: exaltado - 1 Reis 16.34; 1 Crônicas 2.21
SEIR, hebraico: áspero ou cabeludo - Gênesis 32.3; 36.30; 14.6
SELÁ, hebraico: elevação - Gênesis 46.12
SELEMIAS, hebraico: Jeová recompensa - 1 Crônicas 26.14; Esdras 10,39
SELOMI, hebraico: pacífico - Números 34.27
SELOMITE, hebraico: pacífico - Levítico 24.11
SELUMIEL, hebraico: amigo de Deus - Números 1.6
SEM, hebraico: rocha - Gênesis 5.32
SEMAS, hebraico: rumos - Josué 15.26; 1 Crônicas 5.8; 8.13; Neemias 8.4
SAMAA, hebraico: fama - 1 Crônicas 12.3
SEMAÍAS, hebraico: Jeová tem ouvido - 2 Crônicas 11.2
SEMAQUIAS, hebraico: Jeová sustenta - 1 Crônicas 26.7
SEMEDE, hebraico: destruição - 1 Crônicas 8.2
SEMER, hebraico: borra de vinho - 1 Reis 16.24; 1 Crônicas 6.46
SEMIDA, hebraico: fama de sabedoria - 1 Crônicas 7.19
SENAÁS, hebraico: espinhoso - Esdras 2.35
SENAZAR, hebraico: ó deus-lua, valei-me - 1 Crônicas 3.18
SENÉ, hebraico: moita de espinhos - 1 Samuel 14.4, 5
SENIR, hebraico: cota de malha - Deuteronômio 3.9
SEORIM, hebraico: cevada - 1 Crônicas 24.8
SERA, hebraico: abundância - Gênesis 46.17
SERAIAS, hebraico: soldado de Jeová - 2 Samuel 8.17; 1 Crônicas 6.14
SEREDE, hebraico: temor - Gênesis 46.14
SERES, hebraico: raiz - 1 Crônicas 7.16
SESAI, hebraico: alvacento - Números 3.23, 33; Josué 15.14
SETE, hebraico: designado - Gênesis 5.3; Números 24.17
SETUR, hebraico: escondido - Números 13.13
SEVA, hebraico: vaidade - 2 Samuel 20.25; 1 Crônicas 2.49
SICROM, hebraico: embriagues - Josué 15.11
SIDIM, hebraico: lados - Gênesis 14.3
SIFI, hebraico: abundante - 1 Crônicas 4.37
SIFRÁ, hebraico: esplendor - Êxodo 1.15
SIFTÃ, hebraico: judicial - Números 34.24
SILA, hebraico: cesto - 2 Reis 12.20
SILÉM, hebraico: retribuição - Gênesis 46.24
SILI, hebraico: armado com dardo - 1 Reis 22.42
SILIM, hebraico: arma de arremesso - Josué 15.32
SILSA, hebraico: trio - 1 Crônicas 7.37
SIM, hebraico: pântano - Êxodo 16.1; Ezequiel 30.15
SIMEÃO, hebraico: famoso - Gênesis 29.33; Lucas 2.29; 3.30; Atos 13.1
SIMEATE, hebraico: rumor - 2 Reis 12.21
SIMEI, hebraico: famoso - 1 Crônicas 20.7
SIMÉIA, hebraico: afamado - 1 Crônicas 3.5; 6.30, 39; 8.32
SINRATE, hebraico: vigilância - 1 Crônicas 8.21
SINRI, hebraico: vigilante - 1 Crônicas 4.37; 11.45; 26.10; 2 Crônicas 29.13
SINROM, hebraico: guardião - Gênesis 46.13; Josué 19.15
SINSAI, hebraico: brilhante - Esdras 4.8
SINTIQUE, grego : afortunada - Filipenses 4.2
SIOM, hebraico: elevado - Deuteronômio 4.48; Josué 19.19
SIOR-LIBINATE, hebraico: torrente de Libnate - Josué 19.26
SIQUÉM, hebraico: espádua - 1 Crônicas 7.9; Atos 7.16
SIQUÉM, hebraico: ombro - Gênesis 12.6; Josué 24.1
SIRÁ, hebraico: efervescência - 2 Samuel 3.26
SIRIOM, hebraico: couraça - Deuteronômio 3.9
SÍCERA, hebraico: ordem de combate - Juízes 4.2; Esdras 2.53
SITIM, hebraico: acácia - Números 25.1; 27.18
SITNA, hebraico: luta - Gênesis 26.21
SITRI, hebraico: oculto - Êxodo 6.22
