quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O outro mundo- Cap 4- Local escuro

 Caminhando até o chamado Salão p2, um imenso local com cerca de 120 metros quadrados de comprimento, Marcos imaginava o que os aliens queriam com ele ali, fazia tempo, provavelmente uns 2 meses que ele não era convocada para aqueles extremos da base. O local  era todo computadorizado, aparelhos nunca vistos na terra, nem pensados na ficção cientifica estavam ali, porém tudo no breu, sem nenhuma faísca de luz. Os seres não terrenos que habitavam ali enxergavam no escuro e se moviam pelo pensamento, extremamente rápido e avançado com sua inteligencia sobrenatural. Marcos ao chegar ali se senta numa cadeira, pega um copo com água na mesa central do Salão e ouve a voz ríspida dizer.
_Vejo que seus olhos ainda estão aptos a ver no escuro, suas habilidades não se perderam tanto assim.
_É não se perderam, o que querem comigo?_ Aquele lugar gerava medo em qualquer um, mesmo no frio e desumano Marcos.
_Somente um pedido_ o ser se movia por ali, os passos eram ouvidos_ faça mais gêmeos.
Marcos se assustou com tal ordem, pois sabia o que havia ocorrido na ultima vez que geraram clones ou como chamavam ''gêmeos''
_Pra que? Vocês sabem do ultimo incidente, não vou correr tal risco de novo. Eu tenho dois jovens para tratar e entregar ao Projeto Ponto Vermelho. Ele foi reativado tem três dias. Bom, já deu minha hora, tenho de voltar ao meu complexo já_ diz ele se levantando_ continuem ai nos seus projetos .
_Você fala com tom de ofensa, mas ele ainda te será muito válido.
_É uma ofensa, estamos tão perto do sonhado governo global e você e sua raça querem saber de estudos aprofundados sobre energia telúrica? Estão sendo um desperdício a Confederação Dos Reptilianos.
Ele sai do saguão bastante furioso, apesar de temeroso, aqueles aliens eram poderosos, vindos de um plano paralelo absolutamente sem luz, chegaram a Terra para ajudar os reptilianos na dominação sobre o Planeta. Prosseguindo até onde estava seu jovem aprendiz e sua paciente ele encontra num dos corredores vazios um guarda,
que vinha da direção do saguão.
_Ei, o que fazia naquela direção?
_Estava apenas fazendo ronda senhor.
_Sabe que não pode ficar andando por lá, tá afim de morrer? Já se esqueceu de três meses atras?
_Não senhor, tomarei cuidado.
O veterano guarda João roberto se sentiu ofendido com a ação do seu superior com a metade de sua idade, mas não refutou nada.
Ele se lembrava bem dos ocorridos recentes na base, odiava lembrar, temia se repetir mas pressentia como num dom, que era impossível impedir: uma rebelião na base, entre raças aliens, entre humanos frustrados com aliens, porém ele sabia de uma coisa, reptilianos não tolerariam uma rebelião enorme e tratariam de tomar medidas não desejadas por ninguém. Ele desejava denunciar tudo aquilo ao mundo, mas temia acabar como vários outros militares, mortos, ou desaparecidos. Mas ele ainda tinha um plano, que envolvia os dois jovens recém chegados a base. Tomando sempre cuidado com os greys e outros aliens dali, pois seus pensamentos eram um perigo caso lidos.

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