domingo, 13 de abril de 2014

Os lugares mais assombrados de São Paulo


Joelma_2Edificio Joelma - O fogo destruiu o edifício e a imagem de pessoas se atirando do alto das janelas para fugir das chamas correu o mundo, virou um estigma. Para fugir do fogo, 13 pessoas acabaram morrendo dentro do elevador. Como não foram identificadas, surgiu o "mistério das 13 almas". A elas seriam até mesmo atribuídos milagres. Mas a fama sinistra do Joelma vai além. Antes de o prédio ser construído, houve um assassinato naquele local. Um homem matou a mãe e as irmãs e as enterrou no poço dos fundos da casa. Quando o caso foi descoberto, ele se suicidou. Era sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974, e aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.
Por volta das 08:50 horas um funcionário ouviu um ruído de vidro rompendo, proveniente de um dos escritórios do 12º andar. Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando. Foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia; mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede. As cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas combustíveis do forro. Correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça. Subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor. A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio. Foram feitas várias corridas de elevadores até que a atmosfera permitisse, salvando muitas pessoas; porém uma ascensorista na tentativa de salvar mais vidas, após as condições ficarem muito ruins, morreu no 20º andar.
Segundo perícias, a causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em um dos andares, provocando um super aquecimento na fiação elétrica, gerando o primeiro foco de fogo, o qual se espalhou por todo o edifício.
O saldo da tragédia foi de 179 mortos e 300 feridos.
Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de treze pessoas tentaram escapar por um elevador, não conseguindo, e morrendo carbonizados em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas. Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje.
O local atrai centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas. Ao lado da sepultura, existe hoje uma capela.
"Contam alguns visitantes que em certos momentos ouvem sons de pessoas chorando, e quando vão verificar de onde vem, descobrem que o som está sainda da tumba dos 13 corpos vítimas do incêndio, sendo que o som dos choros só para quando colocam água sobre a sepultura".
Esse é mais um dos mistérios que rondam o incidente do Edifício Joelma. Passados muitos anos da tragédia, o antigo Edifício Joelma foi reformado, sendo batizado com o nome de Edifício Praça a Bandeira, disponibilizando para aluguel várias salas para escritórios e empresas. No entanto pessoas que frequentam o local relatam fatos estranhos e sombrios no interior do edifício, como os descritos a seguir:
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"Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente. Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador. Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador. Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta. Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes. Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído. Instantes depois ela ouviu o baruho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala. Ela se assustou chegando a dar uma grito. Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidametne ela pegou suas coisas, e saiu do escritório. Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida. A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior".
Este outro fato foi relatado por um motorista que fazia entregas no Edifício:
"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do Edifício "Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximaamente às 20:00' horas. Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado. Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora. Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua. Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida. Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício. Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".
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Segundo depoimentos de testemunhas, muitos outros fatos sobrenaturais ocorreram e ainda ocorrem no Edifício "Praça das Bandeiras" (antigo Joelma), assustando até as pessoas mais desavisadas. A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21 anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia um ano e meio. O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio. A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar.
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Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia. Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio. Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado. Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do médium Chico Xavier. Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida.
Em 1979, a história de Volquimar se transformou no filme “Joelma, 23º andar”. O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no livro “Somos Seis”.
Fatos estranhos ocorreram durante as filmagens, como ruidos estranhos no local onde não havia ninguém, refletores que eram "derrubados" embora estivessem bem fixados, sendo um dos fatos mais incríveis, foi a imagem de uma "pessoa" que não estava nas filmagens ao lado dos personagens em uma das cenas, indicando nitidamente ser um dos possíveis "Fantasmas do Edifício Joelma".


Castelinho da Rua Apa, ndereço: Rua Apa nº 236, esquina com avenida São João

 