SIZA, hebraico: amor veemente - 1 Crônicas 4.37; 11.42
SOÃO, hebraico: berilo - 1 Crônicas 24.27
SOBADE, restaurado - 1 Crônicas 3.5; 2.18
SOBAL, hebraico: transbordante - Gênesis 36.20; 1 Crônicas 2.50; 4.1
SOBEDE, hebraico: esquecido - Neemias 10.24
SOBI, hebraico: condutor de escravos - 2 Samuel 17.27
SOCÓ, hebraico: espinho - Josué 15.35, 48
SOFERETE, hebraico: secretariado - Esdras 2.55
SOFONIAS, hebraico: Deus escondeu-se - Sf 1.1; Jeremias 21.1; 2 Reis 25.18
SOMER, hebraico: vigilante - 2 R 12.21; 1 Crônicas 7.32
SOREQUE, hebraico: vinha escolhida - Juízes 16.4
SOSIPATRO, hebraico: salvador de um pai - Romanos 9.3; 16.11, 21
SÓSTENES, hebraico: inquebrantável - Atos 18.17; 1 Coríntios 1.1
SOTAI, hebraico: desviado - Esdras 2.55
SUÁ, hebraico: depressão - Gênesis 25.2; 1 Crônicas 4.11; 7.32
SUAL, hebraico: raposa - 1 Crônicas 7.36
SUCOTE, hebraico: cabanas - Gênesis 33.17; Êxodo 12.37
SUCOTE-BENOTE, hebraico: cabanas das filhas - 1 Reis 17.30
SUFE, hebraico: favo de mel - Deuteronômio 1.1
SULAMITA - moça de Suném ou mulher digna de Salomão
SUNÉM, hebraico: lugar de repouso - Josué 19.18; 2 1 Reis 4.8
SUNÍ, hebraico: calmo - Gênesis 46.16
SUR, hebraico: muralha - Gênesis 16.7; Êxodo 15.22
SUZANA - lírio Lucas 8:3
SUSI, hebraico: cavaleiro - Números 13.11
TAÃ, hebraico: inclinação - Números 26.35; 1 Crônicas 7.25
TAANATE-SILÓ, hebraico: próximo a Siló - Josué 16.6
TAÁS, hebraico: porco marinho - Gênesis 22.24
TAATE, hebraico: que está debaixo - 1 Crônicas 6.24; 7.20; Nm 33.26
TABAOTE, hebraico: anéis - Esdras 2.43
TABATE, hebraico: famoso - Juízes 7.22
TABEAL, Deus é bom - Isaías 7.6
TABERÁ, hebraico: ardente - Números 11.3
TABITA, aramaico: gazela - Atos 9.36
TABITA, grego: Dorcas - Atos 9.36
TABOR. Hebraico: altura - Jr 46.18; Sl 89.12; Js 19.22; Juízes 4.6, 14
TABRIMOM, hebraico: Rimom (o deus da Síria) é bom - 1 Reis 15.18
TAFATE, hebraico: gota - 1 Reis 4,11
TALMAI, hebraico: sulco - Nm 13.22, 33; Js 15.14; 2 Samuel 3.3; 13.37
TALMOM, hebraico: oprimido - Esdras 2.42
TAMAR, hebraico: palmeira - Mt 1.3; 2Sm 13.1; 14.27; 1 Reis 9.18; Ez 47.19
TANUMETE, hebraico: consolação - 2 Reis 25.23
TAPUA, hebraico: maça - Josué 15.34
TARALA, hebraico: cambalear - Josué 18.27
TAREÁ, hebraico: habilidade - 1 Crônicas 8.35
TEBÁ, hebraico: matança - Gênesis 22.24
TEBALIAS, hebraico: Jeová purificou - 1 Crônicas 26.11
TEBES,hebraico: brilho, esplendor - Juízes 9.50-53; 2 Sm 11.21
TEÍNA, hebraico: súplica - 1 Crônicas 4.12
TELA, hebraico: fratura - 1 Crônicas 7.25
TEL-ABIDE, hebraico: cordeirinho - 1 Samuel 15.4
TELASSAR, hebraico: Monte de Assur - 2 Reis 19.12
TELÉM, hebraico: opressão - Josué 15.24; Esdras 10.24
TEL-MELÁ, hebraico: Monte de Sal - Esdras 2.59
TEMÁ, hebraico: riso - Esdras 2.53
TEMÃ, hebraico: meridional - Gn 36.11, 15, 42; Jeremias 49.7; Ez 25.13
TEÓFILO, grego: amigo de Deus - Lucas 1.3; Atos 1.1
TERES, hebraico: austero - Et 2.21
TIBATE, hebraico: matança - 1 Crônicas 18.8
TICVÁ, hebraico: esperança - 2 Reis 22.14; Esdras 10.15
TIFSA, hebraico: vau - 1 Reis 4.24; 2 Reis 15.16
TIMÃO. Grego: aquele que honra (a Deus) - Atos 6.5
TIMNA, hebraico: porção destinada - Josué 15.10, 57; Juízes 14.1
TIMNATE-HERES, hebraico: porção de sol - Juízes 2.9
TIMÓTEO, que adora a Deus - Atos 16.1
TIQUICO, hebraico: fortuito - At 20.4; Ef 6.21; Cl 4.7; 2Tm 4.12
TITO, latim: louvável - Tito 1.4
TOBE, hebraico: bom - Juízes 11.3
TOBIAS, hebraico: Jeová é Deus - Ne 2.19; 6.1; 2Cr 17.8; Zc 6.10, 11
TOFETE, hebraico: lugar da chama - Jeremias 7.31; 2 Reis 23.10
TOLA, hebraico: verme - Gênesis 46.13; Juízes 10.1
TOMÉ, hebraico: gêmeo - Mateus 10.3; Atos 1.13
TOQUEM, hebraico: medida - 1 Crônicas 4.32
TRACONITES, grego: lugar pedregoso - Lucas 3.1
TRÓFIMO, grego: filho adotivo - Atos 20.4; 2 Timóteo 4.20
TABALCAIM, hebraico: produto de forjas - Gênesis 4.22
UCAL, hebraico: eu sou forte - Provérbios 30.1
UEL, hebraico: vontade de Deus - Esdras 10.34
ULA, hebraico: jugo - 1 Crônicas 7.39
ULÃO, hebraico: frente - 1 Crônicas 7.16; 8.40
UMÃ, hebraico: conjunção - Josué 19.30
UNI, hebraico: aflito - 1 Crônicas 15.18; Neemias 12.9
URBANO, hebraico: polido - Romanos 16.9
URI, hebraico: ardente - Êxodo 31.2; 1Cr 2.20; 1 Reis 4.19; Esdras 10.24
URIAS, Jeová é luz - 2 Samuel 11.3; 12.10
URIEL, hebraico: Deus é luz - 1 Crônicas 15.5; 2 Crônicas 13.2
USAL, hebraico: viajante - Gênesis 10.27
UTAI, hebraico: proveitoso - 1 Crônicas 9.4; Esdras 8.14
UZÁ, hebraico: força - 2 Samuel 6.3-8; Esdras 2.49; 2 Reis 21.18
UZAI, hebraico: robusto - Neemias 3.25
UZI, hebraico: minha força - 1 Crônicas 6.5; Esdras 7.4; 1 Crônicas 7.2
UZIA, hebraico: força de Jeová - 1 Crônicas 11.44
UZIAS, hebraico: Jeová é a minha força - 2 Crônicas 26.1
UZIEL, hebraico: Deus é a minha força - 1Crs 4.42; 6.2; 7.7; Neemias 3.8
VAISATA, hebraico: forte como o vento - Et 9.9
VASTI, persa: a mais excelente, mais bela - Et 1.9
XERXES, forma grega do nome hebraico Assuero - Et 1.2
ZAÃ, hebraico: desgosto - 2 Crônicas 11.19
ZAANÃ, hebraico: lugar de manadas - Miquéias 1.11
ZAANANIM, hebraico: partidas - Josué 19.33
ZAAVÃ, hebraico: inquieto - Gênesis 36.27
ZEBADE, hebraico: doador - 1 Crônicas 7.21; 11.41; 2 Crônicas 24.26
ZABAL, hebraico: zumbido - Esdras 10.28
ZABDI, hebraico: dom de Jeová - Josué 7.1; 1Cr 8.19; 27.27; Ne 11.17
ZABDIEL, hebraico: dom de Deus - 1 Crônicas 27.2; Neemias 11.14
ZABUDE, hebraico: doado - 1 Reis 4.5; Esdras 8.14
ZACAI, hebraico: puro - Esdras 2.9
ZACARIAS, hebraico: Jeová se lembra - Esdras 5.1; Zacarias 1.1; 7.1
ZACUR, hebraico: atento - Números 13.4; 1 Crônicas 4.26; Neemias 3.2
ZADOQUE, hebraico: reto - 2 Samuel 8.17; 2 Reis 15.33; Esdras 7.1, 2
ZAFENATE-PANÉIA, egípcio: salvador do mundo - Gênesis 41.45
ZAFOM, hebraico: o norte - Josué 11.27
ZAIR, hebraico: pequeno - 2 Reis 8.21