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Rua Apa, esquina com a Avenida São João, bairro de Santa Cecília, São Paulo. Esse é o endereço do castelinho. No dia 12 de maio de 1937 os três donos do castelinho foram encontrados mortos: Álvaro, Armando e Maria Cândida. Álvaro tinha viajado e voltou com a ideia de transformar o antigo Cine Broadway, que pertencia a família, em um lugar pra patinação. O irmão Armando era contrário a ideia alem de ter achado algumas notas promissórias no nome de Álvaro.No dia 12 de maio de 37 os três foram encontrados mortos. Muitos deram o caso como assassinato seguido de suicídio. Álvaro teria matado o irmão por não concordar com a ideia do rinque de patinação na versão contada pela polícia. 
Só que haviam alguns pequenos problemas: Os corpos dos irmãos estavam posicionados de forma paralela entre eles, e por que a mãe tinha sido morta? O cabo da arma usada nunca foi encontrado, e não teria como Alvaro ter suicidado com dois tiros de acordo com as perfurações. Armando foi encontrado morto e com olhos abertos, quem cuida desses casos diz que a pessoa morre de olhos abertos quando são mortas de surpresa. As balas que mataram os três tinham calibres diferentes, uma das balas provinha de uma pistola Mauser alemã 9mm, que era de Álvaro, e de uma Magnum Parabello, que nunca foi encontrada. (se quiser conhecer um pouco das pistolas parabellum é só clicar AQUI ). Segue a foto dos corpos dos irmãos tal qual foram econtrados:
Dizem que depois disso todas as pessoas que tentaram passar a noite dentro do castelinho disseram ouvir vozes e barulhos estranhos. Um comediante de renome, Ankito (Anchinzes Pinto), morou no castelinho em 1944 e disse que era normal ouvir vozes, barulhos estranhos, pessoas na escada durante a noite, portas se abrindo, até encontrar torneiras abertas quando acordava, mas como dizia não ter medo, morou por um bom tempo lá. Depois uma família se mudou pra lá, e disse que também ouvia as mesmas coisas. O número do castelinho é 236, e somando esses números temos o número 11, que é o número da magia e do sobrenatural. O "Castelinho da rua Apa" é uma das lendas urbanas paulistanas mais conhecidas.


Bairro da Liberdade e Capela dos Aflitos, endereço: R. dos Aflitos, 70

 

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Poucos sabem, mas o atual bairro da Liberdade abrigou o primeiro cemitério da cidade de São Paulo, criado em 1774 para abrigar os pobres, condenados, indigentes e não –católicos da cidade. Os ricos eram enterrados dentro das igrejas ou em volta delas. Poucos sabem, mas o atual bairro da Liberdade abrigou o primeiro cemitério da cidade de São Paulo, criado em 1774 para abrigar os pobres, condenados, indigentes e não –católicos da cidade. Os ricos eram enterrados dentro das igrejas ou em volta delas.Próximo a ele, onde é a atual Praça da Liberdade ficava a forca da cidade de São Paulo, lá eram executados escravos fugitivos e condenados por crimes para exemplo aos demais, aconteceu lá o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o "Chaguinha".

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O Chaguinha foi condenado ao enforcamento pelo governo. Em sua execução, no Largo da Forca, a corda rompeu duas vezes, o público que assistia atribuiu isso como "milagre", e gritaram "Liberdade". Ao contrário da vontade do povo, o governo executou novamente Chaguinha.  Populares dizem que o nome dado ao bairro da liberdade faz menção ao grito do povo de liberdade para Chaguinha. Em 1779 o governo da província mandou construir dentro do cemitério a capela dos aflitos, sendo a capela do cemitério dos Aflitos. Em 1858 com a construção do cemitério da Consolação o governo ordenou o fechamento do cemitério dos Aflitos, há poucos registros  encontrados  da retirada das ossadas, o que nos dá a entender que ainda podem estar enterrados ali os restos mortais dos ali sepultados inclusive  “Chaguinha” .

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Posteriormente ao fechamento do cemitério o mesmo foi incorporado no loteamento e a renda  com o terreno foi convertida na construção da nova Santa Sé da cidade
A capela dos Aflitos existe até hoje no Beco dos Aflitos, muito escondida entre os prédios construídos atuais, lá populares fazem pedidos a Chaguinha o que o tornou um santo popular da cidade. No atual largo da Liberdade existe a Igreja da Santa Cruz dos enforcados, em homenagem aos que foram enforcados onde hoje está a igreja, no altar existe uma cruz de madeira da cor preta, contam que essa cruz pertencia ao antigo cemitério que era muito próximo onde hoje fica essa igreja.  Dizem que as atuais ruas onde ficam o cemitério hoje em dia são assombradas na madrugada pelos espíritos que ali foram sepultados.


Palácio da Justiça, endereço: Praça Clóvis Bevilacqua, s/nº - Centro

 

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Encomendado ao arquiteto Ramos de Azevedo em 1911, o Palácio da Justiça tem em sua história curiosidades e fatos marcantes. Considerado monumento de valor cultural e de ideais nobres, o prédio foi tombado pelo Governo do Estado em1981. Segundo guias turísticos noturnos que passam pelo local é possível ,  "ouvir choros e barulhos de pessoas condenadas que se dizem injustiçadas". Eles cruzam também o famoso Edifício Martinelli,  por onde “desfilaria” a alma de uma loira (a loira do Martinelli). Nem a Câmara dos Vereadores foi poupada e estaria povoada de espíritos.


Casa da Dona Yayá, endereço: Rua Major Diogo, 353, Bela Vista


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O casarão, construído como um chalé de moradia no ano de 1870, bem antes do bairro do Bixiga, em São Paulo, ser loteado, foi alugado pela senhora Sebastiana de Mello Freire em 1921.
A moça nasceu em 1887, num palacete na Rua Sete de Abril, de família tradicional, seu pai era bacharel em direito e fora um importante político. Sua vida foi cheia de tragédias, antes mesmo de sua particular acontecer. Ao ano de 1900, com apenas catorze anos, perde seu pai e somente dois dias depois, sua mãe vem a falecer, deixando ela e seu irmão de dezoito anos tutelados por Manoel Joaquim de Albuquerque Lins, e ficam aos cuidados da madrinha de Sebastiana, a senhora Eliza Grant. Sebastiana ficou até os vinte anos de idade num internato, lá aprendeu francês, piano, literatura e escrita, adorava as artes plásticas e era apaixonada por fotografia. Ela mesma fotografava, revelava e ampliava suas fotos, em seu laboratório particular.
Em 1905, durante uma viagem até a Argentina de navio, o irmão de Sebastiana, Manoel, desapareceu misteriosamente de seu camarote e nunca mais foi visto. Sebastiana acaba tornando-se herdeira única de toda a fortuna dos pais. Era uma moça de grande educação, fina e elegante, porém era muito discreta em seu modo de vestir, o que destoava de seus comportamentos ousados para a época em que viveu. Possuia carros e cavalos, e passou a viver em uma grande fazenda da família em Mogi.

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Não se sabe muito os motivos, especulava-se que talvez pelo seu comportamento ousado, ou por sua personalidade forte, ou realmente por causa de algum disturbio mental aflorado pelas tragédias que passou desde a sua juventude. Em 1918 começaram a aparecer os primeiros traços de sua insanidade, Sebastiana achando que ia morrer, redigiu um testamento e entregou todas as suas jóias para os empregados da casa. Em 1919 houve um outro surto, achando que todos queriam matá-la e violentá-la, assim parando de comer e tentando o suicídio por várias vezes, sem sucesso. No mesmo ano, Yayá foi interditada e ficou internada por um ano no hospital Homem de Melo, e depois no sanatório Instituto Paulista. Porém, como ela era uma mulher de muitas posses, os médicos aconselharam que ela fosse removida para uma internação particular, em alguma casa, tendo os cuidados necessários e com conforto.
Então, em 1921 seus tutores alugaram o casarão no bairro do Bixiga, em São Paulo, e lá ela ficou até 1961, quando faleceu. Nesses anos, Dona Yayá passou por inúmeros suplícios, e o maior deles era exatamente estar dentro de uma casa tão luxuosa e não poder desfrutar de nada, estar num dos melhores bairros da cidade e não poder sair de seu pequeno aposento. A única diversão que lhe era concedida eram poucos passeios pelo solário da casa, porém algum tempo depois de sua entrada na casa, até isso lhe foi tirado. O que lhe restava era olhar os outros aposentos da casa por uma pequena fresta em seu quarto.

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Durante seus delírios, ela era violenta, se debatia contra as paredes, enfiava farpas pelo corpo, gritava impropérios e proclamava-se partidária dos aliados da primeira guerra mundial, além de dizer ser católica apostólica romana em alto e bom tom. Ameaçava as pessoas de morte, e dizia-se ameaçada de violações. Pedia o filho que nunca teve, e o ninava imaginariamente.
Em 1952 atingiu o período demencial de seu estado, estava agressiva, depois foi ficando abúlica, apática e quase inerte. Veio a falecer somente em quatro de setembro de 1961, no hospital São Camilo por parada cardíaca, numa operação para a retirada de um câncer.  Muito comentou-se de sua morte na época, e por ela ser sozinha, muitas pessoas lutaram para tirar-lhe tudo, porém ela só morreu depois de todos os seus ambiciosos parentes estarem mortos. Após a sua morte, a casa passou a ser do estado de São Paulo, já que ela não tinha herdeiros. Em 1968 a casa foi repassada para a USP, é restaurada e hoje é uma casa de cultura muito visitada.

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Apesar de hoje em dia ser um lugar de alegrias, exposições e apresentações artísticas, ainda existe o ar de melancolia por causa de toda a tragédia e infortúnios a qual sua dona, Sebastiana, passou. Dentre suas árvores cheias de frutos e flores, pessoas juram ver Dona Yayá ninando seu filho imaginário pelos quintais da casa, gritos de desespero e lamúrias da velha senhora que ali habitou até o fim de sua precária vida terrestre.