ZALAFE, hebraico: fratura - Neemias 3.30
ZALMON, hebraico: sombrio - 2 Samuel 23.28
ZALMONA, hebraico: sombrio - Números 33.41
ZANOA, hebraico: água suja - Josué 15.56
ZAQUEL, grego: puro - Lucas 19.2
ZAZA, hebraico: abundância - 1 Crônicas 2.33
ZEBADIAS, Jeová deu - 1 Crônicas 12.7; Esdras 8.8; 10.20
ZEBEDEU, grego: Zebadias - Marcos 1.19, 20; Mateus 27.56
ZEBIDA, hebraico: dotado - 2 Reis 23.36
ZEBINA, hebraico: adquirido - Esdras 10.43
ZEBOIM, hebraico: hienas - Gn 10.19; 14.2; Dt 19.23; Os 11.8; 1Sml 13.18
ZEBUL, hebraico: habitação - Juízes 9.28
ZEBULOM, hebraico: morada - Gênesis 30.19, 20
ZEDEQUIAS, hebraico: Jeová é a minha justiça - 1 Reis 22.11; Jeremias 29.22
ZEFATÁ, hebraico: torre de vigia - 2 Crônicas 14.10
ZEFATE, hebraico: torre de vigia - Jeremias 1.17
ZEFI, ZEFÔ, hebraico: vigia - 1 Crônicas 1.36
ZEFOM, hebraico: vigilância - Números 26.15
ZELA, hebraico: riba - Josué 18.28; 2 Samuel 21.14
ZELEQUE, hebraico: fenda - 1 Crônicas 11.39
ZEMARAIM, hebraico: dois cortes - Josué 18.22
ZEMIRA, hebraico: melodia - 1 Crônicas 7.8
ZENÃ, hebraico: lugar de rebanhos - Josué 15.37
ZER, hebraico: pederneira - Josué 19.35
ZERÁ, hebraico: crepúsculo - Gênesis 46.12; 2 Crônicas 14.9
ZERAÍAS, hebraico: o Senhor ressuscitou - 1 Crônicas 6.6; Esdras 7.4
ZEREDA, hebraico: refrigerante - 1 Reis 11.26
ZERES, hebraico: ouro - Et 5.10
ZERETE, hebraico: brilho da tarde - 1 Crônicas 4.7
ZEROR, hebraico: feixe - 1 Samuel 9.1
ZERUA, hebraico: leproso - 1 Reis 11.26
ZERUIA, hebraico: separação - 1 Crônicas 2.16; 2 Samuel 2.18
ZETÃ, hebraico: olival - 1 Crônicas 7.10; 23.8
ZIA, hebraico: temor - 1 Crônicas 5.13
ZIA, hebraico: sombrio - Esdras 2.43
ZIBEÃO, hebraico: tinto - Gênesis 36.2
ZIBIA, hebraico: gazela - 1 Crônicas 8.9; 2 Reis 12.1
ZICRI, hebraico: famoso - 1 Crônicas 28.7; Neemias 11.9; 12.17
ZIFROM, hebraico: fragrância - Números 34.9
ZILÁ, hebraico: sombra - Gênesis 4.19
ZIM, hebraico: palmeira baixa - Números 34.4; 43.3; Josué 15.1
ZIMA, hebraico: artifício - 1 Crônicas 6.20
ZIOR, hebraico: pequenez - Josué 15.54
ZIPOR, hebraico: passarinho - Números 22.2
ZÍPORA, hebraico: passarinho - Êxodo 2.21; 18.2-4
ZIZ, hebraico: uma flor - 2 Crônicas 20.16
ZIZÃ, hebraico: fertilidade - 2 Crônicas 11.20
ZOAR, hebraico: pequeno - Gênesis 13.10; 14.2
ZOBEBA, hebraico: movimento brando - 1 Crônicas 4.8
ZOELETE, hebraico: réptil - 1 Reis 1.9
ZOFA, hebraico: expansão - 1 Crônicas 7.35
ZOFAR, hebraico: gorjeador - Jó 2.11
ZOFIM, hebraico: vigiar - Números 23.14
ZORÁ, hebraico: lugar de vespões - Josué 15.53; Juízes 13.2; 16.31;
ZOROBABEL, hebraico: nascido em Babilônia - 1 Crônicas 3.19; Lucas 3.27
ZUAR, hebraico: pequenez - Números 1.8
ZUR, hebraico: rocha - Números 25.15; 31.8; 1 Crônicas 8.30
ZURIEL, hebraico: a minha rocha é Jeová - Números 3.35
ZURISADAI, hebraico: a minha rocha é o Todo-poderoso - Números 1.6
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