Edifício Martinelli

 

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No começo do século passado, um imigrante italiano desembarcava no porto do Rio de Janeiro, seu objetivo era o mesmo de tantos outros imigrantes na América, prosperar. Nisso ele foi muito bem-sucedido, em pouco mais de duas décadas ele construiu um dos maiores patrimônios da época. Porém, ganacioso e desejoso por deixar um legado mais permanente de seu trabalho, além de sua importante empresa de navegação em Santos, o Comendador Martinelli decide erguer na cidade São Paulo o mais alto arranha-céu da América Latina. Assim, foi construído o Edifício Martinelli, ainda hoje um dos mais imponentes prédios da cidade de São Paulo.
Na crise dos anos 60 e 70, o grande prédio foi abrigo de vários prostíbulos, casas de dança e também foi palco de assassinatos. O prédio literalmente viraria um cortiço, uma favela vertical. Em 1947, um crime brutal é cometido contra o garoto judeu Davidson, violentado, estrangulado e jogado pelo poço do elevador, e o assassino chamado de “Meia Noite” foi preso e acabou confessando o crime.
Em 1950, primeiros anos que os abandonos se mostram significativos, temos o depoimento de José Francisco Cascone, que trabalhava em uma joalheria no 19º andar, ele diz:
“Das 8h às 17 horas havia atividades exclusivamente comerciais, com circulação de clientes de joalheiros e alfaiates renomados, e que entravam pela rua Líbero Badaró. Mas, a partir desse horário até 7 horas da manhã, era um completo e perfeito prostíbulo, onde corria solto o tóxico, as bebidas e o comercio do sexo. Os elevadores não eram usados e as escadas serviam de passarela para os mais absurdos desfiles de prostituição.”

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Segundo o próprio zelador do prédio, o local é mal-assombrado por uma loira, uma mulher chamada Márcia, que supostamente teria sido morta ali. O Martinelli tem um fosso que vai do terraço até o subsolo 2 e, quando houve uma invasão ilegal no prédio, tornando-o um antro de drogados, prstitutas, moradores de rua, gente de toda a espécie, este fosso era usado para despejo de lixo, que foi se acumulando ao longo do tempo. Quando enfim decidiram por restaurar o prédio, ao começarem a limpeza, não encontraram somente lixo, mas ossadas humanas, provávelmente de pessoas que eram mortas e jogadas alí, suicidas. Segundo relatos do antigo zelador, ele presenciou por várias vezes o elevador funcionando sozinho, ouviu vozes, viu vultos.
O tempo passou e uma construção de um sonhador italiano até hoje trás medo e espalha terror na imaginação das pessoas, o prédio hoje é aberto a visitas turísticas, onde pode se contemplar os grandes e frios corredores e observar a casa do conde e toda sua vista estonteante (eu mesmo por uma vez, já andei no para-peito desse prédio, causando terror na minha companheira da época).
Será ainda hoje que o prédio ainda tem histórias para contar? E esse dito espírito, ainda passeia pelo edifício durante as noites? Há talvez mais espíritos aprisionados nele como o jovem Davidson ou a pobre Márcia? Será que algum funcionário ou visitante poderá ter algum encontro sobrenatural no prédio, presenciar um poltergeist? Ele poderia ser você...

Viaduto do Chá

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O primeiro viaduto de São Paulo foi inaugurado no ano de 1892, no centro da cidade, entre a Rua Direta e o Morro do Chá, lá embaixo fica o conhecidíssimo Vale do Anhangabaú. Ele ligava o Morro do Chá até a Rua Direta, por conveniência de seu dono, o Barão de Tatuí, para facilitar suas idas ao centro da cidade. Era um viaduto normal, levou 15 anos para ser construído e foi idealizado pelo francês Jules Martin. Era um local de pessoas refinadas na cidade, com grandes lojas e cinemas. Mais tarde também dando acesso ao Theatro Municipal, em 1911.
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O que poucas, ou talvez nenhuma, das refinadas pessoas que frequentavam o local, sabiam que ali houve um grande massacre de indígenas, devido a "Estrada das Bandeiras". O Vale do Anhangabaú, que como eu disse era logo embaixo do viaduto, em tupi-guarani significa "água do mau-espírito". A cidade cresceu e, em 1938, a construção de metal alemão com assoalho de madeira já não suportava mais o grande número de pessoas que por lá passavam diariamente, então no mesmo ano, o velho Viaduto foi demolido, dando lugar a um novo, feito de concreto armado e com o dobro de largura. Assim, os suicídas passaram a ter mais prazer em frequentar o local. E pode-se dizer que até hoje são frequentadores assíduos do viaduto. Quem já presenciou um suicídio no viaduto diz que as pessoas estão acompanhadas por um "demônio", ou pelo espírito de algum indígena que morreu nos massacres. Será?

 

Via Oarquivo.com.br

Fonte: http://medob.blogspot.com.br
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